Quando O Passado Pesa escrita por Kiahna Gallagher, Jane Maddison


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo.
#JuroSolenementeNãoFazerNadaDeBom



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Narcisa chamou eu e Bellatriz para irmos conversar na sala de estar.

- Então, querida, você estuda em Hogwarts? – Perguntou-me ela.

- Estudava, vamos dizer que fui... solicitada por Voldemort. – Eu preferi não dizer que fui raptada.

- Ah sim, entendo. Qual era sua casa?

- Corvinal. – Respondi sorrindo, me lembrando de meus antigos amigos.

- Ah, pensei que fosse da Sonserina, como Draco. – Disse-me ela sorrindo.

- Eu e Draco nunca nos demos muito bem. – Respondi sorrindo. – Ainda bem que isso mudou nos últimos dias.

- Por que diz isso, querida? – Perguntou-me ela.

- Posso dizer que Tom as vezes é meio temperamental demais. – Disse sorrindo, ela sorriu comigo, mas Bellatriz pareceu ofendida.

Sacou a varinha e apontou para mim. Eu não pensei duas vezes antes de sacar a minha e gritar:

- Expelliarmos.

E a varinha dela veio para minha mão. Quando ela viu o que houve, tentou me dar um tapa, mas Tom apontou sua varinha para ela.

- Não ouse tocar nela, Bella.

- Mas Milord, ela lhe ofendeu e atacou-me. – Disse aquela nojenta fazendo-se de desentendida.

- Isso é verdade, Hellena? – Perguntou-me com um meio sorriso.

- Eu apenas disse que você é temperamental, e convenhamos que é verdade. E defender-me é bem diferente de atacá-la, não concorda, Tom? – Sorri para ele.

- Bellatriz, acho melhor você ir até seu quarto. – Disse Tom calmamente.

- Mas Milord... – Ela tentou falar.

- Agora! – Falou Tom um pouco raivoso.

Depois disso, ficou um clima tenso, mas logo todos voltaram para suas conversas.

- Mas diga-me Sra. Malfoy... – Comecei dizendo.

- Me chame de Cissa. – Disse-me ela sorridente.

- Como preferir Cissa, mas, por que você pensou que eu era da Sonserina? – Perguntei realmente curiosa.

- Algumas coisas que observei, como o seu pingente com uma cobra, o jeito que Milord lhe trata, achei que ele não trataria alguém que não fosse da Sonserina tão bem. E bem... parece-me que vocês tem um romance. – Disse-me ela como quem contava um segredo.

- Ah... Esse pingente... Bem, isso é uma longa história. E Voldemort é temperamental, como já disse, ele muda de ideia a cada instante. E não temos um romance. – Ri suavemente com essa ideia.

- Desculpe por isso, senhorita. – Disse-me ela parecendo envergonhada.

- Chame-me de Lena. Eu prefiro. – Sorri em sua direção.

Quando ela ia me responder, Tom apareceu.

- Tenho uma surpresa para você. – Disse-me ele.

- Tenho medo de suas surpresas. – Respondi séria.

Nesse momento apareceu um comensal da morte segurando uma mulher que estava com a cabeça coberta por um saco preto.

- Michiggan, solte nossa convidada. – Disse Tom ao tal comensal.

Quando o homem tirou aquela coisa da cabeça da mulher, meu mundo parou. Era minha mãe. Eu tentei mover-me em sua direção, mas Tom me segurou e lançou-me um olhar de aviso.

- Mãe! – Gritei ignorando aquele olhar.

Finalmente minha mãe pareceu me ver. Ela não parecia estar machucada. Mas seu rosto estava pálido e ela parecia fraca. Ela sofrera com a maldição crucciatos, e eu juro que matarei o desgraçado que fez isso.

- Hellena... – Disse-me ela parecendo feliz.

Virei-me para Tom.

- O que você quer para soltá-la? – Perguntei desesperada. Eu faria qualquer coisa por ela.

- Sabia que você perguntaria. Primeiro quero escutar o que ela tem a nos contar. – Eu o olhei sem entender e ele continuou mesmo assim. – E depois trataremos do que você fará. Não vá perto dela.

Assim que disse isso, ele me soltou, mas eu fiquei parada no mesmo lugar.

- Agora, senhora Rawilen, conte-nos o que veio contar. Tenho certeza que Hellena ficará surpresa. – Disse Tom, com sarcasmo.

Minha mãe me olhou como se me pedisse desculpas e disse:

- O pai de Hellena não é um trouxa. Ele se chama Sirius Orion Black, ou melhor, chamava-se, já que Bellatriz Lestrange o assassinou. Seu nome, Hellena, é Hellena Rawilen Black.

Eu ouvi à aquilo tudo quieta. Quando ela acabou de falar eu ainda não havia assimilado as coisas, e Tom deve ter notado isso.

- Você tem o sangue puríssimo, minha querida. – Dizendo isso, se aproximou mais de mim, se ajoelhou, tirou uma caixinha de veludo do bolso e disse:

- Hellena Rawilen Black, aceita casar-se comigo, e ser novamente minha?

Eu fiquei surpresa, mas entendi que aquilo não era um simples pedido, e sim a forma de soltar minha mãe. Pensei bem: Ele parecia meu Tom, talvez eu pudesse mudá-lo (mesmo achando difícil), ele era gentil comigo, e parecia realmente me querer de volta, mesmo que seja porque descobriu que tenho sangue-puro. E esse era o sonho de Lorena.

- E-eu, aceito. – Quando eu disse isso, Tom abriu a caixinha e tirou de lá um anel lindo e colocou-o em meu dedo anelar direito.

Ele me abraçou, coisa que surpreendeu a todos, e disse em meu ouvido:

- Você tem uma hora com sua mãe, depois mando levá-la para sua casa.

Eu assenti e me dirigi até minha mãe. Mas antes olhei aquele comensal nojento, peguei minha varinha e apontei para ele.

- Crucio. – Eu disse.

Ele caiu e começou a gritar, implorando para que eu parasse com a maldição.

Só parei quando Tom tocou meu ombro.

- Por que atacou meu comensal, Hellena? – Perguntou-me ele calmamente.

- Ele torturou minha mãe, Tom. – Todos, menos ele, se surpreenderam por eu chamá-lo de Tom.

- Claro, agora vocês devem conversar. Leve-a até o terceiro quarto do segundo andar. É o quarto que costumava pertencer a mim. – Disse-me com um pequeno sorriso de canto, que apenas minha mãe e eu vimos.

Peguei a mão de minha mãe, que ainda estava confusa com tudo aquilo e a guiei até o quarto que Tom me instruiu.

- Ah mamãe. – Eu disse a abraçando.

Ela retribuiu o abraço e disse:

- Pensei que você estivesse morta, meu amor.

- Por que pensou isso, mamãe? – Perguntei sentindo meu coração apertar.

- Me informaram que você foi levada por comensais, e todos pensavam que você era mestiça. – Disse-me ela, e o desespero em sua voz era notável.

- Bem, eu fui tirada do trem por comensais, vim para esta mansão e daqui Tom me levou para outra casa, onde estou até agora. Draco Malfoy também estava lá. – Disse tudo de uma vez.

Ela arregalou os olhos.

- Você esteve todo esse tempo com Você-sabe-quem? – Perguntou-me assustada.

- Uhm, sim. – Respondi incerta.

- Deve ter sido terrível, minha querida. – Disse-me ela com os olhos marejados.

- Ah mãe, Tom não é um anfitrião ruim. Ele nunca fez nenhum mal a mim. Mas tenho que contar algo para a senhora. – Disse e ela fez sinal para que eu continuasse. – Eu sou a reencarnação de uma garota chamada Lorena Rosier Liwner. Não estou louca, eu tenho todas as lembranças dela. Ela namorava Tom Marvolo Riddle, nosso Voldemort. Ela morreu por ele, se jogou na frente de um Avada Kedavra que era para atingi-lo. Ela pediu para voltar para ele, e cá estamos.


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Notas finais do capítulo

#MalfeitoFeito