No capitulo anterior....

Emmett abaixou a cabeça e respirou fundo, ele desceu as escadas do palco e parou na frente dela. Os caras da banda correram para preparar os baldes com pétalas de rosas vermelhas.
– E então Rose, eu te amo mais do que qualquer coisa no mundo e não quero nunca me separar de você. Eu sei que eu sou um idiota, palhaço e bobão que ás vezes é muito burro... Mas agora que nós vamos ter um filho, eu não vejo momento melhor para pedir. – Rosalie arregalou os olhos, Emmett se ajoelhou em sua frente, pegando a caixa no seu bolso e lhe revelando o anel de noivado. – Rosalie Lilian Swan, você quer se casar comigo?
O silêncio era completo e absoluto, não se ouvia nem uma mosca voando, parecia que todos estavam prendendo a respiração, tensos esperando a resposta.

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Capitulo 18 – Família Reunida, Talvez Permaneça Unida
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 “Desde o início
Soube que isso seria difícil de aguentar.
Como um choque tudo saiu do controle.
Oh, em um fio, nós dançamos.
Dois jovens, sem consequências.
Puxe o gatilho sem pensar.
Há apenas um sentido nesta estrada.

Foi como uma bomba relógio dando partida.
Sabíamos que estávamos destinados a explodir.
E se eu tivesse que retirá-la dos destroços,
Você sabe que eu nunca vou deixar você ir.”

 (All Time Low – Time-Bomb)

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Rose mordeu o lábio inferior, olhou para o anel na caixa da mão de Emmett, olhou para ele e olhou para o anel novamente, e disse:

– Emm... Você sabe que isso envolve muitas mais responsabilidades do que as que já estamos assumindo, certo? – ele assentiu, parecia confuso. – Nós vamos tem que aprender a nos virar em tempo integral. – ele assentiu novamente. – É isso mesmo que você quer para o resto da sua vida? Por favor, eu não quero que você se sinta obrigado a fazer nada.

– Claro que é, Rose. Eu não te pedi em casamento só por pedir. Eu te amo, e não vejo melhor oportunidade que essa para isso. Eu quero viver ao seu lado e ao lado do nosso pequeno ou pequena, para sempre.

Pela cara que Rosalie fazia, eu podia imaginar exatamente o que ela estava pensando: “Nossa, isso é tão... maduro! Nem parece o Emmett que eu conheço.”
– Sendo assim... – ela deu de ombros e um largo sorriso se abriu em seus lábios. – É claro que sim! Eu aceito.

Emmett arreganhou os dentes e a abraçou, levantando-a do chão e a rodando várias vezes no ar. Todos os espectadores começaram a aplaudir e assoviar, os caras da banda jogaras as pétalas de rosa sobre os dois. Emmett pôs a aliança no dedo de sua noiva e a beijou. O alvoroço de quem assistia se tornou ainda maior. Eu não podia negar o quanto estava feliz pelos dois, eles eram os meus melhores amigos.

– O amor é lindo, não é? – Jasper perguntou para mim.

– É mesmo. Eu disse.

– Estou pensando em fazer uma festinha com a Alice hoje.

– Se eu fosse você, deixava isso para depois da festa da Tanya. Você vai precisar provar sua masculinidade depois de se apresentar como Drag Queen.

– Vai se foder, seu otário. – ele riu. – Pelo menos eu vou fazer alguma coisa.

– Vai pro palco que tá na tua hora, coisa magrela. – eu disse lhe dando um pescotapa.

Ele seguiu gargalhando para o palco, e depois de ajustar o microfone para a sua altura, ele disse:

– Galerinha, vamos debandar agora, ok? O show acabou.

As pessoas foram saindo aos poucos e no fim, só ficou quem realmente foi convidado. E esses eram: Os caras da banda de Jasper, eu, Bella, Alice, Tanya, Seth, Phil, James, Tyler e Francis. Francis começou a encher os copos de raspadinha e a servir todo mundo.
Bebemos e comemoramos durante todo o horário de almoço. Quando o sinal tocou entramos quase todos juntos.

– E quando vocês vão contar para o Sr. e a Sra. Swan? – perguntou Seth.

– Nós teremos um jantar em Seattle hoje à noite. – disse Emmett.
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:[tempo passando]:

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Eu estava sem poder dirigir, nem Emmett nem Rosalie podiam me levar, eu não podia ir de moto com Jasper e Alice, meu pai iria pegar Esme em Port Angeles e eu não era louco de emprestar o meu carro para Bella dirigir. Então, eu fui com ela de taxi para o restaurante.

Chegamos lá com quinze minutos de antecedência, só estavam Emmett e Rosalie, que tinham obrigatoriamente chegar mais cedo que todos.

Nos cumprimentamos e sentamos na mesa reservada, á espera dos outros. Alice e Jasper chegaram dez minutos depois, Charlie e Renée chegaram na hora exata e meu pai e Esme chegaram cinco minutos atrasados.

Depois de uma breve conversa descontraída, cada um pediu o que queria comer. A conversa fluiu calma e descontraída, até que Emmett decidiu dizer o porquê de estarmos todos reunidos ali.

– Eu queria dizer algumas coisas para todos vocês. – ele disse, chamando a atenção de todos na mesa. – Todos já sabem da situação em que Rose se encontra. Eu a amo mais do que tudo na minha vida e, além disso, eu sei que é a coisa certa a fazer e eu quero fazer. – ele deu uma pausa. – Então... Charlie, Renée... Eu queria a permissão de vocês para me casar com a Rose.

Renée arregalou os olhos e deu um sorriso amarelo, era mais que claro que ela estava surpresa, mas a reação de Charlie me preocupou de verdade. Ele largou o garfo e sua visão se focalizou no nada. E assim ele permaneceu por um tempo.

– Emmett, querido, tem certeza de que quer fazer isso? Casamento é uma coisa muito séria, nós não estamos te obrigando a nada. – disse Renée.

– Eu sei. E é exatamente isso que eu quero fazer, Renée. Estou ciente de todas as responsabilidades que devo e vou assumir. Eu quero fazer a coisa certa, pelo menos uma vez na vida e assumir a minha família é o certo, por isso eu quero me casar com a Rose.

– Nós podemos ajudar vocês.

– Eu sei. Vamos precisar muita da ajuda e apoio de vocês. Mas ainda assim, eu não quero ficar na aba de vocês para sustentar a mim , minha esposa e o meu filho até eu sair da faculdade. Eu estava pensando em arrumar um emprego de meio expediente e fazer o curso do FBI, já que o curso de administração é caro e vai tomar todo o meu tempo. Com o tempo eu posso até alugar um apartamento por aqui.

Um soluço ecoou pela mesa, Esme estava se debulhando em lágrimas. Eu não podia negar que também estava emocionado com a maturidade repentina de Emmett, ele nem parecia mais a mesma pessoa.

– O que foi, mãe? – Alice perguntou.

– Meu bebêzão está se tornando um homem de família! – ela disse chorando. Carlisle a abraçou.

– É realmente muito bom ver que você se tornou tão responsável, Emm. – Renée disse também enxugando uma lágrima.

– Estamos muito orgulhosos de você, Emmett. – disse Carlisle.

– Obrigado, gente. – ele disse sorridente.

A minha frente, Charlie permanecia completamente imóvel.

– Charlie, você está bem? – perguntei baixinho.

Ele não me respondeu, apenas levantou a cabeça e pigarreou alto. Todos se viraram para ele, mas ele pareceu nem perceber.

– Garçom, me traz uma vodka! – ele pediu.

– Pai... – Bella tentou falar, mas foi interrompida.

– Fique quieta, Isabella.

O garçom chegou com uma garrafa de vodka, ele a abriu e estava prestes a por num copo, mas Charlie o impediu.

– Não, não. Pode deixar assim. – ele disse e o garçom se retirou. Charlie virou uns quatro goles no gargalo e bateu com a garrafa na mesa. Ele esfregou as mãos no rosto, eu não sabia se ele estava bravo, desesperado ou ambos.

Ele coçou o pescoço e bebeu mais dois goles de vodka. Renée estava tensa ao seu lado e aí eu percebi que era melhor que Emmett conseguisse correr tão rápido quanto nos jogos de futebol.

Fiz o meu papel de bom amigo e lancei um olhar de “Fodeu, corre!” para ele, mas ele preferiu permanecer ali e esperar que Charlie falasse alguma coisa.

– Então além de embuchar a minha filha você ainda quer que ela desista dos sonhos dela para ficar com você? – Charlie perguntou com os olhos arregalados, até eu estava com medo.

– É claro que não Charlie. Mas eu acho que devido as circunstâncias, Rose podia fazer faculdade aqui em Seattle. Ia ser impossível nós criarmos um filho eu aqui e ela em New Hampshire.

– Estudar em Dartmouth é o sonho dela desde pequena!

– Isso não é mais prioridade, pai. – disse Rose.

– Charlie, pense melhor... – pediu Renée. – É melhor nossa filha grávida e casada em Seattle do que mãe praticamente solteira em New Hampshire.

– É verdade, Charlie. – disse Esme. – Aqui, pelo menos, nós vamos poder ajudá-los com o nosso neto.

– Eu tenho cinquenta e três anos, mereço um pouco de descanso. – resmungou Charlie.

– Netos são uma ótima forma de descanso, querido. – disse Renée, afagando o braço do marido. – Daqui á pouco nós dois estamos aposentados... tem coisa melhor do que um neto?

– ARGH! Você é muito chata Renée! – ele disse rispidamente se levantando. – McCarty, vamos lá fora, eu quero ter uma conversa de homem para homem com você.

Prontamente Emmett se levantou e seguiu Charlie para fora do restaurante. Todos nós ficamos super tensos. Esme queria ir atrás deles, mas meu pai a impediu.

– Deus proteja o meu irmão. – disse Alice.

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Narração: Charlie Swan

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Eu ainda me envergonhava da reação que tive quando fiquei sabendo da gravidez da minha filha...

Flashback On:

Eu tinha acabado de chegar do trabalho, tinha sido um dia de treinamento puxado, logo teríamos um jogo importante e o time não estava completamente preparado.

– Pai, precisamos conversar. – disse minha filha mais nova.

Ela estava sentada no sofá com Emmett. Renée estava numa poltrona e Jasper na outra. Isabella provavelmente estava no hospital fazendo companhia ao namorado acidentado.

– Pode falar. – eu disse me sentando na poltrona vaga.

Ela mordeu o lábio inferior e Emmett apertou sua mão, aquilo estava muito hesitate para o meu gosto. Franzi a testa, mas esperei que ela dissesse:

– Eu realmente não sei como dizer isso. – ela murmurou.

– Forme as palavras e as coloque para fora.

– Ok. – ela respirou fundo. – Eu estou grávida!

Mentira! – eu disse para mim mesmo. A sala ficou em completo silêncio. Eu estava tentando digerir a notícia, mas estava quase completamente impossível.

– Como é que é? – perguntei pausadamente. Eu me recusava a acreditar naquilo.

– Eu estou grávida. – ela disse novamente.

Eu senti o sangue escapar da minha cara. Ela era a minha garotinha, não podia... Como ela foi ser tão irresponsável? Por que... Emmett!

– Charlie, você está bem? – minha esposa perguntou.

Não respondi. Já estava vendo tudo vermelho. Aquele imbecil engravida a minha filha e acha que vai ficar tudo bem? Ah, não vai! Não vai mesmo!

Me levantei bruscamente, atraindo a atenção e todos. Caminhei lentamente até a minha estante de troféus, peguei uma das bolas mais pesadas que eu tinha – ninguém desconfiou de nada, eu sempre fazia isso quando estava estressado –, mas ao contrário do que eu fazia normalmente, atirei a bola com toda força na direção de Emmett, fazendo com que ela atingisse em cheio a sua cabeça.

– Ai. – ele gritou colocando a mão na testa.

Renée se levantou e Jasper gargalhou, Rosalie parecia assustada.

Peguei o meu bastão de madeira assinado por mim mesmo, aquele era o melhor bastão que eu tinha, e, com certeza, ele iria fazer um estrago no saco daquele filho da puta.

– Corre, Emmett! – Jasper gritou.

Emmett imediatamente se levantou e saiu correndo, mesmo cansado, eu corri atas dele e logo ouvi os gritos de Rosalie e Renée atrás de mim.

Continuei perseguindo-o por todos os cantos da casa. E finalmente, quando ele não tinha mais para onde correr e eu ia dar o que ele merecia. Renée chegou furiosa gritando e arrancando o bastão de minhas mãos.

Flashback Off:

Aquele foi um dos piores dias da minha vida.

Ninguém nunca ia consegui entender... O que era ter a sua filha caçula grávida aos dezoito anos, de um traste como Emmett. Não que eu não gostasse dele, pelo contrário, gostava dele até mais do que de Royce. Mas ele não servia para ser pai, ele era muito bobalhão para isso.

Eu ainda estava irritado por ter sido o último a saber da gravidez da minha filha. Eles dois não deviam estar fornicando por aí e sim preocupados em entrar para a faculdade. Às vezes eu achava que era liberal demais com os namoros de minhas filhas, mas Renée sempre me convenceu de dar liberdade a elas, mas agora eu tinha certeza de que devia ter sido mais rigoroso. A culpa era minha, eu tinha falhado completamente como pai.

O que eu faria agora? Estava em uma sinuca! Não podia matar Emmett porque se não o meu neto ficaria sem pai; eu não podia colocar minha filha para fora de casa; e de jeito nenhum eu iria fazer Rosalie abortar. Eu não tinha o que fazer, estava completamente desesperado.

Senti as lágrimas escorrerem pelos meus olhos. Merda! Eu não queria chorar na frente de Emmett, eu não podia me mostrar fraco perto dele.

– O que vocês estava pensando quando engravidou a minha filha? – perguntei, ainda de costas, quando o ouvi saindo do restaurante.

– Não foi planejado, Charlie.

– Você estragou a vida dela, seu desgraçado! – gritei. – Eu deveria acabar com você!

– Me bater não vai adianta em nada.

Nós ficamos calados por um tempo, eu não me virei de frente para ele, ainda estava tentando me controlar e me recompor.

– Sabe... – ele disse. – Eu pensei que você ia ficar feliz com o casamento. Poderia ser muito pior, Charlie. Eu poderia agir como um completo canalha e largar Rose grávida sozinha... Mas não, eu... – ele riu sem humor. – eu vou me casar com ela, vou assumir o erro que cometi e formar uma família com ela. Não porque eu me sinto obrigado, mas porque eu a amo, e eu jamais lhe faria mal algum.

– O pior você já fez.

– E o que você quer que eu faça para concertar? Quer que ela aborte?

– É claro que não. – me virei para ele. – Mas eu sou um pai, você queria o que? Acha que eu sempre idealizei que minha filha fosse mãe antes de ir para a faculdade?

– Claro que não. Olha, Carlie...

– Olha é o caralho, seu puto! – disse irritado lhe dando um soco na cara. Ele caiu no chão na mesma hora.

Merda! Eu tinha matado o pai do meu neto.

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:[tempo passando]:

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Narração: Edward Cullen

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Mais um dia de vida... eu e minhas muletas.

Depois do barraco que teve ontem depois que descobrimos que Emmett tinha sido nocauteado, a noite se desencadeou em caos.

Rosalie passou mal, Renée discutiu com Charlie, Alice foi chamada de Mary e depois de um surto dos infernos Jasper teve que levá-la para casa. Emmett acordou desnorteado e discutiu com Carlisle por querer tentar falar com Charlie. Eu quase fui atropelado de novo e Charlie proibiu Bella de dormir na minha casa naquela noite, coisa que eu e ela estávamos planejando desde que saí do hospital. Bella discutiu com Charlie e Renée, Carlisle e Esme a apoiaram, mas ele continuou proibindo. Charlie quis bater em Emmett de novo e foi levado para casa por Renée, mas ele arrastou Bella e Rosalie junto. Então Emmett, Esme, meu pai e eu voltamos para casa cansados e insatisfeitos, cada um á sua maneira.

Agora, eu era o último a sair de casa, meu pai e Esme já tinham ido para o trabalho e Emmett me esperava com Alice na garagem, eu estava descendo as escadas quando a campainha tocou.

Eu abri a porta, não tinha ninguém, apenas um cartão verde-água escrito “Para Edward”. Me apoiei numa das muletas e me abaixei para pegar o cartão. O abri e li o que estava escrito nele:

Eu sei de TUDO, Cullen. E não adianta fingir que não sabe do que eu estou falando. Prepare-se, pois eu tenho a sua vida em minhas mãos.

J.

O meu coração parou de bater por um segundo e depois disparou loucamente no meu peito. Ele sabia. Droga! Eu estava ferrado.

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:[tempo passando]:

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