Capitulo treze:

Alice dirigiu levando-nos a escola na manha seguinte. Havia passado uma noite agradável conversando com Rosalie.

- ainda está brava comigo por eu ter feito você ir la pra casa? – Alice perguntou fazendo biquinho.

- nao – abri um sorriso – estou brava por você ter sido tão facilmente comprada pelo Edward para fazer isso.

- desejava aquele carro desde que nos voltamos de Volterra! Edward se aproveitou dos meus pontos fracos, a culpa não foi minha. – ri novamente.

- você merecia ter ese carro tirado de você por ter traido sua amiga desse jeito – brinquei com ela fingindo-me de brava. Ele me olhou com o bico ainda maior. – mas, como eu sou uma amiga muito boa, irei te perdoar. Até a hora do almoço Lice. – disse quando ela terminou de estacionar o carro.

- ah, Bella! – ouvi ela me chamar quando ja estava fora do carro – contarei a eles da visão quando voltarem da caçada. – afirmei a cabeça e fechei a porta.

Encostei no volvo de Edward esperando por Alice que estava presa em sua útlima aula. Estava pensando em como eu não estava com o celular bem quando ele me seria mais útil quando ouvi a moto de Jake entar no estacionamento parando em minha frente.

- resgate contra  sequestro de vampiros super protetores ou, como no caso, das irmãs deles – Jake estendeu sua mão para que eu subisse na garupa da moto. Olhei ao redor procurando por Alice, esta havia acabado de sair do prédio. Murmurei um ‘te vejo mais tarde’ e subi na moto de Jake.

Como prometido passamos o dia conversando sentados em sua oficina improvisada sem interrupções da alcateia ou qualquer vampiro. Havia sido ótimo deixar meu celular para trás afinal.

- quando você irá contar a verdade ao Edward? – Jake perguntou mudando de assunto mais uma vez

- quando eu tomar coragem – ri levemente – não demorará muito até eu já estou achando minha enrolação ridícula, provavelmente sera logo apos esses problemas acabarem… ou antes de eu me casar com ele talvez  - disse pensativa

- ja que é assim estou indo ali dormir, me acorde apos um milênio quando o imortal te pedir em casamento assim eu poderei presenciar a cena – Jake disse fazendo piada

- na verdade, ele já me pediu em casamento… eu só não aceitei – vi seus olhos brilharem por um instante e se apagarem numa imensidão profunda, quando ele realizou o que eu havia falado, em milésimos de segundo.

- você vai casar com ele?! – Jake surtou apos algum tempo em silêncio – mas eu achei que você…

- odiasse casamentos? –interrompi-o antes que ele dissesse algo sobre o qual se arrependeria futuramente. – falasse que nunca iria me casar?… bem, casar não estava exatamente no meio dos meus planos, mas Edward me propôs e, fora pelos meus segredos, não vejo motivos para recusar. – expliquei.

- e como você pode saber se é isso mesmo que você quer? Qual é?! Com quantos caras você ja ficou em toda sua vida para saber com certeza?

- mantinha uma lista dos nomes antigamente, mas agora já não sei mais. – disse um pouco irritada com a discussão. - nunca fui santa Jake, não entendo porque você esta tão alterado, primeiro que eu nem aceitei o pedido e, mesmo que o houvesse feito, é um relacionamento entre dois seres imortais esperava realmente que acontecesse alguma coisa diferente disso?!

- na verdade esperava que ele te abandonasse novamente e, então, assim, você poderia voltar ser a Bella – Jake murmurou para si, se esquecendo por um momennto que eu poderia ouvir e me olhou espantado, realizando o que havia feito.

Já eu estava sem reação.

- é otimo ver omo você deseja o bem de seus amigos – respondi irônica saindo da garagem oficina.

- espera Bella – ele saiu correndo atrás de mim segurando-me pelo braço. Não entendia o porquê da mania das pessoas me segurarem pelo braço achando que assim eu falaria com elas.

- Larga. O. Meu. Braço. – disse pausadamente – pode deixar que eu voltarei a ser a Bella de antes, de preferência, aquela que não te conhecia.- disse por fim e corri em direção a casa dos Cullen. Alice provavelmtne estava brava comigo mas seria estranho, e pior, se eu fosse para casa de Charlie.

- Bella, … - Alice deixou que sua voz morresse assim que percebeu meu estado – o que aconteceu com você?! – ela disse surpresa. Esme e Rosalie apareceram atrás dela no mesmo momento.

- não se preocupe Allie, se ele tirar seu carro eu lhe compro um novo e eu estou bem, só me controlando para não sair correndo por ai arrancando a cabeça das pessoas.

- os… - parei Rose antes que esta continuasse a frase.

- nada que valha apena ser comentado, acho que eu irei subir e “descançar” um pouco desculpem-me por hoje.

- Bella – Alice entrou no quarto tímida após bater levemente na porta e não obter respostas . – Esme preparou isso  para você – ela  indicou para a xícara  que segurava – sabemos que não come nem nada, mas, uma vez, Meg contou sobre seus gostos e como eram as tardes de vocês duas juntas quando havia algo incomodando-lhes. Espero que esteja do jeito que se lembra.

- obrigada Alice, entre – bati na cama para que ela também se sentasse , um pouco relutante ela o fez. Peguei a xícara de sua mão e tomei um gole do chocolate quente tentando ignorar o gosto e me lembrar dec omo ele era quando  eu ainda comia – esta uma delícia Esme – elogiei sabendo que ela ouviria

- não precisa tomar Bella – Alice riu e eu coloquei a xícara de lado – o que Jake faz a você? – ela foi direto ao assunto. Suspirei tentando conter um soluço e as lágrimas.

- foi umas das piores épocas da minha vida, como ele pode desejar que eu passasse por tudo de novo? – disse limpando uma lágrima que insistira em escorrer.

- como assim? Sobre o que está falando?

- a partida de vocês, quando vocês me deixaram foi umas das piores épocas pelas quais eu tive que passar, como ele poderia ao menos desejar para que eu vivesse tudo aquilo novamente? Ele é meu amigo! Como?! – não consegui segurar mais as lágrimas e Alice me abraçou se desculpando e me reconfortando.

Fazia algum tempo que conseguira convencer Alice de que estava bem e capaz de ser deixada sozinha com os meus próprios pensamentos e ela havia saído do quarto -  isso somente no meio da noite – quando Edward entrou aflito no quarto me abraçando e ninando-me em seu colo.

- oh Edward – retribui seu abraço escondendo meu rosto em seu peito. O choro que havia parado voltou com menos de intensidade.

- você nunca mais passara por nenhuma dor parecida com aquela, prometo… Alice me contou o que aconteceu, como  vai meu urso colérico? – ele disse tentando me animar.

- não muito bem, porém ele irá sobreviver -  respondi abrindo um leve sorriso e enchugando algumas lágrimas. – como foi sua caçada?

- apesar de ter sido entediante, sinto que poderia nadar em uma piscina de sangue humano sem sentir sede… estava com saudades – confessou.

- somos dois – ele beijou a ponta do meu nariz e ajeitou-me melhor em seu colo fazendo carinho em meu cabelo. – porém caçar deveria ser algo agradavel a você – reprovei o fazendo rir. – Edward – chamei apos alguns minutos em completo silêncio – tem assistido aos vídeos? – sua mão paralisou em meu cabelo. – eu vi a caixa no canto de seu quarto…

- tenho visto sim, tinha acabado de entrar em sua adolescência quando fui obrigado a ir caçar.

- devo te avisar novamente que você verá algumas coisas na maioria dos vídeos que te espantará enquanto outras coisas lhe provocariam um infarto, se isso fosse possivel, durante os outros.

- independentemente desses videos que eu estou por ver, devo acrescentar que suas apresentações escolares foram excelentes e você estava extremamente adorável  com suas tranças em seu papel de Julieta  - ri com as lembranças que me cercaram.

- fui praticamente obrigada a participar da peça. Estava no quarto ano e o romeu não estava aceitando que a julieta fosse qualquer outra pessoa. Acho que cortaram o vídeo antes do Blunt invadir o palco gritando por julieta arruinando todo o clima da cena final já que disse que eu estava adorável, certo? Foi uma das cenas mais engraçadas da minha vida ver o Joe correndo bravo atrás de Blunt.

 - vi também a apresentação em que você estava com o vestido da foto que eu peguei, posso te fazer uma pergunta? – afirmei com a cabeça – por que em seus álbuns os meninos quase nunca aparecem juntos nas fotos? É sempre você com algum deles separadamente…

- provavelmente não é o que você esta imaginando – avisei-o – os meninos não se davam muito bem até nossos quinze anos. Basicamente falando, eles tinham ciúmes. E eu era meio cega e inocente em certos pontos o que fez  com que eu só percebesse o que acontecia conforme fui crescendo. Eles não andavam comigo só pela amizade que tinhamos. – senti o olhar de Edward me queimando quando desviava o olhar. – Se quisermos ser sinceros tenho que e falar o que já deve imaginar, eu não fui nenhum tipo de santa Edward. – e pela segunda vez no dia repetia as mesmas palavras. – você chegará a ver os joguinhos fúteis  entre mim e Blunt e provavelmente ficará irritado comigo… - ri - sei disso porque meus amigos também ficavam com minhas atitudes, principalmente Matt.

- desde quando você e Matt se tornaram tão próximos a ponto de você sacrificar tanto de você por ele, como os meses que o ajudou com a Isa? – suspirei lentamente pensando se estava mentalmente preparada para contar essa história pela primeira vez a alguém.