O Mentiroso escrita por Rose Chanti Lee


Capítulo 17
16 – A Casa Do Lago


Notas iniciais do capítulo

E aí, amouras? Tudo bem com vocês?
Enfim o capitulo salvador da pátria chegou!!!
Ah, eu troquei a trilha sonora por que cismei que não ficou bom e me deu vontade de trocar. PLEASE ouçam, está perfeita! E me desculpem se tiver erros, estou sem tempo para revisar.
Espero muito mesmo que vocês gostem. Eu gostei bastante.
Nos falamos nas notas finais.
ATENÇÃO: Pessoas diabéticas e/ou com síndrome puritana, passem direto por esse capitulo e esperem o próximo. - brinks
Enjoy.



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Capitulo 16 – A Casa Do Lago
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Você entrou na minha vida
E eu pensei: "Ei, sabe, isso pode dar em alguma coisa"

Porque tudo o que você faz e as palavras que você diz
Você sabe tudo isso me deixa sem ar
E agora eu estou sem nada

Porque talvez seja verdade que eu não consiga viver sem você
Talvez dois seja melhor que um
Há tanto tempo para descobrir o resto da minha vida
E você já me fez ficar sem graça
E estou pensando que dois é melhor que um

 (Boys Like Girls ft. Taylor Swift – Two Is Better Than One)

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:[tempo passando]:

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Fechei o porta-malas pela última vez e dei a volta no carro, entrando no mesmo em seguida. Tinham se passado três dias desde o natal, e as coisas estavam meio esquisitas desde então. Principalmente entre Bella e eu, depois daquilo na noite de natal nós quase não nos falávamos mais e eu não entendia o porquê. Aquilo estava me matando!

Agora estávamos indo para a casa do lago que a minha avó Katherine liberou para nós na pequena cidade do Billings em Montana. E eu teria uma longa percussão na estrada, com uma Bella completamente calada ao meu lado.

Cada casal estava indo em um carro, Emmett e Rosalie estavam no carro de Emmett e Jasper e Alice estavam no carro de Rosalie, já que Alice se recusava a viajar um dia inteiro de moto.

O único som no meu carro era o ronco leve do motor e a música Come Together dos Beatles, que tocava no rádio.

Horas e mais horas se passaram, Bella deixou de olhar para a janela e começou a trocar mensagens de texto, eu tinha quase certeza que ela falava com Alice, pois o jeito com que ela ria das respostas que recebia era o mesmo jeito que ela ria quando conversava com Alice, sim eu prestava atenção nisso.

No meio da tarde, estávamos cruzando a fronteira do estado de Montana, no mínimo em cinco horas estaríamos em Billings. Bella ainda conversava animadamente no celular com Alice enquanto eu ficava sem opção de música, com a minha coleção de CD’S dos Beatles acabando, já que eu não tinha todos os álbuns.

– Edward? – ela chamou numa voz baixa.

– Sim? – respondi tentando me concentrar na estrada ao invés de em suas pernas expostas.

– Dá pra você parar o carro um pouquinho?

– Agora não. Eu não sei o caminho de cabeça e não confio muito nesse GPS vagabundo, não posso me perder do Emmett.

– Edward, até eu que nunca fui pra lá sei que a estrada daqui pra lá é reta, não precisa nem de GPS.

– Você sabe que eu gosto de fazer as coisas certas. Aguenta um pouco, vamos até a próxima cidade e aí eu paro, ok? Não vai demorar tanto assim.

Mais duas horas se passaram e chegamos á cidade de Missoula. Avisei a Emmett e a Jasper que iria parar e estacionei o carro no primeiro posto de gasolina que vi. Bella pulou do carro sem falar nada e eu aproveitei para encher o tanque e comprar café, ela voltou para o carro cheia de coisas e nós voltamos para a estrada, ainda calados, tive que dirigir como um louco para alcançar Emmett e Jasper.

Mais três horas e meia depois estávamos entrando nos arredores da cidade. Eu estava cansado e morrendo de sono, tudo o que eu queria era tomar banho e dormir até o meio dia do dia seguinte. Demoramos mais meia hora para chegar ao vilarejo de Heights, onde ficava a casa, ao redor do Lago Elmo. A casa da minha avó tinha um pedaço de rio nos limites da propriedade que era muito mais bonito, mas ela também ficava ao redor do lago do vilarejo.

Ao finalmente estacionar na frente da casa onde eu tinha ido umas várias vezes na minha infância, o cansaço pareceu pesar ainda mais sobre o meu corpo, juntei meus CD’S, peguei minha mochila e saí do carro, sem olhar para a casa ou para como Bella encarava a mesma, fui até o porta malas e peguei todas as nossas coisas. Entrei na casa com elas sem prestar realmente atenção em nada, eu me lembrava onde ficava cada cômodo, fui direto para o melhor quarto, joguei tudo num canto e fui tomar banho. Depois eu não comi nada nem falei com ninguém, capotei na cama e dormi até cansar.


(Casa: http://img823.imageshack.us/img823/409/40055631719033832125529.jpg)
(Sala: http://img402.imageshack.us/img402/3811/40376831718791498816429.jpg)
(Cozinha: http://img215.imageshack.us/img215/9215/40035431718709832157929.jpg )
(Quarto: http://img560.imageshack.us/img560/959/39027631718852498810329.jpg)


No dia seguinte eu acordei muito mais descansado. Durante o café da manhã não pude deixar de perceber que tanto Bella quanto Alice estavam sorridentes demais para quem passou dezessete horas na estrada. Passamos o resto da manhã descansando e saímos para um passeio no supermercado da cidade, já que o caseiro não pode ir no mercado para nós.

Alice mandou Bella e eu para casa com as compras, alegando que nós dois éramos muito chatos para ver filme e então só eles iriam para a locadora.

Nós voltamos para casa, estava chovendo horrores, quase caindo um dilúvio, nas idas e vindas do carro até a casa com as compras, nós dois acabamos encharcados.

– Lindo. – resmunguei. – Saímos de uma cidade fria e chuvosa para vir tomar chuva aqui.

– Alice disse que isso podia acontecer. – ela disse torcendo os cabelos na porta da varanda da cozinha.

– Bella, vai tomar banho, você pode pegar uma pneumonia. – eu disse, sentado na mesa de jantar. – Pode deixar que eu arrumo as compras.

Ela saiu da cozinha parecendo insatisfeita e eu fui guardar as compras, estava quase acabando quando o meu telefone apitou, era uma mensagem de Jaspion.

DE: Jasper

PARA: Edward

Estamos presos na cidade por causa da chuva, caiu uma árvore na estrada e bloqueou a passagem. Não temos como voltar tão cedo, portanto, não nos esperam acordados.

Bufei e continuei guardando as compras, o que não demorou muito.

Então eu fui no meu quarto pegar uma camiseta branca e uma calça de moletom cinza-clara, e fui para o quarto que estava vago tomar um banho quente. Depois eu peguei um edredom, fiz pipoca e fui para a sala ver televisão, esparramado do sofá.
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Narração: Alice McCarty
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– Por que estamos aqui mesmo? – perguntou Emmett.

– Porque estamos sendo bons amigos, deixando Bella e Edward sozinhos essa noite.

– Desde quando eles precisam disso? Eles são colados como umbigo e placenta, não precisam disso.

– Precisam sim, Emm. Eles passaram por uma situação complicada. – eu disse me sentando ao seu lado no sofá da suíte que nós quatro tínhamos alugado para ficar essa noite. Rose e Jasper estavam na locadora e eu tinha vindo com Emmett para cá.

– O Edward não me disse nada.

– O problema não foi com ele. Isso é coisa de garota.
"I'm a Barbie girl in a barbie world (Eu sou uma garota Barbie, em um mundo Barbie)
Life in plastic its fantastic (A vida em plástico, é fantástico)
You can brush my hair (Você pode escovar meus cabelos)
Undress me everywhere (Me despir em todo lugar)
Imagination life is your creation. (Com imaginação, minha vida é sua criação)” [Aqua – Barbie Girl]

O meu telefone tocou e eu levantei num pulo para atender, ao ver que era Bella eu me tranquei dentro do banheiro para que Emmett não ouvisse.

– Oi Bellinha. – disse.

– Oi Allie. Tudo em cima? Quanto tempo eu tenho?

– Está tudo sim. Você tem a noite toda e uma parte da manhã. Nós alugamos uma suíte numa pousada simpática aqui.

– Owwn, Alice, eu te amo tanto amiga! Obrigada.

– Pode me agradecer depois. – eu disse sorrindo. – Mas me conte, como estão as coisas por aí?

– Ah, tudo na mesma, o Edward se afastou depois do meu surto. Me sinto tão idiota... Vim pegando no pé dele por tanto tempo e aí, eu saio correndo quando ele quer. Eu sou muito burra!

– Claro que não, amiga. Você não se sentiu tão confiante naquele momento. Não se culpe, isso é absolutamente normal.

– Eu estou insegura. Você não tem noção, isso nunca me aconteceu antes, estou andando de um lado para o outro sem saber o que fazer, com medo da reação dele. O que está acontecendo comigo?

– Eu não sei, mas acho que você deve sentar e respirar fundo. Vou te ajudar, ok? Está sentada?

– Sim.

– Ótimo. Agora me diga: O que você tem há temer vindo de Edward?

– Eu acho que ele está chateado comigo.

– É claro que não! Eu moro com ele, percebo que o mundo dele gira ao seu redor e toda vez que ele fala o seu nome os olhos dele brilham, ele te ama mais do que tudo, Bella. E eu sei que ele é um cara compreensivo, com certeza não está chateado com você.

– É... você está certa! Ele é super compreensivo. Pode ter se afastado por que achava que eu precisava disso, não é? – ela disse um pouco mais confiante.

– Exatamente! Não precisa ter medo de nada. Afinal de contas, você é a Toda Poderosa Isabella Swan, certo? – encorajei-a lhe chamando pelo apelido que tinha ganhado no primeiro ano.

– É mesmo. – ela riu, mas por um tempo curtíssimo. – Oh, meu Deus, Alice! Ele está lá na sala, o que eu visto?

– Pelo amor de Deus, Bella. Você está indo totalmente contra a realidade.

– Como assim?

– Até parece que você está tentando seduzir pela primeira vez um namorado que não quer ser seduzido. Por favor, Bella. Você conhece o Edward melhor do que eu, e até eu sei que ele gosta de coisas simples.

– Simples? – ela pareceu pensar por um momento. – O que você acha de eu colocar a camisa que eu roubei dele?

– Perfeito! É natural e sexy... Ele vai adorar.

– Obrigada, Allie, você é um anjo na minha vida! Eu não sei o que faria sem você.

– Também te amo, querida. – sorri. – Boa sorte.

– Obrigada. Tchauzinho. – ela disse animada.

– Tchau. – desliguei to telefone com um sorriso animado no rosto. Eu realmente desejava que tudo ficasse bem entre os dois essa noite.
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Narração: Edward Cullen
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Estava passando uma maratona da Toy Story, fiquei assistindo enquanto me lembrava das brincadeiras malucas que eu inventava com Bernard sobre o desenho com os Woody e Buzz Lightyear que tínhamos quando éramos crianças. Já estava no final do primeiro filme.

Eu não tinha a mínima idéia de onde Bella poderia estar, não ouvia nenhum barulho na casa que não fosse a televisão ou os meus dentes triturando a pipoca. E do jeito que ela estava distante de mim, eu preferia nem ir procurá-la, não queria ouvir respostas monossílabas.

– Então brinque direito! – o Woody disse para o garoto Sid, depois de dar um giro 360º com a cabeça.

O garoto gritou balançando os braços no ar e depois de jogar Woody para o alto, saiu correndo desvairado para dentro de casa. Eu não consegui segurar uma gargalhada alta, eu podia ver esse filme duas mil vezes, iria sempre rir muito nessa parte.

Parei de rir quando o garoto entrou em casa gritando para a irmã que os brinquedos estavam vivos.

– Edward? – ouvi Bella me chamar do corredor e depois ela apareceu na soleira da porta da sala. – O que está fazendo?

– Vendo Toy Story. – disse apontando para a televisão.

E logo em seguida eu olhei realmente para ela. Ela tinha os cabelos secos amarrados em um nó mal feito atrás da cabeça e vestia apenas a blusa que tinha roubado de mim. Ela tinha os braços cruzados sobre o peito e um sorriso tímido no rosto.

– Posso ver com você? – ela perguntou.

Eu, sinceramente, estava com muito medo das mudanças de humor dela. Mas era óbvio que eu não iria afastá-la. Depois do que aconteceu no natal ela se afastou e, mesmo sem saber o porquê, eu dei esse tempo á ela.

– Claro. – eu disse, abrindo espaço para ela deitar so sofá, já que ele era bem largo.

Ela andou rapidamente até o sofá e se aconchegou ao meu lado debaixo do edredom, apoiou a cabeça no meu peito e segurou a tigela de pipoca. E assim passamos um bom tempo, juntos vendo a filme e comendo pipoca. O clima estava perfeitamente agradável e leve, estávamos nos divertindo bastante.

– Um dólar por seus pensamentos. – eu disse. O segundo filme estava na metade e agora estava na pausa para o comercial.

– Só um? – ela perguntou brincalhona.

– É tudo o que eu tenho agora. – eu ri.

– Ok, guarde o seu dinheiro. – ela se afastou para colocar a tigela de pipoca sobre a mesa de centro e se ajeitou para ficar com o rosto a altura do meu. – Eu acho que você fica lindo com a barba por fazer. – sussurrou passando a mão pelo meu rosto.

– Não te incomoda? – sussurrei de volta e sorri torto.

– Espeta um pouco. – disse ainda sussurrando. Agora nossos lábios estavam há pouquíssimos centímetros de distancia, ambos tínhamos os mesmos entre abertos e os olhos fixados neles. Bella umedeceu o lábio inferior e o prendeu entre os dentes antes de voltar a sussurrar ainda acariciando o meu rosto. – Fica com um ar mais maduro, sério e muito, muito sexy.

– Bom saber que você gosta. – sussurrei nos aproximando ainda mais. – Posso deixar assim mais vezes. – ela fechou os olhos quando nossos lábios se roçaram de leve, fiz o mesmo.
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(N/A da autora: Só uma sugestão, dêem uma lida na tradução da música, e linda por demais da conta!)
Lifehouse – Everything: http://www.youtube.com/watch?v=Tx6z14x1wB4

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Apertei meus lábios contra os dela, sentindo o seu gosto doce de morangos pela primeira vez em quatro dias, não podia negar que estava morto de saudades. Passei a língua levemente em seu lábio inferior, pedindo passagem para intensificar o beijo, ela consentiu, então eu escorreguei minha língua para ir de encontro com a dela.

Enquanto nossas línguas se embolavam lenta e apaixonadamente, minha mão escorregou por sua cintura e subiu por suas costas, fazendo com que nossos corpos ficassem ainda mais juntos, o braço que antes a abraçava pelos ombros agora também estava contra as suas costas com minha mão presa aos seus cabelos. Uma de suas mãos subiu pelo meu peito e agarrou a minha camisa com força enquanto a outra se prendia nos meus cabelos, na tentativa de nos aproximar ainda mais.

Ela apertava o corpo contra o meu e puxava a minha camisa com força, eu não conseguia entender o que ela estava tentando dizer e não consegui interromper o beijo para saber, eu estava embriagado demais com o seu cheiro e gosto para conseguir pensar em outra coisa.

Mas eu tive que interromper, quando já se era difícil demais respirar tranquilamente. Passei então a distribuir beijos por seu maxilar e pescoço, até conseguir acalmar a respiração e voltar a beijá-la nos lábios. A mão que agarrava a minha blusa escorregou para o meu braço e o apertou, me puxando para cima dela. Entendendo o recado eu me ajeitei e nos virei para ficar em cima dela.

Senti suas pernas se abrirem debaixo de mim, fazendo com que eu pudesse me acomodar melhor. A minha ficha caiu e eu percebi aonde ela queria chegar. Fiquei feliz por ela voltar a ser como era antes e me afastei.

– Edward... – ela protestou num sussurro.

– Vamos lá para dentro, eles podem chegar há qualquer hora. – murmurei, puxando-a comigo.

Deixei tudo como estava, apenas desligando a televisão antes de sair da sala puxando-a pelo pulso.

Assim que passamos para o corredor, ela me puxou para ficar de frente para ela e me beijou, segurando o meu rosto entre as mãos. Meus braços se fecharam firmemente em volta de sua cintura. Ela me empurrou, na tentativa de seguir para o nosso quarto sem quebrar o beijo, mas eu acabei batendo as costas com força na parede e derrubando um quadro, que acabou quebrando.

Ela abafou o riso contra a pele do meu pescoço e eu ri apertando o seu corpo contra o meu. Depois, nos olharmos um nos olhos do outro.

– Eu te amo. – sussurrei acariciando suas costas.

– E eu te amo. – ela sussurrou de volta.

Sem aguentar ficar mais ali, a beijei novamente. Sabia exatamente em que altura estávamos do corredor e como o caminho até o quarto deveria ser traçado. Conseguimos chegar lá sem quebrar o beijo e sem destruir mais nada.

Depois de entrar no quarto e fechar a porta com o pé, eu senti os dedos dela entrando por baixo da minha camisa e a puxando para cima, quebramos o beijo quando a camisa passou pela minha cabeça. Comecei a desabotoar a camisa numa habilidade incrível, ela usava apenas uma calcinha listrada com detalhes de renda, muito mais inocente do que as que ela usara das outras vezes que tentara me seduzir.

Talvez ela não tivesse essa intenção. – pensei.

O quê?” disse o mini Edward na minha cabeça. “Até parece que você não conhece Isabella Swan, não é? Faça-me o favor garoto.

É, é verdade, Bella é muito esperta, ela com certeza tinha tudo muito bem planejado.

Eu já tinha dito o quanto eu amo essa garota?

Bella me puxou pelo pescoço, sem quebrar o beijo, me conduzindo pelo quarto até esbarrarmos na cama. Ainda sem quebrar o beijo, eu senti as mãos dela entrarem na minha calça e boxer e em seguida puxar tudo para baixo, fazendo com que o resto das minhas roupas caíssem no chão, as chutei para algum canto.

Seguindo o exemplo dela, espalmei minhas mãos em seu bumbum, adentrando o cós de sua calcinha com os polegares e a puxando para baixo até ela cair no chão. Ainda sem quebrar o beijo, eu nos deitei sobre a cama, ficando deitado por cima dela.

Depois de que quebrarmos o beijo por falta de ar, eu desci os beijos para o seu pescoço e quando recuperamos o fôlego eu me apoiei sobre os cotovelos e me posicionei encostado em sua entrada, para poder dar inicio a noite mais perfeita de toda a minha vida. Bella passou as unhas levemente pelas minhas costas, me fazendo olhar em seus olhos e ver que ela consentia para que eu prosseguisse.

Eu a penetrei lentamente, tinha certa dificuldade porque ela era bem apertada e eu tinha medo de machucá-la. Ela segurou a minha nuca com as duas mãos e encostou nossas testas, ainda tínhamos o olhar fixo nos olhos um do outro. Eu me retirei quase que por completo de seu calor e entrei novamente, ela arfou alto e enterrou as unhas na minha nuca. Não pude conter um sorriso torto em meus lábios e fiz de novo, e de novo, e novo, arrancando-lhe gemidos e palavras incoerentes.

– Eu amo você... Linda, gostosa. – eu dizia ofegante numa voz rouca, respondendo as reações que ela tinha, beijado seu rosto, seu maxilar e seus lábios.

Ela envolveu as pernas na minha cintura para que eu pudesse ir mais fundo e apertou ainda mais o corpo contra o meu, como se quisesse nos unir mais ainda.

Nossos corpos começaram a suar a medida que eu ia aumentando a força e a velocidade das estocadas. Ela gemia alto e eu sabia que estava lutando tanto para manter os olhos abertos quanto eu. Suas mãos desceram pelas minhas costas, arranhando todo o caminho, me fazendo ficar ainda mais excitado e aumentar a força das estocadas.

– Edward. – ela gemeu apertando as unhas contra as minhas costas. – Por favor...

– O que foi, docinho? – perguntei sem reconhecer minha própria voz, de tão rouca que estava.

Ela não me respondeu, apenas rebolou os quadris contra os meus e soltou um gemido. E isso foi o bastante para que eu ficasse mais próximo do que nunca do ápice, mais algumas estocadas fortes e ela gritou:

– Edward, eu acho que... – ela não conseguiu terminar a frase.

– Isso, linda. Vem comigo. – disse ainda sem reconhecer minha voz.

Dito isso eu senti suas paredes apertarem o meu membro enquanto eu sentia o meu líquido se derramar dentro dela. Não me preocupei porque ela já tinha me dito alguma coisa sobre tomar anticoncepcionais.

Enterrei a cabeça no vão do pescoço dela enquanto o sentia chegar. Reprimi um urro que se formava na minha garganta. E deixei que a tão gloriosa sensação tomasse conta de mim.

Depois eu me retirei lentamente de dentro dela e cai ao seu lado, puxando-a para o meu peito. Permanecemos em um silencio confortável por algum tempo. Eu deveria, mas não estava nem um pouco cansado, e como ela deveria estar, me limitei ao prestar atenção em sua respiração enquanto os pensamentos fluíam pela minha cabeça.

– Amor... Tem certeza que você era virgem? – ela quebrou o silêncio, perguntando como quem não queria nada.

Arregalei os olhos para ela. Como assim? É claro que eu tinha certeza!

– Por quê? – perguntei desconfiado. Ela riu.

– Você parece um profissional.

Com essa eu tive que rir e ri muito.

– Não precisa puxar o meu saco, Bella. – disse a abraçando mais forte.

– Eu não estou. – ela me deu um beijo no pescoço. – Eu só estou dizendo... – deu um beijo atrás da minha orelha. – que você é muito, muito bom, meu amor. – sussurrou na minha orelha e depois a mordeu.

– E eu quero mais. – disse ainda sussurrando.

– Não está cansada? – perguntei confuso.

– Cansada? – ela riu e se sentou no meu colo com as mãos apoiadas no meu peito. Tinha um sorriso malicioso e descarado no rosto. – Você vai precisar muito mais que isso para me deixar cansada, meu amor. Prepare-se para a noite mais longa da sua vida.
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:[tempo passando]:

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Acordei incomodado por causa do sol, mas não abri os olhos, eu tinha me desacostumado a acordar assim. Estava muito calor e podia sentir a minha testa e nuca molhadas de suor. Tateei a cama a procura de Bella, mas não encontrei nada. Abri os olhos e me sentei resmungando, tomei um banho rápido, vesti qualquer coisa e fui procurar Bella pela casa.

Ela estava na cozinha enrolada um roupão de seda rosa-bebê fazendo suco de laranja, estava tão distraída que nem percebeu minha presença. A abracei por trás e lhe dei um beijo no pescoço.

– Bom dia.

– Bom dia, Bebê. – ela disse se virando para mim e me dando um selinho. – Dormiu bem?

– Melhor só se você ainda estivesse do meu lado quando eu acordei.

– Eu ia levar o café na cama para você. – disse apontando para a bandeja em cima da bancada.

– Não tem problema, eu posso voltar para lá e fingir dormir enquanto você finge me acordar.

– Não. – ela riu. – Agora que estamos aqui podemos comer aqui.

Tomamos o nosso café da manhã tranquilamente em meio a conversas animadas e brincadeiras descontraídas. Depois de uma das brincadeiras Bella saiu correndo pela casa e eu corri atrás dela, fizemos a maior bagunça na casa, e acabamos abraçados rindo que nem idiotas no chão.
Happiness hit her like a train on a track (A felicidade a atingiu como um trem nos trilhos)
Coming towards her stuck still no turning back (Vindo em sua direção, parada, sem volta)
She hid around corners and she hid under bed (Ela se escondeu pelos cantos e embaixo da cama)
She killed it with kisses and from it she fled (Matou-o com beijos e dele ela fugiu)
With every bubble she sank with her drink (Com cada bolha que ela afundou com sua bebida)
And washed it away down the kitchen sink (E lavou pelo ralo da pia da cozinha)” [Florence And The Machine - Dog Days Are Over]

O telefone dela tocou e ela levantou correndo para atender:

– Alô?... Oi Allie... Tá sim... É... Ok... Beijos, até. – ela desligou o telefone e fez uma careta ao se virar para mim, se sentou ao meu lado e suspirou. – Alice disse que chega em meia hora. – ela disse chateada. – Eu queria passar o dia só com você. – um bico se formou em seus lábios.

– Podemos sair, se você quiser. – disse lhe dando um selinho.

– Para onde?

– Tem um rio aqui perto, no meio da floresta. Faz muito tempo que eu não vou lá, mas tenho certeza que me lembro do caminho.

– Floresta? Tem muita floresta em Forks.

– Prefere passar o dia ouvindo os comentários maldosos de Emmett?

– Não! Vamos para a floresta. – disse me puxando pelo pulso, eu me deixei ser conduzido enquanto gargalhava.
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:[tempo passando]:

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The Beatles - Here Comes The Sun: http://www.youtube.com/watch?v=U6tV11acSRk

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Agora estávamos seguindo a trilha que nos levaria até o rio. Não saímos de casa antes de deixar um bilhete, ou Alice surtaria, dissemos apenas que fomos dar um passeio e não tínhamos hora para voltar. Animada com o passeio, Bella se emperiquitou toda para virmos passar o dia aqui, e ainda me fez carregar uma mochila enorme junto com a cesta de piquenique.

– Graças a Deus, colocaram uma trilha aqui. – eu disse. – Seja bem-vinda ao que eu gosto de chamar de paraíso, meu amor.

(Rio: http://img39.imageshack.us/img39/7571/40366531718810165481229.jpg)

– Oh, meu Deus! – ela arfou. – É lindo, Edward.

– É mesmo. – disse lhe dando a mão para que ela pudesse atravessar a ponte sem cair, já que cismava em andar de salto. – Eu costumava a vir para cá todos os dias das férias quando era mais novo.

– Deve ser por isso que a sua avó mandou fazer a trilha.

– É deve ser.

Eu estendi uma manta grande e bem clichê, quadriculada branca com vermelha, no chão e coloquei todas as nossas coisas em cima. Passamos horas conversando e brincando naquele clima gostoso de namorados felizes.

Ela estendeu um morango para mim e eu o peguei, mordendo seus dedos propositalmente.

– Aiin, Edward! – ela reclamou. – Você me mordeu.

– Posso morder mais se você quiser. – sorri torto.

– Ah. – ela arfou. – Meu Deus, você é um tarado! – fingiu espanto.

– Ah, eu sou tarado? – perguntei fazendo cócegas. – Eu sou tarado, é Isabella Swan?

– PARA! – ela gritou rindo. Eu parei. – Ok, eu posso ter um pouco de culpa nisso.

– Um pouco? – ameacei voltar a fazer cócegas.

– Tá, muita culpa! – ela disse rápido demais. – Tenho muita, muita culpa nisso.

– Ainda bem que você sabe. – eu ri. – Quer mergulhar?

– No rio?

– Não, na grama.

– Olha como fala comigo garoto. – ela me deu um tapa no braço.

– Não te dou essas confianças.

– Não? – perguntei me aproximando.

– Não. – sussurrou fechando os olhos. – Quer dizer... só um pouquinho.

E então nossos lábios se tocaram, moldando-se perfeitamente um ao outro. Nossas respirações começaram a ficar ofegantes conforme aprofundávamos o beijo. Abracei a cintura dela com um braço, trazendo-a para o mais perto de mim o possível. Ela, por sua vez, agarrou meus cabelos e puxou para ela. Continuamos perdurando o beijo por incontáveis minutos. Até que o ar acabasse por completo.

– Eu já te disse que te amo hoje? – ela perguntou.

– Hmmm... – fingi pensar. – Acho que sim, não tenho certeza.

– Seu bobo, eu já disse sim! – me deu um selinho. – Mas por via das dúvidas eu vou dizer de novo: Eu te amo.

– Eu também te amo, linda. Amo muito.

– Bom saber disso. – ela sorriu.

E nós passamos o dia todo assim. Conversamos agarrados um ao outro por mais um longo tempo, depois nós mergulhamos no rio e acabamos fazendo amor na água umas duas vezes, comemos o que tinha sobrado do piquenique e vimos o por do sol enrolados na manta. Só voltamos para casa quando estava de noite, foi uma luta para seguir a tinha no escuro, mas demoramos menos do que o esperado.
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Trilha Sonora Off:
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:[tempo passando]:

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Eram umas nove horas da noite, estávamos todos reunidos na mesa de jantar, tínhamos pedido umas cinco pizzas gigantes para a janta.

– Onde vocês ficaram o dia todo? – perguntou Alice.

– Andando por aí. – respondi, não iria entregar o meu rio, nunca!

– Sei. – disse Jasper com desdém.

– É, o bagulho foi sério! – disse Emmett. – Fizeram uma bagunça infernal na sala, quadro caído e quebrado no corredor... não quero nem ver como está o quarto de vocês, seus animais!

– E ainda por cima sumiram com um monte de comida. – disse Rose.

– Vocês são muito engraçadinhos, sabia? – Bella disse sarcástica.

E a conversa se desenrolou divertida entre nós.

Os três dias seguintes eu e Bella nos isolamos um pouco, ficamos completamente presos em uma bolha e quase não saíamos do quarto. Só na virada do ano que nos juntamos para comemorar com os outros e voltamos a socializar com eles. E voltamos para Forks no dia 3 de janeiro.
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:[tempo passando]:

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Notas finais do capítulo

Os agradecimentos da vez vão para as lindíssimas: Páh Cullen, SumLee e PrincessLautner. Vocês sabem que eu amo vocês por demais da conta!
E o próximo capitulo: Se Um Jacob Incomoda Muita Gente... um Jacob com um carro incomoda muito mais! - pensem o que quiserem. Eu não tenho muito o que falar, porque aí vocês iam saber tudo o que vai acontecer,nem precisariam ler o capitulo. Eu posso dizer que ele é repleto de comédia, tem uns momentos super tensos e uma surpresa que vai fazer todo mundo gritar: OMG!
ATENÇÃO: Não sei se o próximo capitulo sai antes do carnaval acabar, então vou dar o recado logo: Esse ano eu vou estudar á tarde (um saco, eu sei ¬¬) então o meu tempo para escrever vai ser meio curto, já que eu sei que não vou conseguir acordar cedo (principalmente se continuar vendo two and a half men no SBT ás 1 e cassetada da madruga - preguiça de baixar U_U). MAS EU NÃO VOU abandonar vocês e muito menos a fic, mas vou precisar da compreensão e paciência de vocês, minhas flores. Minha mãe quer que eu tire boas notas para ver se me consegue uma bolsa numa boa escola para o 3º ano no ano que vem e eu vou precisar estudar muito (coisa que não acontece com frequência na vida real), portanto, os capítulos podem demorar um pouco para sair. Mas eu juro que vou fazer o meu melhor para postá-los o mais rápido possível, ok?
E aí? O que acharam? Bom, meia boca, ruim, péssimo? Please, eu estou tipo super nervosa e preciso muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito saber o que vocês acharam desse capitulo. Podem ser sinceras, não vou cortar os meus pulsos se alguém falar que está um c*.
Acho que é só isso mesmo...
Mil beijinhos, flores ^.^



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