A Estranha Natureza De Isabella Swan III escrita por mandinhah


Capítulo 20
Capítulo 19 - Sozinhos


Notas iniciais do capítulo

olaa a todos, a gente estou tão orgulhosa de meu progresso nessa fic, em 5 dias escrevi mais do que escrevi no último ano hahaha enfim eu sei que prometi a história de Blunt nesse capitulo, mas resolvi reservá-la para o próximo capítulo já que esse ficou tão grande que fui obrigada a cortá-lo em dois
espero que gostem



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Capítulo 19 - Sozinhos, parte 1

– eu sei que você é minha melhor amiga, mas essa é uma história que eu prefiro não contar e se contar que Edward a ouça antes de qualquer um. – disse descendo do carro. – Não acredito que estou concordando em virar sua prisioneira novamente enquanto Edward está por ai caçando para amanhã.

– na verdade… - Alice começou me corrigir mas foi impedida pela porta da frente abrindo mostranto a figura da pessoa mais linda do mundo parada ali. – eu estou indo caçar agora, os outros já partiram sem mim… aproveitem o tempo sozinhos e de nada – ela disse abrindo um sorriso malicioso e desaparecendo floresta a dentro.

– essa não é a Alice que eu conheci – disse impressionada apontando para o local onde ela estava.

– você disse que eu era o único que poderia manter você refém – ele me puxou para dentro me pegando no colo e fechando a porta atrás dele.

Em velocidade vampirica fomos para o seu quarto onde ele me colocou no chão gentilmente para que eu colocasse minha bolsa em cima da grande cama que decorava o quarto.

– que felicidade toda é essa? – perguntei estranhando seu sorriso que ia de orelha a orelha

– já reparou que nós quase nunca ficamos sozinhos? Temos sempre que enganar Charlie ou ficar sobre a audição aguçada de seis vampiros? E agora com os lobos fazendo rondas diariamente nem na clareira, apesar dela ser nosso território, estamos longe de ouvidos curiosos. Essa é a primeira vez que ficamos completamente sozinhos. – ele abriu um sorriso malicioso parecido com o de Alice, por alguns segundos comecei a duvidar de sua personalidade puritana.

Edward sentou na cama reencostando-se na cabeceira com as pernas esticadas. Imitanto seu sorriso, engatinhei até onde ele se encontrava e sentei em seu colo de joelhos com uma perna em cada um dos lados de seu corpo.

– algo me diz que não é só por causa disso – disse e beijei-o enquanto minhas mãos exploravam seu abdômem perfeito por debaixo da camisa que ele usava e que não existiria por muito tempo se continuassemos nesse jogo de sedução.

– realmente, tenho algo planejado para hoje e tenhos altas expectativas para a sua reação.

Edward me rolou na cama invertendo posições. Comecei a tirar sua camisa botão por botão enquanto nos beijavamos, antes que ele pudesse me impedir devido a seus princípios ou que sequer notasse meus movimentos rolei ele de novo na cama e me afastei batendo minhas costas na parede no canto do quarto mais distante de Edward.

– merda! – praquejei – tire sua camisa e me dê, prenda a respiração também… só faça – ordenei antes que ele pudesse questionar. – por favor. – completei mais gentilmente.

Olhei para o meu dedo respirando o mínimo possível, um corte mínimo se encontrava alí e o líquido vermelho gotejava. Enfiei-o na boa antes que uma gota sequer caisse no carpete de Edward.

– posso me aproximar? – Edward disse dando passos extremamente lentos em minha direção segurando sua camisa em um bolinho em sua mão. – se soubesse que fosse ficar tão alterada por não tirar minha camisa teria tirado ela mais cedo. – ele tentou fazer piada da situação achando que a razão por eu ter me afastado dele fosse essa. Sorri divertida. Olhei o ferimento mais uma vez e o encontrei totalmente curado.

– se soubesse que esta tática funcionaria tão bem já a teria usado mais cedo. – ri mais uma vez sendo acompanhava por Edward que ainda se aproximava de mim. Distrai-me um pouco com sua musculatura definida – está tudo bem Edward, pode se aproximar.

– tem certeza que está bem? Desculpe-me, não queria te ofender por te impedir…

– na verdade não está tudo bem, mas não se preocupe, não é sua culpa. Não sou tão facilmente parada por mãos de um vampiro – pisquei com um olho.

– qual é o problema? – ele tirou uma mecha de cabelo do meu rosto, segurou minha mão enquanto beijava minha testa. Segurei minha respiração mais uma vez.

– isso – gesticulou para nós dois. Sua expressão se tornou triste e ele se afastou. – ‘oh’, não é isso que eu quis dizer! – fui até ele antes que mais uma de suas crises vampíricas acontecesse. – por mim nossos corpos nunca se separariam… - mais um de seus sorrisos maliciosos tomou conta de seu rosto - quer dizer nós não nos separariamos nunca, pera… ‘ah’ você entendeu. Mas faz tempo que eu não me alimento. E vejo que seus olhos estão começando a ficarem escuros também.

– bem temos algum sangue guardado no escritório de Carlile, para emergências.

– ok, não sei se essa é a melhor hora para eu te contar o que eu vou te contar agora, mas tanto faz… no dia do meu aniversário de dezoito anos, mais especificamente na festa de Alice, você entendeu tudo errado, o motivo de meu desespero. Desde meus treze anos coisas estranhas acontecem no meu aniversário. Aos treze minha auto defesa e necessidade por sangue, aos quatorze minha necessidade por veneno, após o ataque de James. Aos quinze minhas habilidades vampiras estavam tão aguçadas como nunca, quando completei dezesseis a comida deixara de ser apetitosa a meu paladar durante os meus dezessete notei que parara de mudar, congelara no tempo. O que aconteceu no meu aniversário de dezoito foi culpa de um descuido meu e das mudanças anuais em meu corpo. – engoli seco.

– continue – ele disse com uma careta.

– agora, toda vez que eu passo muito tempo sem me alimentar, sem me alimentar de vampiros, assim que eu me aproximo de um minhas veias e tornam mais sobressalentes e minha epiderme mais fina, ao mínimo atrito começo a sangrar e em casos mais graves, não paro até o vampiro não resista a tentação de me morder e provar o sangue que escorre em sua frente. No dia do meu aniversário, já não caçava há um tempo, quando Jasper apareceu lá no colégio, quando voltei com um pedaço de sua roupa amarrado em meu pulso, foi exatamente isso que acontecera.

“Durante a festa, me cortei com o papel do embrulho e você tentou me defender, porém acabei caindo naquela fruteira de cristal de Esme, eram só meus instintos falando por mim.Carlisle tentou me ajudar e eu me desesperei, não por medo que ele me atacasse como dei a entender e, sim, com medo de atacá-lo, forçá-lo a beber de meu sangue. Edward, esse pensamento cruzou minha mente na hora, por isso sai correndo de lá. Nunca conseguiria viver comigo mesma se algo acontecesse com Carlisle. Nem com você… Preciso ir caçar.”

Edward se encontrava sem expressão na minha frente ia segurar sua mão, porém antes que a alcançasse ele avançou contra o divã de couro que ainda se encontrava em seu quarto quebrando-o em dois ao pisar em cima.

– entendi, está bravo comigo – disse caindo sentada na cama esperando o pior.

– estou, Bella – sua face se retorcia em dor – por que não me contou isso antes?! – ele gritou ainda bravo e se apoiou na estante de CDs passando a mão em seu cabelo freneticamente – você deveria ter me contado sobre a este seu problema com vampiros antes, sobre sua necessidade de veneno também! – um soluço escapou de seu peito, lágrimas estariam escorrendo pelo seu rosto se isso fosse possível.

– mas eu tentei! Todas aquelas semanas antes e depois do meu aniversário, mas sempre recusa ouvir, então você começou agir estranho e desapareceu! – retruquei.

– todas as decisões que seguiram após seu aniversário – ele disse com o tom de voz mais baixo, porém angustiado enquanto soluços rompiam de seu peito de tempos em tempos. – todas elas poderiam ter sido evitadas. – ele sentou ao meu lado um pouco mais calmo. – me desculpe Bella, por ter te deixado, por não ter falado com você antes.

Abracei-o antes que ele pudesse continuar, ver ele se desculpar só aumentava a minha culpa por não ter sido corajosa o suficiente para enfrentá-lo e contar meu segredo. Ficamos os dois ali se abraçando sentados na beirada da cama, reconfortando um ao outro por um tempo que não vi passar.

– me desculpe Edward. Não há nada que eu precise te desculpar por. Só diga que me desculpa por isso. Eu sei que esse tempo que eu passei separada de você foi uma das piores etapas de minha vida e vejo que não foi muito diferente para você. Desculpe-me e me prometa que nunca mais tomará decisões preciptadas antes de me consultar. – ele afirmou com a cabeça e eu o abracei mais uma vez o mais forte que podia sem machucá-lo não querendo que aquele momento acabasse. – sabe acho que nós precisamos fazer você sem camisa acontecer mais vezes. – disse admirando seu corpo mais uma vez numa tentativa de tirar-lhe uma risada.

– é uma pena que não posso lhe dizer o mesmo – Edward voltou a me beijar como antes de todo aquele episódio – por enquanto – disse malicioso enquanto me deitava na cama.

– ok, agora serei eu a te parar – afastei-o de mim, ele se apoiou com suas mãos em cima de mim, cada uma se encontrava em um lado de minha cabeça. – dois motivos, primeiro: cadê aquele Edward de 1900; e porque eu realmente preciso caçar – fiz careta. – aquela hora eu me cortei com a imperfeição do plástico de seu botão.

– não se preocupe Bella, não passará disso, sua integridade estará a salvo quando você voltar para a casa do Charlie domingo a tarde. – ele se sentou ao meu lado e começou a colocar a blusa de volta, fiz um biquinho para sua última ação.

– tem um pouco de meu sangue em sua blusa, melhor vestir outra. – ele negou

– esta é oficialmente minha camisa favorita. Você ainda tem alguma garrafa de Jasper? – neguei, só restavam em meu frigobar as minhas reservas para emergências. – quer que eu tire um pouco do meu veneno? – Edward ofereceu fazendo meu coração aquecer por sua consideração.

– não – neguei sem ao menos cogitar – por mais que eu ache sua oferta a coisa mais fofa que já fez por mim desde sempre, beber seu veneno não será uma linha que cruzarei. Bebo o de Jasper para não ter que me ausentar tão frequentemente, mas não tenho o nosso nível de intimidade com Jasper. Deixar eu beber de seu veneno seria algo equivalente a eu deixar você viver do meu sangue, isso é doente demais… até para mim. – Edward riu de minha lógica. – se importaria de me deixar ir por um tempo? Prometo que volto antes do sol se pôr, assim você aproveita e faz uma visita a seus irmãos, agradece-os por mim pega um leão da montanha para festejar antecipadamente o que planeja acontecer hoje a noite, seja lá o que for. – ele pareceu indeciso. – prometo deixar todas as visões de Alice sobre mim o mais limpas que conseguir, sei que não me deixará em paz até ver eu caçando com seus próprios olhos.

– ok, tudo bem que não planejei ter que te deixar ir hoje, mas entendo suas necessidades.

– você sobe em meu conceito a cada dia.

– mas faça meu máximo sobre as visões de Alice e fique longe de qualquer lugar próximo a Seattle! – ouvi ele dizer antes de lhe dar um selinho e sair correndo através de sua janela.

Achar um vampiro não foi tão difícil, nunca é para mim. As vezes penso que tenho um sexto sentido que me guia automaticamente a caminho de um vampiro nas minhas caçadas. Fiz como prometido ao Edward e durante meu teatro com o vampiro deixei que Alice visse tudo, era automático que meu escudo se fechasse a isso, mas com um pouco de esforço o tornei possível ou assim achava.

Encontrara o vampiro já se alimentando um homem na casa dos trinta anos. Chamei sua atenção para mim e após ser mordida e ter uma boa quantidade de sangue retirada de mim deixei que o vampiro caisse para o lado sofrendo com a ardência, dei um sorriso irônico e me concentrei e sugar todo o veneno do corpo do homem. Não tinha certeza se ele sobreviveria a perda de sangue, porém pelo menos não se transformaria num vampiro sanguinário. Voltei a olhar para o vampiro no chão que se contorcia com a mão na garganta e ofereci meu pulso novamente a ele, suas expressões se tornaram desesperadamente medrosas. Dei uma risada e separei as partes de seu corpo tão facilmente quanto é desmanchar uma folha de outono. Ateei fogo em seu corpo, suguei um pouco de meu sangue para aproveitar mais um pouco do veneno e voltei para Forks sem me importar em embobrir os rastros que sabia não ter deixado.

Quando voltei Edward se encontrava sentado no mesmo local que o deixara, como se ele nunca tivesse saido de lá e assim teria acreditado se não fosse por seus olhos que refletiam um dourado vivo. Pelo tempo que cheguei lá o céu já se encontrava pintado em suas maravilhosas cores do crepúsculo.

– desculpe a demora, onde nós haviamos parado mesmo? – deitei na cama de lado apoiando minha cabeça com o antebraço.

– posso recapitular algumas partes se quiser, ele deitou minhas costas na cama me beijando. – casa comigo? – Edward perguntou repentinamente. Suspirei pela milésima vez após ouvir essas mesmas palavras.


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Notas finais do capítulo

e ai??? reviews? já que tenho sido boazinha com as postagens posso pedir 8 reviews para postar o próximo?

estou começando achar que criei personagens bipolares... mas enfim,
próximo capitulo tem mais.... 8 reviews ok?

beijooos e obriagada por lerem!



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