O Mentiroso escrita por Rose Chanti Lee


Capítulo 9
08 – Drama Adolescente


Notas iniciais do capítulo

Cá estamos mais uma vez! =D Espero que todas tenham tido um ótimo natal!
ATENÇÃO: Antes de lerem o capitulo eu lhes peço a mente aberta. Sério, não zoem o Edward, independente de qualquer coisa, ele ainda está em trabalho de amadurecimento. Ele ainda não passa de um nerd amedrontado e extremamente tímido que está acostumado a ser todo certinho. Tentem entender os motivos dele, são válidos, eu garanto.
O capitulo não é o melhor de todos, é só a continuação do último, era pra ir junto com ele, mas ia demorar muito pra postar.
Nos vemos nas notas finais.
Enjoy.



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No capítulo anterior...

– BABY, BABY, BABY OHHHH! – Bella cantava com os braços erguidos para cima.

– Cara, eu acho melhor você levar ela pra casa. – disse Jasper.

– Eu não quero ir pra casa! – Bella gritou feito uma criança birrenta.

– Nem se for pra ficar sozinha com o seu bebê? – Alice provocou.

Bella sorriu maliciosamente para mim. Merda! Eu já havia quase perdido o controle com ela aqui no meio de todo mundo... Imagine só se estivesse sozinho numa casa com ela. Mas eu estava realmente cansado, e ela realmente caindo de bêbada.

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Capitulo 08 – Drama Adolescente

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E isso aconteceu mais uma vez,
Eu me transformarei num amigo,
Alguém que entende,
Que enxerga através do plano mestre.
Mas todos se foram
E eu já estou aqui há muito tempo
Para encarar isso sozinho,
Eu acho que isso é crescer

 (Blink-182 – Dammit)

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Foi um sacrifício, levá-la até o carro, Jasper pediu para que eu guardasse seu casaco e tinha me dado as chaves dele, já que todos sabiam que Bella viria apenas para entornar o copo, ela estava sem chaves.

Ajudei Bella a entrar no carro e fui para o meu lado. Estava 100% certo de que tinha boas condições para dirigir por algumas ruas. Enquanto eu dirigia, ela estava tagarelando sem parar, feito uma arara:

– Ah, que bom que você tem um carro! Por que sinceramente, eu não gosto de andar de taxi. E que carro você tem, hein? Eu não tenho carro! Causa de que meu pai vendeu o meu, só porque eu saí com a Allie e atropelei umas cinco pessoas. Ah, qual é? Eu estava bêbada! E por isso ele acha que eu sou irresponsável, até parece, eu sou a irmã mais velha eles tem que confiar mais em mim. – ela abaixou a cabeça e começou a soluçar.

– Por que esta chorando? – perguntei.

– Minha vida é uma merda! – ela disse com os cotovelos apoiados nos joelhos e as mãos no rosto. – Os meus pais não me amam, meus amigos não me suportam! Eu fui abandonada! Eu não tenho ninguém! Ninguém se importa comigo!

– Bella, eu me importo com você, sabe disso!

– Só você, bebê! – ela me abraçou, parando de chorar.

A viagem até a casa dela foi rápida e tranquila, ninguém disse nada, mas o silêncio não era incômodo.

Chegando em casa estacionei o carro, sai e dei a volta para abrir a porta para Bella. Ela pegou minha mão e saiu, tropeçou numa pedra e se apoiou em mim. Ela começou a rir e eu decidi que estava na hora de entrar. Estava tentando levar Bella até a porta quando uma buzina tocou atrás de nós. Jacob Black estava em sua moto preta. Ele sorriu para nós e perguntou para Bella:

– Esta saindo com o Cullen, Isabella? – ele disse com tom de desaprovação.

– Vai te catar moleque! Não te devo satisfações! Saio com quem eu quiser e, aliás, eu moro aqui, ele só está me ajudando. Vai se ferrar, seu mongol! – tapei minha boca para não rir. – Mas só pra te deixar puto e com essa cara de bunda... Vou te dar satisfações. Sim! Estou saído com ele! E se eu não estivesse falaria que estava só para te irritar! E se você que saber eu sou uma mulher livre e desimpedida que não deve satisfações a ninguém e muito menos a você que...

Tapei a boca dela e sussurrei no seu ouvido:

– Querida por que não vamos lá para cima... – ela assentiu.

Eu sussurrei um “Não ligue, ela está completamente bêbada” para Jacob, ele não podia achar que era verdade o que ela tinha dito, ele assentiu enquanto ria e foi embora. Eu a levei para dentro de casa, e subir todas aquelas escadas com ela foi um sacrifício.

Coloquei-a como maior cuidado possível na cama para que ela não acordasse – sim, ela tinha pegado no sono. Me retirei sem fazer barulho e fui até o quarto de Jasper guardar o casaco que ele tinha pedido. Estranhei a organização exagerada de seu quarto, nem o quarto de Esme era tão bem arrumado, mas fui até o closet guardar o casaco junto com os outros 14 casacos de couro que Jasper tinha.

– EDWARD! – Bella gritou do quarto dela.

Meu coração veio na boca, ela parecia estar desesperada. Corri para lá o mais rápido que pude. Tudo parecia em mais perfeita ordem, então eu perguntei:

– O que foi, Bells?

Ela começou a gargalhar.

– Ah, bebê... Eu pensei que você tinha ido embora! – disse rindo.

– Não vou embora, não pelo menos até você dormir.

– Fica aqui perto de mim. – bateu na ponta da cama ao seu lado.

“Calma, Edward! Respira... Você não pode perder a droga do controle. Lembre-se que você está meio chapado e ela completamente alcoolizada, isso só vai dar numa grande merda!” A voz dentro da minha cabeça me alertou. Respirei fundo.

Fui até lá e me sentei ao seu lado com um sorriso torto. Peguei sua mão e comecei a massageá-la para Bella se acalmar um pouco. Ela me encarou por um bom tempo, depois ela se sentou e me fez parar de massagear sua mão. Ela me encarava de uma forma tão estranha...

– O que foi? – perguntei.

– Você é tão bonito, bebê. – ela sussurrou. Eu ri. Passamos mais um tempo nos encarando até ela sussurrar: – Bebê?

– Sim? – sussurrei de volta.

– Me beija? – pediu, ainda sussurrando.

Não foi preciso que ela pedisse duas vezes, peguei seu rosto entre minhas mãos e juntei nossos lábios singelamente, abrindo sua boca com cuidado e a beijando da forma mais gentil que pude. Ela merecia isso depois dessa noite.

Ela abraçou a minha cintura e o seu perfume de morangos me invadiu, fazendo com que os pelos da minha nuca se arrepiassem. Ela me apertou com mais força, minhas mãos desceram de seu rosto por seu pescoço e seus braços.

Enquanto eu beijava o seu pescoço, ela desabotoava a minha blusa. Depois de tirar a minha blusa e a jogar num canto qualquer, ela me empurrou de modo que eu caí de costas na cama, ela subiu por cima de mim e me beijou desesperadamente. Meu amiguinho lá em baixo já estava dando sinais de vida – de novo.

“Edward, se controla garoto. Amanhã você vai acordar sem lembrar de merda nenhuma e ela muito menos, e o pai dela vai vir com um grande bastão de basebol pra arrebentar a tua cara!” A voz gritava dento da minha cabeça.

Mas eu não conseguia parar... Eu segurei sua cintura e, conforme o beijo se tornava cada vez mais desesperado, eu ia descendo minhas mãos aos poucos.

Foda-se a minha vida!

Eu já estava estupidamente duro, eu não conseguia pensar em nada que não fosse tê-la agora. Ela já tinha me deixado completamente louco de ansiedade por ela. E eu sabia que eu não ia conseguir parar.

Minhas mãos entraram desceram por seus quadris e, sem conseguir raciocinar, eu apertei suas nádegas. Fui presenteado com um baixo gemido de Bella em minha boca. Ela quebrou o beijo e gemeu na minha orelha:

– Faz amor comigo, bebê?

Não tinha coerência o suficiente para responder. Nos troquei de posição, distribuindo beijos por toda a extensão de seu pescoço, fazendo a rir e me apertar com força contra seu corpo. Ela cruzou as pernas em volta da minha cintura e se roçou contra a minha ereção. Eu não estava mais aguentando aquela tortura, precisava tê-la agora... Era um caso de vida ou morte.

“Bem legal, Sr. Edward Cullen! Vai fundo garoto, nem camisinha você tem. Você ao menos sabe fazer isso direito ou prefere treinar enquanto ela está bêbada e não vai lembra no dia seguinte?” A voz dentro da minha cabeça soou em tom de deboche. Eu congelei.

Que grande merda!

Os segundos se passaram, eu não conseguia mais responder aos estímulos que Bella me dava. Ela parou de rir aos poucos e disse num tom meio desconfiado:

– Edward?

– Sim? – sussurrei.

– Você está bem, bebê?

– Não! – disse um pouco mais alto. Saí de cima dela. – Me desculpe, não posso fazer isso!

Me levantei da cama e fui para o outro lado do quarto. Ela me olhou incrédula com os olhos arregalados.

– Volta aqui, Edward. – ordenou.

– Não dá. – murmurei fechando os olhos.

– Por favor?

– Não. – murmurei.

Meu Deus, eu estava parecendo uma mocinha. Bella ficou quieta por um tempo, abri os olhos para ver se ela estava bem, ela ainda estava deitada do mesmo jeito, só que agora ela me encarava.

Agora estávamos nos encarando olhos nos olhos. Ela jogou a cabeça para trás, erguendo um pouco o corpo do colchão e começou a gemer...

– Ah, bebê... Por favor...Volta pra cá... Eu te quero tanto...

Eu fechei os olhos, ver aquilo era excitante demais.

– Edward... Vem cá... Me faça sua... Só sua...

– Bella pare, pelo amor de Deus! – implorei. Ela parou. – Eu não posso! Não agora!

– Por quê? – ela perguntou com raiva.

– Hum... – gemi, passando as mãos pelo cabelo. – Estamos sendo irresponsáveis e... eu não quero... que isso seja... desse jeito, tão... banal.

Ela se sentou e me olhou com uma sobrancelha erguida.

– Espera... – colocou a mão sobre a testa. – Está me dizendo que não vai transar comigo por que...

– Quero que seja especial. – disse convicto, mas, no entanto, estava morrendo de vergonha. – E... Eu ainda estou com um pouco de dor. – menti.

Só agora a ficha tinha caído. Ela ia achar que eu era um puta viadinho broxa que tinha medo de fazer amor com ela. Podia sentir isso. Ela agora me encarava boquiaberta, eu estava mais vermelho que um pimentão.

– Oh, meu Deus! – ela sussurrou. – Não sei o que pensar... estou muito bêbada.

Suspirei um pouco mais aliviado. Me encostei na parede, graças á Deus ela tinha entendido, era muitíssimo difícil para mim resistir a ela. Mas a minha consciência não me deixava ser irresponsável. Maldito eu interior que nunca comeu uma mulher!

Bella me perguntou alguma coisa que eu não ouvi.

– O quê? – perguntei.

– Ainda está doendo?

Não.

– Er... Um pouco.

– Quer gelo?

– Não.

– Quer que eu faça uma massagem.

Automaticamente meu coração veio parar a boca, meus olhos se arregalaram e o meu querido, porém recentemente ferido, amiguinho começou a pulsar. Mas não consegui responder, eu me engasguei com a própria saliva.

Ela se levantou correndo e veio bater nas minhas costas. Mesmo assim eu demorei um pouco para me recuperar.

– Como é que é? – perguntei a fitando de olhos arregalados, com certeza estava quase roxo, por que vermelho já tinha perdido a graça.

– Eu perguntei... Se você queria que eu fizesse uma massagem. – ela disse descendo a mão pelo meu peito até chegar no meu membro, onde ela apertou. Eu gemi.

Meu Deus do céu!

Apertei os olhos o máximo que pude, queria acreditar que aquilo tudo era um sonho – muito bom, por sinal. Mas então ela apertou mais uma vez, abri os olhos para dar de cara com um sorriso malicioso e um olhar desafiador.

Não consegui me conter! Eu era controlado e responsável, mas era homem, e a carne era fraca, muito fraca. Eu ataquei sua boca num beijo desesperado, enquanto a apertava sua cintura o mais forte que podia, sem machucá-la, é claro.

Ela me conduziu pelo quarto e caímos na cama. O beijo só foi ser quebrado muitos minutos depois, quando eu comecei a distribuir beijos por seu pescoço. Depois de um tempo ela me fez parar, pegando o meu rosto entre as mãos e me forçando a olhar para ela, estava confuso até ela dizer:

– É especial, Edward! Só estar com você, não importa como, onde, quando... É muito especial!

Lutei com todas as forças que ainda me restavam para não acabar dizendo aquelas três palavras que eu tanto desejava que ela soubesse. Só que ainda era muito cedo.

– Desculpe, é que... – eu não tinha uma desculpa.

– Já percebi... Você é virgem.

Tentei demonstrar indiferença quanto a isso, mas parecia impossível. Eu me sentia desconfortável e o silêncio era constrangedor.

– Não precisa ficar com vergonha. – ela sorriu. – Eu acho lindo esse seu lado tímido e sensível. Na verdade... – ela passou levemente as unhas nas minhas costas e segurou a raiz do meu cabelo. – É uma das coisas que eu mais gosto em você. – sussurrou.

Eu ainda não sabia o que dizer. Minha respiração estava alterada e eu estava suando frio.

“Seja homem, porra!” a minha consciência gritou “Se vai fazer, faça direito!”. – Eu podia vislumbrá-la, como um mini Edward de braços cruzados erguendo as sobrancelhas de modo desafiador. E esse tal de eu interior era a pessoa mais bipolar que eu conhecia nesse mundo! Uma hora me apóia, outra me critica... Ah, porra! Vá se foder!

Ela cruzou as pernas em volta da minha cintura, fazendo com que eu acordasse para a realidade. Eu me sentia um completo imbecil, a minha sorte era que ela não iria se lembrar de merda nenhuma.

A beijei, transmitindo toda a empolgação e desejo que eu sentia. Tentando não parecer tão otário.

Aos poucos eu fui tomando a devida confiança, seria praticamente impossível que eu fosse um completo desastre, era questão de instinto!

Quando estávamos ofegantes demais para continuar com os beijos eu passei para o seu pescoço. O cheiro de morango, que era seu característico, inundou minhas narinas, me fazendo ficar ainda mais grotescamente ereto. Me apertei contra ela, a fazendo soltar um alto gemido. Ela me apertou contra o seu corpo e beijou o meu pescoço algumas vezes, dando um chupão logo em seguida.

Invadi sua boca novamente. Nossas línguas brigavam desesperadamente, as respirações ficavam ofegantes com o passar do tempo, mas o ar era desnecessário a essa altura.

Puxei seu corpo para cima e tirei sua minúscula blusa, quebrando o beijo apenas quando a mesma passou por sua cabeça. Ela me ajudou para me livrar de seu sutiã. Depois ela me puxou para que eu deitasse por cima dela novamente. Parei para observar seus lindos seios. Só de olhar, eu já ficava com água na boca, pude perceber que ela estava ficando corada. Então... Sem hesitar nem um segundo. Caí de boca neles, tendo todo o cuidado de sugá-los lentamente, enquanto massageava o outro e vice-versa, fazendo-a gemer cada vez mais descontroladamente.

Ela puxava com força os meus cabelos. Voltei então para sua boca, uma vez que estávamos fazendo um barulho estrondoso – e eu sabia que Jasper e Rosalie já tinham voltado. Ela escorregou as mãos por meu peito até achar o fecho da minha calça, com quem brigou por algum tempo antes de conseguir abrir.

Rapidamente me lembrei do que estava faltando.

– Amor, a gente não tem... – murmurei, com uma voz estupidamente rouca. Ela me interrompeu com mais um longo beijo. – Camisinha. – arfei sem fôlego quando o ar acabou.

– No... No armário do meu banheiro tem. – ela ronronou, ainda de olhos fechados. – Vai lá pegar.

Me levantei e fui rapidamente até o banheiro, fiz uma bagunça desnecessária para conseguir encontrar uma única camisinha, que salvaria a minha noite.

Voltei praticamente correndo para o quarto. E me deparei com uma Bella de olhos fechados que tinha os lábios entre abertos e respirava tranquilamente.

Puta merda! Não podia ser.

Me aproximei e até a cutuquei para me certificar do infortúnio... Eu estava certo.

Ela tinha dormido!

(N/A da autora: Rá, pegadinha da malandra!)

Sentei na cama deixando que um grande suspiro escapasse. Eu estava frustrado e excitado. O que eu faria agora?

“Banho frio é a solução, meu caro.” Até a minha própria consciência estava rindo de mim. Filho duma puta!

Por que essas coisas só aconteciam comigo?

Fazer o que? Fui tomar a droga do banho frio para acalmar os ânimos, dei graças á Santa que não tive que usar as mãos, eu morria de vergonha. Só esperava que Bella não se importasse de eu tomar banho aqui. Fazendo uma careta enorme eu coloquei a mesma boxer que estava usando.

Depois que voltei ao quarto, tive que dar um jeito nela, ou quando ela acordasse ia sair gritando pela casa. Coloquei sua blusa de volta e tirei seus sapatos, fiquei em dúvida quanto ao que fazer com a calça, decidi deixar do jeito que estava. A coloquei numa posição confortável e me deitei ao seu lado.

Ainda estava muito puto, mas não demorei para pegar no sono.


:[tempo passando]:


Tinha algo muito estranho me incomodando quando eu acordei. Com certeza não era a cama; Eu estava cem por cento consciente da companhia. Mas, ainda assim, tinha algo errado. Entre abri os olhos.

Minha nossa Senhora dos Forkianos... Estava fazendo sol!

Abri os olhos para ver melhor, eu podia estar tendo alucinações por mais que tivesse bebido pouco ontem. Eu era meio louco, tinha que comprovar. Esfreguei os olhos e olhei para a janela.

Sim, o sol estava mesmo brilhando com forte intensidade!

Oh Yeah!

Me levantei com cuidado para não acordar a minha moranguinha. O meu plano de “como cair fora daqui sem ser percebido” era simples: Eu primeiro iria beber água, por que eu estava morto de sede, depois eu iria sair, literalmente, correndo.

Me vesti rapidamente. Verifiquei em ver se não tinha ninguém no corredor e andei na posta dos pés a te a escada, onde verifiquei se não tinha ninguém na sala, e novamente andei na ponta dos pés até a cozinha, que também estava vazia.

Peguei um copo, abri a geladeira, peguei a jarra de água e enchi o meu copo, bebendo tudo em apenas poucos segundos. Fechei a geladeira e lavei o copo. Ao me virar para sair correndo eu dei de cara com ninguém menos do que o grande Charlie Swan. Ele estava com os braços cruzados sobre o peito e... um sorriso?

Vou morrer agora!

– Bom dia, Edward!

– B-B-B-Bom di-dia, Charlie. – disse, morrendo de medo.

– Dormiu bem? – perguntou com um sorriso sacana no rosto.

– Er... Hãm... Eu... – comecei a ficar com falta de ar. Em pouco tempo, com certeza eu já estava ficando meio roxo.

– Hey, Edward... Você está bem? – Charlie disse assustado. – Ai meu Deus, eu vou ter que te levara pro hospital. Renée? Renée? – ele começou a gritar.

Pedi para que ele esperasse com as mãos. Ele me olhava assustado. Aos poucos o meu ar foi voltando, eu estava suando frio, mas a tremedeira também estava cedendo. Logo eu estava bem para falar de novo. Pus a mão sobre a testa, fechei os olhos e suspirei.

Puta merda! Eu pensava que estava tendo mais um daquelas crises fodidas de asma que eu tinha quando era criança.

– Você está bem? – perguntou Charlie. Apenas assenti, ainda com os olhos fechados. – Ok, então me responda... Como foi sua noite?

Automaticamente meus olhos se arregalaram e a minha cara pegou fogo. E agora Edward? Como você vai se explicar?

– Olha, Charlie... Eu... Eu... Eu juro que...

– Garoto, porque você está tão nervoso? – ele me interrompeu. – Jasper me disse que você ajudou a Bella ontem porque ela bebeu muito e estava incontrolável! E aí estava muito tarde e você acabou dormindo por aqui mesmo. – ele disse. Tive que me controlar para não suspirar de alivio. – Eu só queria saber se ela deu muito trabalho... Não te deixou dormir e essas coisas. – deu de ombros.

– Ah, sim! – não conseguia esconder o alivio em minha voz. – Ela deu um pouquinho de trabalho sim, mas nada impossível de se controlar. Mas ela só foi dormir lá para as quatro e meia.

– Nossa, filho, você deve estar cansado. Suba, durma um pouco... Eu vou ligar para o seu pai e vou avisar que você está aqui. Fique á vontade.

OMFG! Espero que quando ele for oficialmente meu sogro ele seja tão legal assim comigo.

– Sério? Não vou incomodar?

– Você nunca incomoda, Edward! Ainda mais depois do que você fez ontem por minha filha. – Engoli seco. Graças a Deus, ele não percebeu. – Agora suba e descanse, fique tranquilo, ninguém vai te perturbar.

– Er... Obrigado, Charlie. – disse saindo da cozinha.

– Eu que lhe agradeço, filho! – ouvi ele falar e subi as escadas.

Bella ainda dormia tranquilamente. Eu me deitei do mesmo jeito que estava antes e não demorei nada pra pegar no sono.


:[tempo passando]:


Eu estava tentando manter minha concentração no sono. Mas estava impossível!

– ROSALIE, ABAIXA ISSO! EU TÔ DE RESSACA, PORRA! – Bella gritava, eu também podia ouvir os socos que ela dava na porta da irmã.

– AINDA TEM GENTE DORMINDO, ABAIXA ISSO ROSALIE! – Jasper gritou.


Alanis Morissette – You Oughta Know: http://www.youtube.com/watch?v=2SNcaa0zJU4

Apertei os meus olhos, tentando ignorar tudo, mas como a música estava extremamente alta eu não pude deixar de ouvir a letra... Que definitivamente não me deixou em paz para dormir.


“Uma versão mais velha de mim
Ela é pervertida como eu?
Ela faria sexo oral com você no cinema?
Ela fala eloqüentemente?
E ela teria seu filho?
Tenho certeza que ela seria uma mãe excelente

Porque o amor que você deu e que construímos
Não foi capaz de fazer com que você se abrisse totalmente, não
E toda vez que você fala o nome dela
Ela sabe como você dizia que me teria?
Até você morrer, até morrer
Mas você ainda está vivo

E estou aqui para lembrá-lo
Da bagunça que você deixou quando foi embora
Não é justo me negar
Da cruz que eu carrego e que você me deu
Você, você, você precisa saber

Você parece muito bem, as coisas parecem em paz
Eu não estou tão bem assim, achei que você deveria saber
Você se esqueceu de mim, Sr. falsidade?
Detesto incomodá-lo durante o jantar
Foi como um tapa na cara, o quão rápido fui substituída
Você fica pensando em mim enquanto transa com ela?”


Oh, meu Deus... Rosalie está com dor-de-corno!

Como um bom amigo, eu deveria ir até lá e me preocupar com ela. Só que eu estava com sono o bastante para me preocupar com ela por aqui mesmo.

Peguei um travesseiro ao meu lado e cobri a cabeça para tentar abafar o som, mas não tive sucesso algum com isso. Abri um olho e vi que a porta estava entre aberta, eu sabia que se eu levantasse para fechá-la eu ia acordar permanentemente. Olhei para o relógio digital em cima da cabeceira, já eram 15:45 da tarde.

Encarei o teto ainda meio letárgico enquanto me preparava para levantar. Eu estava morrendo de fome e não podia ir embora sem saber o porquê de Rosalie estar com toda essa revolta. Só uma explicação veio na minha cabeça:

Emmett!

Ele deve ter feito alguma merda! Mas pelo que ele tinha me dito... Quem não estava mais querendo nada com ele era a Rose.

Ah, mulheres são muito complicadas! Mas talvez, por algum acaso, ela ainda o ama e ele deve ter pegado alguma garota na festa e ela deve ter visto.

Eu tinha que conversar com ela, estava devendo isso a Emmett e a oportunidade era perfeita. E ambos eram amigos muito especiais para mim, eu não os poderia deixar sofrendo por cauda de mal entendidos bobos.

Suspirei e joguei o edredom para o lado, me sentei de vagar, pois ainda estava letárgico. Esfreguei os olhos e me levantei, indo antes até o banheiro para dar uma lavada na cara antes de aparecer para ajudar.

A água fria me ajudou um pouco. Me senti chateado por não ter aproveitado o dia de sol que era tão raro por aqui, mas eu podia superar.


“Porque o brinquedo que você deitou na cama era eu
E eu não estrago
Assim que você fechar seus olhos e souber disto
E toda vez que passo as unhas nas costas de outro alguém
Espero que você sinta... bem, você consegue sentir isto?

E estou aqui para lembrá-lo
Da bagunça que você deixou quando foi embora
Não é justo me negar
Da cruz que eu carrego e que você me deu
Você, você, você precisa saber.”


O silêncio tomou conta da casa.

Saí do quarto me deparando com uma Isabella paralisada e um Jasper com um grande ponto de interrogação na cara.

– Edward! – Bella correu na minha direção e me abraçou pelo pescoço, a abracei de volta. – Essa vaca te acordou? Me desculpa?

– Não, gatinha. – menti descaradamente. – Fica tranquila, eu já estava acordado. – dei um beijo em sua testa.

– Boa tarde, Eddie! – Jasper me cumprimentou.

– Boa tarde, Jaspion. – sorri.

– Está melhor? Acha que ainda pode ter filhos?

– Não sacaneia não, cara. Poderia ter sido com você! – todos riram.

A mesma música começou a tocar mais uma vez no mesmo volume de antes.

– Eu vou falar com ela. – disse. – Acho que sei porque ela está assim.

– Emmett. – os dois disseram juntos.

– É e eu estou devendo isso á ele faz um tempão. Vou falar com ela.

Assim que a música acabou, eu fui ao que interessava... Bati na porta de Rosalie.

– VAI EMBORA, ISABELLA! – ela gritou numa voz chorosa de dentro do quarto.

– Não é a Bella! É o Edward! – gritei. – Abre a porta, Rose, preciso falar com você! – Bella e Jasper se aproximaram para ouvir.

– Não! Eu quero ficar sozinha.

– Por favor, Rose.

– Me deixa em paz!

– Eu vou arrombar essa porra se você não abrir. Vai ter que falar comigo por bem ou por mal.

Ela não respondeu nada. Eu estava prestes a bater na porta de novo quando ela se abriu com violência.

Rose não deu tempo de que ninguém falasse ou fizesse nada, ela me puxou pelo braço e fechou a porta. Ela se virou para mim furiosa e perguntou.

– O que você quer?

E nossa... Só então eu percebi que ela estava horrível! Sim, Rosalie Swan estava horrível! – Os cabelos bagunçados, olhos inchados, nariz vermelho, maquiagem escorrida pela cara, roupas surradas e tudo mais.

– Conversar. – eu disse com calma, tentando dizer que eu tinha ido em missão de paz. – Só isso!

– Sobre? – cruzou os braços sobre o peito.

– Emmett. – disse com medo de sua reação. Logo me arrependi do que tinha dito, ao perceber que tinham vários objetos quebrados no quarto.

– O que tem ele? – se fingiu de desentendida.

– Eu não sei... Isso que vai me dizer é você! – me sentei em sua cama. – O que ele fez?

– Do que você está falando, Edward? Ele não fez nada!

– Ah é? Então que motivo você tem para colocar uma música de dor-de-corno no volume 34 ás três de meia da tarde, sabendo que tem um monte e gente em profunda ressaca dentro de casa?

Ela desviou o olhar, eu estava mais do que certo.

– O que o Emmett fez? – perguntei mais uma vez.

Ela começou a chorar. Esperei que ela se recuperasse, mas isso não aconteceu. Fui até lá e a abracei, me surpreendendo quando ela me abraçou tão forte, que era como se eu fosse a única coisa que ela poderia segurar para não cair num abismo. Eu apenas a deixei desabafar, era a melhor coisa a se fazer agora.

– Ah, Edward! – ela resmungou depois de um bom tempo chorando. – Ele não me ama!

– É claro que ama, Rose. – disse afagando seu cabelo. – Emmett é completamente louco por você!

– Então por quê...? – soluçou. – Por quê ele me trocou por aquela vadia ruiva?

– Ele não te trocou... Você não percebeu que ele bebeu tanto que até deu uma de stripper? – pude sentir o riso fraco que ela deu contra o meu peito. – Se ele ficou com alguém depois, com certeza ele não deve nem se lembrar direito.

– Mas... Victoria Lefevre é... era uma das minhas melhores amigas.

– Se ela for mesmo sua amiga, aposto que ela deve estar se sentindo culpada.

– Mas isso não muda o fato de que eu nunca vou ter o Emmett de volta. Eu o amo, Edward, amo muito.

– Eu sei, posso perceber isso no jeito que você o olha quando ele não está olhando. E eu sei que ele também te ama mais do que tudo. E ele se arrepende de ter sido um grande imbecil no passado.

– Ele já me disse isso, mas é difícil de acreditar. – murmurou, ainda chorosa. – Eu sei que ele mudou, mas... Ontem eu tive a comprovação de que isso nuca vai dar em nada! Ele sempre vai me trocar por uma loira ou uma ruiva.

– Hey, não diga besteiras! Você é uma garota incrível; bonita, divertida, inteligente, simpática e cheia de atitude. O Emmett nunca mais vai te trocar por ninguém, ao menos que ele queira que eu junte uma galera para quebrar a cara dele. – ela deu um riso fraco.

Ficamos mais um período de tempo em silêncio. Eu podia ouvir os murmúrios preocupados de Bella e Jasper do outro lado da porta, mas Rosalie não pareceu perceber. O silêncio só foi quebrado quando ela se afastou lentamente de mim.

– O que eu vou fazer?

– Que tal assim... Eu vou pra minha casa e converso com o Emmett, peço as explicações dele. Conforme for, eu te aviso e então vocês conversam. Quem sabe vocês podem até se acertar!

– Você acha?

– Tenho certeza absoluta.

– Mas e... Victoria?

– Ele vai se explicar, mas eu tenho certeza que não significou nada para ele. Ele só tem olhos para você, eu sei disso.

– Ok. – ela disse com um sorriso mais animado no rosto. Sorri em resposta. – Agora sai, eu tô muito feia.

Eu ri.

– Essa é a Rosalie que eu conheço. Pode deixar, estou caindo fora. Qual quer coisa grita.

– Ok.

Saí do quarto com um sorriso vitorioso e fechei a porta ao passar. Bella e Jasper me encaram curiosos e eu ergui o punho no alto e o balancei uma vez.

– Missão cumprida. Agora é só falar com o Emmett.

– Ótimo. – Jasper disse. – Agora vou poder ensaiar em paz. Tchau casal. – disse entrando em seu quarto.

Meus olhos encontraram os de Bella e um flash muito rápido do que tinha acontecido ontem veio na minha cabeça. Eu não sabia o que dizer a ela. então eu perguntei a primeira coisa que veio na cabeça:

– Como você está da... ressaca?

– Melhor. A cabeça não dói mais e eu já consigo me lembrar e muita coisa. E você... ainda está com dor?

Pude sentir que a minha cara ia esquentando na velocidade da luz.

– Não.

– Você quer conversar?

– Er... Eu acho melhor ir pra casa, Carlisle deve estar preocupado.

– Carlisle deve estar no hospital.

– Pior ainda. Ele deve estar preocupado no hospital e Esme preocupada em casa. Será que poderíamos deixar pra amanhã?

– Não. – ela suspirou. – Eu tenho umas coisas pra resolver amanhã, não vai dar.

– Então nos falamos na segunda.

– Você não vai nem comer nada?

– Acho melhor comer em casa. – me aproximei dela. – Tchau.

– Tchau. – disse transparentemente chateada.

Lhe dei um beijo na testa e saí sem olhar para trás. Eu odiava como estava me sentindo em relação á ela, mas era inevitável... Eu estava completamente desconcertado com ela, não sabia o que dizer nem o que fazer... Era como se ela tivesse perdido a confiança em mim ou, eu tivesse perdido a confiança em mim mesmo.

Não tinha ninguém na sala então eu não precisei me despedir. Fui direto para o meu carro, não pude controlar o impulso de apoiar a cabeça no volante e soltar um grande suspiro. Eu estava me sentindo péssimo, como se eu fosse um aproveitador de damas indefesas ou coisa do tipo.

Eu tinha que me concentrar em ajudar Emmett e Rosalie, só assim poderia me distrair dos sentimentos de profunda culpa. Liguei o carro e fui o mais rápido possível para casa.

Mal tinha aberto a porta já pude ouvir o choro maternal de Esme.

– Oh, meu Deus... Edward, querido! – ela veio me abraçar. – Eu fiquei tão preocupada com você!

– Charlie não ligou?

– Ligou, mas você demorou muito.

– Desculpe, eu estava dormin... – Esme erguei a mão para que eu parasse de falar.

– Não precisa se desculpar. – ela sorriu. – Vá tomar um banho que eu vou fazer uma coisa bem legal pra você comer.

– Obrigado.

– De nada, querido.

Subi para o meu quarto e fui direto para o banheiro tomar um banho quente. Se Emmett estivesse em casa, ele com certeza estava dormindo, pois não era possível ouvir nenhum barulho de seu quarto. Mas, de qualquer forma, eu deixaria para falar com ele depois.

Nunca tinha me sentido tão confortável num moletom como eu me sentia naquele exato momento, mas o meu estômago estava impossível, roncava feito um motor velho. Tive que descer para comer o mais rápido possível.

Comi feito um ogro que nunca tinha visto comida na vida. Depois de satisfeito eu fui para o meu quarto.

Não sei quantas horas fiquei preso no computador jogando Tíbia, RPG e afins, já fazia bastante tempo que eu não jogava, tive que gastar praticamente o dia todo colocando tudo em ordem.

Só desci de novo quando estava com mais fome, já tinha anoitecido a um bom tempo. Na sala de estar estavam Emmett e Alice. Alice estava em uma conversa super animada com alguém no telefone e Emmett estava jogando Playstation.

Fui até a cozinha e preparei um sanduíche rapidamente, depois voltei para ala e me sentei ao lado de Emmett.

– E aí, Eddie... Fiquei sabendo que você não dormiu em casa. – ele comentou divertido.

– Não, eu não dormi. E você?

– Eu o que?

– Dormiu em casa?

– Er...

– Não né?!

– Não.

– Estava com quem?

– Victoria Lefevre, conhece?

– Não. Mas eu tenho uma coisa seriíssima pra falar com você!

– Pode falar.

– Eu conversei com a Rosalie hoje.

– Por quê?

– Ela me acordou as quinze para as quatro da tarde com a maior música de dor-de-corno que eu já ouvi na minha vida. Ela estava trancada, descabelada e chorando horrores... Sabe por quê?

– É claro que não!

– Ela te viu com essa tal Victoria.

– E? – perguntou sem tirar os olhos do jogo.

– Emmett? Sério? “E?”? – disse irritado tirando o controle de suas mãos. – Você ouviu o que eu falei? Rosalie Swan estava na maior fossa por sua causa e você só fala: E? O que houve com você? Pensei que você gostasse dela.

– Eu gosto, Eddie. Mas cansei de levar toco, sabe?

– Porra, Emmett, não faz isso cara...

– Já fiz, Edward.

– Ela te ama cara.

– Tarde demais. – disse frio. Tinha algo errado com ele. Como ele podia morrer de amores por ela num dia e no outro não estar nem aí?

– Ok, então. – disse me levantando. – Se é assim que você quer... Não me peça ajuda quando se arrepender, tudo bem?

– Pode deixar.

Dei as costas e fui em direção a escada. Já estava subindo quando eu ouvi Alice gritar:

– Eu vi o chupão, hein Sr. Edward Cullen.

Não pude contar a gargalhada. Os dois na sala também riram, mas eu não dei muito papo. Eu precisava ficar sozinho para rever alguns conceitos na minha vida.


:[tempo passando]:


No domingo eu só saí do meu quarto quatro vezes, duas para comer, uma para tomar banho e outra para ajudar o meu pai com um cálculo. O resto do dia eu passei todo naquela velha rotina de computador o dia todo, mas tinha a desculpa de que não estava me sentindo bem.

E graças a isso, Esme não me deixou ir para a escola na segunda feira. O que não foi de todo ruim, eu pude me preparar o dia todo para o evento que teria no dia seguinte... O meu teste de admissão para o time de futebol.

Eu estava muito confiante quanto a isso.







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Notas finais do capítulo

Os agradecimentos vão as fofíssimas: Páh Cullen, SumLee, MarySwan, -Carly, Luisa Assunção, Cookie e Juliana_Araujo. Obrigada pelos lindos comentários, minhas flores lindas! Estou vomitando arco-íris até agora! *-*
Estou muito feliz com o rumo que a fic está tomando, a historia nem se encorpou direito ainda e caracas, eu já tenho um montão de leitoras e comentários. Valeu mesmo gente, eu AMO vocês!
Agora... O próximo capitulo: Rockets vamos ter o nosso querido Eddie entrando para os Rockets (o time de futebol). Olha, eu optei colocar o futebol normal ao americano pra ficar mais fácil, mas a verdade é. Eu não entendo PorraNenhuma de nenhum tipo de esporte! Uashuashuash O capitulo deve sair pequeno, mas eu vou ter que dar uma estudada no assunto pra não chegar aqui e falar um monte e merda! >.
A noticia boa é: Agora que estou de férias e super feliz por que eu passei de ano, vou poder me dedicar em tempo integral á fic! *õ/*
Me digam se gostaram, se odiaram ou se acharam meia boca; se tem alguma sugestão ou reclamação; se acham o Emmett um idiota ou acham que a coca do Ed é meio fanta... Podem ficar á vontade. *-* UASHUASHUASHUASH
Beijo da magra! ;D



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