- Eu acredito em você. Você não teria por que mentir, e isso explica o jeito como vocês se tratam. E o pedido de casamento também. Sei que você aceitou para me tirar daqui. – Disse-me ela.
- Na verdade, mãe, eu aceitei porque gosto dele. É da minha natureza gostar dele, e ele de mim. Tentarei voltar para Hogwarts depois de... casada. Para terminar meus estudos e creio que Tom não irá se opor a isso.
- Então fico feliz. – Abraçou-me ela novamente.
Então um comensal entrou pela porta e puxou o braço da minha mãe.
- Hora de ir embora. – Disse ele.
- Solte-a agora. – Disse eu com raiva. – Ou você prefere que eu tenha uma conversa com meu noivo, e que o tema seja seu desrespeito a mim?
Eu estava sendo arrogante, mas sei que para tratar essas pessoas esse é o único modo eficaz.
Ele soltou o braço dela, e eu a peguei pela mão e levei-a até o andar de baixo.
Chamei Tom em um canto afastado de todos.
- Tom, quero lhe pedir um favor. – Disse, e ele me olhou atento.
- Prossiga. – Disse.
- Leve-a até em casa, e garanta sua segurança. – Pedi com os olhos marejados.
Ele arqueou as sobrancelhas, mas assentiu. Ele dirigiu-se até minha mãe e eu o segui.
- Mãe, Tom irá levá-la. Ele é o único aqui em quem eu confio para isso. – disse a ultima frase ríspida. – Te amo mãe.
E com isso, Tom segurou-a pela mão e aparatou.
POV Tom
Aparatamos na casa dos Rawilen’s. Era uma casa luxuosa, eles realmente tinham dinheiro.
- Você cuidará dela, Voldemort? – Perguntou-me a mãe de Hellena.
- Ela é o bem mais precioso que eu possuo. Não irei perdê-la novamente. – Respondi, sincero.
- E se ela não fosse sangue-puro? – Falou ela.
- Eu daria um jeito de ficar com ela e protegê-la. – Falei a verdade.
- Boa sorte com o casamento. – Desejou-me.
- Obrigado. – Agradeci, coisa que eu quase nunca fazia.
Quando eu ia aparatar, eu ouço a voz dela.
- As flores preferidas de Hellena são Rosa Alaranjadas. – Disse-me e piscou para mim.
Aparatei até a mansão Malfoy.
- Tom. – Cumprimentou-me Lena.
- Hellena. Irei preparar tudo para nosso casamento, que será próximo final de semana. Neste período você ficará aqui. – Anunciei.
- Mas Tom... – Tentou ela.
- Por favor, Hellena, não discuta isso. Tenho certeza que Narcisa ficará feliz em te ajudar com o vestido.
- Ok. Mas por favor, não faça nada em preto. – Pediu ela delicadamente.
- Já sei qual será a cor, e você não deve se meter nisso. – Acho que será uma surpresa para ela ao ver tudo branco com rosas alaranjadas.
POV Hellena
Tom me chamou até seu quarto e nos trancou lá.
- Lena, você é virgem? – Perguntou ele.
Eu corei até ficar da cor de meus cabelos.
- Não. – Respondi.
Ele ficou branco, muito mais branco que o normal. E o pior seria se ele quisesse saber com quem foi.
- Com quem foi? – Perguntou-me ele.  Mas também foi só eu pensar né?!
- Com quem foi o quê? – Fiz-me de desentendida.
- Com quem foi que você perdeu sua virgindade? – Perguntou-me ele já aborrecido. Droga.
- Com o Potter. – Falei baixinho, mas o suficiente para ele me entender claramente.
- COM O POTTER? Como você teve coragem Hellena? – Ele gritava.
- Eu estava bêbada, nem lembro de nada. – Respondi com os olhos marejados.
- Você tinha algo com o Potter? – Eu entendi sua pergunta.
- Não. Na verdade eu detesto ele, é um metido. Ele vivia atrás de mim, queria que eu me juntasse ao seu grupinho. E eu sempre negava. Era de conhecimento de todos da escola o quanto eu odeio o Potter. – Respondi a verdade. Mas continuei. – E depois deste incidente eu o odiei mais ainda. Porque ele não estava bêbado.
Tom entendeu o que eu quis dizer. Sim, isso mesmo, o santo Potter abusou de mim enquanto eu estava bêbada.

- Tudo bem, não precisamos mais falar nisso. Você agora é minha. – E dizendo isso, ele me beijou. Foi um beijo quente, apaixonado e intimo. Como sentia falta do beijo dele. Ele me empurrou na cama, e começou a beijar meu pescoço e logo foi descendo em direção ao meu peito.
- Tom... Aqui não, eles irão ouvir. – Tentei dizer.
Tom limitou-se a pegar a varinha, apontar para porta e sussurrar um “abaffiato”.
Ele novamente me prensou sobre a cama, abriu lentamente o ziper do meu vestido, mas antes de tirá-lo ele me olhou como quem pede autorização.
Eu apenas desabotoei a blusa dele. Ele entendeu minha resposta e tirou meu vestido. Logo ambos estávamos quase totalmente nus. Tom beijava-me loucamente, e eu podia sentir o volume entre suas pernas. Eu seria dele, eu queria ser dele.