A Estranha Natureza De Isabella Swan III escrita por mandinhah


Capítulo 8
Capítulo 7 - Meu figado não!


Notas iniciais do capítulo

oi pessoas, deemorei né?=/
passei uns dias ruins por janeiro, tive um crise existencial em relação a minha fic e estou tentando cumprir minhas promessas de ano novo e vocês? hahah
a verdade é que eu meio que esqueci de postar aqui, sei sou muito burra mesmo u.u e tenho noticias para vocês lá embaixo entao degustem o capitulo como podem *-*
beijoos



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7.     Meu figado não.

- bem aqui está a minha caixa de lembranças – disse colocando a sua frente uma caixa de papelão decorada lotada com lembranças variadas, provavelmente algumas ali dentro iriam me constranger, mas essas seriam da ala ‘adolescência’ – como você mesmo disse, vamos por partes, ou seja, as memórias mais indesejáveis vão ficar para outro dia. – Dei um sorriso em uma comemoração interna e tirei uma caixa dali de dentro que ocupava boa parte do espaço.

- quem é esse? Não me lembro de tê-lo visto no dia em que vieram te visitar. – deixei a caixa de lado e olhei para a foto que Edward indicava. E dei uma leve risada.

- ah, ele. Nós meio que brigamos, por isso. – ele encarava a foto em que eu estava abraçada a Joe no parquinho do jardim de infância, ele me dava um beijo na bochecha enquanto eu chorava suja de areia. – é o Joe, vai ouvir mais sobre ele mais tarde em minha vida, mas ai nessa foto éramos bem pequenos. Ele foi meu primeiro melhor amigo, isso antes de eu conhecer Blunt ou o Matt.

- você está toda suja.

- não ria de mim – empurrei-o levemente pelo ombro. – o Joe que tacou em mim, por isso estava chorando, repare em meus olhos – mostrei na foto meus olhos vermelhos e brilhando por causa das lágrimas. – o beijo na bochecha era um pedido de desculpas. Claro, depois eu me gabei com todas as meninas que ele tinha me dado um beijo, porque ele meio que era a queda de todas as meninas da sala, sabe… coisa de criança

- você também sentia algo por ele?

- Edward, fala sério, eu tinha o quê, cinco anos? Ele era bonitinho e as meninas ficavam dando risadinhas quando iam falar com ele. – ele continuou me olhando – sim eu fazia parte desse grupo de meninas, mas depois ele se tornou meu melhor amigo e desde então não nos desgrudamos mais. Ele até foi meu par na formatura do jardim de infância! – mostrei outra foto.

- até Matt. – Edward completou por mim

- até Blunt – corrigi-o. Avancei um pouco no albúm procurando a minha primeira foto com o Blunt. – ele entrou na metade do primeiro ano, no começo ficamos o três juntos. Foi basicamente nessa época que eu comecei a ficar ‘popular’. Mas com o passar do tempo os problemas do Blunt com o pai dele aumentaram e eu acabei me aproximando mais dele. Continuamos nos três por mais um tempo. Essa é a Meg – parei indicando-a em uma foto. – tinhamos nove. E no ano seguinte veio Matt. Foi ai que minha reputação subiu e caiu… depende do ponto de vista. Entenda – disse após ver sua expressão pedindo por uma explicação. – as pessoas quando sentem inveja tem tendência a depreciar as pessoas, você sabe disso. Então Matt chegou ao colégio sendo a sensação do momento e virou meu amigo também, tinha os três meninos mais bonitos da turma como melhores amigos bem na época que começavam os namoros e a história de um ficar com o outro. As pessoas meio que começaram a fofocar sobre mim. Blunt perdeu o rumo da vida ai, Joe era o galã e Matt ficava sentado comigo durante as festas, digamos que ele era meio indeciso em sua opção sexual. Bem ai passa ser história da minha adolescência. – parei na metade.

- você é má – ele me acusou.

- vou dar uma olhada no quarto do meu pai, acho que tem uma garrafa lá.

- debaixo do colchão – Edward me avisou, eu sabia que exatamente onde estava, mas isso parecia rude para se dizer. Fui direto pegando a garrafa debaixo do colchão e conferindo a etiqueta logo em seguida, era whisk dos bons. Conferi o conteúdo, apenas metade da garrafa. Suspirei alto voltando para o quarto enquanto abria a embalagem.

- quer? – ofereci um gole da bebida a Edward.

- Bella! Pare de beber isso. – ele me reprovou e tirou a garrafa da minha mão.

- não tenho problemas quando eu bebo Edward, você viu, além do mais o gosto disso é horrível, mas é ótimo para gargantas coçando. Experimente. – incentivei-o. Ele negou com a cabeça.

- nem tente, essa vai embora junto com as outras. E você deveria pensar em manter seu figado o mais bonito e saudável possível para caso o teste de compatibilidade com o organismo do seu pai de positivo. – desviei o olhar.

- venha vamos para sua casa, provavelmente Emmett terá alguma ideia sobre o que fazer com todas as bebidas. Já acabou de ver as fotos?

- não estou nem perto, seu albúm de bebê é tão fofo que eu me distraio em cada foto. – dei um selinho nele.

- fofo. Bem já que é assim pode levar as fotos, caso queira mostrar para Esme também. E a foto que vai pegar para você?

- essa – ele disse tirando uma foto do álbum. Nesta eu estava vestida com uma roupa antiga onde meu colo era bem visível minha cintura era levemente marcada por uma faixa com o vestido azul solto dali para baixo, foi só então que eu percebi a semelhança: era exatamente assim que as mulheres se vestiam na época em que Edward era humano.

- apresentação de escola – expliquei. – cada turma estava representando um período da história. Deveria ter imaginado que você escolheria essa, mas pode pegar, ela é toda sua. Quer saber, fotos são chatas – peguei uma caixinha menor que continha alguns CDs – videos são mais… vivos, só com ele você poderia conhecer a Bella de antes.

- aposto que ela era tão doce quanto a que eu conheço hoje – entreguei a caixa para ele com tudo o que ele tinha para ver dentro, incluindo as minhas coisas de adolescente, já que ele iria ver sozinho que visse tudo de uma vez.

- devo confessar que antes eu era uma vagabunda se tratando de alguns aspectos e estou bem melhor hoje, porém sobre outros eu nem gosto de pensar sobre isso. Mas esqueça, vamos conversar sobre isso depois de você ver o conteúdo da caixa inteira.

- não vai mesmo me contar sobre o resto da história? – Edward perguntou quando já estavamos no carro dele indo em direção a sua casa.

- coloquei o resto de minhas lembranças na caixa, estão todas ai, menos as de Forks claro. – ele me olhou curioso, porém não disse nada. Conseguia vê-lo invadindo meu quarto a noite em um dia que eu tivesse saido para ver esta caixa de Forks. Abri um sorriso. Mesmo que ele concretizasse o plano não iria achar caixa, esta estava muito bem escondida, além de que a maioria das memórias eram compostas por peças de roupas e algumas não muito agradáveis. – só quero que saiba que depois que olhar tudo provavelmente muitas perguntas irão surgir e quero que sinta-se livre para fazer qualquer uma delas. – disse por fim.

Continuei o resto do caminho em silêncio pensando sobre o futuro. Meus planos iniciais eram de eu me matricular em uma faculdade qualquer que satisfazessem meus pais e depois sumir no mundo, acompanhar a vida da Isa a distância para garantir que nada lhe faltasse e viver uma vida basicamente solitária de festas e curtição. Entretanto na época em que planejei isso não fazia ideia da existência de Edward. Com ele todos os meus planos mudariam e passariam a inclui-lo no resto de minha existência.

- cadê o Emmett? - perguntei assim que estacionamos na garagem acoplada a casa.

- foram todos caçar, apenas Esme e Carlisle estão aqui. – Edward respondeu já na sala.

- olá Bella – Esme disse com um sorriso nos lábios e um brilho nos olhos, o mesmo de toda vez que ela me via junto com o Edward.

- olá Bella, - Carlisle repetiu a fala de sua esposa – pensou sobre o que eu te falei hoje de manhã?

- oi Esme – abri um sorriso – e sobre isso Carlisle, precisava conversar com você.

- conversar sobre o quê? – Edward interrompeu-me.

- alguns assuntos sobre a saúde de meu pai. – respondi – podemos ir em seu escritório Carlisle? Edward aposto que Esme adoraria ver minhas fotos de pequena, - ressaltei de pequena, pois não queria ninguém além de Edward vendo as outras fotos - porque não mostra para ela?

Subi para o escritório de Carlisle atrás de mesmo deixando um Edward confuso e uma Esme maravilhada com a ideia na sala.

- Carlisle, primeiro me desculpe por ter me alterado mais cedo, é só que eu fiquei meio irritada por não poder fazer isso pelo meu pai.

- por que não Bella? O teste é algo simples e caso o seu seja compátivel o transplante não lhe traria nenhum malefício, apenas lhe recomendaria para não fazer esforço por alguns dias.

- não é isso com isso que estou preocupada Carlisle é com o meu pai. Você sabe que eu não sou o melhor exemplo de ser humano normal, não sei como o corpo dele iria reagir com uma parte do meu lá dentro. – expressei uma de minhas preocupações.

- Bella, é para isso que fazemos o teste de compatibilidade, nunca transplantarimos um orgão sem antes saber que isso não acarretaria nenhum mal a ambos os pacientes.

- ok, Carlisle – disse rendida. Ele encarou isso como um sinal positivo de minha parte para fazermos o teste, mas se ele soubesse o que eu planejava ele tentaria me impedir a vários custos. Olhei ao redor… precisaria de algo afiado. – já volto. – disse e em um piscar de olhos já estava de volta com uma faca da cozinha Cullen na mão.

- o que planeja fazer Bella? – ele levantou os braços como se ele fosse a vítima do dia de um serial killer famoso. – não precisa fazer nenhuma besteira.

- não vou fazer nada – brinquei com a faca em minha mão. – só quero que entenda, pois parece difícil para todos vocês aceitarem algo sem ver, não julgo vocês, em sua posição faria o mesmo. Bem, na época em que me conheceu eu não estava em minhas melhores condições, aquela época era apenas o começo de todo, naquele dia um ferro foi capaz de perfurar-me por completo e você foi capaz de me salvar a “morte” retirando-o dali e me dando uma boa quantidade de sangue após. Você deve ter notado algo estranho em mim, não teria como um ser humano sair vivo dali, teria?

- não – ele me respondeu assutado – era como se seu pulmão não existisse na hora em que o ferro perfurou seu corpo.

- sim, essa foi, eu creio, a defesa de meu corpo para aquele acidente, mas se algum me perfurasse, sem motivos, sem testemunhas vamos dizer que de propósito – rodei a faca, que não era muito grande, em minha mão mais uma vez e apontei sua ponta para meu abdomem – não aconteceria a mesma coisa, meu corpo rejeitaria o corpo estranho antes mesmo que ele entrasse. – enfiei a faca na altura do meu estômago.

- o meu deus Bella, não mecha essa faca – ele se aproximou de mim com o pano que enfeitava uma parte de sua poltrona em uma das mãos. – deixe me tirá-la.

- espere Carlisle, não está vendo, eu estou bem, poderia sair saltitando pela casa.

- mas não vai, deixe-me tirar Bella antes que atinja algum orgão seu ou coisa do tipo.

- ótimo, era ai que eu queria chegar. Isso não é possível. Quero que você tente enfiar a faca mais fundo, com a força que for necessária.

- não seja estúpida eu não vou fazer is… - antes que ele terminasse substituia minha mão pela sua no cabo da faca e fui um pouco para frente de modo que a faca entrasse um pouco mais. Tinha que admitir, aquilo estava, sim, me incomodando, mas não chegava a doer, era como se fosse uma agulha de uma injeção, você sentia ela entrando, você sentia ela lá dentro, mas não era como se uma dor insuportável lhe atingisse. – ok, não acredito que eu vou concordar com isso, mas você parece não estar sentindo dor nenhuma. – ele tentou aprofundar a faca, porém não conseguiu. Era como se fosse um chão de concreto que impedia um agircultor de cavar um buraco mais fundo na terra. Carlisle aplicou mais força, mas a única coisa que conseguiu foi entortar a faca e logo em seguida quebrá-la.

- ok, agora preciso de uma toalha.

Carlisle sumiu e em poucos segundos voltou com uma toalha branca e dois Cullen em seu encalço, ótimo, Edward veria aquela cena.

- quer que eu tire? – neguei com a cabeça, seria melhor se eu fizesse aquilo. Peguei a toalha fechei os olhos apertando-os e tirei o pedaço de metal de minha bariga colocando a toalha em cima logo em seguida.

- Bella você está bem? Por que fez isso?! – Edward perguntou alterado após ler na mente de Carlisle o que havia acontecido.

- provar minha inutilidade, nem para doar orgãos eu sirvo. – ele me abraçou e eu apoiei minha cabeça em seu peito. Não choraria, mas era exatamente assim que eu me sentia. Não poder ajudar que você ama é pior sensação do mundo.


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Notas finais do capítulo

oi de voltaaa =D gostaram? assumo que a cena dela enfiando a faca em sua barriga era uma de minhas favoritas desde quando tive essa ideia tipo na metade da segunda temporada hahha
não vou pedir reviews e é por isso que eu estou aqui vou deixar para que se torne uma decisão de vocês mandar reviews e que alguns, repito, alguns, não se sintam obrigados a mandar só por causa de um numero, o que me interessa a partir de agora é mesmo o conteudo, até por que reduzir o tempo no pc é uma das minhas promessas de ano novo, ou seja, menos tempo para responder os reviews, mas não se preocupem quanto a isso, sempre que eu arranjar tempo estarei aqui respondendo e escrevendo, postando =D e provavelmente postarei todo dia, ou a cada dois dias depende muito de minhas aulas que estão prestes a começar... isso aqui ta muito grande já, vou calar a boca...
beijooos
até