O Mentiroso escrita por Rose Chanti Lee


Capítulo 24
22 – (parte II) Elvis Não Morreu!


Notas iniciais do capítulo

MINHAS LINDAS! Como estão?
Eu demorei mais do que o previsto, e não tenho desculpa, essa já é a 3ª ou 4ª vez, mas estudar de tarde está mesmo acabando com o meu tempo. Eu acordo tarde e mal tenho tempo de sentar no PC, aí tenho que ir pra escola e quando chego tenho que dividi-lo com a minha mãe. Sem contar os 7486536 trabalhos de casa e provas ¬¬ Minha vida tá um horror.
Mas o cap está aqui. Sinceramente, eu achei que o casamento ficou super legal! *O*
Nos falamos mais nas notas finais...
Enjoy



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/174170/chapter/24

Capitulo 22 – (parte II) Elvis Não Morreu!

.

.

.

O cabelo dela está contra sua face
Seus olhos estão vermelhos de raiva
Enfurecidos pelas coisas não ditas, camas vazias
E mau comportamento
Algo mudará
Isso precisa ser reorganizado

Eu lamento
Não queria ferir minha menininha
Vai além de mim
Eu não posso carregar o fardo de um mundo pesado
Então boa noite, boa noite, boa noite
Espero que as coisas dêem certo

(Maroon 5 – Goodnight Goodnight)

.

.

Abri a porta do quarto tentando não fazer barulho, eram oito horas da manhã, eu estava morrendo de dor de cabeça e super cansado. Tudo o que eu queria agora era um bom banho e cama.

– Edward Anthony Masen Cullen! – Bella me chamou numa voz raivosa.

Prendi a respiração na hora e fechei a porta com a maior delicadeza que pude. Sabia que ela estava muito irritada. A minha cabeça estava doendo muito, eu tinha que agir com a maior cautela possível para não irritá-la ainda mais.

Ela se levantou da cama e cruzou os braços sobre o peito. Sua expressão não estava nada amigável, eu estava ferrado com certeza, só não sabia o porquê.

– O que foi, Docinho?

– Docinho é o cacete, Edward! Eu estou falando sério.

– O que aconteceu?

– Onde você esteve a noite toda? Você saiu sem dizer nada. Eu tentei te ligar e só dava desligado.

– Calma, amor.

– Não me mande ficar calma! Você sumiu a noite toda e eu fiquei te esperando sem conseguir dormir e sem saber se você estavam vivo ou não.

– Você está fazendo tempestade no copo d’água.

– Não, eu não estou! – ela disse entre dentes. – Eu só vou te perguntar mais uma vez: Onde você esteve a noite toda?

– Eu estava com os caras, na despedida de solteiro de Emmett.

Ela fechou os olhos e soltou um longo e pesado suspiro, quando abriu os olhos novamente disse, tentando ao seu máximo controlar a raiva:

– Pelo amor de Deus, me diz que você não estava num clube de strip.

– Não, eu não estava. – não era de todo uma mentira. – Nós fomos pra um tipo de cassino, bebemos muito e acabamos nos metendo numa confusão enorme, só isso.

– Pelo menos isso. – ela resmungou e voltou a se sentar na cama.

– O que mais aconteceu? – me aproximei alguns passos.

– Nada. – resmungou.

– Eu sei que aconteceu alguma coisa. O que foi.

– Não é nada.

– Pelo amor de Deus, Bella, me diz o que é. – implorei numa voz cansada.

Ela hesitou. Seu pé começou a bater freneticamente no chão, ela coçou a nuca e correu os olhos várias vezes pelo quaro fazendo pequenas caretas de frustração.

Me aproximei sem ficar muito perto por que sabia que eu estava fedendo horrores e ela ia ficar ainda mais estressada com isso. Me agachei perto dela e tentei convencê-la a falar o que a perturbava.

– O que aconteceu, amor? – perguntei com a maior ternura que pude.

– Como você pode ser tão rude com o Riley?

– Que Riley?

– O que me ligou ontem. E você o atendeu sem nenhum pingo de educação.

Ah, então era isso? Ela estava assim por causa daquele babaca do telefone? Naquele mesmo segundo eu já estava completamente furioso. Senti meu maxilar travar e minhas sobrancelhas se juntarem, me levantei e me afastei dela na mesma hora.

– Ele ligou pra você cedo pra caramba pra te convidar para uma festinha. – disse com nojo.

– Ele está em Londres, o fuso horário de lá é muito diferente e ele nem ligou tão cedo assim.

– Não interessa! Eu não gosto da idéia de qualquer um ficar te ligando. Ainda mais pra te chamar pra Londres!

Abri o frigobar e saquei uma garrafa de vinho, a abri e bebi um grande gole no gargalo. Senti minha garganta queimar, mas era o único jeito de aguentar essa merda toda.

– O Riley não é qualquer um, ele é meu amigo.

– E eu sou seu namorado! O que tem mais valor aqui? – reclamei completamente alterado.

– Não altere a voz comigo! – ela se levantou bruscamente.

– Não crie caso comigo por causa daquele babaca. – dei outro grande gole no vinho.

– Pare de falar assim dele, você nem o conhece.

– Você está o defendendo como se ele fosse a pessoa mais importante da sua vida. Quer que eu haja como?

– Você podia ser mais educado.

– Educado com um cara que eu nem conheço e te liga pra te convidar pra uma festa em Londres? Não, obrigado.

– Deixa de ser paranóico, Edward. Do jeito que você fala até parece que ele está me chamando pra transar com ele em Londres.

– Quem me garante o contrário?

– O que? Pelo amor de Deus, Edward. Você está duvidando da minha fidelidade há você?

– Você já fez isso uma vez. – dei de ombros e bebi mais uma vez.

– Oh, não. Ou você está completamente louco ou está sofrendo de amnésia. Eu traí o Mike pra ficar com você, seu idiota!

– E o que esse Riley está fazendo? Ele apareceu do nada!

– Eu já falei dele pra você!

– Ah, não falou mesmo.

– É claro que eu falei, no dia em que você quebrou o nariz de Jacob e nós começamos a namorar.


Flashback On:


– Mais anos se passaram e eu conheci um cara chamado Riley Biers, ele era o sonho de qualquer garota: bonito, gentil, inteligente, divertido, carinhoso e rico, mas ele tinha um problema, ele era gay. – ela franziu os lábios. – Riley tinha medo que a família soubesse do segredo que, por um acaso, eu descobri numa viagem a Seattle. O Jacob me perturbava muito na época, ele queria voltar de qualquer jeito. Então Riley fez uma proposta indecente para mim: eu não contaria o segredo dele pra ninguém e em troca ele namoraria comigo, demonstrando afeto apenas em locais públicos. Eu aceitei para tirar o Jacob do meu pé. Como Riley tinha compulsão por compras, ele sempre aparecia com um presentinho para mim, nós éramos como as melhores amigas quando ninguém estava olhando.


Flashback Off:


– Está me dizendo que esse Riley é aquele Riley?

– Exatamente.

Senti todos os meus músculos relaxarem instantaneamente. Porra, o cara era gay e eu me estressando á toa.

– Por que não disse isso logo? Me irritou e se irritou á toa.

– Será que você não podia ser um pouco normal, só pra variar? Eu estou cansada disso!

– Me desculpe. – abaixei a cabeça. – Eu tenho que aprender a ouvir mais.

– Tem mesmo. – resmungou cruzando os braços.

– Você me desculpa?

– Não! – ela quase gritou indignada. – Como você pode duvidar da minha fidelidade á você?

– Me desculpa, Bella. Olha... eu estou de ressaca, com uma dor de cabeça dos infernos, estou cansado, fedorento e com dor em todo o corpo porque eu passei a merda da noite numa cela de delegacia.

– O que você fez pra ir preso?

– Bernard quis voltar pra casa com a policia, o cara viu que não tínhamos idade pra beber, e prendeu todo mundo. – expliquei e dei mais um gole no vinho.

– Se está de ressaca não deveria beber. – ela disse em tom de reprovação olhando fixamente para a garrafa.

– Eu sei. Mas chegar cansado e ter a namorada reclamando por causa de um cara que você nem sabe quem é me obriga a fazer isso.

– Quer saber? – ela disse estressada. – Vai tomar um banho, tudo bem? – se levantou e tirou a garrafa da minha mão. – Talvez assim você esfrie a cabeça e consiga pensar um pouco.

– É, eu vou mesmo. – respondi seco e fui direto para o banheiro.

Merda! Eu odiava discutir com ela, isso era uma coisa que acontecia uma vez na vida e outra na morte. Por mais que ás vezes eu discordasse de alguma coisa eu sempre procurava o melhor jeito de resolver, o meu amor por aquela era algo de imensidade absurda, brigar com ela me matava por dentro.

Tomei um banho demorado e revigorante, saí de lá outra pessoa, agora só faltava fazer as pazes com Bella e dormir, ou eu não estaria inteiro para o casamento hoje á noite.

Saí do banheiro e me deparei com Bella vestindo apenas uma lingerie branca, numa posição nem um pouco favorável, com a bunda bem empinada na minha direção enquanto mexia na mala. Prendi a respiração e tentei desviar o olhar, pois já tinha ficado completamente duro na mesma hora.

– Isabella? – chamei. Ela se virou para mim assustada na mesma hora. – O que está fazendo?

– Eu vou sair.

– Pra onde?

– Não interessa. – disse seca e voltou a se virar.

Me aproximei dela o máximo que pude, aquela altura eu já não conseguia mais segurar os meus instintos.

– Bella? – chamei.

Ela se virou pronta para me dar um esporro, mas ela travou quando percebeu que eu estava perto demais.

– O que você quer? – sussurrou.

– Eu odeio ficar brigado com você. Por favor, me desculpe.

– Não dá pra desculpar assim, Edward. Você precisa confiar em mim.

– Eu confio. Falei aquilo sem pensar, por favor, me desculpe.

– Eu não sei.

– O que eu tenho que fazer? Me diz, eu faço qualquer coisa.

– Eu não sei, Edward. Foi você que fez isso, você tinha que saber como consertar.

– Eu sei de um jeito... Só não sei se vai funcionar.

– O que é?

Diminui de vez o espaço entre nós, a puxei pela cintura colando nossos lábios e antes que ela pudesse me afastar já penetrei minha língua em sua boca. Ela hesitou assustada por uns instantes, mas correspondeu o beijo.

Quando estávamos ficando sem ar, eu desci os beijos para o seu pescoço e colo até chegar em seus seios, escorri minha língua entre eles, prendendo um sorriso triunfante ao ouvir Bella arfar.

– Eu amo você. – disse rouco me afastando um pouco para olhar em seus olhos, mas logo voltei minha atenção para seus seios novamente.

Mordisquei levemente um deles enquanto abaixava uma das alças de seu sutiã.

Enchi seu seio de beijos enquanto percorria o caminho até seu mamilo rosa e eriçado, passei minha língua com gosto ao redor dele, e senti o corpo dela enrijecer de um jeito muito bom, ela segurou os meus ombros com força e lutou para dizer alguma coisa...

– Edward... Pare. – ela gemeu baixinho.

Como aquilo parecia ser mais capricho do que um pedido sério eu continuei, mordisquei levemente o bico de seu seio antes de sugá-lo avidamente.

Ela parecia estar gostando, embora estivesse se segurando para parecer durona. Mas ela não conteve um gemido alto quando eu a suguei com mais força. Só que em seguida ela me empurrou para longe.

A olhei confuso enquanto ela se recompunha e se recusava a me olhar nos olhos.

– O que houve?

– Eu falei pra você parar. – ela disse com a voz chorosa.

Merda, não tinha funcionado, e eu ainda tinha piorado as coisas.

Ela atravessou o quarto rapidamente e pegou um casaco preto enorme que estava sobre a cama, vestindo-o em seguida e calçando suas sapatinhas prateadas.

– Aonde você vai? – perguntei receoso.

– Dar uma volta, eu... Preciso espairecer. – respondeu de pressa, tentando fazer com que eu não percebesse que ela estava prestes há desabar em lágrimas.

– Não vai, por favor, fica.

– Você devia pensar nisso antes de achar que eu sou infiel á você. – ela disse entre ainda prendendo o choro, saindo do quarto e batendo a porta com força em seguida. Eu queria ir atrás dela, mas sabia que era melhor que ambos se acalmassem primeiro.


Narração: Esme Cullen


Tomar conta de Renée e sua compulsão por jogos já estava me dando nos nervos. Eu tinha trocado de “plantão” com Charlie ás 05:00 da manhã, porque ele precisava dormir um pouco e se ela ficasse sozinha podia acabar gastando todo o dinheiro da família.

Eu vi os meninos chegaram ás oito da manhã tentando disfarçar a ressaca, queria muito ir até o quarto de cada um deles para me certificar que eles estavam bem, mas...

– GANHEI! – gritou Renée jogando as cartas de poker na mesa e jogando os braços para o alto. Era o primeiro jogo que ela ganhava, mesmo jogando compulsivamente, em dois dias.

Depois de uma breve discussão com um dos jogadores, ela pegou os dois mil dólares que a pertenciam e se virou para mim.

– Podemos subir agora Es? Estou com sono.

– Já não era tempo. – resmunguei. – Vamos.

Me levantei e a acompanhei até o elevador, eu estava prestes a entrar quando o elevador ao lado abriu e Bella saiu praticamente correndo e chorando. Eu achei aquilo muito estranho, decidi ir atrás dela.

Falei para Renée que tinha esquecido uma coisa e iria depois, lembrei-a o número de seu quarto e fui atrás de Isabella, que tinha corrido para a piscina do hotel.

Não foi muito difícil achá-la, já que não tinha quase ninguém na piscina. Ela estava sentada na espreguiçadeira mais distante. Me aproximei dela e me sentei na espreguiçadeira na sua frente.

– Bella, queria. O que aconteceu?

Ela me olhou confusa por alguns instantes, seu rosto estava todo molhado pelas lágrimas que escorriam constantemente por ele.

– Ele acha que eu estou o traindo. – ela murmurou.

– Edward? – perguntei surpresa, ela assentiu. – Por quê?

– Ele está com ciúmes de um amigo meu.

– Você dá motivos para isso?

– É claro que não, ele me ligou ontem me chamando para o seu aniversário.

– Oh, querida, isso é uma coisa boba. Logo passa, você vai ver.

– E se não passar? – ela me olhou assustada.

– É claro que vai passar, meu amor. Edward te ama demais, a vida dele gira ao seu redor. Ele te venere como uma Deusa, os olhos dele brilham toda vez que ele escuta o seu nome, ele ainda sorrindo feito um bobo pelos cantos antes ou depois de falar com você. Logo, logo ele vai ver que isso é uma bobeira. Você é uma menina muito linda, é normal ele se sentir inseguro, ainda mais na idade de vocês.

– Sei disso, Esme. – ela disse chateada. – Mas eu não posso ter outro relacionamento possessivo. Isso acabaria comigo, eu... Eu não posso passar por isso de novo. – ela disse já voltando a chorar.

– Não chore querida, ele não é assim. Tudo vai se resolver.

– E se não se resolver? Edward é muito agressivo quando ele quer.

– Bem, então... – parei de falar pois me assustei com sua expressão. – Espera... Você vai terminar com ele?

.

:[tempo passando]:

.

Narração: Edward Cullen


Saí do quarto de Bernard já pronto para o casamento, tinha ido me arrumar no quarto dele porque eu sabia que Bella não devia estar querendo ver a minha cara nem pintada de ouro. Mas, de qualquer forma, eu teria que passar no quarto agora para pegar o meu relógio.

Passando pelo quarto onde estavam Alice e Jasper eu pude ver que Alice já estava pronta. E se a anãzinha já estava pronta, Bella já deveria estar também.

Ao entrar no quarto vi que minha namorada estava divinamente bem arrumada, em poucas vezes eu a tinha visto tão magnífica quanto ela estava hoje. Seus cabelos estavam soltos e cacheados, ela estava com uma maquiagem linda, mas se via claramente que ela não estava feliz como deveria estar.

Eu estava com muito medo... Não sabia o que fazer nem o que dizer pra ela, estava super chateado com a briga que tivemos e super constrangido do jeito que ela fugiu de mim.

Segui em silêncio até a minha mala e peguei o meu relógio, dando uma ajeitada na hora, que estava cinco minutos adiantada.

Droga, eu estava com a melhor das intenções... Os casais sempre faziam as pazes com no mínimo um amasso não é? Eu não sei, ela é a primeira (e espero que última) namorada que eu tive na vida. Minha experiência com mulheres se resume as loucuras da minha mãe e as safadezas da minha avó.

Meu corpo todo se enrijeceu ao ouvir o único som que eu não queria ouvir. Olhei para Bella por cima do ombro para constar o que eu estava ouvindo. Ela estava chorando. Tipo chorando muito, literalmente se debulhando em lágrimas.

Me levantei o mais rápido que pude e fui ao encontro dela. Ela estava encostada numa parede, ameaçando escorregar por ela. A segurei gentilmente por um dos braços para mantê-la de pé. Ela apertou os olhos com força ao perceber que eu estava ali com ela e chorou ainda mais.

– O que houve? – perguntei preocupado. Ela não me respondeu. Ainda mais preocupado perguntei mais uma vez, tentando parecer mais firme: – Bella, o que aconteceu?

Merda! Eu estava me sentindo tão perdido, tão inútil e principalmente tão imbecil com isso tudo.

Ela abriu os olhos lentamente, ela me olhava com uma mistura do que eu reconheci como angustia, raiva, saudades e... medo? Por que ela teria medo?

Essa para estava mal explicada demais para o meu gosto. Eu estava pirando, eu precisava urgentemente de um livro que me ajudasse a entender o comportamento excessivamente confuso das mulheres.

Tentando melhorar as coisas eu sequei as lágrimas dela com a mão que estava livre e tentei não tocá-la muito depois disso, eu não queria que ela me odiasse ainda mais.

– Doci... Bella, por favor, me conta o que aconteceu? – implorei desesperado.

– Me solta. – ela pediu chorando, a soltei imediatamente.

Passei as mãos pelos cabelos, os bagunçando ainda mais se possível, estava nervoso de mais, quase entrando em pânico.

Como eu temia ela, ainda chorando, escorregou pela parede e logo estava encolhida no canto e eu andando de um lado para o outro, completamente desesperado.

Quer saber? Foda-se se ela me odiar! Eu ia tirar satisfações disso agora!

– Isabella. – me virei pra ela com semblante furioso e tentei parecer firme. – Me diz agora o que aconteceu.

– Você... – ela murmurou chorando.

– Eu o que?

Ela tentou levantar e não conseguiu então eu a ajudei e a soltei antes que ela reclamasse.

– Você está agindo como o Jacob. – ela sussurrou e eu tive que me esforçar para ouvir.

No mesmo instante todos os meus músculos faciais relaxaram, mas não foi de alivio, foi de surpresa. Eu? Igual ao cretino do Black? De onde ela tinha tirado essa idéia maluca? Até parece que eu sou um louco possessivo que a humilha constantemente e que obrigá-la a ter um filho. Pelo amor de Deus!

– O que...?

– Eu preciso de um tempo, ok? – ela disse irritada e se apressou para sair do quarto. Batendo a porta com força.

Era a segunda vez naquele mesmo dia que eu era deixado sozinho, frustrado e com cara de bunda naquele quarto.

Odeio a minha vida!

.

:[tempo passando]:

.

Já estávamos quase todos na capela onde seria o casamento, exceto Rosalie e seus pais, que estavam á caminho.

Emmett estava uma pilha de nervos esperando a noiva e o padre. Eu estava junto com Ben num canto, Bella estava em outro canto com Alice e Jasper. Meus pais estavam á procura do padre, que estava atrasado há quinze minutos.

– Puta que pariu! – Ben sussurrou ao meu lado. Ele olhava apavorado na direção da porta.

Olhei por cima do ombro para ver o que era. Creio que eu tenha ficado com a mesma expressão que ele. Um cara tinha entrado na capela, ele estava completamente caracterizado de Elvis Presley, com direito a topete e tudo mais.

Que diabos esse maluco estava fazendo aqui?

– Boa noite pessoal. Me desculpem a demora eu estava penteando o meu topete. – ele deu um sorriso colgate. – Onde estão os noivos?

– Espera aí... Você é o padre? – Emmett perguntou indignado.

– Eu tenho licença para fazer casamentos.

– É sério isso? – Alice perguntou.

– É sim. E, a propósito, meu nome é Laurent Nickelson, gracinha. – ele deu uma piscadela para ela, que fez uma careta e se agarrou em Jasper, que fuzilou o cara com os olhos.

E um clima super pesado tomou conta do lugar, ninguém falou nada por alguns minutos até o que celular do meu pai tocou, ele deu uma rápida olhada e se virou para nós com um sorriso enorme.

– A noiva chega em cinco minutos.

– Então vamos começar com tudo. – disse o “Elvis”.

Ele falou com o dono da capela, pegou algumas coisas e as arrumou onde ele casaria meus amigos. Todos se colocaram em seus lugares e foi possível ouvir o carro de Charlie parando do lado de fora. Renée entrou correndo e se colocou em seu lugar sem dizer nada.

Rosalie entrou na capela acompanhada de Charlie, ela usava um vestido lindo, bem justo ao corpo, exatamente como ela gostava, e como a sua barria ainda não aparecia o vestido lhe caia como uma luva. Ela estava totalmente linda. Seus cabelos estavam presos num daqueles penteados de casamento enfeitado com flores brilhantes e blá.

A careta que Rosalie fez ao ver quem era o “juiz de paz” deles foi IM-PA-GÁ-VEL! Porque o acordo é que um cara sério viesse realizar o casamento, e não um mano vestido de Elvis.

Charlie deixou a filha no altar como era a tradição e foi para o lado de Renée. E então a cerimônia começou.

– Senhoras, senhores e gravata rosa. – o último ele disse se referindo á Bernard, que usava a gravata rosa choque que Alice havia lhe dado no natal. – Hoje estamos reunidos aqui para celebrar a união desses dois adolescentes e dançar muito rock and roll, babies. – ele deu um meio sorriso e ergueu uma sobrancelha.

Ele leu um texto sobre o significado do casamento, mas em quase todos os finais de frase ele dizia “babies”, falava um monte de gírias e dava uns gritinhos duvidosos de vez em quando. Emmett e Rosalie fizeram os votos e trocaram as alianças.

– E com os poderes que me foram concedidos pelos estado de Nevada eu os declaro marido e mulher, babies. Pode beijar a noiva, grandão.

Emmett não se fazendo de rogado, pegou sua esposa nos braços e a beijou.

Todos gritaram e aplaudiram o casal recém casado.

.

:[tempo passando]:

.

Elvis Presley – Tutti Frutti: http://www.youtube.com/watch?v=-dV2MubK4Gc

.

A festa de casamento tinha começado há meia hora. Emmett e Rosalie estavam animados dançando muito, sem fazer movimentos muito bruscos por causa do bebê, Alice e Jasper também dançavam. Na verdade, todos dançavam, menos Ben, Bella e eu, que estávamos sentados na mesma mesa olhando um para a cara do outro com cara de bunda.

– Bem, meus amores, eu vou procurar alguém para dançar. – disse Ben se levantando. – Com licença.

Bernard Van Lockwood dançando? Ah, conta outra! O Cara é mais perna de pau do que eu. Na verdade, eu sabia que ele queria nos deixar á sós.

E eu agradecia muito á ele. No entanto, eu permanecia entretido no RPG que estava jogando pelo celular. Bella estava chateada e com certeza não queria falar comigo. Então de quê adiantaria tentar agora? Era melhor deixar a poeira abaixar.

– O que vocês está fazendo? – Bella perguntou numa voz baixa.

– Eu? – disse sem tirar os olhos do jogo.

– Claro, está vendo mais alguém aqui?

Dei uma pausa no jogo e olhei ao redor, é não tinha mais ninguém ali.

– O que você quer?

– Até quando isso vai ficar assim? – questionou irritada.

– O quê?

– Não acha que precisamos conversar?

– É você que foge todas as vezes.

– E você não vai fazer nada?

O que passava pela cabeça daquela garota?

– Tentei fazer. – disse olhando indignado para ela. – Duas vezes! E nas duas você fugiu e me deixou com cara de idiota. Eu também tenho limites. Portanto, quando quiser realmente conversar, me avise. – me levantei da mesa e a deixei sozinha, tal como ela fazia.


Trilha sonora Off:

.

:[tempo passando]:

.

Depois de algumas horas, a festa ainda estava rolando. Várias pessoas que nem nos conheciam se juntaram á nós só para comemorar, logo a festa estava cheia. Vários da família começaram a fazer homenagens ao casal e, depois de algumas cervejas, eu tomei coragem e fui fazer uma também.

– Eu cheguei em Forks com esses dois brigados. Emmett corria atrás da Rose e ela não dava muita bola, depois ele desistiu e eles começaram a brigar feito cão e gato. E no entanto hoje, estamos aqui, elevando o casamento deles. Esses dois merecem muito mais que serem felizes. – eu ri. – Me lembro perfeitamente da catástrofe que foi na noite do jantar de noivado.


Flashback On:


Estávamos todos sentados na mesa do restaurante, esperando que Emmett e Charlie voltassem da “conversa” que foram ter lá fora. Já faziam uns quinze minutos que eles estavam lá.

– Eu estou com medo. – disse Alice. – Não quero que o meu irmão morra.

– Ele não vai morrer, Allie. O tio Charlie não é tão ruim assim. – disse Jasper.

– Não é? – Bella desdenhou e deu uma risada.

– Hey, vocês! Parem com isso! – Esme chamou a atenção.

– Gente... eu acho que está tendo uma movimentação estranha lá fora. – meu pai comentou.

– Ai, meu Deus... Vamos ver o que é. – disse Rose nervosa já se levantando e indo até a porta.

Todos se levantaram e foram até a porta, eu fui o último a chegar por causa das muletas. Na entrada no restaurante estava uma confusão só, tinha muita gente falando e muita gente querendo ver o que acontecia, eu consegui chegar perto por um buraco que a minha família deixou na barreira de pessoas que cercavam Emmett e Charlie.

– Oh, meu Deus, pai... O que você fez? – perguntou Rosalie apavorada.

Consegui ver Emmett caído no chão. Arregalei os olhos, pua merda, ele tinha matado o meu amigo!

E então Rosalie desmaiou, mas foi aparada por Renée.

– Olha só o que você fez, Charlie! – Renée gritou com ele.

Carlisle e Esme tentavam tirar aquelas pessoas dali enquanto Renée e Charlie discutiam tão rápido que não era capaz de entender uma palavra do que eles diziam.

Bella foi pegar a irmã dos braços da mãe, que estava á um ponto de dar uns tapas no marido, mas Rose era muito pesada para Bella aguentar sozinha.

– Alice, me ajuda aqui, por favor?

– Eu não, a irmã é tua.

– Mary, pelo amor de Deus... – ela parou de falar de repente e arregalou os olhos.

Ela tinha dito a palavra proibida.

– Do. Que. Você. Me. Chamou?

– Nada, desculpa amiga, eu...

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – a pequena gritou e saiu correndo atrás da minha namorada, que deixou a irmã cair no chão e fugiu da anã endiabrada.

Bella se escondeu atrás de mim e tentou confundir Alice para fugir para outro canto. Mas, querendo bater na Bella de qualquer jeito, Alice me empurrou e eu caí no meio da rua e as minhas muletas caíram bem longe de mim. Tentei me levantar, mas o gesso passava e eu não tinha equilíbrio nenhum.

– CARALHO, SOCORRO! – gritei desesperado ao ver que vinha um carro no final da rua. Jasper veio me ajudar e por muito pouco o carro não esmagou as minhas pernas.

Depois ele pegou Alice e a levou para casa, a baixinha estava completamente descontrolada e não tínhamos nenhum sossega-leão á mão. Esme conseguiu acordar Rosalie, que não estava se sentindo bem.

Poucos minutos depois Emmett acordou desnorteado. Ele quis ir conversar mais uma vez com Charlie, mas Carlisle se pôs na frente dele, impedindo-o de ir até lá e levar outro nocaute.

– Por favor, Carlisle. Me deixa falar com o Charlie.

– Não Emmett, ele está irritado e vai acabar batendo em você de novo. Quer morrer ou o que?

– Gente. – disse Renée se aproximando de nós. – Estamos indo embora.

– Nós também vamos, querida. – disse Esme.

Emmett tentou se pronunciar, mas Carlisle o impediu.

– Ok. – eu disse. – Vamos Bella?

– Claro. – ela veio para perto de mim.

– O QUÊ? – Charlie gritou. – Vocês acham que vão para onde?

– Pra casa?! – eu disse morrendo de medo.

Ora, Edward, vamos lá, seja homem... pelo menos não suje as calças! – disse minha consciência.

– Mas nunca! De jeito nenhum! Jamais! Isabella vai pra casa comigo!

– Mas pai... nós tínhamos combinado de eu dormir na casa do Edward hoje desde que ele saiu do hospital. – Bella tentou explicar.

– Pra quê? Pra você acabar como a sua irmã? Não mesmo!

– Charlie, por favor, nós vamos ficar e olhos neles. – disse Esme.

– Uma hora vocês vão ter que dormir. Eu sei como esses adolescentes são. – ele me fuzilou com os olhos. – Estou de olhos em você Cullen.

– Mas eu não fiz nada. – me defendi.

– Isso não me garante que você não seja tão safado igual aquele lá. – apontou para Emmett furioso.

– Hey. – disse Emmett.

– Viu? Ele está desdenhando de mim. Eu vou e pegar, seu babaca! – ele tentou partir para cima de Emmett, mas foi impedido por Renée.

– Chega, Charlie, nós já tivemos barraco demais por uma noite! Vamos para casa.

– Mas...

– Sem “mas”, vamos agora.

– Ok, mas as meninas vão conosco. Rosalie, Isabella, para o carro AGORA!


Flashback Off:


Todos estavam rindo da gafe que foi aquela noite quando eu terminei de falar.

– Me desculpem. – pediu Charlie. – Foi uma noticia difícil pra mim.

– Difícil? Você quase cortou a cabeça... e outras partes do Emmett, tio. – comentou Jasper, todos gargalharam.

– Hey eu também tenho uma homenagem pra fazer pra vocês. – disse Alice se levantando e colocando um DVD, depois ela veio se sentar ao meu lado.

– O que é isso? – perguntei.

– É a primeira dança deles. Eles tinham apenas doze anos quando dançaram juntos pela primeira vez. – disse Alice ao meu lado. – Não repare nas características físicas. Ambos estão bem melhores agora.

E o vídeo começou...

.

Um Emmett bem menor e muito mais magro do que o de hoje estava com uma roupa parecida com a que é usada no clipe da música que seria apresentada, uma camisa listrada preta e branca, jaqueta, calça e sapatos pretos. Tinha os cabelos raspados e algumas espinhas horríveis na cara.

Uma Rose também bem menor, mais magra e com o corpo quase sem curvas estava com um vestido no estilo que ela usa normalmente, bem justo em cima e bem rodado na parte de baixo, o vestido também era listrado preto e branco e ela usava sapatilhas pretas. Os cabelos e maquiagem eram bem característicos da época Rockabilly e ela ainda usava aparelho nos dentes.

Cada um foi para um canto da “pista de dança” e a música começou.

(N/A da autora: Eu sei que pode ser meio chato isso, mas, por favor, só mudem de parágrafo quando a música mudar de estrofe, se não fica uma confusão muito louca)

Elvis Presley – Jailhouse Rock: http://www.youtube.com/watch?v=fmnvAyxuHs0

Emmett deu alguns passos para o meio o circulo com as mãos nos bolsos da frente da calça e pareceu estar paquerando Rose com seu jeito esquisito de andar.

Ele apontou para Rosalie enquanto dublava a primeira estrofe da música, ela fazia caras e bocas em resposta. Como se ele a estivesse convidando para a festa na cadeia e ela estivesse pensando no caso.

Depois ela girou e foi andando nas pontas dos pés rindo até Emmett. Eles seguraram as mãos e começaram com aquele movimento com os pés naquela velocidade incrível. Ele a rodou por debaixo do braço e depois a puxou de encontro a si colando ambos os corpos no final do refrão.

Eles se separaram e Emmett voltou a dublar um pedaço da letra para Rose, que voltou a fazer caras e bocas. Ele fez alguns passos antes de Rose se virar de frente para ele, e ele a jogar por cima de seus ombros. Emmett rodopiou algumas vezes antes de colocá-la no chão.

Deram as mãos novamente e um chutava na direção da perna do outro que era jogada para trás enquanto eles pulavam com as pernas que não estavam chutando. Eles também balançavam a cabeça e as mãos livres no ritmo da música.

Ainda segurando somente uma mão um do outro Rose a afastou o máximo que pode de Emmett sem soltar as mãos. Logo ele a puxou de volta, colando os corpos um do outro. E incrivelmente, ela escorregou por baixo das pernas de Emmett e escalou suas costas. Ficando sentada em seus ombros.

Emmett caprichou no refrão em que dançava sozinho. Ele dançou, pulou, rodopiou e até fez alguns passos de jazz, tudo isso sem que Rosalie perdesse o equilíbrio em seus ombros.

Eles deram as mãos novamente e Rose pulou de seus ombros, passando por cima de sua cabeça, para o chão. Emmett segurou o braço dela no alto e a rodopiou rápida e incontáveis vezes, como um peão.

Emmett, mas uma vez jogou Rose para cima, quando ela caiu ele segurou um de seus braços e por baixo do joelho do mesmo lado do corpo. Por pouco ela não atingiu o chão, mas logo ele a pôs de pé novamente.

E eles voltaram a dançar, mas dessa vez um pouco separados um do outro, não demorou muito para que eles se juntassem novamente.

E eles passaram o resto da música movendo os pés numa agilidade incrível enquanto giravam sem parar. Eles se separavam, se juntavam, sem parar de girar ou de mexer os pés por nenhum segundo.

Eles dublaram o ultimo refrão enquanto Emmett colava o corpo de Rose contra o seu mais uma vez e eles continuaram dançando sem perder o fôlego até o fim da música.

.

A festa acabou depois de mais algumas horas, eu fui um dos primeiros a ir embora, mas fiquei sabendo quando Bernard voltou para o quarto. Eu tinha achado melhor dormir no chão do quarto dele do que dormir na cama com Bella e estar vulnerável á receber facadas enquanto dormia.

Essa era a melhor coisa de se ter um amigo solteiro, quando a coisa fica feia, você pode se refugiar no canto dele sem virar um empata foda.

Sinceramente, eu estava louco para ir embora. Las Vegas só me trouxe problemas, preferia ter ficado em Forks.

.

:[tempo passando]:

.

A volta para casa foi no mínimo deprimente. Já que Bella não estava falando comigo eu voltei ao lado de Ben, que não parava de falar em como sua mãe estava brava por ele ter vindo á Vegas sem avisá-la enquanto minha namorada ia sozinha e emburrada lendo uma revista de fofocas. Emmett e Rosalie estavam em uma bolha sólida de amor. Alice e Jasper parecia estar meio brigados também. Renée estava tendo que tomar calmantes para controlar a vontade impulsiva de jogar e Charlie estava claramente insatisfeito. Meu pai e Esme eram os únicos neutros ali.

Eu estava morrendo de dor de cabeça, a dor era tão forte que mesmo medicado eu ainda a sentia aguda parecendo que ia estourar meu crânio a qualquer momento. A única coisa que dava uma levíssima sensação de alivio era fechar os olho e ficar em silêncio. O problema era que Bernard não sabia ficar em silêncio.

.

:[tempo passando]:

.

.

.

.

.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Isso é tudo, pessoal!
.
E uma salva de palmas para as lindas & fofuxas: LuNandes, PrincessLautner, SumLee, Páh Cullen, MellyCullen, BlairBlack, Charlize e TheGLM. Obrigada pelos lindos comentários minhas lindas, vocês sabem que essa fic não seria nada sem vocês! ;D
.
Ok, ninguém precisa me dizer que o cap foi mais voltado pra briga Beward do que para o casamento, me desculpem, fugiu do meu controle.
.
E então? O que vocês acharam? Ótimo? Bom? Esperava mais? Meia boca? Ruim? Deplorável? Volta pro Orkut? O-O woah, volta pro Orkut é pesado, isso não, por favor.
.
E no próximo capitulo, Dos Piores Delírios Vêm As Melhores Idéias! Ok, o nome pode parecer estúpido, mas voes entenderão ao ler o capitulo. - Com Bella e Edward brigados, será que J Black vai querer tirar vantagem? Será que ele vai conseguir ou talvez ainda haja alguma esperança para o nosso casal favorito? Podem ter certeza que o Eddie vai lutar muito para isso. Eu acho que alguém vai ter que voltar a usar óculos. E Alice? Acho que ela anda tão apagadinha na fic... Vou ver se faço uma graça pra ela no próximo capitulo.
O próximo cap é um dos mais esperados por mim desde o começo da fic... Estou super ansiosa pra escrevê-lo.
.
Aiin, eu sou a única que está animada para a reta final da fic? Eu acho que o cap 29 vai ficar tão foda... Opa, sem spoliers ainda! UASHUASHUASHUASHUASH'
.
Beijos na bunda, minhas amouras!