Capitulo 21 – Serenatas, Corações & Chocolates

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“Isso vai fundo da minha cabeça, eu acho que estou perdendo o controle
As velas queimando me enlouquecem, e a gente fazendo amor à noite inteira
É tão estranho, é tão maluco fazer parte do seu mundo
Nos seus braços, eu perco as palavras
Você me pegou!”

(Beyoncé – Speechless)

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14 de fevereiro de 2012. Meu primeiro dia dos namorados oficial na vida! Nunca pensei que agradeceria tanto por vir para Forks, ou por estar frio e sem chuva, esse clima seria ótimo para que a surpresa que preparei para Bella saísse a mais perfeita possível.

Meu deus, eu estava pasmo... Como o tempo passava rápido! Nem parecia, mas eu já estava há sete meses com a Bella, sendo que hoje completávamos quatro meses de namoro assumido.

Por isso, tinha passado duas semanas inteiras preparando a surpresa perfeita para o dia dos namorados/aniversário de namoro perfeito. Só tinha gastado incríveis 250 dólares (tirando o presente) – mesmo podendo ter pego dinheiro com Bernard – e tinha ficado muito feliz com o resultado, sendo aprovado por Alice, Rose e Tanya.

Eu estava me roendo de ansiedade para que a noite chegasse logo.

Me vesti normalmente, eu ainda teria que levar Alice para a escola, coitada, estava morrendo de frio usando aquelas fantasias, mas eu não podia negar que era hilário.

Bati na porta dela, e quando ela abriu eu juro que tentei não fazer comentários constrangedores. Mas Aquela fantasia aguçava o meu lado Troll e eu acabei falando:

– Vamos voando pra escola hoje?

– Vai se foder, Edward!

– Bom dia pra você também. – ri. Ela fez uma careta.

– Dá pra gente ir embora logo ou o que?

– Ok, vamos.

Nós dois descemos, pegamos Ben no caminho e fomos para a escola. Quando chegamos lá Alice se despediu e foi se juntar com Jasper e eu fui para dentro do prédio com Ben.

– Oi Ben! – duas meninas quase idênticas o cumprimentaram sensualmente.

– Meninas. – ele pegou uma mão de cada uma e beijou ambas. – Esse é meu melhor amigo, Edward Cullen. – ele apontou para mim. – Edward, essas são Dianna e Carly Baxter.

Dianna e Carly Baxter: http://4.bp.blogspot.com/_E87FGZCFW90/TSThqheO77I/AAAAAAAAAIM/Bcgf4-phIrs/s1600/mary-kate-and-ashley-olsen.jpg

– Sabemos quem ele é. – respondeu a mais loira.

– Mas ainda assim é um prazer conhecê-lo pessoalmente, Edward. – a mais ruiva/menos loira/sei lá completou.

– Igualmente, meninas. – disse sem graça me sentindo intimidado. – Er... eu vou indo... Ok?

– Ok. – Bernard disse indiferente abraçando as duas meninas pela cintura.

Saí o mais rápido que pude daquele corredor, e acabei trombando com alguém, mas graças á Deus eu consegui segurar a garota antes que nós dois caíssemos, e o melhor de tudo foi perceber que a garota era Bella. Ela soltou uma gargalhada histérica ao perceber que era eu e eu não pude deixar de rir também.

– Oi amor! – a abracei e lhe dei um selinho.

– Oi Bebê. – ela suspirou. – Feliz dia dos namorados. – ela disse.

– Feliz aniversário. – eu disse na mesma hora que ela. Nós rimos com o embaraço. – Feliz dia dos namorados. – falei colocando uma mecha de seu cabelo para trás a orelha.

– Feliz aniversário. – ela disse. – Quer seu presente agora ou depois?

– Depois. Eu só vou poder dar o seu depois, então... – dei de ombros.

*TRRRRRRRRRRRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM* o sinal tocou me fazendo pular. Filho da puta, eu ainda iria dar uma marretada em quem tocava essa sinal tão alto e sempre ma dava susto.

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:[tempo passando]:

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O dia todo se resumiu a muito amor pelos corredores da escola, até para os solteiros. Pela primeira vez, parecia que a Forks High School estava em total e completa paz.

Eu já tinha perdido as contas de quantos casais felizes eu tinha visto por aí se agarrando pelos cantos da escola. Até os professores estavam no clima, menos a professora de Inglês Sra. Tanner, que fez a turma fazer uma redação de 500 palavras de “Por que o dia dos namorados é tão superestimado?”. Sinceramente, algo me dizia que o casamento dela não ia nada bem.

Mas tirando isso, o dia estava passando extremamente meloso, assim como deveria ser. E eu achando que esconder uma caixa de morangos recheados com chocolate no armário de Bella era grande coisa...

Jasper e Emmett eram muito criativos em presentear as namoradas. Eu nunca teria pensado em encher o armário de Bella com milhares de papéis em forma de coração escritos “eu te amo”, como Jasper fez para Alice. E nem fazer uma bandeja de cupcakes com cobertura rosa e confeitos de coração para dar á ela, como Emmett fez para Rose. Mas, ainda assim, eu tinha certeza que a minha surpresa de mais tarde seria melhor do que todas as de ambos.

Na hora do almoço, todos estavam juntos de seus respectivos pares, Bella e Eu, Alice e Jasper, Rose e Emmett e Ben com suas novas conquistas, era hilário ver Ben com suas gêmeas á tiracolo. Tanya, que já tinha sofrido bastante por causa de sua opção sexual, estava andando por aí abraçada com Lauren e as duas pareciam muito felizes. E até mesmo Jacob Black estava todo abraços e beijos para cima de Leah Clearwater – e devo ressaltar que Seth estava possesso com isso –, mas era ótimo saber que agora a briga dele comigo era pessoal e não mais por causa de Bella.

– Amor. – Bella me chamou.

– Oi?

– A gente vai sair hoje? – ela era péssima fingindo que não queria nada.

– Sim. – respondi somente.

– Para onde?

– Surpresa.

– Ah, por favor, me conta! Como eu vou saber o que vestir se você não me der nenhuma pista?

– Pode se vestir do jeito que quiser, mas nada extravagante demais. Se quiser pode pedir ajuda á Alice ou Rose.

– Elas sabem?

– Sabem.

– Isso é tão injusto...

– Aposto que você também sabe o que Emmett e Jasper estão preparando para elas.

– Sei, mas isso é diferente.

– Não é não. – lhe dei um beijo na ponta do nariz.

Peguei um biscoito com cobertura de morango do prato de Emmett e ofereci para ela, que rindo aceitou o biscoito e o assunto acabou ali.

Depois de uma aula tri chata com o Sr. Tanner em biologia, eu fui para a aula de educação física, e tropecei em Ben no caminho, fazendo com que ele derrubasse a pilha de papéis que segurava.

– O que são esses papeis todos? – perguntei enquanto o ajudava a arrumar tudo.

– São do meu show hoje.

– O quê?

– É, eu vou fazer um mini show para arrecadar fundos para a escola. A banda do Jasper não pode se apresentar hoje, então eu me ofereci. Você vai?

– Mas é claro! – ri. – Eu não te vejo cantando desde os doze anos. Não vou perder essa por nada.

– Ok. No auditório, na hora a saída hein?! Leve a Bella.

– Estaremos lá. – garanti á ele e saí andando para a minha aula.

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:[tempo passando]:

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Depois das aulas eu levei Bella até o auditório para vermos o Show de Ben, o lugar já estava lotado de garotas loucas com cartazes, fotos dele e coisas do tipo. Ele parecia um galãzinho da Disney.

Conseguimos pegar um bom lugar, apesar de tudo. E pelo menos ali, estávamos seguros de que calcinhas não iriam voar em cima de nossas cabeças.

– Bebê? – ela me chamou passando a mão cariosamente em meus cabelos.

– Hum?

– Pra onde a gente vai mais tarde? – perguntou no mesmo tom de voz.

– É surpresa, Docinho.

– Aiin, poxa, me dá pelo menos uma pista. Eu também tenho uma surpresa pra você, preciso saber de algumas coisas.

– Posso responder algumas perguntas. Mas depende do que for perguntar, é claro.

– É aqui em Forks?

– Não. – respondi tentando prender o riso.

– Port Angeles?

– É em Seattle.

– Hum... Seattle. – pensou por um momento. – Vamos dormir fora?

– Vamos.

– Vamos voltar á tempo da aula amanhã?

– Acho que não. – ri.

– É? – perguntou maliciosamente e se aproximou ainda mais para beijar o meu pescoço.

Eu ri e a fiz sentar no meu colo, lhe beijando intensamente logo em seguida. Ela abraçou meu pescoço, me puxando ainda mais para perto.

Nos separamos quando algumas garotas começaram a gritar freneticamente e falar coisas como “lindo”, “gostoso”, “ai se eu te pego” e blá blá blá. Ben tinha subindo no palco.

– Oi pessoal. – ele disse no microfone. – Antes de tudo, obrigado por virem. É muito importante para mim e para toda a FHS que vocês estejam aqui e... É isso. Eu juro que não vou desperdiçar o tempo do dia dos namorados de vocês. Um bom show para todos nós.

Dito isso ele se sentou no piano, ajeitou o microfone e o show começou...

(N/A da autora: Como vocês já sabem, O Darren gosta de falar pra car*lho antes de cantar então... para poupar o precioso tempo de vocês, a música começa nos 00:47 do vídeo)

Darren Criss – Teenage Dream: http://www.youtube.com/watch?v=Vxhn0ZVYHxo

– Você me acha bonito sem maquiagem
Você me acha engraçado quando eu conto uma piada errada
Eu sei que você me entende, então eu me solto
Antes de você me conhecer eu estava bem, mas
A coisa ficou pesada, você me trouxe à vida
Agora todo Fevereiro você será a minha namorada, namorada

Vamos até o fim essa noite, sem arrependimentos, só amor
Nós podemos dançar até morrer, você e eu seremos
jovens para sempre
Porque você me faz sentir como em um sonho adolescente
Do jeito que você me excita, não consigo dormir
Vamos fugir e nunca olhar para trás
Nunca olhar para trás
Meu coração para quando você olha para mim
Apenas um toque, baby, agora eu acredito que é real
Então arrisque-se e não olhe para trás
Nunca olhe para trás

Dirigimos até Cali e ficamos bêbados na praia
Achamos um hotel e fizemos uma fortaleza de lençóis
Finalmente te encontrei
A peça que faltava no meu quebra-cabeça
Eu estou completo

Vamos até o fim essa noite, sem arrependimentos, só, só, só amor
Nós podemos dançar até morrer, você e eu seremos
jovens para sempre
Porque você me faz sentir como em um sonho adolescente
Do jeito que você me excita, não consigo dormir
Vamos fugir e nunca olhar para trás
Nunca olhar para trás

Vou disparar seu coração com o meu jeans apertado
Ser o seu sonho de adolescente essa noite
Deixo você colocar as mãos no meu jeans apertado
Ser o seu sonho de adolescente essa noite

Yeah! Porque você me faz sentir como em um sonho adolescente
Do jeito que você me excita, não consigo dormir
Vamos fugir e nunca olhar para trás
Nunca olhar para trás

Nunca olhar para trás

Nunca olhar para...

Porque eu vou disparar seu coração com o meu jeans apertado
Ser o seu sonho de adolescente essa noite
Deixo você colocar as mãos no meu jeans apertado
Ser o seu sonho adolescente essa noite

Ser o seu sonho adolescente essa noite

Vocês são o meu sonho adolescente essa noite
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Uma salva de palmas com vários gritos e assovios tomou conta do auditório. Eu estava impressionado, aos doze anos eu costumava á dizer para ele que, se ele não fosse nerd iria ser vocalista de uma Boy Band, mas eu nunca imaginei que ele fosse ficar tão bom.

Depois de Teenage Dream, ele cantou mais quatro músicas e o diretor Volturi o retirou do palco porque uma garota maluca tacou uma calcinha na cara dele. As garotas começaram a se matar na platéia e o Sr. Volturi mandou todas para a sua sala. Ben teve que se esconder e Tanya deu um jeito de levá-lo para casa em segurança.

Alice voltou para casa com Jasper e eu levei Bella para casa assim que fomos liberados, não podíamos desperdiçar tempo e aproveitar que hoje os Rockets foram liberados o treino.

– Me espere ás 17:00 horas pronta, ir para Seattle com esse tempo vai ser complicado e temos hora para chegar lá. – eu disse ao deixá-la na varanda de sua casa.

– Ok, patrão. – ela brincou.

– Até mais, amor. – lhe acariciei o rosto e lhe dei um beijo calmo e singelo, no entanto, ela respondeu com malicia, cheia de truques para me fazer implorar para passar cada segundo do dia com ela, mas não era possível e, aliás, eu estaria aqui de volta em apenas duas horas.

Me afastei delicadamente e com um beijo na testa e a promessa de que estaria ali de volta em duas horas, voltei para o carro e fui para casa.

Duas horas passaram como se fossem dois minutos. Quando eu cheguei em casa, roubei um dos biscoitos que Esme estava fazendo para o meu pai. Eu tomei um banho e me vesti com uma blusa cinza-clara, jaqueta de couro, jeans escuros e um tênis cinza-com-azul novo, e estava muito bom para quem só usava xadrez.

E quando eu percebi já estava na hora de ir buscar Bella. Peguei minha mochila com as coisas que iria precisar para passar a noite fora e, depois de uma conversa rápida com Ben, que estava se arrumando para ir encontrar com as gêmeas, eu fui para a casa dos Swan.

Encontrei Jasper de saída quando cheguei lá, o sortudo estava saindo para fazer as reservas do restaurante onde iria levar Alice, enquanto eu teria que dirigir até Seattle. Por que é que eu fui ter essa idéia mirabolante mesmo? Ah, sim, porque a Bella vai adorar!

Toquei a campainha e não tive que esperar muito para Bella abrir a porta. Ela estava expendida e impecável, como sempre, mas agora parecia algo diferente, eu não sabia explicar o que era.

– Você está linda, docinho.

– Posso dizer o mesmo de você. – seu sorriso aumentou. – Pra onde vai me levar?

– Surpresa. – segurei sua mão.

– Eu não vou conseguir arrancar mesmo, né?

– Não mesmo. – ri.

– Tudo bem. – ela suspirou. – Leva aquilo pra mim? – disse apontando uma mochila azul que parecia estar bem pesada.

Peguei a mochila, não podia estar tão pesada assim, mas estava, e como!

– Porra! O que tem nessa mochila? Chumbo ou o quê?

– É surpresa, amor. – ela sorriu maliciosamente.

– Ok. – disse desconfiado colocando a mochila em um ombro só e seguindo de mãos dadas com Bella até o carro.

Coloquei a mochila no banco de trás, abri a porta para Bella e dei a volta para entrar no carro. Bella já mexia no rádio.

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A viagem foi demasiadamente tranquila. Passamos o caminho todo conversando sobre coisas aleatórias e rindo de coisas bobas. Quando chegamos perto do nosso destino eu percebi que ela ficou super curiosa, mas não disse nada.

Eu estacionei o carro na frente da pousada onde iríamos passar a noite. Sem dizer nada, eu tranquei o carro e peguei um taxi com ela. A maior surpresa seria na volta e, para isso, tínhamos que voltar á pé, o caminho nem era cumprido.

Chegamos ao restaurante que tinha escolhido para essa noite e tinha certeza que Bella iria adorar, assim como eu adorei. Eu podia sentir que ela estava se coçando de curiosidade.

– Vamos jantar aqui? – ela perguntou assim que eu a ajudei a sair do carro.

– Vamos. Espero que goste do lugar.

Puxei-a pelo pulso para dentro do restaurante e pude perceber que ela ilhava para tudo minuciosamente na recepção enquanto eu acertava as coisas com a hostess.

Depois eu a levei para o salão do restaurante e ela levou um choque, ficou parada estática ao observar tudo.

A decoração do restaurante era bem característica, os movei eram todos de madeira clara com toalhas e estofados azuis. Cada mesa tinha uma luminária própria, deixando o lugar bem mais aconchegante. Nas paredes, diversas cópias de capas dos vinis dos Beatles estavam penduradas e aos fundos, num pequeno palco, uma banda fazia um cover impecável da nossa banda favorita.

– Oh. Meu. Deus. – ela disse completamente pasma. – Edward, você não existe!

– Gostou?

– Nossa! Eu já tinha lido sobre esse restaurante, mas...

– Não achou que fosse tudo isso. – deduzi.

– Não mesmo. – comentou ainda boquiaberta.

– Venha, vamos jantar. – disse lhe levando para a nossa mesa reservada.

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:[tempo passando]:

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Saímos do restaurante um pouco mais tarde do que eu planejava, o céu estava bem escuro e uma chuva daquelas estava pra desabar há qualquer momento.

Bella ainda estava encantada demais falando do restaurante para perceber que eu estava olhando para os lados feito um louco enquanto voltávamos a pé para o hotel. Eu estava procurando a surpresa dela.

– Você percebeu que as capas de disco penduradas nas paredes eram discos de verdade? E aquele menino que fazia cover do Lennon... Que voz idêntica! Uau, eu amei, Bebê, nós podemos vir aqui mais vezes naqueles finais de semana que a gente não sabe o que fazer.

– É mesmo. – eu disse e achei o que procurava. – Olha lá. – apontei para um outdoor, nele estava escrito:

“Todas as coisas que quero dizer
Não estão saindo direito
Eu estou tropeçando nas palavras,
Você deixou minha mente girando
Eu não sei pra onde ir daqui”

Meu coração apaixonado não é capaz de formular palavras convincentes o bastante para explicar o meu amor por você. Passo dias e noites tentando explicar a mim mesmo esse sentimento tão forte, mas parece ser impossível.

“Existe algo sobre você agora
Que não consigo compreender completamente
Tudo o que ela faz é bonito
Tudo o que ela faz é certo”

A minha única certeza na vida é que eu te amo, Docinho, e vou te amar para sempre, não importa o que aconteça. Você é absolutamente tudo para mim, meu sol, minhas estrelas, meu ar, meu chão, minha vida. O único motivo para que eu me levante todos os dias. A razão da minha existência.

“Porque somos você e eu e todas as pessoas
Com nada para fazer
Nada para perder
E somos você e eu e todas as pessoas
E eu não sei por que
Não consigo tirar meus olhos de você”

(Lifehouse – You And Me)

Então, Isabella Swan, nunca se esqueça que aonde quer que você vá eu sempre estarei te amando incondicional e infinitamente, até o fim de nossas vidas.

De: Edward Cullen.

O outdoor ainda tinha várias fotos de nós dois juntos com vários outros efeitos que eu mesmo fiz.

– Oh, meu Deus! – ela disse admirando o outdoor. – Como você conseguiu fazer isso?

– Eu fiz no computador e mandei imprimir. Não coloquei em Forks porque ele não ia durar nem uma semana do jeito que chove lá e em Port Angeles quase não tem outdoors. Se você quiser eu posso te mandar a imagem.

– Mas é claro que eu quero. – ela disse com a voz alterada. Ela ia chorar. – Isso é a coisa mais linda que alguém já fez pra mim.

Ela abraçou o meu pescoço e me beijou. O beijo se iniciou calmo e doce, nossas línguas se embolavam num acariciar lento e apaixonado. Eu me sentia completamente tonto, impregnado pelo cheiro maravilhoso dela.

Um leve chuvisco começou a cair sobre nós, fingindo que não percebi a chuva mordi carinhosamente seu lábio inferior, fazendo com que ela me apertasse ainda mais em seu abraço e aprofundasse ainda mais o beijo. Uns dois minutos depois, ainda não beijávamos avidamente quando a chuva começou a cair forte e gelada, nos deixando encharcados em poucos segundos.

– Ah! – ela disse rindo ao nos separarmos enquanto olhava para a chuva.

– Vamos, antes que fiquemos doentes. – eu disse rindo e puxando-a pelo pulso. – Quer que eu te leve no colo?

– Não precisa.

– Eu não vou fazer você andar até o hotel de salto e na chuva. – disse já pegando-a no colo e correndo em direção ao hotel, que não ficava muito longe.

Em pouco tempo eu cheguei no hotel com ela em meus braços. Pegamos nossas coisas no meu carro e fomos para o nosso quarto, que ficava no 5º andar.

O quarto era grande e confortável, chão era todo de azulejo branco as paredes eram cremes com o rodapé de madeira bem clara, o espaço era dividido em duas partes: A da sala tinha um sofá de três lugares de couro creme com várias almofadas vermelhas sobre ele, um grande tapete felpudo cinza-claro, uma pequena mesa de centro marfim e uma estante com uma TV, um aparelho de som e alguns enfeites e atrás do sofá tinha uma lareira moderna feita com tijolos meio escuros e encima tinham alguns quadros de paisagens.

A parte do quarto tinha uma cama relativamente grande com um mosquiteiro, mesas de cabeceira de ambos os lados e uma cômoda grande, a parede ao final do quarto era de vidro e dava uma vista linda para um jardim enorme e se olhasse mais adiante dava para ver o outdoor que eu fiz para ela, mas agora não se era possível ver muita coisa porque chovia bastante.

Eu tinha mandado decorar para uma noite romântica, então tinham pétalas de rosa vermelha sobre a cama, velas acesas por todo o canto de ambas as partes da suíte, muitas mais almofadas e travesseiros do que o normal sobre a cama, uma tigela de morangos e uma taça de champanhe sobre a mesa de centro. Era meio clichê, mas clichês fazem bem para a saúde de vez em quando.

Bella olhou tudo curiosamente e passeou pelo quarto calada por um tempo. Eu a observei apreensivo para ver sua reação.

– Que lindo, Bebê. – ela disse me abraçando.

– Que bom que você gostou. – disse abraçando sua cintura.

– Tem mais alguma surpresa pra mim ou eu já posso te dar o seu presente?

– Na verdade só ficou faltando eu dar o seu presente também.

– Mas o outdoor...

– Foi só um surpresa, eu comprei outra coisa pra você.

– Mas eu vou dar o meu presente primeiro. – ela disse e saiu correndo para pegar algo em sua mochila. E ela voltou com um álbum de fotografias nas mãos.

O álbum era grande tinha uns 25X35 centímetros, a capa era azul marinha com bolinhas brancas e corações brancos com listras verticais azul-marinhas, tinha uma grande foto nossa numa moldura prateada e bem no topo estava escrito com letras prateadas “Edward’s & Bella’s Story”. E na parte de dentro cara página tinha no mínimo duas fotos nossas, vários enfeites e um pedacinho da nossa história. Na última página tinha um CD, mas ela não deixou que eu o ouvisse.

Eu nem tive tempo de dizer o quão maravilhoso eu achei o presente, ela disse que estaria esperando o presente dela no quarto.

Um pouco desconfiado, peguei a caixinha do anel que tinha comprado pra ela e fui para o quarto.

– Olha... Depois do que você me deu eu nem sei mais se você vai gostar do que eu comprei pra você.

– Deixa eu ver. – estendeu a mão. E eu, hesitante, a pus na palma de sua mão.

– Eu fui ao shopping esses dias com o Emmett e eu achei que esse anel era a sua cara, então o comprei, já que não dá pra te dar um diamante de verdade. Mas se você não gostar a gente pode trocar e...

– Cala a boca! – ela pediu de um jeito engraçado. – Eu adorei.

– Sério?

– Claro. Obrigada, meu amor. – disse colocando a caixinha em cima da cômoda.

E depois um sorriso malicioso brotou em seus lábios, ela abriu o champanhe e me entregou a garrafa e fez com que eu me sentasse na beirada da cama. Ela me pediu cinco minutos e se trancou no banheiro.

Ela demorou quinze minutos no banheiro, quinze minutos que eu passei bebericando o champanhe no gargalo, e tinha acabado de descobrir que detestava. Não tinha chego nem na metade da metade quando ela voltou.

Antes mesmo da porta se abrir eu já estava com as palmas das mãos suadas e com a boa seca, eu não sabia exatamente por que, mas estava.

Ela finalmente saiu do banheiro, vestia um corpete preto com uma amarração na frente que era preso numa discreta sinta liga com meias preto-transparentes, uma calcinha preta minúscula e sapatos altos pretos. Os cabelos estavam soltos e naturalmente jogados para o lado, como de costume.

Meus olhos se arregalaram e eu senti minha boca salivar. Eu nunca tinha me sentindo tão pamonha na vida!

Percebendo a minha reação, ela deu uma voltinha lenta para que eu pudesse ver como ela estava de todos os ângulos.

Aquela garota, minha namorada, o amor da minha vida, era a droga da pessoa mais natural e estupidamente sexy que eu já tinha visto na face da terra. Ela ainda ia me matar do coração. Era só olhar de um jeito diferente que ela já me deixava tremendo da cabeça aos pés.

Ela veio andando lentamente até mim com um sorriso malicioso estampado no rosto. Eu não fazia idéia para onde eu olhava, devia estar completamente rubro á uma hora dessas. Quando ela chegou a mim, tirou a garrafa das minhas mãos com cuidado e virou o dobro do que eu já tinha tomado de uma vez só.

Meu coração estava super acelerado e eu podia sentir as gotas de suor escorrendo pela minha nuca. Eu estava mais nervoso do que quando fizemos amor pela primeira vez, ou pior, mais nervoso do que quando eu a conheci. Era um medo sem fundamento, eu sabia disso, mas eu não conseguia controlar.

– O que foi, amor? – ela perguntou deixando o champanhe de lado. – Você está tão tenso.

– Você é linda. – disse uma voz rouca segurando firmemente sua cintura com ambas as mãos e olhando em seus brilhantes olhos azuis.

Ela me empurrou para que eu fosse para trás, e o fiz meio que no automático, devia estar com uma cara de babaca dos infernos.

Me posicionando numa altura confortável da cama, ela engatinhou até mim até ficar quase sentada no meu colo, e se agarrando firmemente nas minhas roupas, ela avançou ferozmente na minha boca.

Apertei sua cintura com força, colando ainda mais seu corpo contra o meu. Ela já foi empurrando minha jaqueta para baixo, arrancando-a de meu corpo e logo depois já estava com as mãos por baixo da minha blusa, tirando-a as pressas também.

Minhas mãos desceram até suas nádegas, apertando-as com força e fazendo-a soltar uma mistura de gemido com suspiro. Com uma precisão que nem mesmo eu sabia que tinha desprendi a liga de suas meias e escorri minhas mãos lentamente por suas pernas para tirar cada uma delas. Desci meus lábios até o seu pescoço enquanto tateava levemente suas costas a procura do zíper do corpete, que foi fácil de achar e logo ele já estava no chão.

Ela pegou meu rosto entre as mãos, me puxando para mais um beijo ardente. Nossas línguas se embolavam em uma caricia louca enquanto eu massageava seus seios com as mãos, lhe arrancando leves gemidos durante o beijo.

Nos troquei de posição, ficando completamente deitado em cima dela, que já lutava contra o zíper da minha calça. Tirando-a junto com a boxer que eu usava habilidosamente com os pés e se esfregando em meu membro duro em seguida. Quebrei o beijo para rir de seu desespero.

– Relaxe, Docinho. – disse numa voz rouca olhando eu seus olhos azuis. – Nós temos até amanhã ao meio dia.

– Mas eu preciso de você. – ela disse manhosa.

– Eu sei. – abaixei minha cabeça até a curva de seu pescoço e fiz uma trilha de beijos até sua orelha. – Eu também preciso de você.

Deslizei minhas mãos pelas laterais de seu corpo lentamente até chegar na barra da última peça de roupa que nos separava e a puxei para baixo até que minha amada estivesse completamente nua debaixo de mim.

Ela mesma catou uma camisinha e a pôs em mim, massageando meu membro enquanto colocava e – se possível – me deixando ainda mais excitado do que eu já estava.

Me deitei por cima dela novamente, me posicionando em sua entrada e percebendo que ela já estava mais pronta para mim do que nunca. Bastou que eu olhasse uma vez em seus olhos brilhantes para perceber que ela me dava sinal verde com um sorriso confiante. Sendo assim, a penetrei letamente, pois sempre tinha medo de machucá-la e comecei a investir em estocadas lentas e fortes que iam como uma caricia, arrancando de ambos suspiros e gemidos.

Ela arranhava minhas costas tentando chamar a minha atenção, e eu a concedi abrindo os olhos e a encarnando, ela me puxou para um beijo sôfrego e quente, que deixou ambos alterados, transformando nosso ato de amor em algo desesperado, fazendo ambos suarem ás bicas e também, proporcionando a ambos um prazer inigualável.

Nenhum de nós conseguiu avisar ao outro quando chegou em seu ápice, mas chegamos exatamente juntos e rimos disso depois.

Não que eu tenha realmente contado, mas repetimos a dose umas cinco vezes antes de estarmos cansados o bastante para irmos dormir. Eu tinha Bella já adormecida em meus braços, e mesmo que ela não pudesse me escutar, antes de pegar no sono lhe sussurrei enquanto acariciava seus cabelos:

– Você é a coisa mais importante na minha vida, Docinho. Eu te amo infinitamente hoje e vou te amar para sempre, não importa o que aconteça. Você sempre vai ser a minha número um. – e poucos segundos depois eu caí em um sono profundo.

Narração: Jasper Swan

Glee – L-O-V-E: http://www.youtube.com/watch?v=aAHoOEPEgxg

“L é para a maneira que você olha para mim

O é para o único que eu vejo

V é muito, muito extraordinário

E é muito mais do que você pode adorar alguém

Amor é tudo que eu posso te dar

Amor é mais do que um jogo para dois

Dois apaixonados podem fazê-lo

Pegue meu coração, mas, por favor, não o parta

Amor foi feito para mim e para você”

Tudo bem que o casal dançante era Emmett e Rose, mas, mesmo assim eu tinha levado Alice – que ainda estava presa naquelas fantasias escolhidas por Rosalie – para dançar num restaurante temático que estava com uma proposta ótima para o dia dos namorados.

Nós cantamos no karaokê e dançamos – do nosso jeito meio torto – algumas músicas e depois fomos passear no porto de Port Angeles. A nossa noite foi mágica.

Voltamos para Forks eram quase duas da madrugada. Charlie e Carlisle estavam marcando duro com todos nós por causa do que aconteceu com Emmett e Rose. Esperto mesmo era o Edward, que foi para Seattle que é há quatro horas de Port Angeles e cinco de Forks, ele só devia voltar no começa da tarde de amanhã.

Eu estacionei minha moto na frente da casa dos Cullen/McCarty e logo pude perceber que Carlisle nos observava da janela da sala.

– Eu amo você, Jazz.

– E eu amo você, minha fadinha. – disse á ela depois de um beijo.

– Carlisle vai quere arrancar nossas cabeças se eu não entrar logo.

– Ele está nos observando agora.

– Eu sei. – ela riu.

– Entra, amorzinho. Se não ele vai ficar chateado com você.

– Ok. Boa noite Jazz.

– Boa noite, minha fada.

Depois de mais um selinho de despedida ela foi para casa e eu fiquei encostado na moto esperando que ela entrasse em casa. Mas quando ela estava abrindo a porta um berro altíssimo veio de dentro de casa.

Parecia ser a voz e Emmett...

Narração: Emmett McCarty

Glee – You And I/Yoü And I: http://www.youtube.com/watch?v=AqsqP7rlyG8

– Obrigada, Emm. Essa noite foi espetacular. – Rose disse abraçada á mim enquanto estávamos no meu quarto. Graças á Deus Charlie tinha deixado que ela dormisse aqui hoje.

– De nada, meu amor. E ainda tem mais.

– Mais? – ela perguntou se sentando na cama, a gravidez a estava deixando muito cansada.

– Eu tenho uma surpresa pra você.

– Surpresa? – perguntou risonha e desconfiada.

– Sim. Quer ver agora ou depois?

– Agora.

Levantei a manga da camisa para que ela visse meu antebraço, que agora tinha seu nome tatuado em uma grafia linda.

– Oh, meu Deus! Emmett McCarty, isso é de verdade?

– Pela dor que eu senti pra fazer, posso te garantir que sim. – ri.

– Ah. – ela suspirou com as mãos sobre a boca. – Eu não acredito que você fez isso!

– Acredite, meu amor.

– Mas é... – ela hesitou. – E se um dia nós nos separarmos, quer dizer... Você vai ficar com isso pra sempre e...

– Isso não vai acontecer, Rose. – eu a interrompi. Me agachei na sua frete e segurei suas mãos. – Eu nunca mais vou ser daquele jeito. Eu te amo mais do que qualquer coisa no mundo, você e o nosso pequeno ou pequena são as coisas mais importantes na minha vida.

– Eu sei mas...

– Mas nada! Se eu pudesse, eu te carregava pra Las Vegas e iniciaríamos uma nova etapa da nossa vida agora, juntos e pra sempre.

– O que você quer dizer com isso?

– Que eu quero me casar com você, agora!

– Eu aceito.

– O quê? – perguntei me levantando.

– Vamos para Las Vegas agora, reúna todo mundo, vamos...

Não deixei que ela terminasse de falar para que ela não mudasse de idéia e saí correndo o mais rápido que pude.

– GALERA, ARRUMEM AS MALAS! VAMOS PARA LAS VEGAS, EU VOU ME CASAR! – gritei há todos pulmões para que todos ouvissem.

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