A Estranha Natureza De Isabella Swan III escrita por mandinhah


Capítulo 24
Capítulo 23 - Os Volturi não dão segunda chances


Notas iniciais do capítulo

ola ola, demorou né? não foi minha culpa... o decimo review só chegou hoje, o capítulo já estava pronto desde 2011... literalmente.

enfim espero que gostem!!



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Disparei em uma corrida silenciosa para a origem do uivo.

Havia restos do que um dia fora um vampiro espalhados por toda a clareira enquanto Victória encarava Seth vitoriosa, porém nada podia ser comparado ao brilho em seus olhos quando ela me viu.

Seth gemia de dor na base das rochas enquanto eu me colocava em posição para lutar contra Victória. Esta me olhou com receio, não sabia se era seguro me atacar. Para minha sorte, ou de Seth, Edward foi o segundo a sair de dentro da mata e, sem pensar duas vezes atacou Victória com uma furia que eu nunca havia visto em seu rosto antes.

Visualizei o trágico final de Victória e, com muito esforço, me desliguei da luta. Queria prestar atenção em cada movimento que fizessem garantir que Edward não teria um arranhão, mas, por outro lado, não poderia deixar Seth sofrendo. Acho que era exatamente desse modo que Edward se sentia em relação a mim.

– as lendas dizem quanto tempo? – perguntei desesperada enquanto agachava ao lado do lobo que se retorcia.

– não extamente, mas sabemos que é questão de minutos. – Sam me respondeu já na forma humana.

– Seth se acalme – imobilizei seus membros. – você precisa voltar a sua forma normal… não poderei te ajudar se você continuar assim. – controladamente usei o poder de Jasper para acalmá-lo o suficiente para que ele enfim voltasse ao estado humano.

– o que pretende fazer Bella? – Embry perguntou preocupado.

– o que acha? Retirar o veneno! – disse como se fosse óbvio. Ouvi um baque surdo de uma cabeça caindo ao chão, olhei apenas para me certificar que a cabeça que rolava pelo chão pertencia a Victória. – mas não posso ter ninguém perto de mim. – avisei aos outros.

– não sairei de perto do meu irmão! – Leah exclamou exasperada.

– olha, eu não sei você, mas eu quero que ele e o resto de vocês vejam o dia de amanhã, querem realmente estar aqui quando eu me descontrolar?

Paul sem dizer nada saiu dali. Aos poucos os outros o imitaram.

– Edward…

– não, eu não vou sair daqui, não importa o que você disser. – suspirei audivelmente.

– só me prometa que não tentará me parar? Que irá fugir e acima de tudo não irá beber meu sangue. – disse séria.

– prometo Bella, mas saiba que não importe o que acontecer, o que aconteceu eu ainda sim te amo

– eu te amo e desculpe-me… por tudo. – disse por fim e mordi Seth.

Suguei o máximo que pude deixando-o a beira da incosciência, quanto menos sangue eu deixasse no seu organismo menor eram as chances de uma gota de veneno ter ficado para trás. Consegui sentir cada gota do líquido mais doce decendo pela minha garganta e, assim que eu separei meus labios da jugular de Seth pude sentir tudo voltando.

Me afastei de Edward e Seth e num jorro de sangue vomitei o líquido que havia acabado de beber. Nunca havia vomitado antes, mas poderia dizer que essa fora uma experiência que eu não gostaria de repetir. E, quase como se meu corpo jogasse comigo, meus pensamentos foram interrompidos mais uma vez por outro jorro de sangue, dessa vez menos intenso.

– você está bem? – Edward perguntou preocupado segunrando meus cabelos. Olhei para ele de canto de olho. Eu não parecia bem, eu não estava, porque a pergunta?

– acho que sangue de cachorro não me fez bem – respondi um pouco mais brincalhona do que meus sentimentos verdadeiramente transpareciam.

– venha, vou te levar para casa.

– não – impedi-o – tenho que ficar com o Seth, se não Leah me mata. – ele riu sem humor. – na verdade preciso levá-lo a um hospital ele precisa de uma transfusão urgentemente, deixei-o a beira da incosciência, por enquanto ele está apenas dormindo… achei que merecia.

– voçê é um ser incrivelmente nobre.

– obrigada, mas é que gosto de cumprir com as minhas promessas.

– qual? Fazer de tudo para se matar ou causar qualquer dano visivel a si mesma? – ele disse irônico.

– não, - ri fraca – não sou tão masoquista. Mas eu tenho uma lista de pessoas que eu jurei proteger. – senti uma pontada em meu estômago e me preparei para mais um jorro de sangue que não veio.

– acho melhor nós irmos.

– claro – levantei vacilando.

– vou te levar nem que seja a força.

– sou mais forte que você – impliquei

– não acho que seja – e foi só ouvindo essa frase que notei a minha fraqueza. Não conseguiria entrar na mente de Edward nem se quisesse.

– não me sinto assim desde os meus doze anos. – fiz uma careta. – ser um humano comum deve ser uma porcaria.

– Bella – ouvi a voz fraca de Seth, provavelmente meu poder havia parado de atingi-lo. Lamentei pelo Jake que estava sobre o mesmo estado.

– oi Seth – lutei com minhas poucas forças e consegui sair dos braços de Edward para me aproximar dele. – você está sentindo alguma dor, alguma ardência?

– não, não estou bem, obrigado por ter me salvado.

– eu é que tenho que agradecer. Edward – me virei para ele – poderia chamar alguém para tirá-lo daqui? – Edward assentiu e minutos depois Sam apareceu dentre as árvores. Olhei para Edward com uma cara interrogativa, tinha certeza de que ele não havia chamado ninguém,… ou eu havia perdido minha audição.

Sam pegou Seth no colo com muita habilidade, Edward repetiu o mesmo gesto comigo, porém mais suavemente. Mesmo assim eu senti uma nova pontada em meu estomago. Rolei de seu colo caindo no chão e me arrastei até um punhado de mato onde eu pudesse vomitar.

– desculpe-me, serei mais cuidadoso. – neguei com a cabeça mas ele me ignorou. – feche os olhos. – ele disse após me pegar no colo e começou a correr.

Eu e Edward nos juntamos aos outros Cullen à frente da fogueira que eles haviam construido. Não demorei muito para perceber o que eles faziam. Visitas, ótimo. Ter que proteger sete vampiros quando você mal consegue parar em pé é sempre uma ótima coisa a se tentar.

– quem é aquela? – perguntei com a voz fraca, poupando-me, ao notar uma vampira desconhecida enolhida a alguns metros de distância com Esme ao seu lado.

– ela não queria lutar, Carlisle e Esme deixaram que ela vivesse em troca de não serem atacados. Ela quer começar a nossa dieta.

– não deveriam ter feito isso, os Volturi não deixarão que ela viva mais um dia, a piedade não era de vocês para oferecê-las, eles não dão segunda chances.

– tenho certeza que eles entenderão – Esme disse otismista.

Com muita dificuldade ativei alguns de meus poderes que poderiam ser úteis em caso de uma traição e apoiei-me em Edward para aliviar o peso em minhas pernas. Era só esperar para que os mantos negros surgissem da floresta.

– a que devo a honra da visita dos amigos de Aro? – Carlisle falou em tom pacificador assim que os Volturi entraram em seu campo de visão.

– acho que você tem certeza do motivo Carlisle. – Jane fingiu simpatia para com Carlisle, porém para mim não passou despercebido o esforço em sua voz. – Viemos para limpar a bagunça criada em Seattle – ela olhou para a fogueira atrás de nós – mas pelo visto perdemos toda a diversão… ou não – Jane por fim notou Bree encolhida um pouco mais afastada de nós.

– ela se rendeu – Edward respondeu antes que Jane tivesse tempo para perguntar quem era a garota.

– como? – ela parecia achar a ideia absurda.

– ela estava assustada, não recebeu nenhuma instrução oferecemos a ela piedade caso ela não nos atacasse. – Sabia que por nós Carlisle me incluia na fala.

– pena que a piedade não era de vocês para oferecê-la, os Volturi não dão segunda chances – ela disse sarcástica. Todos os Cullens me olharam um pouco assustados por um dos guardas terem repetidos minhas exatas palavras. Eu apenas dei de ombros.

Um dos guardas em mantos cinza deu uma leve risada Jane olhou para esse esnobando-o. Tive vontade de rir da cara de medo do guarda. – por questões profissionais, quantos eram?

– dezoito, com ela – Carlisle respondeu.

– incrível, acho que Aro substimou seu clã Carlisle. Escaparam de um ataque magnitude sem danos. Você – Jane aumentou o tom de voz para falar com a recém criada que se recontorcia silenciosamente. – qual é o seu nome? – Bree não respondeu de imediato fazendo com que a mais baixa dos Volturi visse isso com uma oportunidade para uma demonstração de seu poder.

– não precisa fazer isso, ela responderá tudo o que você quiser – Edward intercedeu a favor da vítima. Só ai que notei sua expressão de sofrimento, ele conseguia ler a sensação que o poder da Jane causava na mente da garota. Em outras condições teria bloqueado a mente de Bree.

– eu sei – ela enfim parou de sorrir sadicamente. – qual é o seu nome? – ela perguntou novamente porém sem elevação no tom da voz.

– Bree

– quem te criou? – Bree não respondeu e mais um sorriso apareceu nos lábios de Jane. Ela estava fazendo isso por puro exibicionismo, queria mostrar-nos o que era capaz de fazer, que dor era capaz de causar. – quem te criou?!

– eu não sei! Riley não nos falava nada, dizia que nossos pensamentos não estariam seguros – os olhos de Jane voltaram-se para Edward.

– não deveria passar esse tipo de informações para os primeiros que aparecem a sua frente. – Felix disse irônico.

– sua criadora foi Victória, veio vingar a morte de seu companheiro James que Edward matou há alguns meses. – falei. Quanto antes isso acabasse seria melhor para mim.

– e onde está a criadora? – ela perguntou em tom esnobe se virando para mim.

– no topo da montanha – Edward indicou para uma fumaça roxa que subia aos céus no topo da montanha onde nós estavamos a pouco – fui eu em quem a destrui.

– estavam separados? – ela perguntou estreitando os olhos e começando a duvidar que nós haviamos lutado sem ajuda.

– ela ia fugir, eu a persegui. – Edward corrigiu a ideia que se formava na mente da Volturi. Jane afirmou com a cabeça aceitando a história de Edward, virando sua visão para mim logo em seguida.

– você me parece fraca – ela se divertia com toda aquela situação.

Vi Jane lançar seu sorriso sádico para mim, ela não tentaria isso ali na frente de todos, tentaria?

– esqueça, como da última vez isso não irá funcionar – a incerteza era visível em meu tom de voz. No estado em que eu me encontrava não sabia se seria capaz de bloqueá-la.

Seu sorriso aumento como se ela visse que seu poder finalmente daria certo em mim. Ela estava disposta a quebrar as regras de Aro para então mostrar para o mesmo que eu não era tudo aquilo que ele tinha em mente. Foi então que eu senti uma pontada aguda em minha cabeça e por fim outra em meu joelho, como se o atravessassem com um único golpe de uma guilhotina. A dor era excruciante, mas resisti ao impulso de cair no chão e demonstrá-la apenas fechei meus olhos com força involuntariamente. Pelo menos não teria que ver sua cara de satisfação ao notar que havia alcançado seu objetivo.

Procurei em minha mente meu escudo, não sabia até que ponto ele estava falho, não poderia deixar mais nada vazar pelas frestas.

E então toda aquela dor excruciante passou, como se nunca tivesse vindo.

Abri os olhos e, como se eu tivesse assistindo um filme da minha ida a Volterra, Edward estava postado me protegendo enquanto suas feições se retorciam em pura dor.

– pare de fazer isso com ele – sibilei com a mandíbula trincada não resistindo ao impulso de usar seu poder contra ela mesma. Então, lentamente, enquanto ela se contorcia no chão sofrendo a própria dor eu encarava Edward que se recompunha.

– você está bem? – ele perguntou para mim. Afirmei com a cabeça, senti uma pontada na parte de cima do crânio com o movimento.

– só um pouco de dor de cabeça. – Edward rosnou olhando para Jane, mas se espantou quando a encontrou deitada no chão se recontorcendo. Era daí que vinha minha dor de cabeça, o esforço que eu estava fazendo para torturá-la não era pouco. Parei o que eu fazia e concentrei-me em manter o escudo em mim mesma, infelizmente não poderia proteger os Cullen naquela situação. – Acho que o Aro amará saber como você conseguiu me atingir. – provoquei-a, não era uma atitude muito inteligente, mas não estava conseguindo me segurar se fosse para eu morrer que eu morresse com dignidade. Porém ela apenas rosnou.

– Aro mandou um recado – Jane olhou diretamente para mim. – um aviso. E disse que você entenderia muito bem. “Não percam contato. Por acaso estão tentando fazer algo escondido dos meus olhos? – ela riu em uma voz grave que não combinava com os seus traços angelicais. – por acaso não gostaria de uma visita minha, gostaria? Posso fazê-la se este for seu desejo.” Bem – disse voltando ao seu tom de voz normal – acho que nosso serviço por aqui acabou. Felix já sabe o que fazer.

O armário ambulante deu um sorriso de satisfação e avançou para cima da pequena Bree. Edward escondeu meu rosto para que eu não visse a cena e assim que liberou minha cabeça não havia mais traços da passagem dos Volturi por ali.


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Notas finais do capítulo

o que acharam da Bella já sabendo as politicas dos Volturis an?

próximo capítulo teremos um pouco mais de Jake, isso é se sobrou alguma team Jake nessa fic uahaushaush
vou voltar para os 9 reviews e então postarei (;
beijooos