A Estranha Natureza De Isabella Swan III escrita por mandinhah


Capítulo 7
Capítulo 6 - De volta a Forks


Notas iniciais do capítulo

aii desculpem a demora para postar, a verdade foi que eu acabei saindo e esqueci de vir aqui postar DDD:, mas em compensação a minha burrice e falta de memória um capitulo giganteeeeee para vocês, okok não tão grande mas muito maior do que estão acostumadas hahaha
até la em baixo
beijoos



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6. De volta a Forks

– oh Bella, sua mãe ligou avisando sobre o que aconteceu, você está bem? – Charlie veio para cima de mim desesperado desde que eu abri a porta de casa.

– eu estou bem, fizemos um enterro para a ele eu e meus amigos falamos algumas palavras... nada de mais, mas acho que ele teria gostado caso estivsse vendo.

– com certeza ele viu Bella, provavelmente agora ele está em algum lugar assistindo tudo. Mas o que você irá fazer com a criança? – Charlie perguntou sem na verdade querer saber minha resposta.

– não sei direito… - respondi vagamente, sabia que era inconsiente a repulsa de Charlie e que ele não fazia por mal, mas ele não estava nem um pouco interessado no que seria do futuro de Isa.

– você sabe…não precisa se sentir precionada, tenho certeza que ela entenderia

– ela irá ficar com o Blunt assim a que a Rosa ficar incapacitada de fazer isso ou pedir a ele, ok?! – disse irritada, mesmo sabendo de sua inconsciência, não precisava de ninguém me repreendendo quando eu mesma já fazia o suficiente por todo mundo. Subi com a minha pequena mochila de ombro que continha minhas roupas que eu havia adquirido enquanto estava em Phoenix para o meu quarto fechando a porta atrás de mim, taquei a mochila em um canto e cai na cama.

– oh Bells me desculpe, não queria te ofender, não deveria ter tocado no assunto e acho que você saberá fazer o que é certo, se o certo for ficar com a guarda dela você mesma, irei aceitar sua decisão. – levantei da cama limpando algumas lágrimas que insistiram em cair e recompus minha expressão para uma parecida com qual eu estava quando eu entrei em casa.

– eu não vou ficar com ela, não posso. – disse abrindo a porta. – acho que preciso dar uma volta por ai, desculpe-me. – não deixei que ele respondesse-me e em poucos minutos já estava na calçada andando sem rumo.



– olá – disse Meg surgindo do meu lado.

– oi – coloquei minha mão no bolso.

– acho que toda a magia acabou por fim, não? – ela perguntou olhando para o chão e me empurrando levemente de lado.

– acabou faz tempo – limpei uma lágrima. – nós perdemos tudo muito cedo, isso deveria ser proibido, tirar a inocência de uma criança é algo cruel.

– estava falando sobre você – ela me corrigiu fazendo-me encará-la sem resposta.

– para sua informação faz um tempinho que eu não vivo no mundo das fadas, se você não percebeu eu estou bem longe dele na verdade.

– não foi isso que eu quis dizer – ela negou com a cabeça – e por favor, não fique brava com o que eu irei dizer agora, ok? – sem me deixar responder ela continuou. – você não vivia nele, mas tinha sempre um pedacinho dele te esperando em alguma parte e praticamente sempre podemos interpretá-lo como o Matt. Você vivia aqui em Forks sabendo que se algo desse errado, você teria um colo amigo para te colocá-la para cima. Tudo bem que você tinha consciência de que aquilo não duraria para sempre, mas você esperava que fosse mais do que isso. E agora você não tem nada. – deixei que uma lágrima escorresse pelo meu rosto.

– até parece que você conhece a sensação.

– eu sofri também Bella. Essa é a sensação que você tem quando você acorda depois de uma dor que parece durar a eternidade e vê que não pode mais frequentar mais nenhum dos seus pontos de conforto.

– bem, poderá contar comigo pelo resto da humanidade. – abracei-a de lado. – mas não agora – apertei meus lábios. – Preciso cuidar do meu pai no momento.

– Bella, antes… quero que saiba que eu não toquei nesse assunto aleatóriamente ou para te fazer sofrer mais do que eu sei que está. Edward também sofre com seus surtos de tristeza e distanciamento. Você pode achar que está fazendo o melhor, mas na verdade está fazendo quem te ama sofrer por não poder estar do seu lado. Enquanto estavamos no hotel em Phoenix ele me contou como se sente. Sentir como se fosse a última opção quando se deveria ser a primeira não é algo legal Bella, você sabe. – afirmei com a cabeça e sai dali. Infelizmente Edward não seria a prioridade mais uma vez, prometi a mim mesma que iria mudar essa situação.

Voltei para casa apressada, pediria desculpas a meu pai pelo meu comportamente e começaria as coisas de novo, dessa vez do modo certo. Eu era ausente na vida de todo mundo, ficando sempre com que não deveria enquanto quem me amava era deixado de lado, em meus segredos, problemas, felicidades e tristezas.

– pai? – chamei-o sem necessidade, sabia que ele estava na cozinha. – queria me desculpar pela minha reação – parei na metade da minha fala não acreditando no que via. – PAI! – arranquei a lata de cerveja de sua mão e taquei no chão. – já chega, se você não liga para sua saúde eu ligo e a partir de hoje nada disso nessa casa, vai me contar onde está cada gota de álcool dessa casa ou eu terei de procurar? – ele ficou quieto, espantado. – Ótimo. Sempre achei que você fosse alguém que não passasse de duas latas de cerveja, mas percebi que não. Deveria ter vergonha de sua filha ter que revirar sua casa.

– Bells não seja boba, você fala como se eu fosse um alcólatra, pode ser que em algumas épocas depois que sua mãe foi embora eu exagerei no álcool, mas você nunca me viu bêbado viu? Eu sei me controlar perfeitamente, também sei qual é o meu limite.

– mas não sabe o limite do seu corpo pelo visto, levarei você a Carlisle novamente para uma nova análise do seu estado, talvez você entenda sobre o que eu estou falando dessa vez.



– e então Carlisle qual é o veredito? – perguntei dessa vez a frente de meu pai ele precisa ver o que estaria enfrentando daqui para frente, se ouvisse por um médico formado talvez ele teria um pouco mais de crença.

– infelizmente só tenho más notícias Bella – minha expressão relaxada se desfez. – o quadro de seu pai piorou, ele parou totalmente com o álcool como haviamos combinado? – neguei com a cabeça.

– peguei-o hoje com uma lata de cerveja na mão, foi por isso que eu o trouxe de volta, talvez se você falasse diretamente com ele talvez ele caisse na real do que está enfrentando.

– chefe Swan, sinto-lhe informar, mas você está com um quadro avançado de cirrose hepática e se não parar com o álcool temo que sua única saída seja um transplante de figado – olhei espantada para Carlisle, essa notícia era nova. – a doença se agravou de tal forma que eu terei de colocá-lo na lista de espera para transplantes, seu quadro não emergencial, mas acho que prevenção será a melhor coisa no momento. Peço mais uma vez que pare totalmente com o álcool. Aqui está alguns panfletos para o senhor, agora se não se importa gostaria de converçar com sua filha a sós.

– claro – Charlie levantou da cadeira em choque enquanto conferia os papéis que havia ganho de Carlisle.

– tem certeza que seu quadro é tão grave assim? Remédios não são suficientes? Ele terá mesmo que passar por um transplante?

– nosso figado, ou melhor, o figado de um humano, tem uma enorme capacidade enorme de regeneração, mas depois de um certo nível de danos, ele acaba perdendo sua capacidade, então, um novo é o melhor que podemos pedir.

– já que assim, melhor colocá-lo na lista de espera então.

– sabe Bella, as chances de achar um rim compatível quando a pessoa não tem laços sanguineos é muito difícil… - ele deixou a frase no ar, ele poderia estar tentando insinuar o que eu pensava?

– você não está insinuando para que eu faça o teste não é? – perguntei incrédula.

– não é uma coisa sem pé nem cabeça, Bella, ele é seu pai e a cirurgia não teria riscos para você, nem doeria nada que você já não tenha sentido – percebi que ele olhava para o que restara da minha cicatriz no pescoço a esse ponto estava invisível a olhos humanos então eu já havia desistido da gargantilha.

– sem chances Carlisle, nem tente me convencer. – disse decidida, ele me olhou espantado pela minha decisão, mas preferiu não comentar nada. Sabia que ele voltaria com esse assunto para o meu lado, mas eu não mudaria de ideia e tinha meus motivos para isso. – vou cuidar de meu pai… até Carlisle. Obrigada por tudo que está fazendo. – sai da consultório sem olhar para trás.

– vamos pai – chamei Charlie na sala de espera do hospital.



– sobre o que eram os panfletos? – tentei puxar assunto já dentro do carro.

– aquelas porcarias? Algo sobre reunião de anônimos… não sou alcólatra, não preciso daquilo.

– sei que não, a partir desse dia você também não irá beber mais nada. Irei chamar Edward para me ajudar a jogar, cada gota de álcool que você tem em casa, fora. – ele ia me interromper com algum papo de que não precisava daquilo tudo. – não queria mesmo ter que fazer isso, entretanto você não me deixou escolhas pai, desculpe-me. A partir de hoje você não colocará uma única gota de bebida alcolica em sua boca, não importa qual seja, não importa a quantidade. – repeti minha fala dessa vez com mais rigidez e, literalmente, inserindo a mensagem em sua mente assim ele nunca desrespeitaria a regra. Se eu não podia doar pedaço de meu fígado a ele, faria o que estivesse a meu alcance. – tem que ir para delegacia ainda hoje? – perguntei.

– sim, poderia me deixar lá? Talvez eu chegue um pouco mais tarde, iamos jogar cartas… - afirmei com a cabeça e mudei o caminho. Deixei-o na delegacia e liguei para Edward logo em seguida ele se encontraria comigo na frente de casa.



– olá – ele disse abrindo a porta para mim com um grande sorriso.

– oi, obrigada por vir. Acho que poderia fazer isso sozinha, mas além de querer compania queria conversar com você, talvez depois ir a sua casa chamar o Emmett para uma fogueira de bebidas. – dei uma risada sem emoção.

– não precisa de motivos para me chamar Bella, por mim eu nem sairia do seu lado. – ele me abraçou.

– bem, - mudei de ânimo – vamos deixar a conversa para depois acredito que nós teremos algum trabalho com tudo. A começar pela sala. – indiquei para a parede lotada com prateleira exibindo bebidas e algumas outras coisas, inclusive fotos minhas de criança, aquilo era vergonhoso.

– como eu nunca reparei nisso antes – ele se aproximou de um dos meus retratos. – você era tão fofa… tem certeza que não é a mãe biologica da Isa? – arregalei meus olhos em choque – você é igual a ela! – ele pegou a foto me mostrando.

– é o cabelo – dei de ombros desdenhando seu comentário e fui pegar um lixo para colocar as bebidas voltando rapidamente para notar que ele olhava outro porta retrato.

– você não parece tão feliz nessa aqui. – ele me mostrou o porta retrato.

– meu deus onde Charlie arranjou essas fotos?! – exclamei indrédula. Edward me olhou interrogativo. – primeiro dia de aula do primeiro ano.

– achei que gostasse da escola, mas acho que é normal as crianças teremo medo de ficar longe dos pais.

– ta brincando né? Essa foto foi tirada na hora da saída, no carro. Não queria voltar para casa e por algum motivo Renné achou essa minha birra fofa o suficiente para uma foto. Mas olha o meu estado! – exclamei indicando para a foto.

– te achei adorável – ele disse me dando um beijo perto de minha orelha. – posso levar para mim?

– não – disse brincalhona enquanto colocava as garrafas no cesto – acho que Charlie notaria quando viesse admirar sua parede sem bebida nenhuma. Tenho vários álbuns lá em cima deixo você dar uma olhada e escolher a foto que você quiser para levar.

– como eu nunca vi isso? – ele perguntou inconformado.

– se não reparou não gosto de relembrar o passado. – Edward virou seu rosto para parede e se concentrou mais do que o necessário para colocar a garrafa no cesto. Fiz o mesmo. – olha isso aqui! Ótima qualidade e agora está sendo jogado fora. Desculpe-me querido, mas a mamãe terá que se desfazer de vocês. – disse conversando com a garrafa, toda aquela bebida era realmente um disperdício. – desculpe-me – parei e olhei para Edward até que ele olhasse para mim.

– pelo que?

– por agora, por tudo. – confessei – não queria te ofender nem nada quando disse sobre o meu passado. É só que meu passado foi tão bom de um jeito peculiar, mas foi. Meu presente também… - coloquei mais uma garrafa no cesto - tudo bem que eu estou passando por uma faze um pouco complicada, mas quando eu não estive? Meu passado e meu presente são tão diferentes que nem parece a vida da mesma pessoa que eu não sei como conciliá-los. É como se fossem duas peças de um quebra cabeça que não são vizinhas, que não tivessem nada em comum.

– não se preocupe Bella, não precisa me contar sobre seu passado se não quiser, eu entendo.

– mas eu quero – reclamei. – gostaria mesmo de te contar tudo, que você soubesse de cada parte da minha história, sobre tudo o que eu passei, ou quase. Eu só não sei como.

– já que é assim vamos por partes. Ir descobrindo as coisas aos poucos é mais emocionante. – ele me abraçou esquecendo das garrafas por um instante.

– fico feliz que pense assim. – disse já não me referindo ao meu passado, porém ele não chegou a perceber.

– que tal hoje com os álbuns você começar com a sua infância? – dei uma leve risada e afirmei com a cabeça um pouco contrariada escondendo meu rosto em seu peito.

Ficamos assim por um tempo até eu recobrar a consciência do que estavamos fazendo ali.

– queria te pedir desculpas mais uma vez – ele olhou para mim como se perguntasse pelo quê. – por te ‘ignorar’ – fiz aspas no ar. Seu olhar continuou e eu me senti obrigada a explicar. – deixar você de lado não é bem as palavras certas, é mais como agir como se você fosse minha segunda opção quando na verdade você deveria ser e é minha primeira.

– está falando sobre aquele dia com o Blunt? – ele perguntou como se não fosse nada e eu confirmei. Era por aquele dia e por todos os outros. – não se preocupe, você precisava daquilo, como a Meg disse se referindo a ela mesmo. Eu não fazia parte daquilo, sequer conhecia seu melhor amigo direito, era com Blunt que você conseguiria dividir as piadas internas no momento, não comigo.

– mesmo assim, sei que gostaria que fosse diferente… já prometi para mim mudar a situação. Nada de meias verdades, meias frases jogadas ao ar muitas vezes com duplo sentido. Poderia me ajudar? – ele pediu silenciosamente para que eu prosseguisse. – quando isso acontecer… quando tiver dúvida sobre alguma coisa, qualquer coisa, me pergunte ok? Não fique se angustiando a toa. Muitas vezes faço isso sem pensar. – ele afirmou com a cabeça.

– vamos voltar para as garrafas ok? Quanto antes acabarmos isso aqui antes estamos livres para vermos suas fotos – fiz uma careta. – só quero que saiba que eu te amo de qualquer jeito ok? Mesmo que um dia decida seguir sua vida sem mim, eu ainda continuarei te amando.

– sabe uma vez disseram para mim, na verdade o Blunt disse, então, se prepare. Quando eu tive meu primeiro namorado, ok não era o primeiro, mas era o que eu havia ficado por tempo o suficiente para dizer que estavamos namorando. – Edward me olhou curioso. – Te conto sobre ele depois, se quiser, enfim, o Blunt virou para mim depois de alguns acontecimentos e disse: “se você sabe que isso não durará para sempre, que qualquer dia desses você irá terminar com tudo, por que perder tempo com uma relação que não irá para frente?” E depois ele me deu uma pequena lição de moral para completar. Mas o ponto é, depois desse dia eu nunca mais namorei ninguém, bem até conhecer você. – vi um brilho em seus olhos. – naquela época em que eu te ‘odiava’ por menos que eu quisesse aceitar isso, ok, nunca esfregue em minha cara que eu te adimiti isso, por favor, mas aquilo era apenas reação a orgulho ferido. – olhei para baixo e Edward me abraçou beijando o topo de minha cabeça.

– eu te amo.




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Notas finais do capítulo

e ai? o que acharam?
confesso que toda vez que a semelhança entre a Isa e a Bella são trazidas a tona em uma conversa Ed e Bella, meus dedos coçam de vontade em escrever alguma fala em que a Bella admita que a Isa na verdade é filha da Bella mesmo, por que vamos combinar que essa cena seria sem dúvida hilariante... mas bem tenho amor a vida kkk --'
mas voltando ao assunto do capitulo, eu disse que essa temporada seria a mais reveladora e começaremos com o passado da Bella, queria pedir a vocês que refletissem um pouquinho sobre a fis inteira, se vocês tiverem alguma curiosidade sobre o passado dela, qualquer uma, agradeceria do fundo do coração se me mandassem a quantidade de perguntas que quiserem... nenhum segredo passará por essa temporada hahahah ou talvez passe quem sabe? hahahah
beijooos pessoas, mais 22 reviews para o próximo capitulo como sempre... espero que cheguem logo
vejo vocês nos reviews! =D