– o que quer Jacob? – disse quando parei completamente. Não esperando por minha ação o lobo castanho avermelhado passou reto por mim voltando algum tempo depois em forma humana. – o que vai dizer agora? Que prefere que eu enfie uma bala na minha cabeça?

– você está parecendo uma criança fazendo birra para os pais. Tem como parar um segundo e realmente me ouvir? – balancei minha mão indicando para ele continuar. – sobre nossa conversa – levantei uma sobrancelha – …sobre o que eu disse, você entendeu errado, não era isso que eu queria dizer. Eu só estava falando que preferia aquela velha Bella de volta, aquela que fazia rondas com a gente, que não ficava se escondendo dentro de si por causa do namorado. Você parecia mais leve naquela época, não tinha medo de se soltar e mostrar do que realmente era capaz.

– você queria conversar comigo para esfregar na minha cara o quanto eu sou covarde?! Sério Jacob?

– não, eu só quero te mostrar o que ta acontecendo. Por que parece que você não está consciente disso. Queria te explicar qual foi o verdadeiro significado da minha frase, e te pedir desculpas se eu te fiz lembrar daqueles dias. Não pense que eu não sei como você ficou logo depois que ele partiu, eu estava lá. Desde o dia em que chegou de Phoenix praticamente. Não seria de me surpreender que ele nem soubesse que você passou meses em Phoenix. – e foi ai que minha ficha caiu, ele não sabia. Quer dizer, ele sabia que eu havia passado um tempo lá… mas isso foi por causa de uma foto de jornal. – ele provavelmente só sabe como você ficou por causa de nossas memórias, eu fiz questão que ele soubesse – reafirmou Jacob. – e então ele volta e você da uma de durona. Não estou dizendo que não gostei dessa fase, quer dizer, ver você rejeitando cada tentativa dele era hilário de se assistir. Mas, assim que você voltou com ele, nem parecia a mesma Bella.

– eu sei. – minha voz quase não saiu – eu tenho medo – assumi com um pouco de dificuldade.

– não estou dizendo que sou o especialista no assunto, mas pelo que sei, uma pessoa não deveria ter tantas inseguranças quando é realmente amada. – cai sentada numa árvore caída, levei minhas mãos a cabeça entraleçando meus dedos em meu cabelo como se o fosse arrancá-lo.

– me desculpe, você tem razão, agi como criança. É só que você tocou no meu ponto fraco. Você desejaria que ele fosse embora enquanto eu temo que ele realmente vá. – senti Jake se aproximando de mim, olhei para si e lá estava ele com a mão estendida oferencendo-a de apoio para eu me levantar.

– por mais que eu deseje não acho que isso acontecerá tão cedo. Você terá que ser muito má para ele fugir de você novamente, talvez um toque de sobrenaturalidade ajude – ele fingiu pensar – que tal você contar para ele que precisa de veneno para sobreviver?

– super engraçado Jacob. – empurrei-o levemente pelo braço.

– ok, agora que consegui arrancar um sorriso para o seu rosto, um pedido de desculpas do seus lábios acho que podemos nos divertir, não? Sem bando, sem Victória, sem Cullen. – assenti entusiasmada com seu plano. – te ensinarei a pular daquele penhasco, porque, aparentemente requer muita técnica – ele disse irônico.

– acho que serei obrigada a aceitar essa oferta.

Eles aceitaram participar, com disposição… até demasiada, posso dizer. Vou passar a tarde na reserva, te vejo a noite no meu quarto.

Com amor, beijos, Bella.

Assim que enviei a mensagem à Edward sai correndo atrás de Jacob que tentava ganhar a corrida trapaceando e saindo na frente.

– Bella! – ouvi meu pai gritar do andar de baixo, Edward havia acabado de chegar, Alice havia deixado ele em frente a casa para manter as aparências. – Edward está aqui.

– estou indo pai!

– meninas. – meu pai murmurou – ela está trancada se arrumando desde que acordara. Então, Edward, tem certeza que seus pais não se importarão em não te levarem para a formatura?

– o que é mais uma formatura? Irei me encontrar com eles lá. – vi Charlie dar de ombros quando estava no último degrau da escada.

– ai está você! Vamos logo antes que nos atrasemos. – ele disse me impedindo de cumprimentar Edward. Por um segundo ignorei o fato que meu pai era policial e perguntei a mim mesma como era possível demorar mais de três minutos para chegar a escola.

– estão todos prontos? – sussurrei a Edward perguntando sobre as preparações para noite. Ele apenas assentiu.

– oi Bella! – ouvi a voz de Jéssica ao meu lado, já na fila de espera para a cerimônia. Abri um sorriso falso, ela provavelmente esquecera da ameaça de morte que fiz a ela meses atrás. – eu estava pensando em nossa amizade, e devido a tudo que passamos juntas eu perdoo o seu comportamento de louca e a sua brincadeira de mal gosto de me ameaçar. Afinal, agora vamos para a faculdade começar vidas novas, todo mundo merece uma segunda chance. – estreitei os olhos me virando para realmente fita-la.

– você ta falando sério garota? E como eu deveria me sentir com essa oportunidade? Grata porque eu ganhei o seu perdão? Me recorde, quando foi que eu pedi desculpas? Eu ainda não esqueci o que você tentou fazer, o que você pensou em fazer. Nós não temos sequer outros momentos juntas para que eu pense em esquecer. – sua expressão se fechou em uma careta. E finalmente ela se virou para conversar com outras pessoas na fila. Consegui a imaginar a reação de Blunt a minha resposta se ele estivesse aqui. Chacolhei minha cabeça fazendo com a imagem desaparecesse.

– depois dessa ela se tranca no banheiro a noite para chorar. – ouvi a voz de Blunt. – surpresa! – exclamou ele abrindo os braços enquanto eu me virava.

– o que…

– eu sei, eu sei. Sou o melhor amigo do mundo porque nem sua formatura eu perco. E ai, vai me abraçar ou vai me deixar aqui envelhecendo? – estava em choque me perguntando como eu não havia visto isso. Abracei-o quase que mecanicamente. O diretor chamou o primeiro nome e Blunt foi embora sem eu ter oportunidade de me contar porque estava aqui.

A cerimônia foi o mesmo cliche de sempre. Jéssica ficou sendo oradora de turma depois que nenhum dos Cullens ou Angie aceitaram os pedidos dos professores. Eu diria que fiz um bom trabalho evitando eles não tendo assim de recusar.

Jake também apareceu, ele, meu pai e Blunt se levantaram para aplaudir quando meu nome foi chamado. O resto das pessoas no local olharam torto. Alguns alunos reconheceram Blunt da última vez. Quando Jake, Blunt e Edward me encontraram no mesmo momento consegui sentir a tostesterona por todo ar. Felizmente Jake disse que tinha que ir, diminuindo as fontes de testosterona a duas.

– minha pequena não está com você? – perguntei a Blunt. Ele negou olhando ao redor

– vou procurar seu pai, ele estava bem aqui ao meu lado não sei onde se meteu. Já volto – e ele saiu com um sorriso no rosto.

– finalmente a sós – juntei meus lábios aos de Edward.

– você fala como se tivessemos passado décadas separados por pessoas. – ele disse me beijando mais uma vez.

– e não foram? – perguntei brincando.

– e depois eu que sou o dramático. – revirei os olhos sorrindo. Sentia-me em m estado de paz aparentemente inabalável, porém sabia que este seria temporário. Era chegada a hora de contar a Edward sobre o envolvimento de Victória nos mais recentes acontecimentos e tinha certeza que uma vez dita as palavras elas nunca mais sairiam da cabeça de Edward.

– Edward, há algo que preciso lhe contar. Estava refletindo sobre a situação dos recém criandos e tenho vários motivos para acreditar que Victória é quem começou tudo. – seu sorriso relaxa sumiu instanteneamente de seu rosto. Sua mão apertou minha com uma força mais do que suficiente para quebrá-la caso eu fosse humana. Seu corpo havia se transformado em pedra enquanto seus sentidos procuravam a vilã, como se Vistória estivesse lá fora esperando para nos atacar. Rolei meus olhos. – Edward! – chamei tirando-o de seu transe. – estamos em público.

Alice apareceu tirando-o dali segundos antes deBlunt voltar trazendo meu pai. Mais uma vez quase tive meu braço separado do corpo pela força de Eward no entanto Alice chamou sua atenção para isso. Meu pai achou estranho o fato de eu estar sozinha e Blunt apenas sorriu como se nada estivesse acontecendo.

– cadê o Edward? – Charlie perguntou.

– foi com a sua familia, eles queriam passar um tempo juntos já que teram a festa mais tarde.

– festa? Onde? ‘tô’ dentro. – Blunt se animou

– não ficaria tão animado se fosse você. – contrário ao que ele estava pensando essa festa não seria como todas as outras que frequentavamos em Phoenix. Como certeza ele se arrependeria, ou faria algo que criaria boatos sobre mim que não acabariam nem quando eles me vissem paralisada em um caixão. – então onde vamos?

Como todos as outras familias da cidade, meu pai fez reservas no restaurante mais chique da cidade, e antes que eu pudesse me animar fantasiando sobre algo chique em Forks, estacionamos em frente a uma lanchonete um pouco mais requintada que também servia alguns pratos diferentes de hamburguers. Olhei para Blunt e ele também tinha a mesma feição de “requintado? Isso aqui?!”, tive que segurar o riso em respeito a Charlie.

– sei que não é o que cidades como Phoenix consideraria chique, mas, acredite ou não, esse é o melhor que temos na cidade – meu pai explicou a Blunt.

– não se preocupe Sr. Swan, esse aqui até que tem seu charme – segurei o riso mais uma vez, mas a verdade era que ele realmente achava isso. apesar de todo o dinheiro que ele cresceu tendo Blunt nunca foi preso ao que era de mais chique, claro que, como ele tinha dinheiro, ele gostava de gastá-lo, como qualquer outro, isso não significava que ele fecharia as portas para o resto do mundo. – Então onde é essa festa mesmo?

Quase tive que fechar a boca de Blunt quando estacionamos na frente da casa dos Cullens.

– ok acho que eu subestimei eles um pouquinho.

– só um pouquinho – brinquei abrindo meus braços para indicar o ‘pouquinho’. – então as regras para você são a seguinte. Meu pai é o chefe da policia dessa cidade e tecnicamente nós todos somos impedidos de beber pela lei, diferente de Phoenix todo mundo se conhece, ou seja nem que você ache uma bebida eu te proibo de bebê-la, dúvido que você ache, mas – parei de falar quando vi que ele tirava uma garrafa de dentro de seu casaco.

– e o que eu faço com essa garrafa então? – fechei meus olhos com as mãos. Ele riu da minha cara. – é só água. – ele jogou a garrafa para que eu confirmasse. Dei um gole escondendo meu desgosto e devolvi a garrafa para ele reprovando-o – você sabe que eu sou fresco com as coisas que passam pela minha boca. – Blunt abriu um sorriso malicioso. Bati levemente nele e caminhei para a porta.

– não me decepcione. – ele deu um gole e me seguiu.

O resto dos convidados esperavam pacientemente em seus carros nos entrarmos para nos seguissem, ninguém queria ser o primeiro a entrar na misteriosa casa dos Cullen. E mesmo depois de eu passar pela porta e Blunt me seguir os outros só apareciam em bando.

– olá Alice – cumprimentei-a assim que passei pela porta – tudo bem? – ela acenou olhando receosamente para Blunt. – acredito que vocês não tenham sido propriamente apresentados. Blunt essa é Alice Cullen, irmã de Edward. Alice, este é…

– Bernard Blunt – ele estendeu a mão para cumprimenta-la. Reprovei-o com o olhar, mas antes que ele pudesse baixar a mão Alice apertou sua mão.

– eu vou sair daqui antes que a batata venha parar na minha mão, se comporte. – avisei Blunt pela última vez. – onde está seu namorado Alice? – perguntei lançando um olhar ao meu amigo para ver se ele havia pego a minha indireta.

– na sala com os outros. – afirmei com a cabeça e sai. Não deixaria Blunt sozinho em outras condições, mas precisava confirmar as coisas com os outros Cullens.

– olá a todos, Carlisle, Esme, peço desculpas antecipadamente por Blunt.

– que nada Bella, nós nem estamos aqui para ver quem fez o que. – eles deram um sorriso cumplice um para o outro e desapareceram escadas a cima.

– claro… então – voltei-me para os outros Cullens. – o treinamento ainda está de pé certo? – eles acenaram. – e onde está Edward?

– em seu quarto – Rosalie me informou.

– ele não consegue decidir o que vestir – Emmett não perdeu a chance de zoar com o ‘irmão’. Dei uma leve risada e fui para o seu quarto.

– toc, toc – disse entrando no quarto de Edward – o que faz aqui em cima sozinho? Tem uma festa ocorrendo lá embaixo.

– só você e o seu amigo que chegaram. Ah esquece, Jéssica e seu grupinho acabaram de tomar coragem de passar pela porta. – ri levemente.

– viu a festa começou agora vamos descer. – peguei em sua mão e o puxei escada abaixo. - Todos nós sabemos como a festa de Alice são um sucesso. – ri enquanto Edward me encarava sem achar graça. – não me bata Alice, estava brincando.

‘- Bernard Blunt, o famoso amigo da Bella que nós todos amamos. – ouvi Jéssica se aproximar de Blunt no outro o cômodo. Nesse ponto a festa já corria solta haviam algumas horas e todos, que antes estavam contrangidos pela presença dos cinco vampiros, haviam sido contagiados pela batida da música ensurdecedora na sala.

– exatamente, e quem seria você?

– Jéssica… sabe, eu andei fazendo algumas pesquisas sobre você desde a primeira vez que visitou Bella em Forks. Não acha que alguém tão…apessoado como você deveria andar com gentinha melhor e talvez com um pouco mais de segurança? Afinal você é filho de um dos caras mais ricos do país.

– isso por acaso foi uma ameaça? – Blunt perguntou em um tom superior.

– Edward vou lá salvar Blunt antes que ele bata em uma garota. – dei um selinho nele e sai me espremendo entre as pessoas que dançavam. Sorria e acenava para as pessoas conforme elas me cumprimentavam, porém minha feição mudou totalmente quando Jéssica entrou em meu campo de visão.

– quem sou eu para te ameaçar – Jéssica falava em seu tom falso. – estou te aconselhando para ficar de olho em suas companias e não cair na ladainha de falsas e interesseiras.

– interessante, agora você me deixou realmente confuso, porque o fato de eu estar conversando com você vai totalmente contra o seu conselho portanto eu deveria te ignorar, por outro lado, se eu te ignorar seria te ouvir e seguir seu conselho que na verdade me diz para te ignorar, mas se eu te ignoro não era para eu seguir seu conselho. – a partir da segunda frase Jéssica olhava para Blunt como se ele fosse um E.T, enquanto eu e ele riamos internamente.

– achei que você tinha aprendido a não se meter onde não era chamada.

– Bella! – sua boca abriu em um sorriso falso enquanto seus olhos demonstravam medo. – muito boa a festa viu. Aquela é a Lauren? Lauren! Que bom te ver! – ela saiu gritando por ai antes que eu tivesse a chance de falar qualquer coisa mais.

– eu disse que não era tão dificil descobrir que você é.

– o que você fez com aquela menina? – Blunt perguntou ignorando meu comentário.

– eu sou um anjo querido, agora o meu outro lado é meio bipolar, ou altamente irritavél… você decide. – ele continuou-a me encarar esperando por uma resposta – eu só disse a ela que já tinha matado pessoas antes – falei descontraidamente.

– pelo que eu me lembre nós já matamos alguém lembra? – ele riu

– alguma vez já descobrimos quem começou esse boato?

– Maddison provavelmente – abri um sorriso ao pensar em seu fim, mais do que merecido, em Olimpia. – ouvi que ela está desaparecida.

– espero que seja no inferno. – disse um pouco nervosa. – venha vou te apresentar ao resto da familia de Edward. – pessoal este é o Blunt, acho que todos lembram dele certo? Blunt esse é Jasper, namorado da Alice e irmão da Rosalie, acho que você lembra dela e esse é o Emmett, namorado da Rose.

– olha cara desculpas por aquele dia – olhei impressionada para Blunt, nunca imaginei que ele pediria desculpas a alguém por ter dado em cima da namorada. Por um momento achei que Emmett o mataria com o olhar e então eu lembrei que estavamos falando de Emmett. Este abriu um sorriso.

– apenas se você concordar em uma pequena luta.

– e eu não ficarei para assistir e nem você para participar. – forcei, humanamente, Blunt a se afastar. Este não o fez.

– eu topo uma briga – revirei os olhos, meninos sempre seriam meninos.

Me desconcentrei da conversa que rolava entre eles quando vi um jovem moreno, alto e musculoso entrando pela porta. O que Jake estava fazendo aqui? Perguntei a mim mesma. Pisquei demoradamente. Isso tudo era demais, os três ‘mundos’ dos quais eu fazia parte reunidos em um mesmo espaço não era algo excitante.

– Jake! Você sumiu da formatura. Está tudo bem? Quil, Embry – cumprimentei-os também com um aceno de cabeça. Jake apenas balançou a cabeça. – o que faz aqui? – perguntei receosa.

– ué você me convidou ontém na reserva. De qualquer jeito, só apareci aqui para confirmar que todos os planos ainda estão válidos – confirmei com um aceno – ótimo a matilha não pode esperar.

– Jake! – reprovei-o lançando um olhar rápido a Blunt que estava bem ao meu lado. Este olhou para mim sem entender. Rolei meus olhos. – Jake gosta de se referir a ele e os amigos dele por matilha. – expliquei escapando da verdade.

– vejo que você realmente achou seu nixo aqui, certo sanguessuga? – Blunt disse se referindo a mim.

– hey! – disse brava e bati em seu braço.

– ah Bella, também vim aqui para te dar isso – ele me entregou um pequeno saquinho colorido de pano. – parabéns pela formatura. Fui eu mesmo quem o fez – ele indicou para o pingente em formato de lobo.

– realmente o seu nixo. – Blunt brincou dando risada quando viu o pequeno lobo de madeira. Olhei torto para ele.

– obrigada Jake, isso é realmente bem impressionante. – ouvi Eward bufar irritado atrás de mim. Passei a minha mão em seu braço acalmando-o.

– bem até mais. – Jake se despediu junto com Quil e Embry e os três caminharam em direção a porta.

– acho que nós estamos indo também. – anunciei. – parabéns Alice, está pegando o jeito com as festas. – me despedi de Edward e guiei Blunt até o carro. – hey Blunt, posso te perguntou uma coisa? – disse já no carro – o quanto você se lembra daquele final de semana em que nós… em que eu…

– tudo. – ele disse sério olhando para mim. Engoli em seco. – foi um dos melhores e mais excitantes finais de semana da minha vida. – estava confirmado: depois dessa afirmação tinha certeza de que Blunt tinha problemas mentais.