Capitulo 09 – Rockets

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 “Eu apostei eles não estarão esperando isso.
Quando eles vêm destruir a terra finalmente
Eles terão que lidar primeiro com você

E agora meu dinheiro diz que eles não saberão aproximadamente
Mil fahrenheit que metal quente ilumina atrás de seus olhos, invencível,
você é invencível.”

(Ok Go – Invincible)

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Tinha alguma coisa errada comigo!

Eu estava encarando o meu reflexo no espelho do vestiário igual a um imbecil, tentando arrumar os cabelos revoltos de modo que eles parecessem normais. Mas na verdade, eu só estava tentando convencer a mim mesmo de que eu estava mais do que pronto para isso.

– Ainda não está pronto, Eddie? – perguntou um dos caras que iria fazer o teste comigo, um tal de Stefan Salvatore.

Por mais que eu odiasse isso, todos os caras do futebol tinham um apelido e mesmo antes de entrar oficialmente para o time, quase todos na escola me chamavam de “Eddie”, assim como chamavam Emmett de “Emm”, Jacob de “Jake”, James de “Jay” e Phil de “Tigreso”.

– Estou sim. – disse num suspiro. – Só estou me preparando psicologicamente.

– Tudo bem. Estou indo pro campo agora, você vai?

– Pode ir na frente, já estou indo.

Ele saiu do vestiário. Eu encarei o meu reflexo mais uma vez. Eu parecia normal, estava tudo no lugar; o cabelo estava bagunçado; os olhos estavam verdes; a pele estava um pouco mais branca, mas era por causa da luz fluorescente; a barba estava meio por fazer, mas era de propósito; tinha uma grande marca roxa no pescoço, mas eu não ligava, mesmo que tenham me zoado o dia todo por causa daquilo; e eu até estava vestido com roupa esportiva normal... Mas ainda assim eu estava incomodado com alguma coisa. Talvez fosse só nervosismo ou aquela maldita culpa que ainda me corroia, mas tinha algo errado.

Suspirei, quase me sentindo um derrotado, e caminhei até o campo aberto, onde seriam os testes, já que a chuva tinha dado uma trégua. O treinador mandou que formássemos uma fila lado a lado.

Felix Tanner estava com um maldito sorriso desafiador na cara.

– Ok, pessoal! – ele disse olhando para o pessoal que ia fazer os testes, ao todo éramos dez, para duas vagas no time principal e três vagas no reserva. – Eu observei vocês nas aulas de educação física e já tenho os meus favoritos, espero que não me decepcionem.

Engoli seco e passei as mãos no cabelo.

– Vocês já devem conhecer os caras do time. Eles vão me ajudar hoje. – ele apontou para o time que estava sentado na arquibancada, eu conhecia todos ali, menos alguns do time reserva. – Então... como vai ser o teste? Será simples, vocês vão fazer uns exercícios e depois eu vou decidir quem fica e quem sai, depois o capitão, Emmett McCarty, e o co-capitão, Jacob Black, vão me ajuda a escolher em qual time vocês vão ficar. Pontos?

– Sim! – todos respondemos em uníssono.

Ok Go – Invincible: http://www.youtube.com/watch?v=B9vxgZwbKp0

– Oh, Yeah. Então vamos acabar logo com isso. – ele disse animado e assoprou o apito.

Antes de qualquer coisa tivemos que fazer uns testes de agilidade, por mais que o treinador tivesse nos observado na educação física, era um procedimento obrigatório. Então nós corremos pelo campo, corremos com pequenos obstáculos, corremos com a bola nos pés e depois ainda fizemos uns pênaltis.

Só aí começamos o teste de verdade... Os caras do time escolheram a ordem em que nós iríamos. Graças a Deus eu não fui o primeiro, eu era o penúltimo na fila.

O primeiro teste era de drible. Tinha um circulo feito com vários cones com intervalos de uns 4 metros ao redor do círculo. A bola era colocada em um espaço sem cone e ao soar do apito nós teríamos que driblar a bola ao redor do percurso até voltar para a linha de início, tentando completar o percurso o mais rápido possível.

Era bem fácil, tínhamos que fazer aquilo três vezes. A primeira era no sentido horário, a segunda no sentido anti-horário e a terceira, na direção que escolhêssemos.

O resultado do teste era quem conseguisse fazer tudo o mais rápido possível. O treinador não disse nada, ele apenas foi anotando em sua prancheta e chamando o próximo.

Na minha vez Emmett, Seth e Phil pareciam mais nervosos do que eu. Eles queriam realmente que eu entrasse para o time, a ansiedade deles me desconcentrou um pouco, mas eu fiz um ótimo teste.

O segundo teste era o de passe. Originalmente tínhamos que fazer esse teste numa mecânica toda diferente com cones e o escambal, mas o treinador achou melhor que fizéssemos de uma maneira mais simples e prática.

Não tinha segredo algum, fomos divididos em dois grupos de cinco e tínhamos que passar a bola uns para os outros sem que o outro grupo atrapalhasse e vice-versa. Na real... atrapalhar era bem mais divertido, eu não tinha me saído tão bem quanto gostaria nesse teste e sabia disso.

O terceiro e último foi o mais legal. O teste de chute. Tinham alguns bambolês pendurados no gol e nós só tínhamos que chutar a bola no lugar em que o treinador mandasse. Quanto mais chutes certos, melhor era pra você.

Foi impressionante ver a dificuldade do pessoal para acertar a bola no lugar certo, na verdade, era quase hilariante. Esse tipo de coisa era de se fazer de olhos vendados! E eu fui o único a acertar os vinte de primeira.

A vibração de Emmett, Seth e Phil ajudou nessa hora, a cada chute certo que eu fazia eles comemoravam como se eu estivesse fazendo gols de um jogo importantíssimo. E aquilo me passou muita confiança.

Trilha Sonora Off:

Sr. Tanner assoprou o apito, atraindo a atenção de todos.

– Ok, pode parar! – ele gritou para o último garoto que ainda tentava acertar a bola no bambolê mais acima, sem sucesso algum. – Eu já me decidi.

O pobre garoto o encarou com receio. Sr. Tanner checou sua prancheta.

– Quil Atera, Embry Call, Stefan Salvatore, Eleazar Denali e... – engoli seco. – Edward Cullen. Vocês estão no time.

Fechei os olhos e cobri meu rosto com as mãos para não gritar. CARALHO! Eu estava no time! Agora bastava rezar para me colocarem no time oficial.

Emmett e Jacob se reuniram com o treinador para conversar. Os dois jogadores tiveram uma pequena discussão, mas logo chegaram a um consenso.

– Nós já decidimos. – disse o treinador. – Os reservas, não fiquem chateados, fazem parte do time como todos os outros, só que não jogam de fato. Vamos apostar em Edward e Stefan para o time oficial.

PUTA. QUE. PARIU.

– Yes! – comemorou Stefan erguendo o punho no ar.

O quê? Não é assim que se comemora... Tenho que dar uma aula pra esse moleque!

– AAAAH POOOOORRAAAAAAAAAAA! – gritei e saí correndo pelo campo. Dei um pulo high school musical e balancei o punho no ar. Depois dancei o moonwalker em comemoração.

E fazendo uma coreografia improvisada, não resisti a cantar a minha música favorita do Mc Hammer – U Can't Touch This:

– Can't touch this! (Você não é tão bom quanto eu)
My-My-My-My music hits me so hard makes me say oh my Lord (Mi-mi-mi-minha música me atinge tão forte que me faz dizer, "oh meu Deus)
Thank you for blessing me with a mind to rhyme and two hyped feet (Obrigado por me abençoar com uma mente para rimar e dois pés tão rápidos")
That's good when you know you're down (É tão bom quando você sabe que está arrebentando)
A superbowl homeboy from Oaktown and I'm known as such (Sou conhecido como um cara muito legal de Oaktown)
And this is a beat uh u can't touch (E essa batida Uh Você não pode fazer igual)

Só parei de comemorar quando percebi que estava agindo como um idiota. Todos me olhavam surpresos de mais para falar alguma coisa. Fingi não me importar, voltei de moonwalker até onde todos estavam.

Emmett, Seth e Phil pularam em cima de mim, gritando e pulando em comemoração, entrei na onda deles e logo Tyler e James vieram comemorar também. O que durou cerca de uns cinco minutos.

Depois todos vieram cumprimentar a mim, já que todos já tinham se cumprimentado quando eu surtei.

– Nossa, Cullen. Espero que você demonstre essa empolgação toda no jogo! – disse o treinador.

– Eu vou dar o meu melhor, treinador. – garanti á ele com um sorriso.

Felix entregou para mim e Stefan as jaquetas do time oficial, que agora era composto por: James, Tyler, Seth, Phil, Emmett, Jacob, Richard, Garret, Demetri, Stefan e eu. O time reserva não tinha jaqueta e era composto por: Jared Johnson, Luiz Peterson, Austin Müller, Cameron Haistings, Eric Yorkie, Eleazar Denali, Quil Atera e Embry Call.

– Ótimo, agora todo mundo para o chuveiro! – o treinador mandou.

Fomos para o vestiário conversando animados sobre o time. Ninguém se demorou muito para tomar banho, os caras do time marcam uma saída para a lanchonete da cidade com o pessoal novo. Todos iam, e mesmo eu não estando muito a fim me obriguei a ir também. Como demorei mais um pouco, disse que me esperassem no estacionamento, eu não iria demorar.

Quando eu saí do vestiário e entrei no colégio para cortar caminho até o estacionamento, eu vi alguém saindo da biblioteca. Eu estava com pressa, nem me liguei quem era a pessoa, até ela me chamar.

– Edward? – a voz era inconfundível para mim. Era a Bella.

Pensei: “Ah, que legal! E agora?”. Eu ainda estava evitando conversar com ela por conta da culpa idiota que eu sentia. Tinha passado o dia todo fugindo dela e agora parecia não ter escapatória.

Passei por ela o mais rápido que pude, fingindo que não estava ouvindo que ela me chamava sem parar. Tinha esperanças de conseguir sair da escola antes de ela me alcançar ou, pelo menos, fazer com que ela desistisse de falar comigo.

Eu sabia que eram esperanças vãs. A quem eu estava querendo enganar? Eu sabia que estava agindo como um idiota! Ela não merecia esse gelo, por mais que eu precisasse me recolher para aliviar a culpa.

– Hey! Edward! – seu grito ecoou pelo corredor vazio, eu podia ouvir que ela estava correndo.

Tentei apressar o passo, mas ela correu até mim e me segurou pelo braço. Eu não conseguia ser mal educado o bastante para puxar o braço e ir embora, apesar de que eu queria fazer isso.

– Por que está fugindo de mim?

– O que você está fazendo aqui? – tentei desconversar, fingindo estar surpreso com sua presença.

– Vim ajudar a Sra. Cope com uns livros. – disse irritada. – Agora me diz... Por que está fugindo de mim?

– N-Não estou fugindo.

– Sério, Edward? – ela ergueu as sobrancelhas. – Você não veio ontem e hoje ficou longe de mim o dia todo. Até a aula de biologia você matou! Todas as vezes que eu tentei falar com você, você fugiu... O que está acontecendo?

– Não está acontecendo nada!

– Está sim, eu sei que está! O que foi? Eu fiz alguma coisa?

– Não. – respondi irritado. – Você não fez nada, Bella. Eu fiz, tá legal? A culpa é minha! – virei as costas e tentei ir embora, mas ela não soltou o meu braço.

– O que você fez?

Eu não tinha coragem de falar para ela.

– Nada. Bella, por favor, me deixa ir.

– Não! Me diz o que está acontecendo!

– Está tudo indo rápido demais... – murmurei relutante.

– O que quer dizer com isso?

– Nós dois, Bella! Está tudo indo rápido demais, eu não estou acostumado com isso. Você é a primeira coisa que eu posso chamar de um relacionamento parcialmente sério, mas as coisas estão indo muito rápido. Nos conhecemos há duas semanas, mas parece que são dois anos!

– Isso é ruim?

– Eu não sei. Mas estou muito confuso. Preciso de um tempo pra pensar.

– V-Você está terminando comigo?

– Não sou seu namorado para terminar com você.

– Então é o que? Está desistindo de mim?

Olhei em seus olhos. Eu realmente não queria deixar de ficar com ela, mas eu estava me sentindo completamente perturbado esses dias. Depois da festa várias questões começaram a me perturbar e eu estava confuso com os meus próprios sentimentos. Nunca pensei que fosse possível me sentir assim em relação a uma pessoa que eu conheço a tão pouco tempo, mas eu estava completamente de quatro por ela. E eu não sabia lidar com isso.

Eu não podia simplesmente falar: “Hey, Bella, eu sei que nos conhecemos há pouco tempo, mas eu tenho certeza que estou apaixonado por você!” Ela ia me odiar para sempre e nunca mais ia querer ver a minha cara na vida! Ia achar que eu era um maluco alucinado.

Mas ela ainda esperava a resposta com as sobrancelhas erguidas, eu tinha que responder alguma coisa antes que ela fosse embora.

– Não estou desistindo de você, Bell. – disse um pouco mais calmo e coloquei uma mecha de seu cabelo atrás da orelha. – Eu só quero que você entenda que as coisas estão meio confusas para mim. Nunca me envolvi com alguém na mesma intensidade que com você. Só estou te pedindo paciência, eu disse que não sei lidar com sentimentos fortes.

– Mas... Você vai continuar fugindo de mim? – ela perguntou num sussurro.

– Não! – disse no mesmo tom. – Me desculpe por isso. Eu estava me sentindo culpado...

– Culpado com o que porra? – ela disse irritada, largando o meu braço. Arregalei os olhos.

– Bella... – disse num sussurro. – depois da festa, nós quase...

– Transamos! Eu sei! – ela disse alto de mais, ela estava furiosa.

– Shhh, fale baixo! – a repreendi, também estava furioso.

– Tá. E o que isso tem á ver? – ela perguntou ainda no tom alto com os olhos arregalados de raiva.

– Eu me senti culpado! – explodi. – Você estava bêbada e eu não respeitei isso! Merda! Eu sinto como se eu tivesse me aproveitado de você. Consegue entender isso? Eu não estou acostumado a essas coisas! Em Phoenix isso nunca me aconteceu! – percebi que estava quase gritado, mas não podia controlar, meu corpo todo tremia, minha respiração estava irregular. Era tão difícil que ela não me pressionasse?

– O que nunca aconteceu? Estar com uma garota bêbada? – ela me lançou um olhar desafiador.

– Não. Estar apaixonado! – respondi rápido e alto demais. Só depois me toquei do que havia falado.

Merda, eu era um imbecil!

Seus olhos cresceram no que eu pensei ser surpresa ou espanto. Ela ficou calada e boquiaberta por um tempo, com certeza não sabia o que dizer.

Eu também não sabia o que dizer. Aos poucos a minha respiração foi voltando ao normal. Eu fechei os olhos, querendo poder me teletransportar para qualquer lugar. Eu tinha medo de ouvir a resposta dela. Mas agora eu precisava ser forte. Não adiantava chorar sobre o leite derramado. Estava feito. Abri os olhos e a encarei.

Ficamos em silêncio por um bom período de tempo, apenas nos encarando olhos nos olhos. Eu era oficialmente o maior covarde que eu conhecia, mas a essa altura eu não conseguia mais andar para trás, tentava passar a maior confiança possível, agora eu queria ouvir o que ela tinha a me dizer sobre isso.

Mas ela ainda parecia chocada o bastante para não demonstrar nenhuma emoção, a não ser a inicial, uma mistura de surpresa com espanto. Mas, no fundo, ela parecia lutar consigo mesma, se obrigando a dizer alguma coisa. E eu esperava pacientemente, mas com o coração na boca.

Seus lábios tremeram levemente, ela tinha saído do choque. Ela abriu a boca, mas logo a boca se fechou, ela pareceu pesar por mais um momento, depois sua boca abriu de novo. Eu tive que me concentrar para entender o sussurro:

– Isso é verdade?

Eu apenas assenti. Para a minha surpresa ela abriu um sorriso enorme, seus olhos estavam brilhantes, pareciam que iam transbordar de alegria a qualquer minuto. Aquela reação me deixou muito confuso. Ela não deveria dizer que eu era louco? Que nós nos conhecíamos só há duas semanas e eu devia estar bebendo demais pra falar coisas assim?

Mas não foi nada disso que ela fez. Uma de suas mãos voou em minha nuca e ela me puxou para ela tão rápido que eu nem pude expressar nenhuma reação. Ela colou nossos lábios, sem dar espaço para qualquer outra coisa, sua língua invadiu minha boca e iniciou uma briga desesperadamente sensual com a minha.

Abracei sua cintura possessivamente, como se ela me pertencesse por inteiro, fazendo com que nossos corpos ficassem o mais próximos o possível. Seus dedos se prenderam na raiz do meu cabelo de forma violenta, tornando o beijo mais urgente e excitante. O beijo perdurou por vários minutos.

– Edward? – eu ouvi alguém me chamar da entrada do colégio. Instantaneamente eu e Bella nos separamos, nossa sorte era que eu estava de costas para a porta, portando quem quer que fosse não poderia ver o rosto dela. Ela se virou de costas para mim, ofegante. E eu me virei de costas para ela, ficando de frente para Seth.

– O que foi? – perguntei ligeiramente irritado.

– Er... – ele disse prendendo o riso. – Nada! Eu só queria saber se você vai demorar muito, os caras estão ficando impacientes.

– Eu já vou! – disse. – Vai lá e espera, eu já estou indo.

– Ok. – ele disse, ainda prendendo o riso.

Fiquei observando enquanto ele saía pela porta principal, quando tive certeza de que ele já tinha se afastado, me virei para Bella. Ela me olhava apavorada, mas com um sorriso divertido no rosto.

– Essa foi por pouco. – sussurrou.

– Nem me diga. – sorri.

– Nós podíamos fazer isso mais vezes... Eu gosto de adrenalina! – ela se aproximou.

– Gosta é? – disse me aproximando o bastante para fechar os olhos. Peguei seu rosto entre minhas mãos.

– É. – ouvi seu sussurro antes de beijá-la novamente.

Ela me agarrou pela jaqueta do colégio, nos aproximando ainda mais. Esse beijo era mais calmo, mais intenso e mais profundo; cheio de paixão, carinho, devoção e luxúria. O sabor de morango de seus lábios me deixava louco, querendo cada vez mais e mais... Mas ela se afastou muito cedo, me chamando para a voz da razão:

– Hey, aonde você vai, Rocket? – seu sorriso era radiante e contagiante.

– O pessoal vai a uma lanchonete pra comemorar a entrada dos novos jogadores no time.

– E pelo que posso ver você entrou para o time oficial, não é?

– Sim.

– Meus parabéns, bebê! – ela arqueou a sobrancelha maliciosamente, me fazendo rir.

– Obrigado, moranguinha. – sorri, lhe dando um beijo de esquimó.

– Ok, então eu acho melhor você ir antes que Seth volte. – ela se afastou de mim. – Mas olhe... – ergueu um dedo. – Se eu souber que você ficou dando mole pra essas menininhas aí eu te mato hein?!

– Não precisa se preocupar. – sorri. – Sou eternamente seu!

Lhe dei um selinho e saí do colégio pela porta principal com um grande sorriso bobo. O tempo estava gelado por causa da chuva, mas agora havia um sol tímido por trás das nuvens nem tão pesadas.

Caminhei contente até o estacionamento, onde todos os caras do “lado do bem” do time estavam, juntamente com uns poucos do time reserva e o outro cara novo no time oficial. Provavelmente a “galerinha do mal” não estava a fim de esperar e meteu o pé, o que eu achei ótimo, não teria que aguentar zoação do time todo.

– Quem era aquela garota, Eddie? – Seth perguntou assim que eu me juntei a eles.

– Ela é... Minha... Futura namorada! – sorri, era verdade. Emmett riu.

– E ela tem nome? – perguntou Phil.

– Er... Não! – sorri amarelo. Emmett gargalhou.

– Sabe alguma coisa sobre isso, Emmett? – Seth perguntou.

– Sei! – ele respondeu com um grande sorriso. Arregalei os olhos. – Mas não posso contar, é segredo, por enquanto.

– Ah, que sacanagem. – O pequeno polegar, Seth, reclamou.

– Nós vamos pra essa droga de lanchonete ou não? – perguntei irritado.

– É, vamos logo! – disse Tyler.

:[tempo passando]: