A Estranha Natureza De Isabella Swan III escrita por mandinhah


Capítulo 3
Capítulo 2 - Reflexos


Notas iniciais do capítulo

oi pessoas, meu deus quanto tempo!! já estava com saudades de vocês... bem tenho uma ótima noticia para vocês, como podem ver a fic será FINALMENTE estreada!! e com chave de ouro pois eu recebi umas recomendações liindaas. Esse capitulo vai para a Joyce_Cullen que mandou a primeira recomendação da fic obrigadaa ameeei a recomendação e espero que continue gostando da fic, prometo não decepcioná-la nem o resto de vocês leitoras.
bem vou deixar vocês lerem o capitulo e volto com mais novidades lá embaixo



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2. Reflexos


Voltei para o carro um pouco mais calma pulei a barra de segurança ficando a centímetros da queda.

– senhorita, por favor, volte para pista. – ouvi a voz do polícial chamar minha atenção e logo em seguida o barulho de sua arma sendo destravada quando eu o ignorei. – senhorita se afaste do carro e volte para pista. – olhei para ele sem acreditar.

– estou a beira de um precipício que impacto você quer que esta arma cause em mim? – agaixei-me ao lado do carro procurando um modo de retirar Isa de lá.

– não pedirei outra vez senhorita, volte para pista, pela sua segurança e das vítimas desse acidente.

– minha filha está aqui dentro – voltei a olhar para ele – e para sua segurança peço que me ajude ao invés de atrapalhar – disse imitando sua expressão e voz séria.

– o gincho já está vindo, o que temos que fazer é esperar.

– MEU MELHOR AMIGO ESTÁ MORTO NO BANCO DA FRENTE ENQUANTO MINHA FILHA ESTÁ MACHUCADA E SANGRANDO NO BANCO DE TRÁS! EU É QUE NÃO VOU FICAR PARADA VENDO ELA MORRER TAMBÉM! – gritei desesperada com as lágrimas voltando a escorrer pelos meus olhos.

Ignorei completamente a resposta do polícial ao meu surto e continuei em minha missão de tirar Isa dali. Tirei meu casaco e através de uma janela quebrada dei para ela ordenando que ela cubrisse o máximo que pudesse do seu corpo com ele. Quebrei o resto do vidro com a minha mão sem ligar para os cortes que isto estava causando a mim mesma. Estiquei meus braços até que eu alcançasse minha pequena e a trouxe para perto de mim até que finalmente consegui tirá-la de lá.

Segurei-a em meus braços e fiquei ali sentada, ninando-a para que ela se acalmasse e eu, indiretamente, também o fizesse. A ambulância chegou minutos depois da polícia junto com o gincho. Não deixei que Isa visse o que fizeram a seguir.

Fiquei ali sentada enquanto eles prendiam os cabos na parte do carro que estava para cima, levantavam-o a apenas poucos centimetros do chão e rebocavam-o para a pista. Só depois disso tudo que o Matt foi tirádo de lá.

Eu já sabia que ele estava morto, mas não sabia o verdadeiro impacto que isso teria em mim quando eu o visse.

Voltei para pista com a Isa no colo de modo que ela não visse nada do que eu estava vendo, eu a deixaria ver o pai, mas apenas quando ele estivesse em um estado menos desconcertante.

– senhora, - um paramédico que antes conversava com o policial, me chamou. – eu preciso levá-la para o hospital – ele estendeu os braços para que desse a Isa para ele.

– eu irei junto com ela – avisei-o. A beira do desespero com a possíbilidade de ter que deixá-la ir.

– tudo bem, mas a senhora poderia me dar sua filha? – ele perguntou gentil mais uma vez. – precisamos colocá-la na maca.

– não saiam sem mim – disse enquanto dava a Isa para ele, pelo tom que eu usei duvidava que o fizessem.

Não esperaria ali impotente vendo o paramédico colocar Isa na maca. Fui para perto de onde Matt estava. Seus olhos já fechados demonstravam seu destino, porém seu estado não se assemelhava a ele. Seu corpo com apenas alguns arranhões, não muito mais do que a Isa, nenhuma fratura visivel, era como se ele estivesse apenas dormindo após uma briga de escola.

– ele está com reflexos! – gritou um paramédico que analisava Matt. A correria em seguida foi insuportável. Pedi para o paramédico que transportavapara que colocasse Isa e Matt na mesma ambulância assim não teria que me dividir em duas para acompanhá-los. Vendo meu desespero ele atendeu meu pedido. E então fomos todos para o hospital.

Chegando lá Isa foi encaminhada para ala infantil enquanto Matt para UTI, optei por acompanhar a Isa já que essa estava consciênte e assim que possível explicaria para ela a situação do Matt.

Tive que esperar um médico analisá-la antes de ter qualquer contato. Fora seu pulso que havia deslocado Isa não teve sérios ferimentos.

– você é a mãe certo? – o médico perguntou confirmando. Como não havia tempo para explicar todas as complicações de minha vida apenas confirmei com um aceno. – Ela precisará de muito repouso e peço para que ela não faça nenhuma atividade que force os pulsos por algum tempo, eles estão no lugar mas é melhor deixar todo o tecido local se recuperar antes de qualquer coisa. Quanto aos cortes, foram todos superficiais então a senhora não precisa se preocupar, mas como são muitos pedirei que ela fique no hospital por mais um tempo, garantiremos assim que todos fiquem bem limpos e não infeccionem.

– obrigada – agradeci ao médico pelo cuidado e atenção. – Posso falar com ela agora? – perguntei esperançosa.

– claro, darei mais privacidade as duas, se precisarem de algo aperte o botão ao lado da cama de sua filha. – ele avisou e saiu do quarto.

– mama – Isa chamou com a voz fraca devido aos medicamentos que deram a ela por precaução.

– oi linda – fiquei ao lado de sua cama passando a mão em seu cabelo. – Sua mama está aqui com você agora e não deixará que nada mais te aconteça.

– cadê meu papa? – ela perguntou aflita.

– levaram-o para outra parte do hospital bebê, mas eu ainda não fui visitá-lo, não queria deixá-la sozinha.

– mas ele está bem? – ela insistiu.

– não sei bebê, assim que chegar alguém para ficar com você irei vê-lo. – avisei-a.

Ficamos um tempo no silêncio, uma olhando para a outra. Seus olhos começaram a fechar sozinhos e então ela dormiu. Levantei dali sentei numa poltrona que se encontrava ali perto. Peguei meu celular e disquei para o primeiro número que me veio a cabeça.

– alô – uma voz irritada atendeu do outro lado da linha.

– isso é modo de me atender por acaso? – perguntei deixando o clima menos pesado, precisava de um pouco de risadas depois de tudo isso.

– desculpe Bella, é que eu estava um pouco ocupado, você sabe.

– é o seguinte, - disse sem paciência, como ele poderia estar se divertindo com tudo isso acontecendo. Respirei uma vez me acalmando e lembrando a mim mesma que ele sequer sabia o que era o tudo isso. – preciso que você venha ao hospital – disse mais calma.

– o que aconteceu?! – ele perguntou preocupado. – você está bem? Está em Phoenix desde quando? – ele despejou todas suas perguntas de uma vez só.

– aconteceu algo terrível – senti as lágrimas voltarem – mas desejava que tivesse sido comigo… só venha para cá, se encaminhe para ala infantil.

– a Isa está bem? – sua preocupação voltou.

– ela está, eu estou aqui com ela. – respirei uma vez contendo as lágrimas. – procure por ela e diga que eu te liguei do contrário não te deixarão entrar.

– ok estarei ai em alguns minutos.

– hey blunt, me traga um sapato. – ele não entendeu muito bem meu pedido mas concordou antes de desligar o telefone.

Em seguida disquei o número da casa de Matt, rezando para que sua mãe estivesse lá.

– Rosa? – perguntei por ela assim que alguém atendeu o telefone.

– oi Bella – ela disse animada.

– tem como você vir para o hospital?

– o que aconteceu? – ela teve a mesma reação que Blunt.

– te conto quando você chegar aqui, venha para ala infantil e procure pela Isa, diga que é a avó dela.

– chego em poucos minutos – sua voz era preocupada e sem deixar que eu respondesse qualquer coisa ela desligou o telefone.

Chamei a enfermeira pelo botão que o médico havia mencionado. Em menos de um minuto ela apareceu na porta do quarto.

– a paciente necessita de algo? – sua voz era doce e calma, do tipo que irritaria em uma conversa prolongada. Seus cabelos negros como a noite estavam presosem um coque bem feito e seus olhos verdes relampejaram para mim assim que viu Isa dormindo.

– sim, na verdade é mais um pedido meu. Você poderia fazer o favor de não deixar ninguém entrar? – as esquipes de filmagem que apareceram lá para reportar a sorte que o Matt deu de não ter caido precipício abaixo não iriam ajudar na missão de deixar o Matt e a Isa em paz. Provavelmente haviam mencionado o nome dos dois e com certeza em alguma de suas filmagens eu havia aparecido. – com a exceção de duas pessoas para quem eu acabei de ligar. Uma é a avó da menina e a outra é um amigo meu de cabelos curtos e preto, grande que parece um jogador de futebol americano e ao mesmo tempo garoto propaganda de cuecas Calvin klein – ela afirmou com a cabeça – obrigada. – ela abriu um sorriso gentil para mim que eu retribui.

A enfermeira fechou a porta me deixando sozinha no quarto novamente. Sentei na poltrona quase como eu estivesse cansada. De certo modo eu estava. Tanta coisa havia acontecido em tão pouco tempo, que me deixava impressionada.

Só esperava que o Matt saisse do coma sem sequelas e que Isa não tivesse que sofrer mais.



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Notas finais do capítulo

um minuto de silêncio pelo Matt...
...
enfim, gostaram? bem tirando o fato de o Matt estar em coma claro,desculpem-me pelo capítulo pequeno, não acabei ai propositalmente. Mas vamos as notícias boas, para as leitoras que acompanharam a primeira temporada conforme ela ia sendo postada, lembram como era bom ter capítulo todo dia para ler? então, pretendo fazer o mesmo com vocês dessa temporada, mas para isso vocês precisarão retribuir né? o esquema será parecido com o que eu fiz em uma parte da segunda tempo, porém não serei tão boazinha quanto, podemos ter capitulos todos os dias três vezes ao dia desde que vocês cumpram com a quantidade de reviews ok?
vamos começar com algo familiar para vocês ok? que tal 18 para o próximo capitulo?
beijoooos
ps: sinto que essa será a temporada mais reveladora que já tivemos. u.u