O Mentiroso escrita por Rose Chanti Lee


Capítulo 34
32 – Evan


Notas iniciais do capítulo

Oiee amores mios!!! Cap fresquinho saindo aqui...
Esse cap vai dedicado á fofíssima Bia Ogata pela linda recomendação, obrigada mesmo! *-*
Prontas para um cap DOS GRANDES??? Esse foi suado! Mas eu, particularmente, gostei do resultado.
Espero que gostem!
Enjoy ;D



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Capitulo 32 – Evan

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Conte-me seus segredos, faça-me suas perguntas
Oh, vamos voltar pro começo
Correndo em círculos, perseguindo a cauda,
Cabeças num silêncio à parte

Ninguém disse que seria fácil,
É uma pena nós nos separarmos
Ninguém disse que seria fácil,
Ninguém jamais disse que seria tão difícil assim

(Coldplay – The Scientist)

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Narração: Edward Cullen

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Pouco depois do meu aniversário, Bernard e eu tínhamos ido para Harvard e logo estávamos nos estabilizado em Cambridge, alugamos um apartamento com três quartos perto do campus. Ele não era lá essas coisas, a sua pintura quase toda verde oliva, me deprimia ás vezes e a mobília não era a coisa mais confortável o mundo, mas estava bom.

Mesmo que Ben tivesse mais dinheiro que qualquer um dos diretores da faculdade e pudesse comprar um apartamento de luxo, eu queria passar pela experiência de universitário independente, e ele também, então resolvemos que seria melhor assim. Ben tinha deixado 95% de seu dinheiro para que os pais guardassem e o resto ficaria apenas para emergências.

Eu tinha arrumado um jeito de ganhar dinheiro, não era um emprego, mas servia pra alguma coisa. Eu estava servindo de técnico de computador e já tinha ganhado uns 1.200 dólares consertando o computador dos outros. Estava tudo indo bem, mas ainda precisávamos de mais alguém para dividir a casa conosco.

Passamos alguns dias procurando o terceiro morador de nosso “palácio”, alguém para dividir as despesas. Conversamos com um monte e gente estranha, até conhecermos Roger Allen, um cara engraçado que tinha sempre um sorriso malicioso no rosto. Ele era um cara legal, e me lembrava um pouco Emmett, com o jeito brincalhão. 

Ele veio morar conosco e logo viramos amigos, ele cursava engenharia e estava começando seu curso agora, assim como nós. O único problema dele era a namorada: Kate, era uma ruiva esnobe, metida e louca de ciúme! Eu tinha medo do que poderia acontecer á Roger quando ela soubesse que ele a traía com qualquer uma que passasse na rua.

Caroline morava na cidade vizinha, apenas a uma hora de distância, portanto ela estava sempre por aqui. Ela simplesmente adorava nos ajudar da forma que pudesse: limpava a casa, fazia comida de verdade (já que nenhuma de nós sabia cozinhar), alugava bons filmes para vermos todos juntos no final de semana e esse tipo de coisa.

Nosso relacionamento tinha avançado bastante. Nós não tínhamos a utopia de ficar juntos para sempre, ambos estávamos conscientes que uma hora ou outra isso iria acabar e íamos ficar só como grandes amigos. Ela estava sendo super paciente com a minha “recuperação pós-Bella”, sempre que eu ficava triste por senti a falta dela, ela ficava ali me ouvindo pelo tempo que fosse, ela segurava a minha mão e ficava ali até que eu melhorasse. Eu tinha muito a agradecer á ela.

Naquela tarde, Ben tinha saído para resolver algo que eu não tinha prestado atenção no que era. Ficamos Roger, Caroline e eu assistindo alguns filmes. Eram mais ou menos 18:40 da tarde do dia 17 de agosto quando o meu telefone tocou, o nome de Rosalie aparecia no visor.

– Alô?

– Edward? – reconheci a voz de Esme.

– Sim, Esme. O que foi?

– A bolsa da Rose estourou. Ela quer você aqui para o parto.

– Oh meu Deus! Ok, vou fazer o possível para chegar aí o mais rápido possível, ok? – disse me levantando e correndo para o meu quarto.

– Ok, querido. Estamos te esperando.

Desliguei o telefone e o joguei em qualquer canto, enfiei algumas coisas numa mochila, coloquei uma camiseta e um jeans qualquer, peguei dinheiro que achei ser suficiente para, pelo menos, ir até Seattle e saí correndo.

– Aonde você vai? – perguntou Caroline assustada.

– O meu afilhado está nascendo, eu tenho que ir para Seattle agora!

– Mas, você vai cruzar o pais, cara. – disse Roger. – Se não percebeu, tem uns sete estados separando Massachusetts de Washington!

– Obrigado pela preocupação, mas eu tenho mesmo que ir. Deixem minhas lembranças para Ben.

Com um aceno de cabeça para eles eu saí do pequeno apartamento, desci as escadas e fui para a rua. Logo chamei um taxi e fui para o aeroporto mais próximo.

Foram HORAS de tormento! Eu tive problemas para comprar a passagem expressa e para passar minha bagagem, tive mais problemas dentro do avião porque uma velha surda tinha sentado no meu lugar e, depois de tudo isso, não consegui tirar nem um cochilo porque a mulher do meu lado estava com medo demais do avião cair e agarrou a minha mão, rezando toda vez que passávamos por uma turbulência. Eu tive mais um problema no desembarque e, depois de uma noite longa e cansativa eu finalmente estava em Seattle.

E estava congelando!

Cheguei no hospital eram 00:30, fiquei meio perdido tentando conseguir informações, mas estava sendo meio ignorado pelo pessoal do hospital. Até avistar Jasper, mas parecido do que nunca com o Chad Kroeger – já que estava deixando o cabelo crescer –, com um grande sorriso vindo na minha direção.

– Cara, você está um caco! – Jasper riu da minha cara

– Cale a boca, Jaspion! Eu acabei de atravessar o país.

Nos abraçamos em cumprimento, e ele me deu um tapa na cabeça.

– E você acha que eu e Alice fizemos o quê?

– Já tinham comprado as passagens, não é?

– É claro que sim! Não somos como você! Chegamos há duas horas!

– Idiota!

Ele me levou para o lugar onde ele esperava poder ver Rosalie e Evan com Alice, que estava ficando cada vez mais loira.

– Edward! – a baixinha gritou, vindo correndo na minha direção.

– Não grite, Allie, estamos num hospital.

– Desculpe. – ela riu, me abraçando.

E então os meus olhos encontraram Bella sentada numa cadeira, um pouco afastada de nós.

Eu tinha temido tanto pelo dia em que teria que encontrar Bella de novo, não queria receber aquele olhar que a Abelha Rainha dava e derrubava qualquer um, não queria relembrar o que vivemos e o que ela disse quando terminamos. E agora... eu estava completamente chocado com o que via.

Ela estava... pálida e com olheiras profundas, seu cabelo não tinha mais graça e seus olhos azuis não tinham brilho, ela estava muito magra, ela devia ter perdido uns dez quilos.

Pude perceber que ela estava rígida, evitava me olhar do mesmo jeito que eu evitei... até ver como ela estava. Engoli seco e desviei o olhar, vê-la daquela forma me dava agonia, apenar de tudo, eu ainda a amava.

Por um lado eu tinha vontade era ir até lá, abraçá-la, perguntar o que tinha acontecido com ela, fazê-la ficar melhor e nunca mais sair de seu lado. Mas por outro lado, um mais lógico, dizia que nada do que eu fizesse ia adiantar, ela nunca iria mudar, nós nunca iríamos para frente com esse relacionamento.

Desviei o olhar e perguntei para Jasper.

– Onde Rose está?

– Ela está descansando, o parto foi longo! Não podemos entrar ainda só Emmett e Renée podem. Charlie está surtando em algum lugar e Esme foi confortá-lo, Carlisle está por aí também, deve estar dormindo. E ainda não podemos ver Evan.

Eu assenti e apertei o braço em volta dos ombros de Alice, ela apertou o abraço em minha cintura. Nenhum de nós precisava falar para que ela entendesse o que eu queria lhe dizer.

– Vamos tomar um café, Eddie? Você está acabado. – ela perguntou.

– Claro. – eu disse.

Ficamos na lanchonete do hospital, conversando durante aproximadamente vinte minutos, quando Emmett veio nos chamar para conhecermos o filho dele.

Evan era o maior bebê do berçário, ele estava enrolado em uma manta azul-clara absorto em um sono tranquilo e profundo. Ele tinha a pele macia e os cabelos loiros. Ele era a coisa mais linda do mundo!

Nós ficamos babando nele por um bom tempo. Até podermos ir ver como Rosalie estava. Passamos boa parte da madrugada conversando (Rose, Emmett e eu), mas acabamos dormindo.

No dia seguinte, por volta de 12:00 Evan foi entregue no braços da mãe. É claro que todos nós aproveitamos para tira uma casquinha do lindo bebê, quer dizer... Quase todos, Bella olhava tudo de longe. Desde que eu tinha chegado eu não a tinha visto falar com ninguém, ela estava sempre longe de todo mundo.

E eu percebi que ela estava encarando Rose ninar o bebe com uma expressão preocupada e triste. Era quase como se... ela não estivesse feliz pela irmã ou não gostasse do bebê. Ela nem se mexia! Só desviava o olhar de Rose para olhar impaciente para os cantos, como se ela não quisesse estar ali.

Eu estava preocupado, mas não falei nada. Não era da minha conta!

O tempo passou e eu tentei ignorar o jeito esquisito de Bella no fundo da sala. Eram mais ou menos umas 16:30 quando o meu telefone tocou.

It's been a hard day's night (Vem sendo uma noite de um dia difícil)
And I've been workin' like a dog.
(E eu estive trabalhando como um cachorro.)
It's been a hard day's night
(Vem sendo uma noite de um dia difícil)
I should be sleepin' like a log.
(Eu devia estar dormindo como uma pedra.)
But when I get home to you,
(Mas quando eu chego em casa pra você,)
I find the things that you do
(Eu descubro as coisas que você faz)
Will make me feel alright.
(E me faz sentir-me bem)” [The Beatles – A Hard Day's Night]

– Com licença, eu tenho eu atender essa. – disse ao ver o nome de Caroline no visor.

Sai dali e fui para o corredor.

– Oi Car.

– Oi Ed. Ele já nasceu? Como foi?

– Nasceu sim. Foi tudo ótimo, graças á Deus. Nossa, Car, ele é um amor de bebê, e é a coisa mais linda do mundo!

– Pelo que eu vi dos pais... ele deve ser lindo mesmo! – nós dois rimos.

– Vou tirar umas fotos para mostrar para vocês ai.

– Ok. Nós vamos adorar vê-las. Quando você volta?

– Só vou ficar até amanhã.

– Então eu posso te esperar aqui?

– É claro que pode!

– Ok, vou desligar agora. Eu sinto a sua falta.

– Eu também sinto a sua, Car.

– Beijo.

– Beijo.

Me virei para voltar ao quarto, mas fui surpreendido por Bella, que estava logo atrás de mim. Sua expressão não era muito diferente da que ela estava no quarto, mas agora ela parecia... ofendida.

– Ela é sua namorada? – perguntou numa voz fraca e rouca.

Eu pensei que me sentiria intimidado quando ela falasse comigo, se falasse. Mas, pelo contrário, eu estava totalmente capaz de responder sem vacilar.

– Algo assim. – fui sincero, tentando me manter indiferente.

Eu podia imaginar que ela me perguntaria qualquer coisa em seguida. Qual era o nome dela? Quando e/ou onde eu a conheci? Se ela era tão estúpida pra ficar comigo? Como ela era? Qual a idade? Se ela era boa de cama? Ou se Caroline era melhor que ela em alguma coisa?... Eu podia imaginar tudo, menos o que ela perguntou de fato:

– Você a ama?

Precisei de um segundo para absorver a pergunta. Eu não ia mentir, já tinha fodido demais a minha vida com mentiras. Embora morresse de vontade de jogar na cara dela que eu amava Caroline e que ela me fazia o homem mais feliz do mundo... Mas eu não conseguia, eu não podia nem cogitar a possibilidade de tentar machucá-la com palavras, não do jeito que ela estava. Então eu disse a verdade:

– Não. – respirei fundo. – Por que você se importa?

– Eu... – seus olhos vagaram e ela parou. – O quê? – perguntou do nada parecendo confusa.

– Você é sempre tão complicada. – resmunguei. – Quer dizer... Você não tem motivos pra se importar comigo, tem? – Ela se encolheu. – Eu fui só uma pedra no seu sapato, não é? Apenas um dos seus jogos estúpidos! Por que você se importa?

– Edward, não foi nada disso ok? Eu só falei tudo àquilo porque tive que dizer, eu não tive outra escolha.

– Ah, é? – perguntei debochado.

Seu olhar para mim era como uma criança prestes a levar uma surra.

– Não deboche de mim! Eu não tinha como te contar o que estava acontecendo! Eu devia ter contado antes, mas eu não consegui... eu precisava resolver primeiro. Você nunca foi uma pedra nem um jogo, Edward, eu te amo! – ela parecia extremamente desesperada.

– E você quer que eu faça o quê? – perguntei com um nó na garganta. – Rasteje atrás de você de novo?

– Não! Eu não tenho esse direito... A culpa foi minha, eu tenho que arcar com as consequências das minhas escolhas. – ela disse com os olhos marejados e respirou fundo, como se estivesse tomando coragem para falar. – Você merece seguir a sua vida e, se essa garota te faz feliz, você deve ficar com ela. – eu podia ouvir a tristeza em sua voz. Era óbvio que ela não queria dizer aquilo, ela disse por que era o certo.

Ver aquilo me deixou com o coração mais abalado do que já estava... Ela estava me empurrando para cima de outra garota, porque ela sabia que eu devia seguir com a minha vida, assim como ela também devia.

Mas agora eu já não tinha tanta certeza se era o que ambos realmente queríamos.

– Eu não pretendo ficar com Caroline, nem ela comigo. Ela é minha prima, só está me ajudando. – falei por impulso.

– Me desculpe. Foi tudo minha culpa!

Eu respirei fundo e recuei a guarda, não podia e nem queria discutir com ela. Eu precisava entender porquê ela tinha feito aquilo antes de discutir alguma coisa.

– Você pode me contar o que aconteceu agora?

– Sim, mas não aqui. Podemos dar uma volta?

– Claro.

Bella mandou uma mensagem para Alice falando para não se preocuparem conosco. Depois nós saímos do hospital, fomos para uma praça que tinha ali perto, Bella me puxou para sentar num banco de concreto, tinham algumas crianças brincando por ali, ela não tirou os olhos delas.

– Lembra quando eu te falei que tinha ficado grávida? – ela perguntou numa voz fraca.

– Sim. Por quê?

– Eu menti quando eu disse que tinha perdido a criança. Eu tentei pular do telhado, mas eu não tive coragem... Então eu peguei todo o dinheiro que eu tinha e bolei um plano. Eu ia ficar em uma pousada longe da cidade até ter o bebê e dizer para os meus pais que ia fazer um curso. Quando eu estava saindo Alice me viu e me obrigou a contar para ela o que estava acontecendo, ela contou pra Rose e ambas estavam dispostas a ajudar. Rose viajou comigo, Alice ficou procurando alguém que ficasse com a criança.

“Os meses se passaram e a minha barriga crescia tanto que eu achei que fosse ter mais de um bebê. Foi uma gravidez difícil e eu estava muito assustada, eu só tinha 14 anos. Mesmo que eu tivesse Alice e Rose me ajudando... eu ainda me sentia sozinha. Foi horrível! – ela secou as lágrimas com a manga do casaco que usava. – Mas eu me mantive forte! Quando eu estava perto os sete meses, Alice encontrou um casal que não podia ter filhos, os Brown. Eles me ajudaram com despesas de consultas e essas coisas, e um tempo depois eu dei a luz á uma linda menina, Olivia. Ela parecia uma boneca, tinha a pele morena clara, olhos azul-escuros e grossos e negros cabelos cacheados, eu acabei tomando uma repulsa imediata dela, ela era parecida demais com Jacob.

“Eu estava no hospital quando conheci Riley, ele tinha ido levar o irmão com o pé quebrado e nós acabamos nos esbarrando. Nós conversamos e ele, eu não sei porquê, quis me ajudar, sua irmã advogada cuidou de tudo sobre a adoção e Riley veio para Forks me dar apoio, na fachada e meu namorado para também que ninguém descobrisse que ele era gay.

“Quando eu estava procurando Jacob como uma louca, não foi por causa dele e sim de Olivia. Ela tinha sumido na saída da escola e os Brown estavam desesperados. – ela voltou a chorar. – Eu nunca a quis, nunca a tive, mas eu fiquei com tanto medo que ele a machucasse... Ele é um drogado, Edward! Ele passou meses se drogando no meio do mato! – ela disse com raiva.

– Isso eu consegui descobrir com a investigação que eu fiz. Até li que ele tinha sido preso por sequestro, mas não conseguir ver quem tinha sido.

– Você ia tomar um susto se visse. – ela sorriu chorosa. – Ela é parecida demais com ele.

– Charlie e Renée não sabem de nada?

– Não. A irmã de Riley cuidou de tudo direitinho e eu não mantive nenhum contato com ela desde o nascimento.

– Por quê?

– Eu queria que ela fosse feliz, não tinha culpa do que tinha acontecido, mas ela só me trazia memórias ruins. – ela voltou a chorar.

Mas dessa vez ela não se recompôs. Ela chorou muito e parecia que não ia conseguir parar tão cedo. Eu a abracei na tentativa de fazê-la se acalmar, mas ela só se agarrou em mim e chorou ainda mais. Eu sabia que ela precisava desabafar, a apertei em meus braços... Era tão bom tê-la ali, mesmo que as circunstancias não fossem as mais felizes para nenhum de nós, eu inspirei o cheiro de morangos que vinha de seu cabelo. Estava ficando com vontade de chorar também...

– Eu devia ter te contado isso antes... – ela murmurou contra o meu peito. – Mas eu não tive coragem! Não é como se eu não confiasse em você pra falar, eu só não queria tocar nesse assunto e lembrar de todo aquele inferno. Eu fui fraca, e agora... – ela chorou mais, por um tempo suficiente para trocar de assunto quando voltou a falar: – Eu odeio aquele desgraçado! Ele fez com que eu estragasse a minha vida de todas as maneiras possíveis!

– Isso não é verdade... Ainda é tempo, Bella. – eu disse a apertando em meus braços.

– Não é não! Você não entende porque você é capaz de passar por cima disso tudo e continuar sua vida... Eu não consigo! – ela murmurou como uma criança teimosa. – Ás vezes... ás vezes eu tenho vontade de acabar com tudo isso de uma vez só!

– O quê? – arregalei os olhos pasmo, por entender o que ela tinha acabado de dizer. A segurei pelos braços e a afastei o bastante para que ela olhasse nos meus olhos. – Nunca mais repita isso! Você está cercada de várias pessoas que te amam. Desistir não é uma opção! Nunca foi! O que aconteceu com a Bella forte, determinada e destemida que eu conheci? Onde está a garota por quem eu me apaixonei?

– Ela está cansada! – a voz dela não passava de um murmúrio choroso. – Cansada de tentar fazer as coisas darem certo e sempre cair de cara na lama. Está cansada de bancar a durona e fingir que está tudo bem. Cansada de perder tudo o que... – sua voz falou e ela não conseguiu continuar, voltou a chorar.

– Não, Bella. Isso não pode acontecer! Você tem que ser forte!

– Pra quê? – ela gritou estressada. Se levantou e se afastou alguns passos. – Eu perdi minha adolescência toda presa nas garras de Jacob. Eu vejo todos a minha volta construindo um futuro e eu sei que não vou chegar a lugar nenhum porque eu não sirvo pra nada! Eu nem consegui entrar em nenhuma merda de faculdade! A minha vida vai acabar e eu vou ter passado ela toda aqui nessa cidade idiota trabalhando como uma caixa de mercado!

– Não fala isso, Bella. Você é brilhante! – disse me levantando e tentando ir até ela, mas ela se afastou.

– Não encosta em mim! Você é igual a todos eles! Vem com esse papo furado, dizendo que quer ajudar... Mas isso só piora as coisas! – ela gritou. – Ninguém precisa dizer isso pra mim, Edward, eu tenho total consciência que eu sou inútil!

E eu pensei que tinha problemas psicológicos... 

– O que diabos têm de errado com você? – perdi a paciência, avancei sobre ela e lhe agarrei pelos braços, forçando-a a ficar onde estava. – Você nunca foi de dizer essas coisas, você nunca teve esse pensamento. Qual é o seu problema? – a sacudi um pouco, tentando fazer com que ela acordasse pra vida.

Ela piscou várias vezes, como se eu tivesse jogado um balde de água fria na sua cara.

– Desculpe. – ela sussurrou. – Eu não... Não me sinto bem.

– Eu posso perceber.

– Eu estou tentando melhorar. Eu... Eu estou tomando antidepressivos e indo a uma psiquiatra duas vezes por semana, mas os remédios me deixam muito ansiosa, a médica disse que é normal no início. Estou tentando me manter de pé, mas está muito difícil. – as lágrimas voltaram para seus olhos e sua voz ficou embargada. – Eu estou quase que sozinha nisso! Meus pais trabalham o dia inteiro e nas horas livres estão ajudando Rose com o bebê, todos os outros estão na faculdade. Você não entende? Estão todos seguindo suas vidas e eu estou presa aqui.

– Mas... – eu estava tendo dificuldade para acreditar, aceitar que Isabella Swan estava mal á esse ponto. – Bella... Você tem que dar um jeito de sair dessa! Eu não sei, tente de novo entrar pra outra faculdade, saída da cidade, arrume um emprego... Eu não sei. – segurei seus rosto entre as mãos. – Você só não pode desistir! Pode fazer isso? Se manter forte... Por mim?

Ela me encarou confusa, seus olhos se arregalaram um pouco e sua boca se entre abriu, ela tinha um grande ponto de interrogação no rosto, mas ela me pareceu estar mais triste que antes.

– Por que você está mentindo de novo? – sua voz não passava de um sussurro.

– Eu não estou mentindo.

– Eu perdi você, Edward.

Eu parei por um instante. Por um lado eu queria abraçá-la e falar que ela não tinha me perdido e que eu a amava mais que tudo... Queria carregá-la para outro lugar e fazê-la ficar bem de novo. Mas por outro lado, um lado mais racional, eu não queria tentar erroneamente com ela de novo, ambos já tínhamos nos machucado demais na tentativa desse relacionamento. Eu não queria que passássemos por tudo aquilo de novo, eu não queria mais sentir essa coisa que me sufocava vinte e quatro horas por dia, não queria mais perder noites em claro pensando em como poderia consertar algo que foi quebrado em milhares de pedacinhos. Mas eu não conseguia deixar isso ir embora!

Eu também estava cansado de mentir! Não aguentava mais esse jogo nojento de ficar dizendo mentiras baratas e meias verdades. Eu não ia mais fazer isso! Eu já era maduro o bastante para não fazer isso e ela não merecia que eu fizesse... Eu iria ser completamente sincero.

– Você não me perdeu, Bella. Não por completo. Eu...

– Mas... – ela me interrompeu.

– Shhh. – calei-a com um dedo em seus lábios, aquele contato fez uma corrente elétrica descer pelo meu braço, tirei a mão dali rapidamente. – Me deixe terminar ok? – ela assentiu. – Eu nunca deixei de amar você, nem mesmo um pouco. Eu pensava que você não me amava, por isso eu tentei de todas as formas te tirar da minha cabeça... Eu não quero parecer piegas, mas eu não podia te tirar da cabeça sem arrancar o meu próprio coração.

– Mas... E a sua... Caroline?

– Ela é minha prima, Bella. Nenhum de nós teve nenhuma intenção de levar isso muito longe. É só...

– Sexo?

Eu definitivamente não me sentia confortável falando sobre isso com ela. Eu já tinha sim feito sexo com Caroline, e eu achava que era uma coisa que Bella não precisava saber, mas é claro que ela já sabia! Senti minha cara esquentando, isso me entregou definitivamente.

Ela suspirou pesadamente.

– Sabe... Eu nunca pensei que você fosse ter um relacionamento assim... carnal e sem grandes compromissos. – ela comentou, não parecia decepcionada, mas com certeza não estava feliz. – Quer dizer... Você sempre foi tão doce e romântico...

– Não é só sexo! – a interrompi antes que ela tirasse conclusões erradas a meu respeito. – Eu nunca faria isso! Nós somos amigos, ela estava lá quando eu precisei e aconteceu. Ela me ajudou muito a lidar com tudo isso. Pelo amor de Deus! Ela só tem 16 anos e se a família soubesse iam todos surtar!

– Ela sabe? Que você não a ama?

– É claro que sabe!

– E se você terminasse com ela... Ela não iria ficar chateada? Tipo surtar e sair correndo atrás de você com uma faca?  Quer dizer, não que eu tenha algo á ver com isso, mas eu não gostaria que você se metesse com uma doida com ciúme doentio. – ela falava rápido, de forma ansiosa.

– Ela é tranquila.

– Até mesmo por você estar aqui? Com todos os seus amigos daqui e comigo. Você vai contar pra ela que nós tivemos essa conversa? O que ela vai pensar disso? Quer dizer... Eu sei que ela não quer te perder porque você é muito bom! Ela pode achar que eu sou algum perigo pra ela e vir atrás de mim! – ela parecia um pouco... desesperada.

Eu não podia deixar que ela surtasse de novo!

– Eu não estou nem um pouco preocupado com o que Caroline vai pensar, embora ela esteja totalmente consciente de tudo o que eu sinto por você. Agora eu só estou preocupado em te ajudar, Bella.

– E Caroline não vai ficar toda enfezada por você estar me ajudando?

– Bella fique calma, ela não é um monstro. – eu ri. Ela sorriu sem graça.

– Me desculpe. Eu não estou conseguindo controlar... Acho que estou com um pouco de ciúmes dela. – disse com a cabeça baixa.

– Um pouco? – ironizei.

– Ok eu estou com ciúmes! – ela cruzou os braços e fez uma careta, olhando para o lado.

Por um instante eu lembrei da primeira vez em que á vi, como ela me deixou babando de quatro por ela. E ao longo do tempo o quanto ela tinha sido especial para mim durante todo aquele ano... Era realmente certo deixar aquilo morrer?

Eu não conseguia mais acreditar que era!

– Bella. – eu peguei sua cabeça entre as mãos novamente e a forcei a olhar em meus olhos. – Eu não amo a Caroline. Quantas vezes eu vou ter que repetir? Eu amo você, só você.

Eu fui aproximando nossos rostos, meu coração batia tão forte que eu já esperava que ele saltasse do meu peito. Eu não conseguia mais ouvir o meu lado racional, já tinha jogado tudo pelos ares, eu não conseguia resistir. Eu amava demais aquela mulher.

Enfim nossas bocas se encontraram, trazendo de volta uma chama que estava adormecida há um bom tempo dentro de mim. Ela segurou o meu rosto entre as mãos, eu envolvi meus braços em sua cintura e aprofundei o beijo, tornando-o urgente e desesperado, quase... violento. Ela correspondeu à altura, se agarrando com tanta força em mim que poderíamos nos tornar um só. Ambos estávamos completamente necessitados um do outro. Ela agarrou a raiz dos meus cabelos com força e eu fiz a mesma coisa com sua cintura, eu não queria que aquele momento acabasse nunca! Mas depois de alguns minutos tivemos que nos separar, ambos com as bocas inchadas e vermelhas.

Eu mal tinha fôlego, ela me olhava com aquele olhar penetrante que parecia que ela estava enxergando a minha alma. Meu coração ainda batia forte, rasgando o meu peito e minha boca ainda estava sedenta por ela. Eu só esperei uns instantes antes de recuperarmos o fôlego e então eu a tomei novamente, a puxando para mais um beijo.

Nossas línguas se entrelaçavam sôfregas e urgentes, seus dedos se embolavam em meus cabelos enquanto eu acariciava suas costas e cintura. O mundo poderia se acabar naquele exato minuto, eu não poderia estar mais feliz!

Um alto barulho no céu nos alertou e imediatamente uma chuva forte desabou sobre nós, nos encharcando por completo. Ignoramos aquilo e prolongamos o beijo até estarmos sem nenhum ar.

– Oh, eu Deus! Isso é tão... Cinematográfico! – Bella jogou a cabeça para trás numa gargalhada.

Eu apertei ainda mais sua cintura, ela me parecia completamente diferente de quando eu a encontrei no hospital, ela parecia... ela mesma.

– Vamos sair daqui antes que peguemos um resfriado.

Ela se manteve firmemente agarrada a mim durante todo o percurso que fizemos enquanto andávamos pelo parque e procurávamos um lugar para nos abrigar. Quando finalmente paramos debaixo de uma pequena parte coberta, redonda feita de concreto. Ela me abraçou com força e enterrou o rosto no meu peito eu também a abracei, era tão bom estar ali... Ficamos assim por muitos minutos, até um estado da minha consciência me trazer de volta para a terra firme.

– Nós precisamos conversar. – eu disse suave, lhe afagando os cabelos.

– Eu sei. Mas eu tenho medo!

– Medo de mim?

– Do que você vai dizer, por que eu sei o que vai acontecer depois...

Eu a afastei para que pudesse olhá-la nos olhos.

– Você vai voltar para Harvard amanhã.

– Eu tenho que voltar, eu tenho aula na segunda feira.

– E... A gente, Edward? O que você pretende fazer?

– Eu... Eu não sei ainda.

– Você está em dúvida se é uma boa idéia? Está ponderando os prós e contras de sair da zona de conforto e tentar mais uma vez e correr o risco de cair de cara no chão de novo? Está se perguntando se vale mesmo a pena, não é?

– Sim. – disse sem conseguir encará-la nos olhos.

– Você não devia querer mais nada comigo... Eu só te dou problema!

– Não diga isso! Eu te amo mais do que qualquer coisa no mundo, Bella. Eu estou cem por cento seguro do que eu sinto por você! Você me fez a pessoa mais feliz do mundo desde o minuto em que entrou por aquela porta na casa de Carlisle, e eu te amo como se nada de mal tivesse acontecido, como se não tivéssemos passado por nenhum momento ruim. – assegurei a ela. – Eu só não tenho certeza se eu quero recomeçar tudo do zero agora. Quer dizer... nossas condições não são exatamente favoráveis e eu estou um pouco confuso, tem coisas demais passando pela minha cabeça agora.

– Isso quer dizer que...?

 – Eu quero ficar com você, muito. Mas eu acho que agora nós temos outras prioridades, como a sua saúde. E eu não quero ficar tentando, forçando, entende? Eu prefiro deixar a água rolar.

– Meio que dar um tempo? – eu podia sentir o desconforto em sua voz.

– Algo assim, mas isso não significa que eu não possa visitar você e nem que você não possa me visitar. – movimentei as sobrancelhas, ela riu.

– Eu acho justo. – ela comentou e deu uma risadinha. – Nós somos definitivamente complicados.

– Nós somos muito bagunçados, isso sim. – coloquei uma mecha de cabelo atrás de sua orelha. – Mas o importante é que eu amo você.

– E eu amo você. – ela sorriu.

Eu sorri de volta e apertei mais uma vez meus braços. E então ela ficou na ponta dos pés e me deu um selinho demorado.

– Me desculpe, eu não consigo ficar longe de você.

– Não peça desculpas. – eu segurei a raiz de seus cabelos e a beijei.

Ela correspondeu o beijo, interrompendo-o apenas para mordiscar o meu lábio inferior algumas vezes. Eu atacava sua boca avidamente, enquanto minhas mãos se desprendiam de seu cabelo e deslizava por suas curvas, cobertas com pano demais! Até que eu perdi o controle e a encostei contra uma das pilastras de concreto, colando completamente o meu corpo no dela. Depois de alguns minutos sem quebrar o beijo minhas mãos se infiltraram por debaixo de sua blusa, eu fui subindo por sua pele quente e macia até o meio das costas, tentando ignorar quando meus dedos tocavam algum lugar muito ossudo. Eu estava prestes a abrir o fecho de seu sutiã quando ela me empurrou.

– Pare. – ela quebrou o beijo e se abraçou enquanto se afastava de mim. – Eu não quero que você veja, eu estou horrível.

– Pra mim você está sempre linda!

– Edward, por favor... Eu não vou nem mencionar o fato de estarmos no meio da rua! – ela desviou o olhar, corada. Eu ri.

– Que falta faz o meu carro...

– Edward! – ela me repreendeu.

– O quê? Até parece que ele já não serviu várias vezes pra nós. – disse me aproximando. – Vai dizer que esqueceu?!

– Não eu não esqueci. – ela riu, deixando que eu a abraçasse. Beijei seu pescoço, ela me afastou com a mão no meu peito. – Mas você está impossível! Pelo visto essa Caroline não dá muito no tranco, né? – ela arregalou os olhos percebendo o que tinha acabado de dizer. – Oh, meu Deus! Desculpe!

– Não tem problema. – eu disse em meio a gargalhadas. – Ela não é... tão boa quanto você. Ela nem chega aos seus pés! Na verdade eu acho que ela é fresca demais nesse quesito.

– Está falando mal dela? – ela perguntou pasma.

– Estou sendo sincero de um jeito que não posso ser com ela. – dei de ombros. – A prefiro para outras coisas.

– Você vai contar pra ela... Sobre isso aqui? – ela apontou para nós.

Nossa, ela tinha cismado mesmo com Caroline!

– Eu vou conversar com ela. Ela é bastante madura para a idade. Ela vai entender, na verdade, ela adoraria te conhecer.

– Não brinca! – ela disse debochada fazendo cara feia.

– Ela mesma disse isso. – dei de ombros. – Ela gosta de ouvir quando eu falo de você. Mas eu não quero falar sobre Caroline. Esqueça ela, ok?

– Ok. – se deu por vencida. Olhou em volta e viu que a chuva estava passando, nem parecia, mas já estávamos ali há horas. – Vamos voltar para o hospital? Eu estou com fome!

Magra do jeito que ela estava... Eu ia fazer ela comer a lanchonete inteira.

– Vamos sim. – disse passando o braço por seus ombros e beijando o topo de sua cabeça.

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:[tempo passando]:

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O resto da minha noite em Seattle foi maravilhosa! Todos ficaram meio pasmos quando Bella entrou sorrindo e conversando, mas ninguém falou nada, não era conveniente fazer piadas. Todo mundo ali sabia o estado em que ela se encontrava. Mas todos, principalmente Renée e Charlie pareciam felizes e agradecidos por Bella estar feliz.

Evan, por estar em ótimas condições de saúde pode ficar com a mãe por um tempo. Todos nós ficamos babando em cima do pequeno e lindo bebê nos braços de Rose. Emmett, como um bom pai coruja filmava tudo, mesmo que Rose brigasse com ele porque ela estava feia.

Quando ele dormiu, nós planejamos ficar conversando até altas horas. Mas todos foram dormindo consecutivamente. Carlisle e Esme foram para casa, Charlie e Renée foram para o apartamento de Rose e Emmett. Jasper caiu roncando no colo de Alice, que acabou dormindo também. Emmett estava doidão de tanto beber café dormiu em pé como um velho, Rose também pegou no sono. Bella, que estava na pilha por causa do remédio, pegou no sono no meio de uma frase qualquer, ela simplesmente desligou no meu colo, e eu só dormi porque não tinha mais ninguém pra conversar. E acordei com uma dor infernal nas costas.

No dia seguinte, o meu avião decolava ás 14:00, como eu acordei ás 11:00, não tive muito tempo para me despedir do pessoal, só me despedi de verdade quando o taxi para me levar no aeroporto estava na porta do hospital. Mas eu prometi que voltaria, e quando voltaria ia trazer um presente descente para o meu afilhado.

É claro que quando eu me despedi de Bella com um baita beijo houveram uns risinhos idiotas vindos de Emmett e Jasper, eu não tinha muita certeza do real motivo dos risos, talvez fosse só porque eles eram idiotas, mas eu ignorei e Bella também.

E com a promessa que eu iria ligar para ela assim que chegasse em casa, eu fui para o aeroporto e embarquei de volta para Cambridge.

Durante a viagem, eu não consegui tirar da minha cabeça a conversa que tivemos, cada palavra estava gravada na minha cabeça como se fossem tatuagens. Eu pensei muito sobre o assunto e, antes de pousar em Cambridge eu tinha tomado a minha decisão...

Eu daria algum jeito de fazer com que desse certo com Bella. Mais uma vez eu podia sentir que valia a pena! Não importava o quanto doesse, o quanto desse trabalho... não importava quantos anos nós levaríamos até nos estabilizarmos novamente, eu não podia e não iria deixar esse amor morrer.

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Notas finais do capítulo

Ai meu Deus, esses adolescentes... O amor é lindo!
Eu devia ter mudado o nome do cap, quase não fala do pobre Evan! Mas a viagem foi por causa dele, né? Por isso q eu não troquei.
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Os agradecimentos da vez vão para as divas e maravilhosas: Bia Ogata, MellyCullen(2x), Edward Cullen, Laayh_pattz e BlairBlack, obrigada meus amores, amo vcs S2 S2 S2 E mais uma vez, obrigada á Bia Ogata pela recomendation linda!
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E o próximo cap, como vcs sabem é o último... E porque eu sou muito má EU NÃO VOU FALAR NADINHA SOBRE ISSO!!! U_U Esperem um pouquinho e vão ver o q acontece, ok?
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E eu já comecei a postar a minha fic nova, quem quiser ir lá dar uma olhada fique á vontade: http://fanfiction.com.br/historia/313305/We_Found_Love/
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E eu acho que é só isso! (Até me assusto quando não tenho mil coisas pra tagarelar =P)
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Até mais, pessoal!
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Beijos na Bunda!



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