O Mentiroso escrita por Rose Chanti Lee


Capítulo 35
33 – Happy Ever After...


Notas iniciais do capítulo

Enfim o fim... Vocês estão prontas? Eu não! Mas vamos lá mesmo assim!
Esse cap aqui vai dedicado a linda Taah Oliveira S2, por sua linda recomendação. Obrigada, florzinha!!
Demorei um pouquinho pra postar porque quis aproveitar cada palavra do capitulo!
Eu espero que vocês gostem, e que, pelo menos, seja tão bom quanto a expectativa de vocês. Eu particularmente gostei bastante! Mas eu não tenho que achar nada, certo? O veredicto é de vocês, flores.
Enjoy ;D



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Capitulo 33 – Happy Ever After...

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Porque nós pertencemos um ao outro agora

Para sempre unidos aqui de alguma forma

Você tem um pedaço de mim, e honestamente

Minha vida seria uma droga sem você

(Kelly Clarkson – My Life Would Suck Without You)

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:[tempo passando]:

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Um ano inteiro tinha se passado e muita coisa tinha mudado! Eu estava sendo bem sucedido no meu plano de ser um dos melhores alunos que Harvard já teve, eu já tinha ganhado dois prêmios nesse “pouco” tempo, a maioria dos professores gostava de mim, eu tinha feito vários novos amigos e só era chamado para as melhores festas. Mas é claro que eu sempre procurava me manter longe das festas muito esculachadas porque, afinal, eu tinha Bella e a última coisa que eu queria era me embebedar e acabar ficando com alguém por sentir a falta dela.

Bella e eu não estávamos exatamente juntos, nos víamos pouquíssimas vezes e ambos estávamos ocupados com as novas responsabilidades que adquiridos, mas não perdemos o contato e também não tínhamos nos envolvido com mais ninguém.

Ela estava cada vez melhor, não precisava mais daqueles remédios que ela odiava. Ela tinha voltado a ser ela mesma, mas agora ela estava muito mais adulta e responsável. Ela tinha arrumado um emprego e se mudado para um pequeno apartamento Seattle, ela cuidava de Evan pelas manhãs para Emmett e Rose irem para a faculdade, de tarde ela trabalhava na principal biblioteca da cidade e de noite ela se preparava para tentar novamente entrar em uma faculdade.

Ela tinha tirado carteira de motorista e Charlie a tinha presenteado com um belo carro em seu aniversário. Depois disso ela ficou toda saltitante pelos cantos por causa do seu tão amado carro.

Nós não nos visitávamos muito porque não tínhamos muito tempo para ficar atravessando o país quando desse na telha. Nos vimos nas festas de final de ano e em um feriado que foi emendado á um fim de semana.  

Mas nós nos falávamos sempre por Skype, não era todo dia, mas era frequente. Conversávamos por horas, ás vezes, até o dia clarear. E quando não dava para aguentar até fazíamos sexo pela webcam, mas é claro que não dava muito certo, nada podia ser comparado á estar com ela de verdade.

Era realmente difícil ficar longe dela, mas eu estava me mantendo forte! Era verão e eu estava planejando ficar um bom tempo em Seattle a partir do aniversário de Evan, na próxima semana.

Caroline ainda estava por aqui, como eu disse várias vezes para Bella, ela tinha entendido perfeitamente o que tinha acontecido e nós tínhamos ficado apenas como bons amigos, mas ela não tinha conseguido se afastar ela vinha para limpar a casa, cozinhar e alugar filmes, com a desculpa que ela não poderia deixar três ótimos estudantes morrerem de fome numa casa suja. Mas, depois de alguns meses, eu vim a descobrir que ela estava a fim de Roger, eu desenrolei e acabou que eles estão namorando firme até hoje. Eu estava feliz por eles.

Ben, que passou o ano todo se preocupando em farrear ao invés de estudar, finalmente tinha se entendido com suas gêmeas e decidido ficar com Dianna, que tinha recebido sua carde de admissão para Harvard e iria se mudar para o nosso apartamento. A outra tinha sido selecionada para fazer um filme em Hollywood e agora era uma atriz famosa e muito rica.

Alice e Jasper estavam extremamente felizes em Yale, como sempre, eles eram um casal perfeito e indestrutível, mesmo depois de Jasper ser assanhado por metade das alunas de música de lá. Nada era capaz de abalá-los. Eu sempre achei isso o máximo.

Emmett e Rose estavam felizes e estudando, Emmett estava sendo treinado para a polícia e Rose estava estudando pediatria. Evan era muito tranquilo e não dava trabalho nenhum á eles!

Evan estava crescendo muito rápido, ele estava maior do que um bebê de – quase – um ano normal, mas era lindo demais! Ele já andava e estava começando a falar, coisas quase incompreensíveis, mas falava. Emm e Rose se asseguraram que eu, Alice e Jasper e todos os amigos distantes acompanhassem o crescimento dele, registrando tudo em fotos e vídeos e mandando para todo mundo.

Eu já tinha conversado com ele pela webcam um dia quando ele acordou enquanto Bella cuidava dele e falava comigo. Era extremamente cômico e fofo a maneira que ele tentava, erroneamente, milhares de vezes falar o meu nome e depois ainda virou para mim e perguntou – do jeitinho atrapalhado dele – porque o meu nome era tão difícil. Eu não pude conter meu maior sorriso, ele era uma graça. E eu sempre adorei crianças pequenas.

Eu me sentia feliz. Apesar de eu me sentir esgotado toda vez que chego em casa e do aperto no peito que não me deixava esquecer o quão longe o amor da minha vida estava... Eu me sentia feliz por minha família e amigos estarem felizes e realizados em suas vidas, por estar sendo bem sucedido na faculdade e por estar bem com Bella. Eu tinha esperanças que logo ela estaria perto de mim novamente, e tudo estaria perfeito.

Era isso o que importava!

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Narração: Bella Swan

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O taxi estacionou na frente de um prédio simples, eu paguei a conta e desci. Estava um pouco frio, mas não era nada comparado ao frio de Washington, não me importei com aquilo, entrei no prédio. Subi as escadas com pressa. Eu estava ansiosa e com saudades, esperava que ele gostasse da surpresa. Bati na porta do apartamento 7, já que não tinha campainha. Eu esperei cerca de um minuto até abrirem a porta.

Eu conhecia alguns amigos da faculdade de Edward, pois ele tinha me mostrado pela internet, mas eu não conhecia aquele cara. Ele me deu um sorriso malicioso, com certeza ele também não me conhecia.

– Uau! Que coisinha mais linda! – o cara que abriu a porta disse. – Você caiu do céu, meu amor? O que eu posso fazer por você?

– Eu vim aqui para ver o Edward, ele mora aqui, certo? – perguntei em dúvida se tinha batido na porta errada.

– Ah, fala sério... Edward Cullen? Já é a quarta garota que bate aqui procurando ele! O que essas garotas têm na cabeça pra querer alguma coisa com ele? – ele tagarelou insatisfeito.

Ergui as sobrancelhas. A quarta garota?

– Eu sou...

– Deixe ela em paz, Fred. – disse o cara que reconheci como Roger. – Ela é a namorada do Edward, seu palhaço!

Fred se virou para Roger com uma cara de desdém.

– Edward tem namorada?

– É claro que tem, você que não escuta o que ele fala. – ele veio até a porta. –Entre, Bella, eu vou chamar o Ed.

– Obrigada. Roger, não fale pra ele que eu estou aqui, ok? É uma surpresa. – tentei manter o tom calmo.

– Ok, fique ali, ele não vai te ver até chegar na sala.

Fui para onde me indicou e respirei fundo. Não queria estragar meus planos por causa de um idiota. Mas pera lá... quatro garotas procurando por ele? Edward ia ter que me explicar umas coisas.

Ignorei os olhares que o tal Fred me dava, como se ainda não conseguisse acreditar que eu era namorada de Edward. De cara eu já não tinha gostado daquele cara.

– Eu acho melhor ser importante, Roger, eu estou ocupado. – disse Edward.

– Ficar encarando o teto do quarto não é ocupação. E é muito importante, tenha certeza!

Ele entrou na sala, seu cabelo estava todo desarrumado, como de costume e sua barba estava por fazer, o que o deixava extremamente lindo. Seus óculos escorregavam pelo nariz e ele usava apenas uma camisa branca e uma bermuda.

Quando ele se virou, seus olhos foram direto para mim, eu sorri enquanto ele me encarava boquiaberto, e então ele sorriu de volta. Ele correu até mim e me abraçou com força.

– Deus! Eu não acredito que você está aqui! – ele sussurrou contra o meu cabelo.

– Eu estou aqui. – sussurrei o abraçando de volta.

Naquele instante eu podia sentir que o meu peito explodiria de tanta felicidade, faziam quatro meses que não nos víamos pessoalmente e cinco que não ficávamos juntos de verdade. Ele me tirou do chão e me rodou no ar, me dando um beijo logo em seguida.

Seus lábios eram gentis nos meus, mas ainda assim eu podia sentir toda a paixão e saudade que havia ali. Eu apertei meus dedos em seus cabelos, na tentativa de trazê-lo ainda mais para perto de mim.

– Hey, arrumem um quarto! – aquele tal de Fred disse.

Edward quebrou o beijo e olhou de cara feia para ele. Eu tomei um susto quando ele me pegou no colo e me levou para o quarto, a cena foi bem engraçada, na verdade. A cara de Fred enquanto Edward me carregava foi impagável.

– Pronto, agora aquele idiota não vai mais atrapalhar. – ele disse ao entrar no quarto, com um sorriso torto antes de voltar a me beijar.

– Espera. – eu disse o empurrando um pouco. – Que história é essa de eu ser a quarta garota que bate aqui te procurando?

– Ah, isso... É por causa do meu trabalho. – arregalei os olhos. – Hey, não me olhe assim! Eu concerto computadores, lembra? Você não tem com o que se preocupar.

– É... Eu tinha esquecido, desculpe.

– Você fica tão linda quando está com ciúmes.

– Babaca. – dei um tapa em seu braço, nós dois rimos. – Nós temos que conversar!

– Mas...

– Sem “mas” Cullen! Senta aí, tenho uma novidade para você!

– Colocou um piercing? – ele sorriu safado.

– Não! Eu passei pra faculdade.

– Sério? – ele sorriu de uma orelha á outra.

– Sim! Não consegui pra Harvard, mas Yale é tão perto...

– Yale? Oh, meu Deus! Amor... Você lutou tanto pra isso! – ele me abraçou rindo e me girou no ar. – Parabéns, docinho!

– Obrigada, bebê. – disse contra o seu peito.

– Mas... As suas aulas não vão começar agora, não é?

– Não. Eu vim mais cedo pra passar um tempo com você. – me afastei para poder olhar para ele. – Eu estava com saudades.

– Eu também. – ele me apertou em seus braços. – Eu estava morrendo de saudades!

Ele me beijou novamente, eu envolvi os braços em seu pescoço e deixei que ele me pegasse no colo e me carregasse pelo cômodo. Logo eu senti a cama macia em minhas costas. Edward deixou minha boca por um instante para tirar meus sapatos.

Antes que ele me beijasse de novo eu tirei sua camisa, e então sua boca estava na minha de novo, me beijando com fervor e paixão. Ele desabotoou lentamente o meu vestido, sem quebrar o beijo por nenhum instante. Eu me ergui um pouco para que ele tirasse o vestido e deitei por sobre uma pilha de travesseiros, Edward foi rápido tirando o meu sutiã e agarrando meus seios, ainda sem quebrar o beijo.

Ele desceu os beijos para o meu pescoço, eu já podia sentir seu volume pressionado contra a minha virilha por sobre a fina bermuda, soltei seus cabelos revoltos e desci lentamente as mãos por suas costas, indo até o cós da bermuda e a puxando para baixo, empurrando-a com os pés até ele estar completamente despido sobre mim. Ele mordeu meu pescoço e eu não pude segurar um gemido.

– Docinho, as paredes daqui não são tão grossas quanto nas casas de Forks, todo mundo ouve qualquer barulho. – ele murmurou com uma voz rouca no meu ouvido.

– Não é como se ninguém não soubesse o que estamos fazendo. – respondi com um sorriso malicioso.

Desci minhas mãos por seu peito até agarrar seu membro com ambas, massageando-o e fazendo movimentos de vai-e-vem ao seu redor, deixando meu namorado louco.

– Aah, Bella. – ele gemeu, apertando meus seios.

– Eu quero você dentro de mim. – sussurrei sensualmente para ele, ele gemeu de novo.

– Eu vou pegar a... – ele começou a se afastar.

– Não precisa. – o interrompi. – Eu estou tomando anticoncepcionais desde que recebi a carta de Yale.

Ele abriu um grande sorriso, eu pude até perceber o brilho em seus olhos, eu sabia que ele detestava usar camisinha.

– Deus... Eu te amo tanto. – ele me puxou para um beijo extremamente quente.

Sem quebrar o beijo ele tirou a minha calcinha e a jogou longe, eu abri bem as pernas para acomodá-lo da melhor maneira possível e ele me penetrou sem fazer cerimônia. Eu gemi em sua boca. Nada se comparava aquela sensação de tê-lo dentro de mim. Eu me sentia em casa e me sentia completa.

Ele iniciou as estocadas lentamente, até pegar ritmo para aumentar a força e velocidade. Eu arranhei suas costas com força e até tentei conter os gemidos, mas não consegui por muito tempo, o prazer que eu sentia era intenso demais. Depois de um tempo ambos estávamos sem controle algum, ele parecia ficar ainda mais excitado sabendo que a casa toda estava nos ouvindo, eu não podia negar que a idéia também me excitava um pouco.

Cruzei minhas pernas em volta de sua cintura, fazendo-o ir mais fundo, ele se retirava quase que por completo de mim e voltava com tudo, gemendo meu nome, beijando meu pescoço e chupando meus seios... eu estava ficando louca!

Logo eu senti espasmos por todo o meu corpo e senti me apertando em volta de Edward. Mordi seu ombro para não gritar e ele enterrou a cabeça no vão do meu pescoço, tentando se controlar enquanto jorrava dentro de mim.

Quando acabou ele encostou sua testa na minha e se retirou lentamente. Ambos ainda estávamos ofegantes, mas mesmo assim ele me beijou, dessa vez, um beijo delicado e singelo que dizia “eu te amo”.

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:[tempo passando]:

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Narração: Edward Cullen

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Algumas horas depois, eu estava deitado encarando o teto novamente, mas dessa vez, eu tinha a minha amada em meus braços, deitada em meu peito. Ás vezes eu me pegava pensando... E conseguia me surpreender que, mesmo depois de tudo o que nós passamos, ela ainda estava aqui e ainda me amava. Eu era mesmo um sortudo!

E agora tudo estava finalmente, entrando nos eixos. Ela começaria na faculdade e estaria perto o bastante para podermos nos ver com mais frequência, mas... ainda não me parecia o bastante, faltava algo para fazer daquilo perfeito.

E uma lembrança me fez lembrar exatamente o que estava faltando:

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Flashback On:

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– Ah, não! Pára Edward! – ela gritou em meio á gargalhadas. – Eu já... Já acordei! – gritou sem fôlego.

Parei e sentei ao seu lado, deixando eu ela se sentasse também. Ela me fitou com o sorriso mais lindo do mundo e disse:

– Bom dia.

– Bom dia, linda. – disse lhe dando um selinho.

– Você é muito feio. – ela comentou quando nos separamos. – Você sabe que cosquinha é golpe baixo.

– Eu gosto de te ver acordar de bom humor. – expliquei. – E, aliás, eu nos imagino acordando daqui há alguns anos com dois ou três pequenos participando da bagunça.

Seu sorriso se abriu ainda mais e ela pareceu pensar por um tempo.

– Isso foi um pedido de casamento e uma “direta” para ter dois ou três filhos?

– Talvez. – rolei os olhos como quem não queria nada. Na verdade, não era um pedido de fato, mas se ela quisesse...

– OMG! – ela cobriu a boca com as mãos e arregalou os olhos azuis brilhantes. – Isso é a melhor coisa que me disseram há... bastante tempo.

– E isso quer dizer...

– Que eu aceito me casar com você, mas depois que formos para Harvard.

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Flashback Off:

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Nós não estávamos os dois em Harvard, mas... Yale ficava a poucas horas daqui...

– Eu estava pensando... – comentei, alisando suas costas lentamente.

– O que? – ela deitou em cima de mim para me olhar nos olhos.

– Eu vou ter que ficar aqui... Você vai ter que ir para Yale... Nós vamos estar mais perto um do outro, mas ainda está faltando uma coisa.

– O quê?

– Você quer se casar comigo?

– O quê? – ela se sentou de olhos arregalados.

– Eu perguntei: – me sentei também. – Se você quer se casar comigo. Eu sei que somos muito jovens e vamos nos ver talvez só uma vez por mês, mas eu quero que a nossa relação dure. Quero poder sentir que você é minha, e eu sou seu, para sempre e não importa o quanto estivermos longe. 

– É claro que eu quero! – ela disse, visivelmente emocionada. – Eu prometi que casaria com você, lembra? Quando estivéssemos na faculdade.

– Sim, eu lembro. – me inclinei para beijá-la. Mas me separei dela antes que o beijo se aprofundasse muito.

– O quê...?

– Vamos logo... – levantei. – Antes que fique tarde.

– Vamos aonde? Tarde pra quê?

– Vamos ao cartório nos casar, sua boba. Eles fecham ás seis e são... – olhei no celular. – quatro e meia!

– Você é louco? – ela riu se levantando.

– Louco por você!

– Não, eu estou falando sério... Nós precisamos de testemunhas, não podemos só chegar assim e casar!

– Ah, isso é fácil! Ben e Dianna estão em casa, podemos pedir pra eles. – disse.

– E a nossa família?

– Eles não estão aqui, eu quero me casar agora!

– Ok, então.

– BERNARD! – gritei, indo em direção á porta.

– Edward! – ela me advertiu.

– O quê?

– Você está pelado!

– Ah, é... Eu esqueci. – ri indo ater o armário e vestindo uma boxer e uma calça jeans. – Se vista também! – apontei o dedo para ela enquanto saia do quarto.

Fui até o quarto dele e bati em sua porta, que não demorou para abrir, pois ele já tinha me ouvido gritar. Ele e Dianna estavam assistindo algum filme de mocinha.

– O que foi, Eddw?

– Você quer ser meu padrinho de casamento?

– Oh... – ele arregalou os olhos verdes. – É claro, cara, eu sou seu melhor amigo. Mas... Pra quê a pressa?

– Eu vou me casar com a Bella agora!

– O quê? Bella está aqui?

– Sim, ela está lá no quarto.

– Tudo bem então. Vamos lá!

– Você poderia chamar a Dianna também? Precisamos de duas pessoas.

– Eu pensei que Alice...

– Alice não está aqui! Precisa ser hoje e precisa ser agora! – eu disse estressado.

– Ok, apressadinho! Não precisa ficar estressado! Estou indo! – ele abriu a porta do quarto. – Di, se arrume, vamos sair, ok? – ele a fechou de novo e se virou para mim com um sorriso sarcástico. – Feliz?

– Te espero na sala em cinco minutos! – fui até a porta do meu quarto e coloquei so a cabeça para dentro. – Docinho, eu preciso usar um terno?

– Não! Nós só vamos assinar um papel.

– Ok. – me virei para a porta de Ben de novo. – Nada de ternos, Bernard! – gritei para ele.

E em exatos cinco minutos nós quatro estávamos reunidos na sala. Fomos todos para o cartório no meu carro cantando musicas pop antigas, Bella ainda tinha aquele olhar cúmplice e divertido para mim, enquanto Ben achava que eu era louco, mas ele estava se divertindo, tinha até colocado a gravata borboleta de paetês. Diana também se divertia, agora ela era parte do grupo, já tinha se acostumado com o nosso ritmo.

Chegamos no cartório praticamente em cima da hora de fechar, não tinha ninguém para ser atendido e só um homem magro e pálido, com aparência de cansado para atender.

– Boa tarde. – ele nos cumprimentou.

– Boa tarde, senhor. Eu gostaria de me casar.

– Ok, eu vou precisar dos documentos de vocês para dar entrada na papelada.

Eu e Bella demos nossos documentos e esperamos enquanto ele digitava no computador.

– Está tudo certo, vocês podem voltar em trinta dias para preencher o documento e oficializar a união, não esqueçam as testemunhas.

– O quê? Não! Eu quero me casar agora! – disse.

– Me desculpe senhor, mas vocês terão que esperar um prazo de trinta dias para que eu possa verificar se algum de vocês já é casado e...

– Cara. – eu o interrompi. – Eu tenho 19 anos, ela também. Eu te garanto quando eu digo que nenhum de nós é casado!

– Eu entendo senhor, mas...

– Mas nada! Você faria isso por cinquenta?

– O quê?

– Cinquenta dólares! Só seus.

– Eu não posso...

– Cem!

– Senhor, eu...

– Cento e cinquenta dólares! – eu quase gritei. Era tudo o que eu tinha no momento.

– Ok! – ele disse como se quisesse só que eu fosse embora logo. – Eu vou imprimir o documento.

Em poucos minutos ele veio com um documento e tudo o que tivemos que fazer foi assiná-lo e então nós éramos oficialmente casados pelo estado de Massachusetts.

– E o que vocês vão fazer agora? – perguntou Ben quando voltávamos para casa.

– Lua de mel. – eu disse com um sorriso malicioso nos lábios, Bella riu.

– Não estou falando disso seus pervertidos! Estou perguntando o que vocês vão fazer agora em relação á família!

– Seja mais especifico nas perguntas, amor. – aconselhou Dianna.

– Bem, nós vamos nos encontrar no aniversário do Evan, semana que vem... – Bella comentou. – Podemos contar pra eles lá, não é bebê?

– É claro, docinho. – sorri para ela.

Nós chegamos em casa rindo e brincando, eu tinha prometido a Bella que logo compraria alianças para nós, enquanto isso ficaríamos com os mesmos anéis de sempre.

Estava indo tudo muitíssimo bem, até entrarmos em casa e darmos de cara com Caroline lendo no sofá, eu tinha esquecido que ela viria hoje. Pude sentir Bella ficando rígida ao meu lado, mesmo depois de todo esse tempo, ela ainda tinha ciúmes da loira e elas não se conheciam pessoalmente.

– Oi Car. – Ben e Dianna disseram e saíram da sala rapidamente, eles sentiram que o clima ia pesar.

– Oi pessoal. – ela murmurou sem tirar os olhos do livro.

– Hey, Car. – eu cumprimentei, Bella me olhou como quem diz “O que ela está fazendo aqui?”.

– Oi, Ed, eu... – ela levantou os olhos para mim e viu Bella do meu lado, ela demorou alguns segundos para assimilar, mas depois ela abriu um grande sorriso. – Oi, Bella! – ela largou o livro de lado e veio até nós. – É um prazer enorme finalmente te conhecer. – ela estendeu a mão para Bella.

Bella olhou hesitante para a mão estendida de Caroline, ela forçou um sorriso e apertou a mão dela.

– O prazer é todo meu... Caroline. – eu pude perceber que ela lutava para ser educada. Caroline percebeu o desconforto dela.

– Então... Eu fico feliz que você tenha finalmente vindo nos visitar.

Nos visitar? Você mora aqui? – ela perguntou surpresa.

– Não, mas eu venho com frequência. – Caroline disse meio tímida. Eu balancei a cabeça negativamente para ela, mas era tarde demais.

– Bom saber! – o tom de voz de Bella era totalmente sarcástico e irritado. Ela olhou para mim e sorriu amarelo. – Eu não sabia disso.

– Bella... – eu tentei dizer, mas ela me calou.

– Não, eu fico super feliz de saber que você ainda está aqui, mesmo depois de um ano inteiro...

– Eu... – ela tentou falar, mas Bella também a interrompeu.

– Quer saber? Eu não quero conversar! Eu acabei de me casar e eu vou aproveitar o meu marido, com licença. – e ela me arrastou para o quarto.

Tudo o que eu pude fazer foi enviar um olhar de desculpas para Caroline, que estava sem entender nada.

Bella trancou a porta do quarto, ela parecia extremamente irritada.

– Docinho, eu...

– Não fala nada! – ela colocou um dedo sobre os meus lábios. – Eu não quero ouvir. Ok? – eu assenti e ela tirou a mão.

E então ela se ajoelhou na minha frente e abriu lentamente o zíper da minha calça.

– Bella...

– Calado! Agora eu quero que a casa toda escute de quem você é. – ela me deu uma piscadela e puxou minha calça junto com a boxer para baixo.

Eu poderia ter dito para ela que sua vontade era meio infantil e que Caroline estava namorando com Roger, mas eu não consegui. Quando ela abocanhou meu membro eu não consegui nem me lembrar o que tinha acontecido.

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:[tempo passando]:

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Narração: Bella Cullen

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Eu acordei junto com o primeiro raio de sol, Edward dormia como uma pedra, abraçado a mim, tinha sido uma longa noite! Eu me levantei com cuidado para não acordá-lo e me vesti para ir pegar algo para comer.

Na cozinha eu me deparei com Caroline, ela usava um roupão de cetim branco com uma camisola rosa por baixo. Ela não pareceu muito animada a me ver.

– Bom dia. – a cumprimentei.

– Bom dia. – ela disse meio intimidada.

Em algum momento da noite passada eu percebi que toda essa coisa que eu tinha com Caroline era infantil. Eu tinha medo de perder Edward para ela porque eles já tinham ficado juntos uma vez. Mas um ano se passou e ele ainda estava comigo, ele tinha se casado comigo. Não tinha o que temer. Caroline não tinha feito nada, a não ser ajudá-lo quando eu o decepcionei. Eu devia muito á ela, na verdade.

Ela se apressou para sair da cozinha, mas eu a chamei.

– Caroline, espere. – ela se virou para mim. – Er... Me desculpe se eu fui rude com você na noite passada. É que eu...

– Tem medo que eu tente roubar Edward de você, eu sei.

– Eu não ia dizer isso, mas sim. E depois eu percebi que é tudo coisa da minha cabeça, me desculpe.

– Tudo bem, Bella. Eu entendo. E fique tranquila porque eu nunca iria fazer isso, Edward é muito importante para mim e eu só quero que ele seja feliz. E ele te ama mais do que qualquer coisa e eu estou feliz com isso.

– Você o ama?

– Sim, eu amo. E é por isso que eu faço questão de continuar aqui, o ajudando no que posso. Mas o coração dele não me pertence e eu respeito isso.

– Não acha que isso é meio masoquista?

– Não, eu lido bem com isso. Na verdade eu até estou namorando o Roger, ele é um cara legal. Edward ficou super feliz com a idéia.

– É tão a cara dele... – sorri.

– Eu estou feliz por vocês, Bella. Estou mesmo!

– Eu acredito. E obrigada, Caroline, de coração mesmo! Obrigada por ser uma boa amiga para ele e por cuidar dele quando eu não pude.

– Não precisa agradecer. – ela sorriu e me estendeu a mão. – Então... Amigas?

– Amigas! – eu sorri e apertei sua mão.

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:[tempo passando]:

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Narração: Edward Cullen

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– VOCÊS DOIS O QUÊ? – Alice gritou histérica.

– Nos casamos! – Bella repetiu com um sorriso, tentando animar a todos.

A reação que esperamos de nossa família era bem diferente da que estávamos tendo agora. Todos pareciam chocados, apenas Ben estava indiferente brincando com Evan num canto, mas ele já sabia.

– VOCÊS NÃO PODIAM FAZER ISSO! QUE DIABOS PASSOU PELA CABEÇA DE VOCÊS PARA NÃO CHAMAR NENHUM DE NÓS? – Alice ainda gritava histérica.

– Foi tão de repente, estávamos ali e então Edward fez e pedido e nós coremos para o cartório. – ela explicou.

– A culpa é toda minha! Bella disse para esperar, mas eu estava ansioso. – eu disse. – Nós podemos fazer uma cerimônia grande com todos vocês depois,

– Tudo bem... – disse meu pai. – Mas vocês são tão jovens... Por que se casar tão cedo?

– Eu tenho certeza que o meu amor por Bella é para sempre, pai... Não há o que esperar! – expliquei abraçando minha esposa.

– Eu não acredito nisso. – Alice murmurou. E então ela se virou para Jasper e lhe deu um soco forte do peito. – Droga, Jazz! Por que você não faz essas coisas?

– Não bata nele, Alice! – Emmett chamou sua atenção.

– Se ele não te pediu em casamento ainda, é por que... – tentei pensar rápido para livrar meu amigo. – Ele está preparando uma grande surpresa! Fabulosa com fogos, diamantes e golfinhos!

– Exatamente isso, minha fadinha! – ele sorriu para ela, mas ela fechou a cara.

– Eu não quero papo com você agora. – ela se afastou e foi até onde Ben estava com Evan.

– Bem... – Renée se pronunciou. – O importante é que todos estejam felizes, certo?

– É isso aí, mãe. Isso é o que importa! – Bella disse e então e deu um selinho.

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:[tempo passando]:

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Cinco anos tinham se passado... Tudo estava indo perfeitamente bem! Durante a faculdade, eu e Bella fazíamos visitas constantes de no mínimo duas vezes por mês um ao outro, mas nos falávamos quase todos os dias. Nosso casamento se manteve forte por todo o tempo que passamos lá. Tivemos um relacionamento perfeito para dois universitários que estudavam em faculdades diferentes.

Durante todo o tempo de faculdade nós só tivemos um pequeno problema: um tal de Richard Garrison que cismava em der em cima da minha esposa, mesmo depois dela ter dito que era casada! Isso só se resolveu totalmente quando eu fui até New Haven e tive uma conversinha “gentil” com o bastardo.

É claro que essas coisas não aconteciam comigo porque eu fazia questão de gritar aos quatro cantos que era casado e esfregava a minha aliança na cara de todo mundo! Bella era muito mais discreta do que eu! Ela sempre foi. 

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Rusted Root – Send Me On My Way: http://www.youtube.com/watch?v=RuV2agQPgps

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Depois da faculdade cada um seguiu seu rumo na vida e todos pareciam extremamente satisfeitos com isso...

Meu pai e Esme continuaram suas vidinhas tranquilas em Forks, mas logo agraciaram toda a família com a grande notícia que Alice, Emmett e eu iríamos ter uma irmãzinha!

Charlie e Renée finalmente puderam tirar suas tão sonhadas férias e passaram alguns meses viajando por toda a Europa. De vez enquanto eles mandavam cartas e presentes para nós.

Minha mãe se casou com seu segurança Peter, ela estava trabalhando duro em suas peças na Broadway e já era considerada uma estrela dos palcos.

Emmett e Rosalie estavam muito felizes criando Evan. Emmett agora era um respeitável delegado, ele tinha amadurecido muito mais, mas nunca perdeu o jeito brincalhão. Rosalie trabalhava como pediatra num grande hospital.

Alice e Jasper também tinham se casado, para a felicidade de Alice! Mas a cerimônia deles foi extremamente tradicional e chique! A banda de Jasper tinha fechado um contrato com uma grande gravadora e agora eles abriam shows de bandas como o Nickelback, para a felicidade de Jasper! Alice agora desenhava lingeries para a Victoria’s Secret.

Bernard estava trabalhando no mesmo lugar que eu. Ele não tinha se casado com Dianna, mas estava morando junto com ela, o que era quase um casamento. Ele tinha ficado famoso na internet por causa de um blog e tinha até ganhado um prêmio.

Caroline estava solteira, mas feliz. Ela tinha se tornado uma fotógrafa muito prestigiada e foi contratada por uma grande revista feminina.

Tanya tinha sido descoberta por um caça-talentos e agora ela era modelo oficial da Victoria’s Secret.

Francis agora era um brilhante jornalista, tinha sido contratado como repórter de um dos telejornais mais importantes dos Estados Unidos.

Parecia que todo mundo estava se dando bem... Mas só parecia.

A última vez que eu ouvi falar de Jacob Black ele estava sendo mulherzinha dos presos valentões na cadeia em que estava, e ele ia continuar sendo por um bom tempo, afinal, ele tinha pego dezessete anos na cadeia!

E eu? Bem, eu não podia exatamente reclamar da minha vida...

Eu passei de nerd que sofria bullying para um quase-valentão e mentiroso compulsivo. Realizei o sonho de ser popular para descobrir que era um status vago, perdi tudo num estalar de dedos. Fui vice-capitão do time de futebol da escola sem nem saber jogar direito. Eu fiz amigos maravilhosos que me acompanhariam para a vida toda e encontrei o amor da minha vida! Se no meu aniversário de 17 anos alguém me dissesse que tudo isso iria acontecer, eu provavelmente riria da pessoa e questionaria sua sanidade.

Eu e Bella tínhamos juntado dinheiro e comprado um apartamento em Seattle, para podemos ficar perto da família e dos amigos. Nos mudamos para lá logo depois da minha formatura. Eu tinha conseguido um bom emprego numa agência de advocacia e ela tinha sido contratada para produzir os desenhos de um filme de animação.

Nós tínhamos uma vida tranquila. Apesar de ambos trabalharem bastante, nós sempre procurávamos fazer coisas juntos como observar as estrelas – quando o tempo deixava –, viajar para qualquer lugar ensolarado nos feriados, ir ao mini golfe, sair para almoçar fora em um bom restaurante ou simplesmente passar o dia juntos em casa fazendo bolo e vendo TV.

Nunca mais tivemos problemas, nem entre nós, nem envolvendo outras pessoas. Nossa confiança um no outro era total, não havia ciúmes ou desarmonia. Nós éramos um time, parceiros, amantes e cúmplices para qualquer coisa. Éramos nós dois contra o resto do mundo! E isso me bastava...

O que mais eu poderia querer?

Eu amo a minha vida!

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Notas finais do capítulo

Eu já chorei tanto... Nem sei o que vou dizer agora!
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É muito difícil, me despedir dessa fic, ela foi crescendo aos poucos no meu coração e se tornou parte da minha vida de um jeito inexplicável. E é com muita emoção e tristeza que eu me despeço dessa história agora.
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Os últimos agradecimentos vão para as maravilhosas: MellyCullen, PrincessLautner, SumLee, Biih Sweet Hale, Edward Cullen, BlairBlack e Taah Oliveira S2. E mais uma vez, obrigada Taah Oliveira S2 pela linda recomendação! Obrigada flores, eu vou sempre guardá-las comigo em meu coração. Amo vocês!
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Mas hoje eu não queria agradecer só as meninas que comentaram no último cap e a que recomendou a fic... Eu queria agradecer a TODAS vocês, que comentaram, não comentaram, recomendaram, favoritaram, indicaram e acompanharam a fic. Queria dizer que o apoio de vocês foi fundamental para que essa historia tivesse um começo, um meio e um fim. Obrigada mesmo meninas, sem vocês essa fic não teria saído do projeto.
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Eu amei escrever essa história e amei passar esse tempo com vocês, meus amores! Muitíssimo obrigada!
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E TEM FIC NOVA!!! Quem quiser dá uma passadinha lá, se gostar, não se faça de rogada: http://fanfiction.com.br/historia/313305/We_Found_Love
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E... Eu acho que é só isso! Já estou morrendo de saudades!
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Beijos na Bunda!



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