A Estranha Natureza De Isabella Swan III escrita por mandinhah


Capítulo 21
Capítulo 20 -


Notas iniciais do capítulo

olá a todos! como prometido estou aqui após exatos 8 comentários que foram completados há 8 min!
epsero que gostem!



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– você é bem insistente quando coloca algo na cabeça. – deitei minha cabeça em sei peito abraçando-o recebendo cafuné em troca. – por que essa ideia em especial?

– como você apontou mais cedo, partes de mim não mudaram da minha época de humano. Isso o que estams fazendo aqui pode parecer normal para você, mas sinto que seria acusado de atacar sua pureza caso alguém de sua familia descobrisse e provavelmente receberia algumas ameaças de morte de seu pai. Tudo bem que Charlie pensa sobre isso o tempo inteiro, mesmo estando em sua época. No meu tempo logo após eu me encantar por você eu teria que primeiro pedir permissão ao seus pais para cortejá-la, rezar para você sentir o mesmo por mim e depois, só após algum tempo roubando um beijo seu aqui ou ali, pediria permissão para seus pais novamente para oficialmente torná-la inteiramente minha e só minha após o casamento. – juntei nossos lábios rapidamente.

– sorte nossa que não estamos em seu tempo – abri um sorriso. – não me leve a mal Edward, também tenho meus princípios puritanos prometi a mim mesma que só perderia minha virgindade após meu casamento com a pessoa certa, mas ao mesmo tempo sempre falei que não iria me casar, meio incoerente eu sei. – fiquei pensativa por alguns segundos… meu pensamento era realmente incoerente. - Passaremos a eternidade lado a lado de qualquer jeito, sou muito nova para casar. Ninguém se casa na minha idade mais, a menos que queira anunciar a todo seu círculo social que estou grávida.

– que tal mudarmos de assunto? – Edward perguntou tentando se esquivar da minha tentativa frustrada de tirar o casamento de seus planos.

– mas eu ainda não vi o motivo de você querer tanto se casar. – disse como uma criança birrenta. Se Emmett estivesse na mansão Cullen nesta noite ele estaria rolando no chão de tanto rir. Corei só pelo pensamento, resultado da minha caçada exagerada e preparatória para a noite que eu passaria.

– Bella, - Edward começou como se falasse com uma criança do jardim de infância. – você diz que quer passar a eternidade do meu lado, não me entenda mal, eu também quero poder ver seu sorriso todos os dias pelo resto da minha existência, mas eu sei o preço para que isso aconteça… tenho vivido com ele há um século. Então se eu realmente vou arriscar sua alma, te transformando, antes quero me unir a você de todos os modos humanos existentes.

Então era desse modo que ele pensava… achava que eu queria ser transformada.

– de todos os modos humanos existentes? – repeti sua fala. Ele confirmou com a cabeça. – então gostaria de expressar minha condição ao casamento – disse por fim – para que eu possa passar a eternidade ao seu lado. – depois eu o avisaria sobre o fato de que ele não precisava me transformar e sequer poderia beber meu sangue. – e então eu aceito me casar com você. – tirei proveito da situação, nas piores divagações eu não conseguiria o que queria porém ele também não teria o casamento.

– qualquer coisa que você quiser – ele disse inocentemente me beijando

Aprofundei o beijo dando a entender o que eu queria, mas Edward estava especialmente lento aquela noite. Passei minha perna por cima do seu corpo de modo que eu ficasse apoiada em seu abdômem sem sequer separar nossos lábios. Comecei a desabotoar sua camisa habilmente para que depois pudesse fazer o mesmo com a minha.

– Bella não – ele disse entendendo a mensagem. – eu não posso me descontrolar com você e isso – ele indicou para nossos corpos colados – não é algo que eu acho que possa aguentar. – ele suspirou como se tivesse que largar um livro na melhor parte enquanto olhava para o meu corpo.

– tem medo que tenha vontade de beber meu sangue ou algo assim? – disse deitando em seu peito sem olhar para ele.

– não, isso não é mais uma preocupação para mim. Desde que eu passei quatro meses sem sentir seu cheiro e vinte e quatro horas achando que você estava morta eu vejo seu cheiro como a coisa mais maravilhosa do mundo, não como algo com o qual eu adoraria saciar minha cede.

– fico feliz que pense desse jeito. Mas já que o problema não é o meu sangue então não temos um problema. – disse procurando seus lábios novamente. Ele retribuiu o beijo com gosto, por alguns instantes pensei que ele sederia, mas logo Edward recuperou seu lado ‘racional’.

– ao menor toque eu posso machucá-la. Admito você é mais forte e até mais rápida do que eu, mas não deixa de ter um coração batendo e uma pele que pode ser perfurada. Controlo minha força constantemente e esse controle não quero me arriscar a perder perto de você.

– você está errado e sabe disso – disse em sua orelha e depois sai de perto dele caindo sentada ao seu lado. – responda a si mesmo, depois que você aceitou que eu não precisava dormir quantas vezes me viu com olheiras pela manhã? – questionei-o – se você achar que eu sou frágil e com apenas um toque seu um hematoma irá aparecer em minha pele isso realmente irá acontecer, mas se você for realista realizará que eu não sou tão frágil assim. Meu corpo se acostuma com o ambiente e com as pessoas com quem eu estou lidando ele se ajusta as minhas necessidades por completo. Tem até vontade própria quando se trata de minha proteção e sobrevivência. - por favor? - disse com a minha melhor cara de cachorro prestes a ser abandonado, precisava convencer Edward pois se não seria nunca.

– ok – ele se convenceu. – iremos tentar prometo. – abri um sorriso largo como uma criança abrindo seu presente na manhã de natal. Voltei para o seu lado na cama selando nossos lábios novamente. – não Bella, pare de tentar tirar minha roupa. – ele voltou a fechar os botões de sua camisa. Afastei-me subtamente como se tivesse levado um choque e escondi meu rosto em um dos travesseiros.

Não sabia sequer o motivo de meus pensamentos terem corrido por esse rumo. Mas Edward pareceu tão frio ao me afastar, como se ele não me quisesse. Poderia até ser um pensamento superficial, mas não estava acostuamada e ser recusada. A princípio nunca quis chegar a esse ponto com alguém, não por causa de sentimentos. Contudo se por acaso o tivesse feito, sabia que poderia escolher quem eu quisesse para fazer isso e essa pessoa não se oporia por um momento. No entando Edward parecia relutar, como normalmente eu relutava.

– magoei você? – ele perguntou tentando me virar para olhar em meus olhos. Essa foi a primeira vez, na época que estivemos juntos, em que eu não cedi ao seu toque. – Bella, não me entenda mal. Eu quero isso, mas não agora, prometo tentar, mas quero estar totalmente preparado para isso. E também quem me garante que se eu der o que você quer agora que você realmente falará sim em frente ao juiz na hora certa. – ele deu uma leve risada porém eu não o acompanhei, ainda estava remoendo minhas incertezas. – o que foi? – ele novamente tentou levantar minha cabeça. Funguei levemente contendo as lágrimas que provavelmente cairiam eu querendo ou não. – qual é o problema? Não chore. – ele disse um pouco mais desesperado tentando limpar minhas lágrimas

– nunca pensei que teria que fazer algum esforço para conseguir isso. – disse finalmente olhando para ele.

– eu é que estou precisando de muito esforço para não dar o que você quer. – ele brincou com a minha fala conseguindo arrancar um sorriso de minhas feições chorosas. – então aceita as condições?

– casamento e depois somente em nossa lua de mel, entendi.

– imagino que queira ver sua aliança.

– você fala como se já tivesse uma – arragalei os olhos para a ideia.

– e tenho. – ele se levantou da cama. – bem, Isabella Swan, tenha em mente que você já concordou com os termos e já aceitou minha proposta. – Edward pegou uma caixinha de veludo preta de dentro da gaveta da mesa de cabeceira. – então, por favor não estrague tudo para mim, ok? – ele pôs minha mão entre as suas depositando algo em minha palma. – Isabella Swan, prometo amá-la para sempre… a cada dia da eternidade. Quer se casar comigo?

Edward por fim tirou sua mão por de cima da minha revelando a caixinha de veludo preta agora aberta. Ela continha em seu interior o mais belo anel que eu já havia visto. Em um formato oval achatado um conjunto de diamantes envolvidos na mais bela trança, brillhava tão intensamente comos e chamasse pelo meu nome. Retirei-o dali com um cuidado exagerado e analisei-o melhor.

– não gostou? – ele perguntou preocupado. – posso comprar algo mais novo se preferir, mais moderno. Esse era de minha mãe, achei que seria uma boa, mas já que não gostou podemos ir…

–fique quieto – interrompi sua fala. – e não fale mal de minha aliança. Ela é linda, obrigada Edward – olhei para ele com os olhos marejados. – tomei uma decisão – disse após algum tempo de silêncio.

– e qual seria?

– vou fazer tudo do jeito que quiser, digo já que o casamento significa tanto para você e, ao mesmo tempo, para mim não significa tanto, irei fazer do jeito que desejar. O seu casamento dos sonhos.

– normalmente não são as noivas a ter fantasias sobre a cerimônia?

– se for assim você será a noiva da relação – dei uma leve risada. – o que quero dizer é que entendo que em sua época você se casaria com todas aquelas parafernalhas e entenderei se quiser que encenemos uma cerimônia de 1918.

– na verdade Bella, por mim nós vamos até um cartório drive-thru em Las Vegas e nos casamos, só quero que seja oficial.

– o que estamos fazendo deitados aqui então? – disse em tom de brincadeira. Ele me acompanhou com sua risada doce.

– quer provar? – ele indicou para a aliança. – não precisa usá-la se não quiser, mas talvez precisemos diminuí-la. – afirmei com a cabeça e meu agora noivo pegou o anel de minha palma para colocá-lo em meu anelar beijando-o logo em seguida.

– sinto que poderia explodir em felicidade agora – disse animada fazendo-o revirar os olhos.

– nem mesmo lendo suas mentes consigo entender mulheres, você então, muito menos. Há três minutos não queria ouvir falar da palavra casamento.

– qualquer mulher adora receber jóias, por mais que elas digam que não – sentei-me a sua frente apoiando minhas mãos em suas coxas para beijá-lo mais uma vez.

– é bom que você tenha me esclarecido esse detalhe em especial, pois estava realmente me segurando nesse quesito, poderia jurar que você não gostava de presentes.

– não gosto que você gaste seu dinheiro comigo – corrigi-o.

– bem, você gostando ou não, faço tudo para deixar você feliz e de qualquer maneira logo tudo que é meu será seu Sr. Cullen.

– ok, só preciso revisar uma parte do acordo com você, aquela em que você planeja me transformar em vampira… isso não pode realmente acontecer, por dois motivos: primeiro eu não envelheço e segundo que você irá me prometer mais uma vez, Sr Cullen, que nunca sob qualquer circunstâncias, você nunca irá colocar uma gota sequer do meu sangue em sua boca, isso é de extrema importâcia. Se eu, por algum motivo entrar em coma como já aconteceu, injete seu veneno com uma seringa, seus lábios nunca.

– podemos realmente falar de outra coisa agora? – Edward perguntou me ajeitando em seu abraço.

– claro, sobre o que deseja falar?

– gostaria de te fazer algumas perguntas – dei sinal para que ele continuasse. – algumas envolvem seu passado algum problema?

– sobre os vídeos?

– não a primeira. É sobre que há tempos vem tirando meu sono – ele riu com a impossibilidade – e já que ouvi você falar a Alice que deveria ser o primeiro a saber…

– Blunt – conclui e ele confirmou. – ok, você pediu, peço que esqueça seu julgamento de certo e errado por pouco. Lembra como eu te contei que Blunt havia se perdido na vida logo em sua pré adolescência mas eu havia me mantido sentada com o Matt? … Bem após a história da Isa, foi a nossa vez de nos perdermos na vida. Quando tinha dezesseis anos já estava no segundo ano do colegial, tinha festas todos os finais de semana e me divertia como se não houvesse amanhã, eu e Blunt. Por mais que tivesse tentado me afastar dele depois de meu acidente nossa realação desde pequenos não deixou que isso acontecesse, por mais superficial nosso jeito de agir parecesse para os que assistiam de fora, nós eramos muito unidos.

“Eu com minha inocência quando se tratava de verdadeiros sentimentos nunca havia me tocado que o fato de nós estarmos sempre juntos e o exagero de Blunt nas festas tentando me provar algo envolvia algo mais do que nossa amizade. Até esse tão falado final de semana. Tinha combinado de sair com o meu ficante da semana, achei que talvez tivesse achado um que realmente gostasse até aquela noite. Bernard me ligou me pedindo ajuda com um suposto trabalho de literatura, mas o que ele queria mesmo era só me impedir de cofirmar ou não se eu realmente sentia algo por Miles.

“Antes desse dia nunca havia pensado sobre essa minha decisão conservadora. Acabei por descobrir naquela noite que Blunt havia inventado toda a história do trabalho. Ele me acusou de ser cega por não enchegar como ele e Matt eram apaixonados por mim, disse que não iria falar por Matt e então se declarou e me beijou. Ia afastá-lo de primeira, mas acabei me deixando levar, não havia ninguém no mundo que eu conhecesse melhor, todos na escola já achavam que nós eramos um casal de qualquer jeito por isso pensei por que não com o Blunt?

“Naquela noite chegamos mais perto de… bem, você sabe, do que eu jamais havia chegado e realmente iria até o fim se eu não tivesse ficado muito perto do pescoço dele. Estavamos quase lá quando eu o mordi, ele na verdade pareceu gostar do que eu estava fazendo – fiz uma careta. – eu sei, doentil, mas assim que eu retomei consciência do que fazia enrolei-me numa toalha e tratei de seus ferimentos pelo resto do tempo que tivemos livre. Depois de tudo mudei sua mente para nunca falar sobre nada que acontecera com ninguém e assim foi. Agi estranho com ele por um tempo depois e por isso iniciaram-se todos os boatos, graças a Miles todos sabiam onde eu havia passado o final de semana, ninguém sabia porque só nós dois. Nem Meg, nem Matt.

– então sou o primeiro que sabe sobre esse seu segredo? – afirmei de olhos fechados não querendo ver seus olhos acusadores sobre mim. – obrigado por confiá-lo a mim. – abri os olhos em dúvida, Edward só poderia ser bipolar sequer se importou com o resto da história seus olhos não transpareciam nem mesmo os menores traços de ciúmes. Revirei os olhos e lhe dei um selinho.

– por falar em segredos… há mais duas coisas sobre meu ser que você ainda não sabe, posso lhe contar assim que tuda essa confusão acabar? Eles eram o principal motivo pelo qual não estava aceitando sua proposta de casamento, não queria que se comprometesse a se casar comigo antes de saber tudo sobre mim.

– por que não agora?

– não quero que você surte as vésperas de uma grande batalha.


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Notas finais do capítulo

e ai gostaram?

próximo capitulo teremos acampamento!!!
8 reviews para o próximo

beijooos