Doubtful Fate escrita por Cahh_M


Capítulo 37
Capítulo 36 - I've been waiting for you


Notas iniciais do capítulo

Amores de minha vida, já tava com saudades de vocês! Desculpa essa demora de uma semana, mas aconteceram umas coisas que tiraram meu foco, mas eu acho que o maior motivo de minha enrolação é que eu tô com uma dor no coração de postar os últimos capítulos =/...Enfim, uma hora tem que acontecer. ElizabethSalvatore, que recomendação linda! Juro, eu chorei. Todas vocês. Todos os reviews, todas as recomendações, vocês são perfeitas. Então, eu dedico esse capítulo a vocês, leitoras mais lindas que alguém já teve. (Engole essa autores famosos =x)Mas vamos lá, o cap de hoje é uma mistura do momento com flashbacks, espero que vocês gostem. A música de hoje é do OneRepublic, mas eu gosto muito da versão junto com a Sara Bareilles, que já esteve na trilha da primeira temp de VD, Come Home.
http://www.youtube.com/watch?v=jeuIMeSShvQ
Boa leitura, desculpa qualquer coisa =)



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Capítulo 36 – I've been waiting for you

POV Sara

Flashback on

Três anos e meio atrás

–Você um dia imaginou viver em um mundo assim? Cheio de coisas sobrenaturais. – Perguntei sentando-me ao lado de Elena no sofá da casa de meu pai.


–Nem em meus mais loucos sonhos. – Ela respondeu virando sua garrafa de coca. – Mas é bom de certa forma, não acha?


–De certa forma, sim. – Respondi sinceramente. – Você nunca teria conhecido Damon…Stefan.


–E você nunca teria conhecido Klaus. – Ela completou e lhe dei um tapa no braço.


–Não fala besteira. – Respondi mal humorada. – Eu não suporto esse híbrido ridículo.


–Claro que não. – Ela respondeu ironicamente, rindo. – Você vai passar a eternidade com esse híbrido. Olha que eu tô avisando.


–Isso nunca vai acontecer. – Respondi desconfortável. Balancei minha cabeça bruscamente, tirando a ideia de minha mente. Aquilo não aconteceria.

Flashback off


–Amor? Liam está te chamando. – Klaus disse suavemente, tirando-me de meus pensamentos. Fitei aqueles lindos olhos verdes por longos segundos até perceber que ele esperava uma resposta.


–Sim sim, eu já estou indo. – Respondi voltando a realidade. Levantei da cadeira e meus olhos foram a Elena. Uma Elena já acostumada com essa vida, mas ainda assim, amedrontada.


–Elê, é melhor você subir e ficar com os gêmeos. – Klaus pediu e ela olhou imediatamente para meu ser. Assenti com a cabeça.


–Pode ir. – Respondi a sua silenciosa pergunta. – Eu ficarei bem.


–Ok. – Ela respondeu engolindo em seco, forçando suas pernas subirem as escadas. Stefan rasgou o próprio pulso, trazendo-o até minha boca. Suguei o máximo de sangue que podia e o gosto não era assim, tão ruim. Um dia eu me acostumaria.


Stefan empurrou Klaus para fora da sala. Mortes. Não havia nada com que Klaus estivesse mais familiarizado. Quantas mortes pendiam em sua alma? Era mais do que eu poderia imaginar. Mas acho que a ideia de minha morte era demais para ele. Mesmo que eu voltasse em seguida.


–Vamos ser rápidos. – Liam disse e não evitei o calor percorrer minha espinha. Saber que você irá morrer em pouco tempo não é um sentimento confortável, mesmo a morte ser sua escolha.


–Está bem. – Respondi e suas mãos envolveram meu pescoço. Seus olhs azuis escuros me fitaram rapidamente e seus lábios foram a minha testa.


–Até mais, Sarinha. – Ele disse em um sussurro e em um segundo senti suas mão torcerem meu pescoço brutalmente. A dor foi rápida e tomou meu ser completamente. Até eu não conseguir sentir mais nada.


POV Klaus


Duas horas depois

–Ainda está morta? – Damon perguntou ao entrar em nossa casa junto a Bonnie e Caroline.


–Está. – Respondi deslizando minha mão pelos cabelos de Sara, deitada no sofá.


–Onde estão os outros? – Elena perguntou.


–É melhor não ter muita gente quando ela acordar. – Caroline respondeu sentando-se na poltrona. – Será difícil se controlar.


–É por isso que estou aqui. – Stefan respondeu bebendo um gole de uísque.


–Autocontrole não é seu forte, Stef. – Damon respondeu ironicamente, franzindo as sombrancelhas.


–Não… - Ele respondeu dando um meio sorriso. – Mas a recuperação após a perda desse autocontrole é.


–Vocês já têem tanta certeza de que ela vai perder o controle? – Elena perguntou frustrada. Eu sabia que o pensamento de que sua amiga poderia querer matá-la nas próximas horas era assustador.


–Ela estará com fome. – Respondi fazendo Stefan, Caroline, Damon e Liam rirem rapidamente.


–E vai demorar muito? – Bonnie perguntou aflita.


–Eu não sei. – Respondi sentindo uma desconhecida dor apertar em meu coração. Lentamente eu via a clara pele de Sara empalidecer ainda mais. Seu constante e contagiante brilho perdia-se ao passar de longas horas. Sua quente temperatura corporal, esfriava bruscamente. Como a de uma verdadeiro cadáver. Engoli em seco, tentando desesperadamente afastar aquele pensamento de minha perturbada mente. Eu não a perderia. Não depois tudo o que passamos juntos. Não depois da minha luta contra minha humanidade. Minha luta contra Benjamin. Minha luta contra todos. Por ela. Sempre seria por ela.

Flashback on

Um ano e meio atrás


O alaranjado pôr do sol brilhava entre os brancos lírios colocados pelo corredor, deixando o local ainda mais lindo do que imaginava. Ela havia escolhido certo. A fina e fofa areia sob meus pés voavam levemente pelo ar ao toque das constantes brisas.

Os bancos esculpidos à mão já estavam completamente ocupados por nossos amigos e familiares.


–Sorte a sua que híbridos não suam. – Damon disse arrumando seu paletó. – Porque se não, você estaria ferrado.


–Eu sei. – Respondi sinceramente. – Eu estou nervoso.


–Não é todo dia que se casa com a mulher que ama. – Ele respondeu e senti meu estômago embrulhar. Ele riu.


–Continue rindo. – Zombei dando-lhe um tapa. – Eu vou gargalhar quando for sua vez.


–Está maluco? – Ele perguntou sufocando seu grito. – Não vou me casar tão cedo.


–Quem você acha que engana, Damon Salvatore? – Perguntei retoricamente. – Se Elena aparecer ali pedindo para se casar, você pega ela no colo e corre para a igreja na hora.


–Não vou discutir sobre isso. – Ele respondeu em um sussurro. – Eu correria mesmo.


–Damon, precisamos nos arrumar. – Stefan disse aparecendo sobeteiramente ao lado do improvisado altar.


–Ok. – Ele respondeu virando seus olhos até os meus. – Tente se manter vivo até a noiva chegar.


–Eu vou tentar. – Respondi, fazendo-os rir.


O barulho entre os convidados abafou-se assim que uma doce música soou pela praia. Damon e Elena entraram ensaiadamente e seus olhares cruzavam-se instantaneamente. Seguidos por Caroline e Tyler, Bonnie e Jeremy, Stefan e Katherine, Rebekah e Liam, Alaric e Lauren, Matt e a nova vampira Amber, Elijah e sua estranha acompanhante Melina. Eu havia dito para Sara que eram muitos casais mas ela fazia questão de tê-los conosco no altar. “Junto com você, meu pai e nossos filhos, são minha família”, sua resposta ecoou por minha cabeça suavemente. Senti uma pequeno tapa em meu ombro, trazendo-me para a realidade. Não me importei em virar para ver quem era. Uma imagem tomou meu mundo completamente. Nada que acontecesse ao meu redor tiraria minha atenção daquele divino ser na ponta do corredor de areia branca. Meu corpo tremeu ao perceber o quanto ela era linda. Realmente linda. Mais do que meus masculinos e desatentos olhos jamais haviam notado.


Seu branco vestido esculpia seu perfeito corpo, já recuperado da gravidez. A longa cauda arrastava-se lentamente pelos grãos de areia à medida que Sara caminhava ao lado de seu pai. Ela usava, como de costume, o colar que eu havia lhe dado no Natal. Um sorriso surgiu em seus rosados lábios ao me ver, derretendo qualquer compostura mantida por meu ser naquele altar.


Uma batida em meu peito fez com que eu saltasse levemente com a surpresa. O que havia acontecido? Ao meu lado, vi Damon bater rapidamente seu dedo indicador na direção onde ficaria meu morto coração. Era isso. Ela conseguia o impossível. Meu coração vivia tão fortemente que por um momento, pensei que ele saltaria de meu peito.


O sol escondia-se lentamente no horizonte, deixando seu perfeito breu brilhar nos castanhos e vívidos cabelos dela. Moldavam-se em caichos por seu rosto e imaginei como nossa pequena Alícia lembrava-me sua mãe.


Sara se aproximava ao fim do corredor e fiquei preso naqueles olhos tão azuis quanto o céu em um límpido dia ensolarado, até perceber que deveria caminhar alguns passos para alcançá-la. Sr. Murray beijou a testa de sua filha com ternura e me cumprimentou firmemente, dando-me a mão de Sara. Entrelacei meus dedos ali, acariciando sua macia pele.


–Você está perfeita. – Sussurrei em seu ouvido.


–E sua gravata está torta. – Ela respondeu eu um susurro e ouvi Stefan conter o riso. Sara riu levemente e não controlei meu riso. – Está lindo, meu amor.


Nos direcionei até o altar vagarosamente, certificando-me de que minha velocidade não estivesse errada. O padre começou com seu habtual discurso e ri ao perceber que a própria noiva estava cansada de tantas palavras.


–O senhor…poderia pular para o final? – Ela perguntou em um murmuro, pegando o padre de surpresa.


–Desculpe? – Ele perguntou confuso.


–O final…poderia partir para o final? – Ele repetiu a pergunta.


–Isso tudo é muito entediante. – Completei e Sara me deu um leve tapa na mão. Ouvi os padrinhos rirem.


–Está bem. – O padre respondeu ainda deslocado com o pedido dos noivos. – O senhor por favor, repita comigo. “Eu, Niklaus Mikaelsen aceito Sara Murray como minha legítima esposa…”


–Eu, Niklaus Mikaelsen aceito Sara Murray como minha legítima esposa… - Repeti fitando aquele olhar. Aquele olhar que deixava-me sem fôlego. Encaixei uma aliança esculpida a ouro branco em seu fino dedo. Percebi que a aliança que eu havia dado em nosso anormal noivado permanecia em sua mão e algo me dizia que ela jamais a tiraria dali.


–Prometo amá-la e respeitá-la na saúde e na doença. Na riqueza e na pobreza…até que a morte nos separe. – Ele continuou.


–Prometo amá-la e respeitá-la na saúde e na doença. Na riqueza e na pobreza…mas ninguém irá nos separar padre. Isso te garanto. – Respondi, arrancando o mais lindo sorriso de Sara. Ela repetiu o procedimento, repetindo minha mudança no final. Lembrando-me o casamento de Tyler e Caroline algum tempo atrás.


–Sara Murray, aceita Niklaus Mikaelsen como seu legítimo esposo? – O padre perguntou.


–Tenho que pensar. – Ela respondeu em um tom e brincadeira, fazendo todos rirem. – Aceito. Com certeza.


– Niklaus Mikaelsen, aceita Sara Murray como sua legítima esposa? – O padre repetiu a pergunta, dirigindo-se a mim.


–Com todo o respeito padre… - Comecei sem conseguir evitar um sorriso em meus lábios. – Mas não sei nem por que fez a pergunta.


Com o poder a mim concedido, eu vos declaro marido e mulher. – Ele respondeu sorrindo gentilmente. – Pode beijar a noiva.

–Finalmente. – Falei, passando minhas mãos pela fina cintura de Sara e trazendo-a para perto de mim. Subi uma de minhas mãos até repousar em sua rosada bochecha, acariciando-a ao levar meus lábios aos seus. Ferozmente quentes e suaves ao mesmo tempo. Um beijo que apenas ela conseguia ter. Seus macios lábios traziam sua leveza e sua intensidade lembrava-me nossas mais animalescas brincadeiras. De uma maldição, a uma benção. Eu me sentia agradecido as bruxas que jogaram isso sobre minha alma. Elas colocaram Sara em minha vida. Elas me trouxeram a vida novamente. E esse devia ser o verdadeiro objetivo, no fim das contas.


Algo parecido com gritinhos e aplausos enchiam a atmosfera, mas nada comparado com o toque do ser perfeito ao meu corpo. Sara afastou-se lentamente após longos segundos, recuperando seu fôlego. Minha esposa precisava de ar. Eu tirava seu ar. Ri com o pensamento. Em milhares de anos, as pessoas perdiam o ar com minha maldade e agora, meu beijo causava essa sensação.


–É melhor pararmos antes que eu engravide novamente. – Ela sussurrou em meu ouvido. Soltei uma gargalhada e vi Katherine torcendo o nariz. Os padrinhos organizaram-se rapidamente para a saída e em seguida, enrosquei o braço de minha esposa no meu, caminhando sorridente enquanto pétalas de rosas vermelhas eram jogadas sobre nós.


–Caroline. – Falei ciente de quem era aquele ideia.


–Com certeza. – Sara respondeu dando de ombros. Não podía negar o quanto eram lindas aquelas flores tão vermelhas quanto um fresco sangue cair levemente entre nossas passadas. Chegamos ao fim do corredor e todos os convidados caminhavam em direção do gigantesco toldo branco bordado com diversos cristais, onde ocorreria a festa.


–Vamos Sra. Mikaelsen. – Disse erguendo minha sonbrancelha. – Está na hora de mostrarmos o que é uma verdadeira dança.


[…]


Minutos se passaram até Sara voltar com um curto vestido branco, mostrando suas lindas pernas. Deveria ser difícil dançar com um longo vestido na praia.


–É bom que nenhum homem ouse olhá-las demais. – Falei fazendo algo parecido com um bico.


–Deixe que olhem. – Ela respondeu puxando minha mão, até que alcançasse sua macia perna.- Elas já tem dono.


Sorri, trazendo-a para mais um beijo. Um beijo logo interrompido pelo começo de nossa música. Eu queria algo clássico, como uma longa valsa, mas Sara insistiu em algo discontraído. Então Livin’ La Vida Loca começou a tocar. Um círculo de convidados se fez ao nosso redor.

De costas para mim, Sara rebolou ao se abaixar sensualmente, causando gritos de animação em nossos amigos. Puxei seu corpo para perto do meu, distribuindo beijos por seu pescoço. Sua mão deslizou por meu corpo, parando em meu peito, ao puxar meu preto palitó e jogando-o na direção de Matt, que o pegou rapidamente.


Em rápidos e ensaiados movimentos, dançamos ferozmente, animando os convidados a juntarem-se na pista.


–E mais uma vez Sara conseguiu que um híbrido com mais de mil anos fizesse o que julgávamos impossível. – Stefan disse para Katherine enquanto dançava com sua namorada. Ri com a verdade naquelas palavras. Sara sempre conseguiu que eu fizesse coisas que jamais em minha existência eu pudesse imaginar. Como dançar Ricky Martin em nosso casamento.


[…]


Uma música lenta tocava enquanto eu dançava com Rebekah pelo salão. Sara trocava de parceiro o tempo todo. Todos queriam atenção da noiva. Dessa vez ela dançava com Damon suavemente e algumas lágrimas escorriam por seu rosto. Eu conseguiria ouvir o que conversavam, mas preferi concentrar meus ouvidos nas palavras de minha irmã. Quando o assunto era amizade, eu sabia que Sara preservava mais do que sua própria vida e eu não me intrometeria sem ser chamado.


–Os gêmeos já estão dormindo. – Rebekah disse conseguindo minha atenção.


–Estou com saudades de meu anjinhos. – Respondi pensando naqueles pequenos e perfeitos seres. – Não os vi direito o dia inteiro.


–Pode apostar que eles também estão. – Ela respondeu enquanto eu a girava lentamente pela pista.


–Mas é melhor que descansem. – Falei, vendo Sara começar uma nova dança com Matt. Rebekah apoiou a cabeça em meu peito, abraçando-me fortemente.


–Estou tão orgulhosa de você, Nik. – Ela disse e senti um soluço de choro em sua voz. – Mamãe também está, pode ter certeza.


–Será? – Perguntei frustrado.


–Claro que está. – Ela respondeu afastando-se lentamente e seus olhos verdes fitavam-me. – Ela sempre acreditou em você, mais do que ninguém.


–Ela me menosprezava, Bekah. Eu não sou filho de Mikael e por isso ela decidiu me colocar de lado. – Respondi tentando afastar esses sentimentos no dia de meu casamento.


–Acho que o fato de você não ser filho dele fez com que ela tivesse tanta esperança. – Rebekah respondeu passando sua mão por meu rosto. – Você não tem o gene dele e por isso, é o melhor de todos nós.


–Não sou. – Respondi certo de minha palavras. Rebekah poderia ser a vampira mais ciumenta e compulsiva do mundo. Elijah poderia ser manipulador. Mas eram leais. Bons. Sempre foram. E sempre seriam melhores do que jamais fui.


–É sim. Só você ainda não percebeu isso. – Ela respondeu sorrindo largamente. – Só prometa que nunca vai embora. Não deixe sua irmã caçula, ok?


–“Sempre e para sempre”, lembra? – Perguntei, fazendo-a recoradar da mensagem por ela dita há mil anos, na morte de nossa mãe. Uma lágrima escorreu pelo rosto de minha irmã.


–“Sempre e para sempre”. – Ela repetiu virando seus olhos até minha esposa. – Acho que está na hora do noivo ter uma dança.


Rebekah soltou de meu corpo e caminhei até Sara, que dançava animadamente com Elijah.


–Posso? – Perguntei esticando minha mão. Elijah me mediu e ergueu uma sombrancelha.


–É bom ser um cavalheiro com ela. – Ele disse afastando-se de Sara. – Ou eu vou ter que quebrar seus dentes.


–Pode deixar. – Respondi rindo com meu irmão. Puxei o corpo de minha mulher para perto do meu meu, certificando-me de que nenhum espaço ficasse entre nós.


–Como estão nossos bebês? Eu mal pude ver meu anjinhos…– Ela perguntou apoiando a cabeça em meu ombro.


–Ótimos. – Respondi acariciando suas costas descobertas. – Rebekah e Elena estão de olho.


–Eu deveria estar fazendo isso. – Sara respondeu. – Que mãe desnaturada.


–Hoje você é mãe e noiva.- Disse puxando-a para a parte descoberta do salão. Onde o céu já escuro brilhava e as nítidas estrelas acompanhavam o brilho de minha esposa. – É muita coisa para um dia só.


–Espero que esteja certo. – Ela respondeu prendendo suas mãos em minha nuca, enquanto dançávamos pela fofa areia.


–Eu estou certo. Sempre estou. – Falei rindo e ela fez uma careta.


–Agora é um homem casado Niklaus. – Ela disse. – É melhor começar a mudar seu conceito. Você nunca mais estará certo na vida.


–Acho que esse é um preço o qual vale a pena pagar. – Respondi hipnotisado naquele perfeito rosto sob as chamas das elegantes tochas distribuídas pela praia. – Desde que prometa ficar comigo.


–Para sempre. – Ela disse, beijando-me longamente. – Eu te amo.


–Não tente comparar comigo, Sra. Mikaelsen. – Respondi passando meu dedo por seus lábios. – Eu te amo muito mais.


Flashback off


[…]


–KLAUS! – A voz de Elena ecoou pela casa, enquanto eu colocava meus filhos no berço, fazendo-me correr desesperadamente ao andar de baixo. Meus olhos voaram até o sofá, onde Sara começava ter sinais de vida.


–Sara… - Sussurrei colocando minhas mãos em seu rosto. – Meu amor…


Seus olhos abriram-se lentamente, encarando-me alguns segundos depois. Damon colocou-se na frente de Elena, Caroline, Stefan e Liam ficaram a postos caso ela agisse contra Bonnie ou na pior da hipóteses, contra os gêmeos.


–Klaus… - Ela respondeu em um sussurro, colocando a mão na cabeça.


–Você está bem? – Perguntei aflito. -Como está se sentindo?


–Normal. – Ela respondeu, confundindo a todos. – Perfeitamente normal.



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Notas finais do capítulo

Nem vou falar nada viu... me contem o que acharam *o* Beeijos s2