Antes de sair com o carro dei uma olhada em meu futuro, Charlie não ficaria exatamente feliz se por acaso ele fosse ao meu quarto de madrugada e eu não estivesse lá e, muito menos, se ele resolvesse ligar para Billy perguntando onde eu estava. Contudo a única coisa que eu vi foi a sorte ao meu lado quando Charlie caia no sono assistindo TV e assim ficaria até que o dia amanhecesse.

Abri um sorriso maior ainda e avancei. Para alegria de Edward dirigi na direção contrária a Seattle – daria um jeito de ir para lá fora da vista de Edward, mas não seria nessa noite com Meg ao meu lado.

Tomei rumo a Olympia e com uma pequena violação dos limítes de velocidade chegamos lá mais rápido que o normal.

- pequise um lugar para nós irmos e como chegar lá. – disse entregando meu celular para a Meg.

- me diga a verdade – Meg puxou assunto enquanto mantinha os olhos no celular – se eu realmente beber essas duas garrafas o álcool terá algum efeito sobre mim?

- não irei mentir para você… eu não tenho certeza, nunca pedi para um vampiro beber e com certeza nenhum achou que seria agradável se o fizesse a ponto de tentar por vontade própria, mas eu realmente acho que se você tomá-las rapidamente, uma seguida da outra, isso arrecatará algum efeito em você, não como um alcolátra e, sim, uma felicidade repentina… assim como acontece comigo. Mas as chances de nada acontecer são maiores.

- achei! Temos uma boate no centro, - ela me mostrou rapidamente o mapa de como chegar lá - estilo clássico, uma das melhores da cidade, só que aparentemente ela precisa de um estilo de convite para conseguir entrar…. – ela tirou os olhos da tela do celular e olhou para mim

- detalhes sórdidos. Garanto que conseguimos entrar lá, pela porta da frente, mais fácil do que o pessoal que portar esse convite. Só não acho que estejamos com roupas apropriadas… - disse parando em frente a uma loja de roupas que, claro, já estava fechada.  – acha que consegue pegar os vestidos suficientemente rápido?

- querida a câmera de segurança não vai nem me ver. – Meg disse abrindo a porta do carro.

Assim que ela fechou a porta voltei a dirigir, não poderia correr o risco de alguma câmera de segurança relacionar meu carro com o roubo que estava para acotecer. Mal deu tempo de chegar a esquina que Meg já estava de volta com dois vestidos. E com uma pequena parada num posto de gasolina pudemos abastecer o carro e nos trocar no banheiro de lá.

- apenas com o convite – disse o segurança após o choque inicial que nossa imagem juntas causava.

- acontece que nós perdemos nossos convites, então, achamos que um segurança tão legal como você poderia nos colocar para dentro mesmo assim. – Meg tentou convencer o homem de preto a nossa frente, normalmente quem tinha esse papel era eu, mas pensando nas táticas que eu usava e em respeito a Edward eu passei o cargo para ela.

- desculpe-me senhorita – ele disse engolindo em seco como se recusar o pedido de Meg estivesse sendo a coisa mais difícil que ele já tivesse feito. Suspirei alto começando o meu pequeno teatro. Com Meg não conseguiriamos nada.

- fala sério – passei a frente de Meg – você vai nos deixar entrar, não vai? – terminei falando com a minha melhor voz sedutora e com uma ajuda de meus poderes copiados de Jasper não foi dificil fazer do segurança uma macinha de modelar. Olhei para o cracha do segurança para depois continuar a frase – você nos deixará passar não é Josh? – espalmei minha mão em seu peito como se não fosse nada …tudo bem que isso era errado, mas eu já havia burlado algumas proibições, por que não chutar o balde de uma vez?

Algumas pessoas que estavam enfrentando a fila ao lado por horas começaram a ficar irritadas, isto é, a população feminina da fila, já a masculina se interessava pelo nosso físico que não ligava para o resto, conseguia até perceber em algumas mentes que nos seguiriam para qualquer outro lugar caso nos dessemos a informação.

– nos abrirá uma pequena exceção? – perguntei com meus lábios perto de seu ouvido. O segurança abriu a boca, mas não conseguiu dizer nada coerente – fiz um leve biquinho me afastando do homem, percebi quando ele ofegou anciando meu toque novamente. Meus poderes eram as coisas mais maravilhosas que existiam

- espere garotas, perdoarei o fato de terem esquecido o convite dessa vez. – ele abriu um sorriso malicioso. Retribui o sorriso enquanto passava, Meg foi mais ousada e mandou uma piscadela em sua direção, mas afinal ela não tinha namorado.

- obrigada Josh. – ela disse por fim antes de eu puxá-la para dentro.

- pelo visto as duas garrafas de Tequilla está começando o efeito. – disse rindo de sua cara após ela desequilibrar-se com o meu puxão.

- não seja boba, não estou bêbada, mas sei como esquecer do resto do mundo por um tempo, tenho total consciência do estou fazendo. Feliz sem nenhum motivo aparente, como você nos ensinou.

- se eu dissesse que tem um vampiro aqui dentro que quer nos matar, o que faria?

- pede para ele esperar, vou ali me divertir – ela começou a caminhar para o bar. Sorri despreocupada e fui atrás dela.

- sentia saudades disso. – Ela bebeu mais um gole de sua bebida, percebi que isso não estava necessáriamente agradando seu paladar, mas entendia seu ponto de vista de querer se conectar com algo de antes.

- como você tentava de todo modo fazer o Matt ir dançar com você – dei uma leve risada com minha lembrança.

- tinha que apelar para ele já que na maioria das vezes você e o Blunt estavam naquele jogo de sedução interminável. – flashes da última noite que saimos todos juntos vieram a minha mente. As imagens eram de um pouco antes da ‘morte’ de Meg, em uma festa de despedida para mim. Blunt contava quantas meninas aceitavam suas cantadas eu contava quantos meninos chegavam em mim, afinal não iria ficar me agarrando com qualquer um, só me envolvia com os que realmente valiam a pena.

- era um jogo legal, a disputa entre mim e Blunt era bem acirrada, quem que ao ver a Bella daqueles tempos imaginaria a Bella de hoje? – brinquei melancólica.

- e você se arrepende? Preferia ainda ser aquela Bella?

- se indiretamente está perguntando se eu queria ser normal? Sim, apesar de que a uma altura dessas e provavelemente já teria morrido, mas, por um outro lado, eu já tive mais diversão em dezoito anos que muito não terão na vida inteira e o melhor, sem que me preocupar com os danos a mim mesma. Agora se me arrependo de ter mudado para cá? Isso seria inevitável, cedo ou tarde teria de fazê-lo, além de que essa decisão me trouxe a Edward… claro, eu gostaria de estar em Phoenix para ter defendido o Matt, mas, mesmo assim, não posso, não consigo, arrepender-me da decisão que me trouxe a ele.

- aqui – Meg me entregou um guardanapo junto com uma caneta. Abri um sorriso sabendo o que aquilo representava. – escreva seus arrependimentos, mágoas, o que quer esquecer. Já tenho o meu bem aqui. – ela mostrou outro guardanapo. Enquanto escrevia no papel Meg chamava o barman pedindo um isqueiro. Minha lista nunca foi tão curta, começou e terminou com três palavras: “abandono de Edward”. A partir de hoje começaria uma nova relação com ele, por mais que nós tivessemos voltado nunca havia esquecido do que eu havia passado, de sua ignorância. O mundo não girava em torno de mim, por mais que fosse importante Edward entender o que eu sou de verdade, por que não curtir a vida enquanto isso?

Meg e eu caminhamos até o banheiro para podermos queimar nossas listas em paz. Jogamos os dois papéis na pia e assistimos enquanto queimavam.

Contudo, antes que todo o papel fosse queimado fomos interrompidas no nosso momento de arrependimentos pela porta que foi aberta rudemente. Liguei a torneira apagando o fogo Meg sentou em cima da pia para esconder os restos de papéis. Quase não acreditei no rosto que eu via entrando pela porta escancarada.

- Madson! Que surpresa vê-la por aqui – disse falsamente e irônica. Percebi sua cara de espanto tentando ser disfarçada.

- Bella… o que faz aqui? Achei que morasse em Forks…

- é, mas acontece que em Forks nós não temos nada para fazer.

- nós? – Madson perguntou em dúvida, finalmente olhando ao redor, para ver quem estava comigo no banheiro. Ouvi seu coração falhar uma vez e depois bater mais rápido que o normal. – Me-Megan Wilson? Você estava morta! Eu- eu vi eles te enterrarem! – Meg entrando num jogo parecido com o meu deu um sorriso sarcástico levantando de onde estava sentada. Normalmente ela não seria má com a minha vítima, mas eu havia feito questão de deixá-la a parte do relacionamento de Mad x Matt

- alguns mortos as vezes voltam a vida, tome cuidado quando for fazer um passeio no cemitério. - Meg disse sarcática completando com uma piscadela

- ela não precisa se preocupar com isso Meg, o único paseio que ela irá fazer no cemitério será muito breve, dentro de um caixão. Isso é, se alguem se der o trabalho de procurar seu corpo.

- vocês não teriam coragem de fazer isso. – sua voz saiu tremida por conta de seu medo.

- Bella é impressão minha ou ela te chamou de covarde? – abri um sorriso para a Meg com orgulho de minha amiga. A transformação em vampira teve pelo menos um lado bom em sua personalidade.

- correção minha amiga, ela nos chamou de covarde – disse enquanto Meg ia até a porta para trancá-la.

- vocês não podem fazer nada, ele mereceu! Por culpa dele que minha amiga morreu! Ele mereceu cada arranhão, cada suspiro que deu antes de morrer!

- não deveria dizer isso – Meg a repreendeu – não quando está em uma desvantagem esmagadora.

- nem quando o alvo de suas palavras é o melhor amigo das pessoas que te ameaçam.

- e principalmente quandos estas te culpam pela morte do alvo. – eu e Meg nos dividiamos nas ameaças.

- mas eu não fiz nada – ela começou a chorar quando nós demos um passo em sua direção – não fui eu quem entrei na frente do carro dele fazendo com que ele capotasse.

- ah, não se preocupe com isso, eu sei que não foi você foi um motorista de caminhão bêbado… deste eu cuidei ali na hora mesmo. Mas depois que eu descobri que ele estava indo te pedir em casamento que a coisa ficou feia para o seu lado.

- tem alguém vindo – Meg disse baixinho. Droga! Odiava largar um jogo na melhor parte. – acho melhor irmos embora. – Madson suspirou aliviada.

- que nada, só mudaremos o local. – dei de ombros, no dia do funeral de Matt havia me segurado para não ir atrás dela, mas quando eu a vi entrando pela porta, sabia que não conseguiria me aguentar. – você irá nos encontrar na parte mais deserta que achar aqui por perto, não fale com ninguém sobre isso, vá sozinha e a pé. – controlar/implantar ideias nas mentes se tornava um trabalho fácil depois de algum treinamento.

- alou – respondi divertida sem nem mesmo saber com quem estava falando, Meg dava os últimos retoques na cena do acidente em que armamos para disfarçar uma morte.

“Bella?” ouvi a voz de Edward do outro lado da linha. Arregalei meus olhos e a Meg voltou sua atenção para mim. Gesticulei que era Edward ao telefone e suas feições também se tornaram preocupadas. “o que você está fazendo?” ele perguntou receoso

- estou me divertindo com a Meg – respondi.

“Alice não consegue vê-las, por favor me diga que vocês estão em casa jogando monopoly e não fazendo qualquer besteira por ai.”

- nós meio que saimos de Forks, mas não se preocupe estou longe se Seattle ou Port Angeles e jogar monopoly não descreve muito bem a diversão que estavamos tendo.

“me dá isso aqui” ouvi Alice reclamando com Edward e provavelmente tirando o celular de sua mão “Bella você tem noção do que eu estou passando aqui?! Não consegui ver você desde a hora que a Meg saiu daqui de casa! Faz uma hora que o Edward está me enchendo o saco. Como você ousa sair para se divertir e não me chamar para ir junto?!”

- desculpe-me Alice, da próxima vez trago você junto,  mas peça para o Edward não se preocupar, estamos longe de perigo e logo voltaremos, um fantasma do passado apareceu aqui para estragar com a nossa diversão. Quer que eu passe em sua casa antes de voltar para minha?

- é! Vamos pegar a Alice para a festa do pijama também! – Meg gritou dando ideia para baixinha.

“parece que você terá que vir agora, se não a baixinha te mata.”

- daqui a pouco estamos ai então

“Bella…” A voz de Edward foi interrompida por uma Meg desesperada me apontando uma sombra ao final da rua.

- tem alguem vindo vamos dar o fora daqui logo por favor.

- relaxa meg nós estamos indo e mesmo que não estivessemos, ninguém pega Isabella Swan.

- Edward tenho que desligar, não precisa se preocupar ok? Te amo.

“tome cuidado” foi a última coisa que ele disse antes de desligar.

- acho que foram uns dois apenas os outros não chegavam ao meu nível – minha amiga estava pensativa lembrando em quantos ela havia ficado naquela noite – e você?

- olhe o jugamento que você faz de minha pessoa! – fingi-me de ofendida – estou com o Edward, tenho namorado.

- bem, isso nunca te impediu…

- os outros eram uns babacas, mereciam uma traição – virei na pequena estrada de terra que daria na casa dos Cullen.

- o Pietro não merecia.

- está brincando?! Aquele mereceu cada beijo que eu dei em outros garotos enquanto ficava com ele.

- nunca entendi porque terminaram, ficavam tão bem juntos… - ela me reprovou com a cabeça.

- pois eu tenho uma lista de motivos: começando pelo Blunt que o odiava e terminando com o mesmo motivo de Joe e eu termos nos separado.

- aquela imitação de francês ele está te enganando Bella. – eu e Meg imitamos a voz de Blunt ao mesmo tempo e caimos na gargalhada. – parei o carro na frente da casa branca e sai do carro.

- precisa pegar alguma coisa? – perguntei a ela, no mesmo instante em que Alice abriu a porta com Edward em seu encalço.

- vou só pegar mais bebidas com o Emmett – ela disse respondendo minha pergunta

- já peguei – Alice mostrou as garrafas em sua mão.

- Vou conversar com o seu irmão antes de irmos, podem ir para o carro. – Alice assentiu. – oi – me aproximei de Edward – está bravo?

- tenho motivos para ficar bravo? –  Sua voz era calma e sem emoções. Estreitei meus olhos tentando entender os  motivos por de trás de suas palavras.

- relaxa Bella, ele só quer saber se ainda ocupa o cargo de namorado ou foi substituido como o tal do Pietro. – Emmett me colocou dentro dos fatos fazendo com que eu risse.

- o Pietro mereceu, você fez algo para merecer? – levantei uma sobrancelha. – não se preocupe… confia em mim certo? – não deixei ele responder – estava vendo os vídeos? – Edward assentiu – isso explica a desconfiança. – ri novamente – nunca esqueça que eu te amo ok? – disse olhando dentro de seus olhos.

- também te amo – juntamos nossos lábios por poucos segundos, pois Alice nos interrompeu com uma buzinada.

- até amanhã – dei um selinho nele e voltei rapidamente para o carro. – comece a citar meus exs na frente de Edward novamente que você receberá uma ótima lição ouviu senhorita Meg? – as duas meninas riram. Deixei que Alice nos guiasse dirigindo para onde ela quisesse passar a noite.

Blunt havia me ligado pedindo ajuda com o trabalho que tinhamos que entregar na semana seguinte já estavamos no final de semana e como sempre ele havia deixado para última hora. Acenei para o porteiro e entrei na mansão sem nem mesmo ser anunciada. Peguei minha bolsa que continha quase todas as fontes para o trabalho que precisariamos e entrei na casa indo direto para seu quarto. Tinha quase certeza que ele estaria lá deitado em sua cama sem camisa como quem não quer nada.

- já que me chamou aqui espero realmente que faça o trabalho – estreitei os olhos quando ele não levantou da cama. – por acaso seu suposto trabalho de literatura inglesa era só uma desculpa? – ele abriu um sorriso com o canto da boca confirmando minhas suspeitas. – você é inacreditavel Blunt! – taquei minha bolsa nele sem machucá-lo.

- tinha que arranjar uma desculpa para trazê-la para cá. Você anda distante ultimamente. – desviei meu olhar do seu – venha vamos dar um passeio lá fora, quem sabe você não cai acidentalmente na piscina. – ele levantou da cama colocando rapidamente uma camiseta preta.  – e espero que você tenha trazido suas coisas, pois não vou deixá-la ir embora tão cedo.

- não Blunt – esquivei-me de seus braços tentando me guiar para fora do quarto. – você sabe muito bem, mais do que ninguém que eu tenho planos com o Miles esse final de semana. Sabe que eu não vou poder ficar aqui. – repeti para ele o que eu já havia dito no telefone.

- esqueci que você tem seu namoradinho.

- não estamos namorando, apenas ficando, conheci-o final de semana passada qual é? – Blunt pareceu desistir de dar uma volta lá fora e caiu sentado em sua cama passando a mão em seu cabelo uma vez e voltando a levantar.

- por que você ainda faz isso? Comigo, com o Matt? – esperei que ele continuasse a frase para saber sobre onde ele estava querendo chegar. – por que continua com suas relações de uma semana com caras desconhecidos que você achou bonitinho quando estava se divertindo no sabado a noite ao invés de ohar para nós? Não é como se nós fossemos caolhos ou algo do tipo!

- Blunt… eu não…

- não, não quero suas desculpas, elas eu já ouvi. Só me diga por que? Não consegue enxergar que eu largaria qualquer coisa, qualquer garota por você? Que o Matt sequer se permite ter mais alguem por causa de você? – entreabri minha boca querendo dizer algo, mas sem saber o que.

- Bella – meu amigo se aproximou de mim, tentei dar um passo para trás mas ele prendeu minha cintura entre suas mãos. – não falarei por Matt, pois acho que é ele quem tem que tomar a iniciativa dele, mas eu irei falar por mim, tomarei a minha iniciativa. – fechei meus olhos apenas esperando para as palavras que estavam por vir, sabia das consequências que elas teriam depois. – eu te amo Bella, quando você verá isso? – ouvi seus lábios se abrindo e fechando em indecisão e antes que eu pudesse me esquivar, em reflexos humanos, eles já estavam juntos dos meus se movimentando em um beijo urgente.

E, o porquê nunca saberei, eu correspondi.

Porém o verdadeiro problema foi o que aconteceria a seguir.

A imagens de Blunt me empurrando na cama vieram num rompante junto com o resto da memória daquele final de semana, infelizmente ou felizmente Meg me tirou dos meus pensamentos antes que eu chegasse a parte de qual eu me arrependia martirizava-me até a atualidade.

- estava contando para a Alice como nós passamos pelo segurança lá em Olympia. – abri um sorriso, confortável em voltar para o ambiente que não traziam fortes emoções.

- nada que o dom de controlar emoções não faça. – acrescentei a história.

- achei que seu dom fosse alterar memórias – Alice voltou seus olhos para mim enquanto eu percebia o deslize que havia cometido. – controlar emoções não seria o dom do Jasper?

- quando se meche na mente percebe-se que tudo está interligado, então, para mim é bem fácil alterar emoções. – inventei uma desculpa que não deixava de ser a verdade. Não iria despejar toda a história em cima da Alice de uma vez, mas pelo visto Meg havia não havia engolido a explicação.