A Estranha Natureza De Isabella Swan III escrita por mandinhah


Capítulo 2
Capítulo 1 - O Matt o que?!


Notas iniciais do capítulo

oi pessoinhas, vocês devem imaginar porque eu estou postando a este horário haha (2:30 am) bem, eu, assim como algumas de vocês, fui na pré-estreia. bem, eu não irei contar o filme hahah MAS posso dizer que para pessoas que, assim como eu, normalmente não gosta do filme pois ele ferra com a história dos livros, eu digo e repito: pode ir ver.
obvio não é a mesma coisa, nunca é, mas o filme foi algo extraordinário que não se compara aos outros, pelo menos ao meu ver, enfim... assistam.
vou deixar vocês lerem beijoos...



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Capitulo um: o Matt o que?

“Bella tem como você entrar no computador? Preciso falar com você urgentemente, mas precisa ser olhando em seus olhos!” Matt disse assim que eu atendi o celular. Estranhei seu entusiasmo para uma manha de sexta-feira.

Virei o volante do meu carro e fiz todo o caminho de volta até a minha casa, sim, meu carro. A manhã ensolarada havia impedido Edward e Alice de irem para aula. E como Matt havia dito que era urgente não custava nada atender seu pedido, o que eu poderia perder em um dia de aula que eu por acaso já não soubesse?

- já estou chegando em casa Matt, é só o tempo de eu ligar meu computador que você poderá me dizer o que tem para.

“ok, se apresse ou eu não aguantarei e explodirei sozinho mesmo!” ri de seu comentário. Definitivamente, seu intusiasmo ultrapassava limites.

Desliguei o telefone enquanto saia do meu carro entrei em casa e como Charlie estava trabalhando, contra a minha vontade, não me preocupei em agir como humana. Fui para o meu quarto e apertei o botão que ligava o computador.

Não acreditava nas cenas que estavam passando pelos meus ollhos, eram tudo que eu menos esperava ver enquanto esperava o computador ligar. Matt havia me ligado atônito dizendo que precisava falar comigo urgentemente, bem, quem era eu para negar algo ao Matt? Mas ao que parecia, aparelhos eletrônicos sentiam quando você está com pressa ou anciosa… poderia jurar que o computador estava, propositalmente, demorando séculos para ligar. Foi quando as imagens invadiram minha mente.

Não consegui ficar sentada depois do acontecido. Peguei um casaco leve que estava reecostado no encosto da cadeira e a chave do meu carro e sai de casa apressada. Precisava avisar Carlisle que sairia da cidade, pedir para ele ter um cuidado especial com o meu pai enquanto isso, qualquer um poderia achar que não teria coisa mais importante que meu pai nesse estado… em certas condições estariam certos, porém a situação seria contrário se um houvesse um caso mais grave.

- Carl… - minha surpresa impediu-me de continuar com a minha fala. – Meg?! – exclamei assim que Esme abriu a porta com Meg em seu calcanhar. – oh Meg! – pulei em seus braços deixando minhas lágrimas banharem meu rosto. - Vo-você ficou sabendo? – falei em meio aos soluços – como você ficou sabendo? – realizei espantada depois de um tempo.

Por alguns segundos havia esquecido de tudo que havia acontecido, de toda nossa discussão e o modo como ela me tratou após saber o que eu havia feito com o seu irmão. Esqueci o fato de ela não estar falando comigo. Esqueci o fato que ela não estava ao meu lado quando eu mais precisei meses atrás. Estar ali chorando no ombro da Meg foi como relembrar os velhos tempos onde eu apenas me preocupava com coisas superficiais e nos piores dos casos desabafava no ombro da minha melhor amiga.

- Bella, - Meg tentou me acalmar. Assim que ouvi sua voz retornei a realidade, sai do abraço, porém ela não parecia brava comigo e sim surpresa. Todos os Cullens, inclusive Carlisle, encontravam-se na sala nos olhando espantados. – o que houve afinal? Você está desesperada e eu conheço esse seu olhar, é algo sério – ela afirmou.

- então não… - olhei para Alice, talvez ela também tenha visto algo, porém ela não apresentava nenhum sinal de desespero, era totalmente plausivel ela não ter visto nada, Alice só via quem significava ou significaria algo para ela. – claro que não! Como eu sou estupida! – havia sido uma visão, poderia demorar para acontecer… ou não. Saquei o telefone do meu bolso e disquei o número que a tempos conhecia.

Ocupado.

Tentei novamente, dessa vez um pouco mais desesperada. Ocupado novamente. segurei meu celular com as duas mãos e virei-me para Meg, queria contar para ela o que aconteu/aconteceria, mas fui impedida pelo meu celular. Era Matt, automaticamente minha mente voltou apara a lembrança do meu computador que havia ficado ligado em casa.

- mama – ouvi uma voz fraca na linha assim que coloquei o celular no ouvido.

- Isa?- perguntei preocupada, andando em círculos pela sala. – cadê seu pai? – perguntei temendo o pior.

- nós estavamos no carro… e eu não sei de mais nada. O papa está aqui do meu lado, mas… por que ele não acorda mama? – ouvi ela chorar começando a se desesperar. – eu não consigo me mover direito – ela gemeu de dor.

- explique melhor para a mama o que aconteceu? – perguntei apesar de já ter ideia

- papa está acordando, vou deixar você falar com ele – ouvi ela bater o celular em algo. – “é a mama” – ela disse ao fundo

“Isa?” Matt disse desorientado “só quero que saiba que eu a amo… diga a sua mãe que eu a amo também, sempre amei as duas” a voz de Matt era fraca, como se… Fiquei alguns minutos sem ouvir nada e, então, o choro desesperado da Isa veio. Foi nesse momento que eu sabia que a visão havia se completado, Matt havia morrido.

Nem eu poderia dizer o que havia acontecido em seguida. Não saberia dizer se eu quebrei algo, desabei ao chão ou se havia ficado paralisada chorando silenciosamente. Levei minha boca sem acreditar no que havia acontecido.

- cuide de meu pai – sussurrei para Carlisle e sai.

Não olhei para trás, não esperei para que alguém me seguisse. Corri com a maior velocidade que meus pés já alcançaram. Olhos humanos sequer poderiam me ver e, em algum momento da corrida, perdi meus sapatos, suas solas havia se desintegrado com o atrito. Me senti uma completa inútil ali correndo caminho a Phoenix, por que eu tinha que morar tão longe?! Desejei poder mais rápido, forcei meus pés a isso, essa minha anomalia genética teria que servir para alguma coisa. Refleti mais profundamente enquanto corria e prometi a mim mesma desenvolver minhas visões ao máximo, não poderia deixar que elas continuassem me pregando peças.

Quanto tudo parecia estar entrando nos eixos, toda minha vida parecia estar finalmente se ajustando, meus problemas acabando tudo começou a desmoronar. Essa maldita doença de meu pai aparece para acabar de vez com a minha paz e agora via-me em frente a um abismo, o que eu faria sem o Matt?

Não me importava a distância que ficavamos um do outro, eu havia sido seu porto seguro, ele havia sido o meu. Quando entramos no colégial eu havia tido a experiência da quase perdê-lo, por minha culpa ele chegou a ponto de tentar se matar, por minha culpa ele não conseguiu. Questionei a minha decisão… se não tivesse impedido-o hoje ele não estaria partindo, deixando porém, dessa vez, uma filha para trás.

Isa… o que eu faria com ela? Não poderia trazê-la para Forks comigo, por mais que eu quisesse. Ela merecia uma vida sem segredos, uma vida normal, algo que seria impossível caso ela viesse morar comigo e eu tivesse que simplesmente confessar para “não se preopupar caso não me ache em casa durante a noite”, que eu estaria em algum lugar me alimentando.

As lágrimas continuram rolando pelo meu rosto até que chegaram ao ponto de secar, nem mais uma gota, apenas o rastro seco das outras que já haviam caido.

Conforme ia avançando percebi a mudança na paisagem. O intenso verde foi aos poucos sendo substituido pela imensidão desértica do Arizona. Forcei minha velocidade novamente – estava em campo aberto, não seria legal se por acaso alguém me visse. Até que finalmente cheguei.

E então duvidei se não teria sido melhor ter ficado relembrando os bons tempos abraçada com Meg.

Um choro.

Foi tudo o que bastou para eu suspirar aliviada e agradecer por meus poderes uma vez na vida. Aproximei-me do carro e antes de fazer qualquer coisa chamei uma âmbulancia seguido da polícia. Isa poderia estar viva, mas Matt…

- Isa consegue me ouvir? – perguntei aproximando-me do carro a beira do precipício. Seu choro se intensificou. Permiti-me entrar em sua mente. Ela havia sido salva pelo cinto que lembrou de colocar enquanto o pai não o fez.

- mama – sua voz suplicou para mim – me tire daqui – ela choramingou mais algumas vezes.

- vou tirar sim filha, não se preocupe – explorei mais afundo por sua mente procurando por algum machucado mais grave ou outra situação de risco. Nada aparente. Olhei ao redor para ver se não havia ninguém ao redor, não deixaria Isa naquela sitação, a beira de um precipício esperando a boa vontade de outros para tirá-la de lá. Havia um caminhão encostado do outro lado da estrada… do lado que não haveria nenhum perigo de vida.

Estreitei meus olhos querendo enchergar além do que existia, não querendo acreditar na realidade. Era aquele caminhão a causa da minha perda. Não pude responder pelos meus atos que vieram a seguir. Esqueci a Isa por um momento, ela não estava correndo perigo de vida. Corri a uma velocidade sobrenatural até o caminhão. Abri a porta e arranquei o motorista, que grunhia sem total consciência do que acontecia a sua volta, de lá de dentro. Conseguia sentir o cheiro do álcool a metros de distância sem qualquer esforço.

Rosnei irritada, provavelmente minha pupilas estavam dilatadas a ponto de ser impossível ver a cor de meus olhos.

Taquei o motorista lá dentro sem qualquer cuidado. Provavelmente ela havia morrido só com isso, mas isso não era o suficiente, não para mim. Rezei para que ele ainda estivesse vivo, para que ele tivesse a capacidade de apreciar o que estava por vir.

- eu não o perdi por sua causa. – rosnei mais uma vez enquanto fechava a porta do caminhão novamente. – era você que deveria estar no lugar dele. – e foi isso, a última coisa que ele ouviu antes de apagar pela eternidade, antes de desaparecer precipício abaixo junto com seu caminhão.


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Notas finais do capítulo

pelo visto não foi só a fic que começou com tudo, Charlie começou com tudo, Bella, Matt e até a Isa... Meg reapareceu e é claro, VOCÊS me imprecionei com a quantidade de reviews para o que... um dia *-* AMEEEI a todos (já digo antecipadamente)e estou anciosa para respondê-los.
obs: uma leitora relembrou-me sobre a música da temporada passada... assim que atualizar os agradecimentos com ela avisarei vocês aqui através das notas ok?
beijoooos e espero que me encham de reviews hahahah quem sabe eu não adianto a estreia da fic? (relembrando a vocês das minha fériazinhas que eu tiro para planejar, escrever, elaborar a próxima temporada) mas se vocês me animarem eu faço isso beeeeem mais rápido e posso começar a postar mais cedo do que planejo, enfim
beijoooos