Capitulo 15 – Rockin' Around The Christmas Tree
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 “Eu quero rolar por aí como uma criança na neve
Eu quero reaprender o que eu já sabia
Só me deixe tomar vôo vestido de vermelho
Pela noite num grande e belo trenó
Eu quero lhe desejar um feliz Natal”

 (The Killers -  A Great Big Sled)

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The Killers – A Great Big Sled: http://www.youtube.com/watch?v=HXg94KGX6PA

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Ah, o natal. Tudo é tão maravilhoso, mágico e lindo!
A neve cai, o trenó passa o sino pequenino de Belém bate, e para mim isso não muda nada! Na verdade, eu nunca fui chegado ao natal porque eu só consigo me lembrar de um natal onde eu não passei sozinho ou com a minha avó maluca que cisma em me dar presentes de criança ou de retardado.

Mas algo me dizia que hoje as coisas iam ser muito diferentes. Talvez fosse porque vão ter 18 pessoas para o natal, ou porque Esme nunca me pareceu estar mais feliz e animada, ela andava pela casa cantando e dançando músicas natalinas e estava muito esperançosa.
Hoje parecia ser o dia mais frio do ano, o aquecedor estava ligado no máximo dentro de casa e a lareira estava acesa e, ainda assim, a temperatura estava baixa, parecia que estava fazendo uns quinze graus negativos lá fora e aqui dentro devia estar fazendo uns dez graus.

Eu estava jogado no sofá assistindo Naruto esperando que os Swan chegassem, mais precisamente esperando que Bella chegasse. Esme já estava adiantando os preparativos para a ceia. Emmett estava tentando achar uma boa roupa para vestir. Alice estava sentada ao meu lado, lixando as unhas. E Ben estava jogando xadrez com o meu pai, eles tinham se tornado grandes amigos ao logo desses últimos quatro dias, quer dizer, Ben havia se tornado um grande amigo de todo mundo, menos de Emmett, eles se falavam, mas não eram muito próximos.

Emmett desceu as escadas correndo com um grande embrulho nas mãos, ele estava mais animado com os presentes do que qualquer coisa. Ele já tinha dito para mim umas vinte vezes que o meu presente era a minha cara e eu tinha que cuidar muito bem dele, eu até tinha cogitado a idéia de ser um tamagotchi, mas ele disse que eu não tinha passado nem perto.

O celular de Alice tocou e depois de ler uma mensagem ela subiu correndo, depois que Emmett colocou o presente debaixo da árvore ele saiu correndo lá para fora sem casaco de neve. Eu estava estranhando essa atitude deles, para mim ele estavam aprontando alguma coisa, mas eu estava com frio o bastante para ignorar.

Ouvi o telefone tocar, mas antes que eu pudesse me esticar para atendê-lo, Esme o atendeu da linha da cozinha. Voltei minha atenção para o desenho, eu já tinha visto aquele episódio umas quatro vezes, por isso não estava tão interessado.

– Edward, será que você podia ir comigo até Port Angeles? – Esme me perguntou depois de desligar o telefone. – Os Clearwater confirmaram que viriam pra cá hoje e eu vou precisar de uma mesa maior.

– Claro, Esme. – disse me levantando. – Vou só pegar um casaco e vamos, ok?

– Ok.

Há algum tempo eu tenho me considerado mais filho da Esme do que os próprios Emmett e Alice. Quando ela precisa de ajuda, ela me chama; quando ela quer ter conversas mãe-e-filho, ela me chama; ela cozinha para mim a hora que eu pedir e passa todos os dias no meu quarto para perguntar se está tudo bem e como foi o meu dia.
Isso era meio estranho para mim, Elisabeth raramente fazia uma coisa dessas. Ela tinha me criado para aprender a ficar sozinho. Apesar de todo o seu jeito pegajoso e coruja, ela nunca fora de fato o que se pode chamar de mãe atenciosa. Ela sempre se esforçou, reconheço isso, mas devo admitir que Esme a coloca no chinelo. Esme nasceu para ser mãe.

Fomos para Port Angeles no carro de Esme, passamos todo o caminho numa conversa animada sobre diversas banalidades. Demoramos uma hora para chegar lá e mais meia hora para escolher uma mesa para 14 pessoas, e iríamos adicionar mais cadeiras, uma mesa maior do que aquela não caberia na cozinha. Depois de uma longa e cansativa discussão com o vendedor, trouxemos nós mesmos a mesa e as cadeiras desmontadas no porta malas e no banco de trás. Demoramos mais uma hora para chegar em casa, Esme obrigou que Carlisle e Emmett a montar tudo.

Fui para o meu quarto, já eram 15:25, eu estava cansado. Eu tinha tomado banho duas horas antes de ir para Port Angeles com a Esme, mas tinha acabado de chegar da rua e não aguentava o meu subconsciente fazendo com que eu sentisse todo o meu corpo pinicando... fui tomar banho.

(N/A da autora: Hey, quem não gosta do Justin Bieber, não julgue, ok? A música é legal, ouçam, por favor *-*)

Justin Bieber – Mistletoe: http://www.youtube.com/watch?v=BRBc20MC24E

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Quando eu voltei para o quarto encontrei Bella deitada na minha cama lendo descontraidamente um dos meus gibis mais antigos do Batman.

– Eu não vou mentir. Ás vezes essa sua mania compulsiva de tomar banho me irrita. – Bella disse sem tirar os olhos do gibi.

– Também te amo. – sorri cinicamente.

Ela levantou os olhos para mim e com um sorriso malicioso mordeu o lábio inferior. Colocou o gibi de lado e se endireitou na cama.

– Vem aqui, vem? – ela me chamou com o dedo indicador, e mordeu o lábio inferior novamente.

– Bella, eu...estou nu. Não acho que seja...

– Ah, qual é? Você não tem nada que eu nunca não tenha visto! Vem aqui.

Com um suspiro me sentei ao lado dela, não demorou nem cinco segundos para que ela atirasse os braços em volta do meu pescoço, eu seguei sua cintura firmemente, tentando manter a cautela.

“Todos eles estão certos, Edward. Você está mesmo dando uma de frouxo! Daqui á pouco ela vai fazer com você o mesmo que fez com o Duende Newton.” Gritou a minha consciência dentro da minha cabeça. E o pior é que ela estava certa.

Eu desci os beijos para o seu pescoço quando estávamos ofegantes demais, ela arfou e apertou a minha nuca á cada mordida leve que eu lhe dava. Ela se complicou para tirar o casaco, então eu a ajudei com isso. Nos deitei na cama, ficando por cima dela e voltei a lhe beijar nos lábios.

Seus dedos se pretenderam na raiz do meu cabelo enquanto explorávamos a boca um do outro com uma delicadeza e intensidade muito forte. Senti sua mão na barra da toalha, ela estava hesitante, eu sabia que era medo de eu fazê-la parar, mas eu não iria.

– Edward? – alguém bateu na porta, reconheci a voz como de Jasper.

– AH. – Bella abafou um grito de raiva contra o meu pescoço.

– Mais tarde a gente continua. – eu sussurrei para ela. – O que é? – perguntei mais alto para Jasper.

– Sua mãe está no telefone, quer falar com você.

Tinha que ser a Elisabeth Masen! Sempre cortando o meu barato.

– Eu já vou. – disse. Me levantei contra a vontade e fui até o meu armário pegar uma roupa, deixei a toalha cair sem me importar com Bella estar no quarto.

– Bebê, você tem uma bunda linda! – ela disse.

A olhei por cima o ombro, incrédulo no que tinha acabado de ouvir. Ela tinha um enorme sorriso malicioso e brincalhão nos lábios. Voltei a olhar para a minha frente, para não denunciar minha cara rubra.

– Obrigado. – eu disse sem graça, me vestindo rapidamente em seguida.

Saí do quarto deixando-a com um “já volto” e desci, respirando fundo para tentar controlar a cor da minha cara. Cheguei no telefone, não podia negar que estava com má vontade de atender, mas o peguei e disse:

– Alô?

– Oi meu filhotinho, lindo! Como estão as coisas?

– Bem.

– Ah, eu estou com tanta saudade. Queria muito estar aí com você, mas eu já enviei o seu presente pelo correio, ok?

– Ok. – disse seco. O telefone permaneceu em silêncio por um momento.

– Você vai ficar mesmo com respostas monossílabas?

– Talvez.

– Edward, eu sou sua mãe, você não pode ficar chateado comigo pelo resto da vida.

– Pelo resto da vida não, mas por enquanto eu posso.

– Oh, bebezinho... é véspera de natal! Será que nem hoje você pode esquecer aquela bobeira?

– Não é bobeira. E eu já falei para não me chamar assim.

– Tudo bem, Edward. – ela suspirou. – Você é muito novo para entender certas coisas. Mas quando você perceber que nada é eterno além do amor de mãe e filho, eu vou estar de braços abertos. Tenha um bom natal.

– Igualmente. – desliguei antes que ela dissesse alguma coisa.
Um bom natal... É claro que eu ia ter um bom natal! Qualquer natal longe da minha avó Miranda ia ser bom. Eu ainda me lembrava como se fosse ontem do último natal realmente feliz que eu tive...

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Glee – The Most Wonderful Day Of The Year: http://www.youtube.com/watch?v=ervwY2suzqw&feature=related
Flashback On:

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Eu desci as escadas correndo, ainda estava vestindo o pijama e nem tinha ao menos escovado os dentes. Minha mãe tinha me mandado ir para a cama logo após a ceia de natal, pois o Papai Noel não visitava as crianças que dormiam muito tarde. Eu já era agradecido demais á ele por me dar presentes mesmo eu não sendo um “bom menino” o ano todo, não ia dar mole de ele me deixar na mão.

E lá estavam eles, debaixo da grande e maravilhosamente enfeitada árvore de natal, havia uma pilha enorme de vários presentes com diversos tamanhos diferentes. Podia sentir os meus olhos brilhando enquanto eu corria até a árvore e pegava um dos embrulhos que tinham o meu nome. Ele era grande e pesado, parecia ser algo muito importante.

Rasguei o papel azul-claro com a maior agilidade que pude, não pude controlar um grito de felicidade ao ver que era a pista de carrinhos de controle remoto que eu vinha pedido desde antes do meu aniversário naquele ano.

Mas eu nem abri a caixa da pista, fui direto para os outros presentes, desembrulhando o mais novo Max Steel com o seu Max Móvel; Uma camisa oficial dos Yankees, eu fiquei surpreso como o Papai Noel sabia qual era o meu time de Baseball favorito; E um Playstation, que era o maior lançamento de vídeo-game e poucas pessoas tinham.

Ouvi um barulho na escada, mas não me importei em olhar para ver quem era. Já tinha vestido a camisa dos Yankees e estava montando a pista de carrinhos bem no meio da sala. Tinha deixado o Max Steel sentado para ver como se montava uma pista e tinha colocado o vídeo-game perto da televisão para meu pai ligá-lo mais tarde.

– Ele é um gênio, não? – ouvi a voz da minha mãe, perguntando baixinho.

– Com certeza, ele ainda vai dar muito orgulho para nós. – meu pai disse.

Secretamente, eu fiquei super feliz com o que eles falaram, mas fingi não ter ouvido e voltei a me concentrar na pista que estava montando, e não demorou muito para que ela estivesse pronta.

Meu pai veio brincar de corrida comigo na pista enquanto minha mãe foi pegar alguns doces que tinham sobrado da ceia para comermos enquanto brincávamos e aproveitávamos os presentes.

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Flashback Off:

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A festa de natal na noite anterior aquela tinha sido a mais bonita de todas. O meu pai não tinha uma família muito grande, mas minha avó Katherine e a prima do meu pai Tiffany estavam presentes junto com alguns amigos dos meus pais.

Dois meses depois daquele natal os meus pais começaram a brigar feito cão e gato, ficar dentro de casa era insuportável. Eu descontava toda a minha raiva e mágoa em cima dos colegas da escola, depois de um tempo eu passei a ser insuportável também.

Mais um tempo depois os meus pais se separaram e eu fui morar em Phoenix com a minha mãe. Eu fiquei ainda pior porque achava que a separação deles era por minha causa e Elisabeth não sabia lidar com isso.

No natal daquele ano fomos para Nova York, passar as festas com a minha avó Miranda, mas ninguém me deu atenção e muito menos tentou esconder o Papai Noel de mim. Ao invés de brinquedos legais eu ganhei um globo de vidro do meu tio Earl e um pato de borracha da minha avó Miranda, nem me levar num jogo dos Yankees me levaram. E a partir daquele ano todos os meus natais se basearam na mesma coisa, há não ser os anos que eu passava trancado no quarto jogando Tíbia.

Balancei a cabeça na tentativa de afastar aqueles pensamentos. Eu tinha certeza que esse ano ia ser diferente, por mais que a casa estivesse diferente, ainda parecia ter a mesma energia, eu só esperava que a energia fosse capaz de me fazer esquecer essa merda toda.

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Guns N’ Roses – White Christmas: http://www.youtube.com/watch?v=mS7aPE_YbVM

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Percebi que Emmett estava mexendo no rádio, quando uma música esquisita tomou conta da sala eu fiquei com a pulga atrás da orelha, hoje era para se ouvir músicas natalinas, certo? Aquela música parecia ser natalina, mas eu não conseguia reconhecer.

– Emmett, o que está fazendo? – perguntei.

– Colocando um CD de natal muito foda.

– Ah, sim. – sorri amarelo para ele.

– VAMOS FESTEJAR, PORRA! – ele gritou erguendo uma mão para o alto e fazendo o sinal do Heavy Metal enquanto a música mudava de ritmo.

– Você bebeu? – perguntei ao perceber a alteração eu sua voz.

– Só um pouco de licor... Quer dizer... Tá, não foi pouco, mas o seu amiguinho tá doidão lá fora.

Olhei pela janela, Bernard estava correndo na neve. Fui até a porta para ver melhor. Ele corria de um lado para o outro gritando uma versão muito tosca da música Jingle Bells:

–Tocam os sinos, tocam os sinos, tocam a porra dos sinos! É natal, meu irmão, você é um cuzão! Hey!

– Bernard! – gritei, ele me olhou como se eu fosse um ET. – Entra em casa, você vai congelar seu maluco!

– Desculpa, Eddie! – ele gargalhou.

Puta que pariu, era só o que me faltava, amigos bêbados em plena véspera de natal.

Fechei a porta a porta quando ele entrou. E então vi Emmett pulando no sofá fingindo tocar uma guitarra e fazendo caretas como se fosse um solo difícil. Mas o pior foi quando Jasper entrou na sala correndo e tentando cantar a música, mas ele não sabia a letra, então ficou difícil. E então Ben pegou duas canetas numa gaveta e as batucou na mesa de centro, estava super fora do ritmo, mas era muito divertido de ver.

E eu devia admitir que a idéia da música era maravilhosa. Ouvi passos lá em cima e logo vi Bella descer correndo. Ela parou ao meu lado e gargalhou quando se deparou com a cena.

– FELIZ NATAL, PORRA! – Jasper gritou, ele também parecia ter se jogado no licor.

– Hey, vocês três! – Esme chamou a atenção. – Parem de fazer barulho, saiam já de cima do meu sofá. Vão tomar banho frio e depois venham tomar café, não quero ninguém bêbado na minha festa de natal!

– Mas mãe... – disse Emmett.

– Sem “mas” Emmett McCarty, pare de fazer arruaça na minha casa!

– Foi mal.

– É isso aí, Esme. – disse Bella.

Os três ficaram tristes e cabisbaixos, com os ombros caídos e um enorme bico nos lábios, e seguiram resmungando para seus respectivos quartos.

– Quer fazer boneco de neve? – Bella perguntou.

Sorri nostálgico, o último boneco de neve que eu fiz foi aos seis anos, pouco antes de me mudar para Phoenix, lá era raríssimo fazer frio, imagina nevar.

– Quero. – sorri.

– Vou pegar os casacos. – ela subiu correndo.

Ela voltou dois minutos depois, com um casaco pesado e uma calça legging branca grossa por baixo do vestido. Me entregou o meu casaco e me puxou para fora de casa.

Começamos a formar uma grande bola de neve. Tentei me concentrar no trabalho, mesmo com Bella me jogando várias bolas de neve, até que eu juntei uma bem grande e revidei. Isso resultou numa guerra de neve séria, que durou uma hora, e depois que eu ganhei a guerra. Seguimos fazendo o boneco, que ficou horroroso, mas nós o chamamos de Claus. E ele seria nosso filho até quando ele conseguisse ficar ali.
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:[tempo passando]:

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Glee – Extraordinary Merry Christmas: http://www.youtube.com/watch?v=pvDtoahtEBw

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Já tinha anoitecido, eram 20:00 horas e eu estava terminando de me arrumar. Alguns convidados já tinham chegado e eu sabia que Esme estava enlouquecida tentando fazer tudo ao mesmo tempo.

Por mim, eu estaria vestindo a mesma camisa xadrez e jeans com tênis de sempre, mas quando Bella viu a roupa que eu tinha separado, ela surtou e me obrigou a usar uma camisa social grafite com uma calça preta e os meus sapatos mais caros. Eu me sentia como se estivesse indo para um enterro, mas ela disse que ia combinar com a roupa dela.

Depois de colocar o meu relógio – que era a única coisa que eu tinha que valia de fato algum dinheiro – eu desci, para dar de cara com um casal que eu não conhecia. Sorri sem graça para eles.

– Ah, Edward, querido. – disse Esme saindo da cozinha. – Esses aqui são Jackson e Rachel Swan, eles são os pais do Jasper. – ela me indicou o jovem casal .

Meu queixo caiu com as últimas palavras de Esme. Jackson e Rachel Swan eram dois jovens! Eu nunca ia dizer que eram pais de um cara de dezessete-quase-dezoito anos. Se Esme não tivesse me dito eu jamais suspeitaria, mesmo com alguns traços parecidos que ambos tinham com o meu amigo.

Eles com certeza eram muito mais ricos do que Charlie, Jackson usava um terno risca de giz cinza italiano de corte perfeito e impecável e uma gravata de seda verde-escura que combinava perfeitamente com o vestido de seda verde escuro de sua esposa.

– É um prazer conhecê-lo, Edward. – disse Jackson. – Charlie tem me falado muito de você.

– O prazer é todo meu, Sr. Swan. – disse apertando sua mão.

– Me chame de Jack, garoto. – ele riu, eu apenas assenti.

– Oi, Edward. – disse Rachel. – Estávamos ansiosos para conhecer você.

– Er... Obrigado, Rachel. – disse sorrindo sem graça.

E então Jasper desceu as escadas acompanhado de Alice. Ela estava perfeitamente bem vestida como sempre, e nem na noite de natal Jasper deixou a jaqueta de couro de lado, ele á vestia com uma camisa banca e uma calça jeans preta.

– Oh, Jazzie! – disse Rachel correndo na direção do filho.

– Rachel! – ele disse abraçando a mãe. – Nossa, eu não sabia que vocês viriam.

– Quisemos fazer surpresa. – ela o soltou. – Oh, Alice, está cada dia mais linda, querida.

– Obrigada, Rachel. – Alice sorriu.

– Jack! – Jasper cumprimentou o pai, vindo em nossa direção e o abraçando.

– E aí, Jazzie? Como vão as coisas, a banda e tudo mais?

– Vai tudo perfeitamente bem. Melhor impossível.

– Isso é ótimo!

E então Emmett e Rosalie desceram as escadas, era a primeira vez que eu via Emmett bem vestido em quatro meses de convívio. Ele usava uma camisa azul clara e um blazer cinza com uma calça da mesma cor.

– Jack, Rachel! – eles cumprimentaram juntos os pais de Jasper e foram conversar com eles.

Logo depois Bella desceu, ela estava linda como sempre, os cabelos agora cacheados caiam um pouco acima do meio de suas costas e lhe davam um ar mais tranquilo, ela ficava muito mais linda assim. Ela veio para o meu lado e eu entrelacei nossas mãos.

Bernard entrou na sala. Eu tinha que admitir que meu amigo era um ícone fashion; ele vestia uma camisa vermelha com uma gravata borboleta bege com renas pretas desenhadas nela, uma calça bege e sapatos pretos, que combinavam com o óculos de grau que ele nem precisava usar.

*PÉÉÉÉÉÉM* a campainha, tocou, Esme se apressou para atender. Eram amigos de Esme que me foram apresentados como Benjamin e Tia. Logo depois chegaram os Clearwater, Seth se juntou á nós, mas Leah preferiu ficar sozinha. Depois chegaram mais dois casais que eu não conhecia, totalizando 22 pessoas para a festa de natal. Era para Tanya também ter se juntado a nós, mas ela teve que ir para a Nova Orleans, passar o natal com os avós.
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:[tempo passando]:

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Billy Idol – Jingle Bell Rock: http://www.youtube.com/watch?v=NB2xA9b026k

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A festa estava animada e extremamente agradável, todos – com exceção de Leah – pareciam estar se divertindo muito. Os homens estavam na sala batendo papo, as mulheres na cozinha batendo papo e os adolescentes espalhados pela casa; Emmett e Rosalie estavam se pegando num canto; Alice e Jasper estavam fora de vista; Ben estava vencendo de 6 á 0 de Seth no xadrez; Leah estava emburrada num canto; Bella e eu estávamos presos em nossa bolha de casal feliz em umas poltronas mais afastadas dos outros.

Esme tinha proibido o licor por causa do acontecido com Emmett, Jasper e Bernard mais cedo, por tanto, com o frio que estava fazendo a única maneira de se esquentar pra valer era com calor humano. Por isso eu estava agarrado á Bella.

Olhei para Jack Swan, o aspecto jovial daquele cara me intrigava, ele parecia muito mais ser irmão mais velho de Jasper do que mais novo de Charlie. Não consegui conter minha curiosidade e perguntei para Bella:

– Quantos anos os pais de Jasper tem?

– Tio Jack tem 34 anos, que é quase vinte á menos que o meu pai. E tia Rachel tem 33.

– Eles são muito novos, era para o filho deles ter uns oito nove anos e não dezessete.

– É, eles estão juntos desde muito cedo e tiveram o Jazz mais novos do que nós. Meus pais cuidaram dele enquanto meus tios iam para a faculdade e depois Jazz foi com eles para o Texas. Ele voltou a morar conosco anos depois, quando meus tios foram trabalhar pela Europa.

– O jeito como eles se tratam é muito... diferente.

– Eles criaram Jasper como se fosse um irmão mais novo. – ela riu.

– Percebi. – ri junto com ela.

Permanecemos conversando sobre coisas aleatórias por um tempo, poderiam ter se passado poucos minutos ou muitas horas, eu não percebi. Estar com Bella sempre me desviava, era como estar em um mundo paralelo, um mundo que eu amava demais.

– E aí, pessoal? Vamos comer? – perguntou Renée da porta da cozinha.

Todos foram para a cozinha e se sentaram na enorme mesa nova que eu tinha ido comprar com Esme. A mesa estava divinamente posta, todo o banquete estava sobre ela e as 22 cadeiras nãos estavam colocadas uma ao lado da outra de um jeito apertado. Com certeza a louça era a melhor e mais cara que Esme possuía, os talheres de prata estavam tão bem polidos que era capaz de se ver completamente o seu reflexo neles. Cada um se sentou onde achava melhor. Eu fiquei entre Bella e Ben, na frente de Emmett para não ter briga.

– Faz os agradecimentos, Charlie? – meu pai perguntou.

– Claro. – Charlie se levantou. – Bem, eu queria agradecer á Carlisle e Esme, por darem essa festa. Queria agradecer á presença de todos os amigos e colegas, que se juntaram a nós; ao meu irmão e minha cunhada, minhas filhas, meus genros, meu sobrinho, minha afilhada e minha esposa. É sempre uma benção estar reunido com as pessoas que gostamos, ainda mais em datas especiais como essas. Então, eu também queria agradecer principal mente á Deus, por preencher nossas vidas com tantas coisas boas e por estarmos todos reunidos aqui nessa festa de natal maravilhosa.

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Danger Danger – Naughty Naughty Christmas: http://www.youtube.com/watch?v=dCIOWLyRmBE

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Depois de mais alguns comentários de grande parte dos adultos, fomos liberados para atacar a comida.

O clima se desenrolou descontraído durante a ceia. Os adultos conversavam sobre dinheiro, trabalho e essas coisas enquanto Seth, Ben, Alice e Rose conversavam sobre a viagem que o nosso grupinho fechado ia fazer no ano novo. Jasper e Bella falavam sobre a banda dele enquanto eu observava as peripécias de Emmett.

– Love me, Tender, love me sweet. – ele cantou a música do Elvis Presley numa voz grossa, e depois balançou o presunto no garfo – I love you, Emmett. – ele imitou uma voz fina infantil, como se o presunto estivesse falando. – Eu também te amo! – ele disse em sua voz normal e então comeu o presunto, que era a última coisa em seu prato.

– Quer apostar, Emm? – perguntei.

– Apostar o quê?

– Competição de comida.

– O quê? – ele gargalhou. – Acha que pode ganhar de mim, Cullen?

– Tenho certeza.

– Então vamos lá... Quanto?

– Vinte dólares e um favor.

– Me parece justo, vamos lá.

Enchemos os nossos pratos de comida com dois pedaços de frango, quatro fatias de presunto – love me – Tender, um pedaço de torta salgada, dez salgadinhos, uma fatia de pizza calabresa, três batatas coradas, um pouco de arroz, algumas plantas que eu não sei identificar, duas fatias de panetone e uma de bolo de chocolate. E coca cola para empurrar tudo goela a baixo.

– Pronto? – ele perguntou.

– Sempre.

– Ok. – ele deu uma pausa. – Valendo.

Praticamente bati com o garfo na comida, pegando o máximo que eu podia e colocando tudo na boca. Mastiguei o mais rápido que eu pude enquanto preparava outra garfada. Emmett estava tentando empurrar o pedaço de frango para dentro com o refrigerante.

Algum tempo depois os outros começaram a prestar atenção no que estávamos fazendo. Eu estava ganhando dele por uma batata e dois salgadinhos, ele estava irritadíssimo com isso, o que me fazia ganhar mais tempo para vencer.

– Hey, comam de vagar, vocês vão acabar passando mal! – disse Rose.

– Eles estão competindo, Rose. – disse Jasper numa voz entediada.

– Mãe. – Alice chamou a atenção de Esme. – Se Edward e Emmett passarem mal é por que eles foram idiotas o bastante para competir quem come mais rápido.

– Não estou nem aí, isso é trabalho de Carlisle. – disse Esme.

Continuei a praticamente engolir a comida enquanto eu via Emmett se enrolar todo. Engoli meu último pedaço de frango com metade do refrigerante e passei para os doces, estava há uma fatia de panetone de vantagem sobre ele. Depois que eu terminei o bolo bebi rapidamente o resto do refrigerante e bati com o copo na mesa.

– RÁ! – gritei apontando para ele. – Ganhei.

– Você roubou, seu safado.

– Não roubei nada! Admita, Emmett, eu sou melhor do que você.

– Ah, vai se ferrar. – ele disse chateado. Eu ri.

– Agora você me deve vinte dólares e um favor.

– Eu sei! Que favor você quer?

– Vou guardar isso pra quando eu precisar.

– Só não abusa, ok? Ou eu quebro os seus dentes e...

– Hey! – repreendeu, Rose. – No natal não, Emm.

– Desculpe. – ele disse para ela e depois se virou para mim. – Está avisado, Cullen.

– Pode deixar. – sorri.
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:[tempo passando]:

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Depois que deu meia noite e todos se cumprimentaram desejando uns aos outros um feliz natal e essas coisas, os convidados ficaram conversando por mais um tempo e depois grande parte deles foi embora. Charlie e Jackson queriam levar os filhos, mas Emmett os convenceu de deixar todo mundo aqui para a troca de presentes amanhã de manhã.

Ficamos conversando mais um pouco, até que Bella disse para todos que ia subir, mas me disse num sussurro que era para eu estar lá em cima meia hora depois. Então foi exatamente o que eu fiz, contei meia hora e disse para todos que iria dormir.

Mas eu realmente esperava que não estivesse subindo para dormir.
E eu estava absolutamente certo, quando eu entrei no quarto, meus olhos só faltaram saltar para fora.

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Lady Gaga ft Space Cowboy – Christmas Tree: http://www.youtube.com/watch?v=8cP8RzHHhVI

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Ela estava sentada na cadeira giratória da minha escrivaninha. Ela virou a cadeira de frente para mim com um sorriso ultra malicioso no rosto, eu pude ver a fantasia que ela usava. Instantaneamente senti uma gota de suor escorrer pela minha testa.

Ela se levantou e veio até mim. Umedeci os lábios tentando controlar minha respiração, com certeza hoje eu não iria dormir tão cedo. Ela tirou o gorro e pôs as mãos nos meus ombros, me guiou até eu sentar na cama e começou a rebolar na minha frente.

Eu sabia que ela queria me fazer uma surpresa e tudo mais, mas eu estava era precisando de uma camisa de força e uma mordaça para não atacá-la. E quando ela tirou o vestido eu não aguentei o tranco. A abracei por trás, fazendo-a ficar surpresa.

Eu apertei meus quadris contra os seus, lhe mostrando o quanto eu estava excitado. Ela soltou um gemido baixo e rebolou contra a minha ereção. Passei os braços ao redor de sua cintura e colei meus lábios no seu ouvido para sussurrar:

– Está sentindo isso, amor? – pressionei meus quadris com força nos seus novamente. – Você me deixa completamente louco!

– Edward. – ela gemeu.

A virei de frente para mim, segurando os pulsos com apenas uma mão, olhei em seus olhos, ela estava ofegante e ansiosa. Aproximei nossos lábios, ficando á poucos centímetros de distancia e sussurrei enquanto acariciava seu rosto com a minha mão livre:

– Eu te quero tanto...

Ela fechou os olhos lentamente enquanto eu me aproximava ainda mais. Quando nossos lábios se tocaram, nenhum dos dois teve paciência para pensar em ternura, literalmente atacamos um ao outro num beijo tão selvagem e desesperado que chegava a ser rude.

Depois de um tempo já não tínhamos mais fôlego para continuar o beijo. Com alguns passos eu cheguei com Bella até a borda da cama, eu praticamente a joguei na cama, sendo recompensado com um sorriso malicioso lindo. Me livrei rapidamente de suas botas e calcinha, me deitando entre suas pernas. A senti estremecer e arfar quando beijei sua intimidade.

Não pensei duas vezes antes de prová-la. Seu encharcado botão estava também vermelho e inchado. Um gemido alto saiu de sua garganta enquanto ela agarrava violentamente os meus cabelos. Ela gritava e gemia enquanto eu sugava seu clitóris e a penetrava o maximo que podia com a minha língua, mas ainda sim, eu não deixava de sustentar o seu olhar. Não parei enquanto não pude beber o manjar que escorrera quando ela atingiu seu ápice.

Fiz um caminho com minha boca por todo o seu corpo, distribuindo beijos e mordidas por todo ele, ao chegar em seus seios abri o feixe frontal de seu sutiã com os dentes, voltei a seguir o caminho até chegar a sua boca.

Nos beijamos desesperadamente por todo o tempo que o ar durou. Quando ele acabou, Bella tentou me despir, mas ela gemia tanto com meus toques que mal conseguiu abrir dois botões da minha blusa.

Era bom tê-la assim, sobre o meu total controle, tão rendida á mim que mal conseguia se manter ativa. E levá-la a loucura era tudo o que eu mais queria agora.

– Edward, espera aí. – ela disse me empurrando.

Me deixei ser empurrado e olhei confuso para ela. Será que eu tinha feito alguma coisa errada?

– O que foi? – perguntei preocupado – Está tudo bem? Eu fiz alguma coisa?

– Não! Está tudo bem. – ela abriu os olhos. – Eu só... Eu não esperava uma reação tão... intensa da sua parte.

Eu gargalhei e ela riu junto comigo. A abracei ainda mais apertado contra o meu corpo.

– Não me subestime, docinho. – sussurrei em seu ouvido, ela riu, mas voltou a me empurrar até que eu caísse deitado ao seu lado e ela pudesse levantar. Ela juntou suas roupas e foi para o banheiro.

Muito bonito isso, Isabella Swan. – eu pensei. Ela me faz um showzinho, eu pego ela de jeito (se lembrando que ela me pressiona para isso há muito tempo) e ela arrega!
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– Edward! – ouvi Emmett batendo na minha porta sem parar. – Edward, Bella... Temos que descer, é urgente.

– Já estou indo, Emmett. – murmurei alto o bastante para que ele pudesse me ouvir.

Me sentei na cama e dei uma olhada no relógio, eram 06:00 da manhã em ponto. Acordei Bella, nos vestimos de forma apresentável e logo descemos para encontrar com os outros, que estavam todos na sala.

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Glee – Let It Snow: http://www.youtube.com/watch?v=iQho5iwzPbk

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– Vamos lá, agora estamos só nós, podemos abrir os presentes. – disse Emmett animado.

– Eu não acredito que você me acordou ás seis da manhã para abrir presentes. – eu disse.

– Cala a boca, Eddie! Quem vai começar?

– Eu! – disse Jasper se levantando. Ele pegou uma caixa pequena com embrulho roxo e deu nas mãos de Emmett. – Comprei com todo o carinho pra você.

– Obrigado. – Emmett disse sorridente enquanto abria o presente.

Eu fui o primeiro a gargalhar ao ver que era uma caixa de camisinhas, todos riram em seguida, menos Rose, que ficou constrangida.

– E agora o seu. – Jasper disse me entregando uma caixa menor do que a de Emmett com um embrulho azul.

Fiquei meio sem saber o que fazer quando peguei os tapa-ouvidos. Mas agradeci, seria bom para dormir nos dias que Emmett resolvesse usar o presente dele.

– Ben, eu sei que nos conhecemos há pouco tempo, mas eu não pude deixar de comprar um presente pra você, espero que goste. – Jazz entregou uma caixa maior para Bernard, que agradeceu e abriu o papel com cuidado para não rasgar.

– O que é Benny? – Alice perguntou, chamando-o pelo apelido que ela mesma havia dado.

– É... É isso mesmo? – ele perguntou para Jasper com os olhos arregalados, Jasper assentiu. Mas Ben não respondeu a Alice.

– O que é? – ela perguntou novamente.

– É uma boneca inflável. – disse Jasper.

– Tá de sacanagem? – quase gritei. Jasper negou com a cabeça, eu olhei para Ben e comecei a rir descontroladamente, ele ficou vermelho feito um tomate. – Pelo menos você não vai precisar sofrer com a falta da Cady.

Ben me lançou um olhar de: “quem é você pra falar alguma coisa, seu virgem?” e eu ergui uma sobrancelha, fazendo cara de: “você não sabe de nada”, ele arregalou levemente os olhos e eu sorri.

Jasper terminou de dar seus presentes, dando um perfume para Alice, uma camisa dos Beatles para Bella e um ingresso para o show da Katy Perry para Rose.

Alice presenteou á todos com roupas/sapatos/acessórios sofisticados, como já era previsto que ela fosse cuidar das nossas roupas. Ela me deu uma camisa de botão azul-marinha, uma gravata vermelha para Jasper usar nos shows, uma pulseira de cristais para Rose, sapatos de uma marca que eu não conhecia para Bella, uma boina Emmett usar com roupas parcialmente formais e uma gravata borboleta rosa choque para Bernard usar com roupa preta e combinar com os óculos que ele tinha.

Rose foi a mais pobre de todas, me dando um óleo de peroba dizendo que era para passar na cara, um par de chinelos para Jasper, uma presilha de cabelos para Alice, um esmalte azul metálico para Bella, um cartão postal de Forks para Bernard e depois se enrolou numa fita vermelha e disse que era para Emmett.
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Taylor Swift – Santa Baby: http://www.youtube.com/watch?v=vdk2YIG9zsQ

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Bella foi a única que não sacaneou ninguém e agradou á todos (já que Emmett odiou a boina que Alice deu, apesar de não falar nada). Ela me deu um exemplar do livro A Divina Comédia, deu um DVD da última turnê do Nickelback para Jasper, uma Barbie pin up para Rose, o novo CD do Ricky Martin para Alice, uma camiseta escrita “Like A Boss” para Emmett e uma camiseta com a foto do Darth Vader para Bernard.
Ben deu de um discurso pedindo desculpas se não gostassem dos presentes. Ele me deu uma caixa de som para iPods que era uma estátua de Beethoven, um óculos de sol para Jasper tirar onda, um The Sims 3 para Alice, uma foto minha de quando eu era criança para Bella dizendo para ela nunca mostrar aquilo para ninguém e ela correu para esconder, deu um lenço de amarrar no pescoço com estampas de cereja para Rose e um par de luvas de boxe com a bandeira dos EUA para Emmett.

Eu, modéstia parte, mandei muito bem nos meus presentes. Dei um boneco daqueles que mexem a cabeça do Jason (o da sexta-feira 13 mesmo) para Jasper, uma capa de notebook da Dama E O Vagabundo para Alice, um DVD do The Rocky Horror Picture Show para Rose, dei uma pulseira – que me custou os olhos da cara, mas foi o melhor presente que eu achei – para Bella, uma caneca escrita “Geek Forever” para Ben e um capacete novo para Emmett andar de skate.

Já Emmett, foi magistral. Ele deu um porta copos alienígena para Jasper, um ursão de pelúcia para Rose, um gloss em forma de cupcake para Alice, um CD com músicas que ele achava legais para Bella e um robe Jedi para Ben.

– E o meu presente? – perguntei indignado. – Você disse que ia ser o presente mais foda de todos os tempos e não me dá nada?

– Relaxa, Eddie, ele está aqui.

Ele me entregou uma caixa grande e bem pesada que devia ter uns 70X50 centímetros, franzi o cenho, mas abri a caixa e percebi que era um terrário. Olhei desconfiado para Emmett. Por que ele me daria um terrário?

– Fui eu mesmo que fiz. – disse Emmett. – Se você não quiser pode fazer outro, mas eu te garanto que ele está perfeitamente iluminado e climatizado, o próprio veterinário me disse.

– Tá, mas pra que isso...

– É pra ele. – Emmett disse pegando uma caixa de vidro que até então ninguém parecia ter percebido. Nela tinha um lagarto Gecko Leopardo, que devia ter uns 18 centímetros. – Eu não escolhi nenhum nome, pode colocar o que você quiser.

– É UM LAGARTO? – Alice perguntou gritando.

– É. – disse Ben.

– Ai, que nojo! – ele cobriu os olhos com a mão Rose fez uma careta.

– Tem certeza que é macho? – Ben perguntou.

– O veterinário confirmou. – Emmett disse. – E então, Edward, gostou dele?

– Tá brincando? Eu adorei! Obrigado, cara. – disse o abraçando.

– Eu disse que você não ia ter coragem de me chamar de puto quando soubesse do presente.

Eu peguei meu lagarto e o coloquei dentro do terrário para levar para o quarto.
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:[tempo passando]:
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Marron 5 – Happy Xmas (War Is Over) http://www.youtube.com/watch?v=09WkBR6dJbE

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Algumas horas depois Jasper arrastou as primas para casa; meu lagarto – ainda sem nome – estava dormindo, pois era um animal noturno; Alice estava planejando as coisas da viagem que iríamos fazer; Emmett estava se esbaldando nas sobras da ceia; e Ben estava arrumando as malas, ele iria voltar para casa no dia seguinte.

Eu estava encarando o teto do meu quarto há um bom tempo, pensando na vida, no futuro distante e no futuro nem tão distante assim. Em geral eu tentava não me sentir culpado pela lista imensa de merdas que eu fazia, mas agora, aqui sozinho no escuro, as coisas pareciam ficar mais pesadas sobre os meus ombros e a culpa me corroia como nunca. E a minha consciência não parava de gritar para mim que se eu queria ter um futuro, seja ele distante ou não, era melhor eu começar a tentar concertar tudo agora, ou seria tarde demais.

“Não era sobre isso que deveria ser o natal?” O mini Edward disse “Natal deveria ser um tempo quando o amor de Deus e o amor dos seres humanos deveriam prevalecer acima de todo o ódio e rancor. Portanto, eu acho que se você quer concertar as coisas, você deveria começar perdoando. Perdoando sua mãe e todos os que tumultuaram o seu passado, mas principalmente, perdoando a si mesmo. Só assim você vai poder concertar seus erros, deixando todo o remorso para trás.”

Obrigado pela lição de moral. – eu pensei. Mas o pior era que ele estava certo, se eu queria fazer tudo certo eu teria que começar me livrando do que não presta. E eu estava disposto a fazer isso.

Peguei meu celular e disquei o número, chamou três vezes antes dela atender.

– Alô? – sua voz soou preocupada do outro lado da linha.

– Oi, mãe. – eu disse meio sem graça.

– Edward, querido... O que foi? Aconteceu alguma coisa?

– Não! Er... Eu só queria te ligar para te desejar feliz natal.

– Ah, obrigada, meu filhote. Para você também.

– E... Eu queria dizer que não estou chateado com você.

– Você brigou com a Isabella? – perguntou desconfiada.

– Não. Longe disso. Eu só percebi que guardar rancor é a coisa mais sem fundamento do mundo, você é minha mãe e, apesar de tudo, eu te amo.

– Eu também te amo, querido. E estou muito orgulhosa de você. Sua avó está aqui, quer falar com ela?

– Não! Eu tenho que ir falar com o Ben, tchau. – não guardar remorso e perdoar os outros não significava que eu fosse passar a gostar da minha avó louca.

– Ok. Tchau, querido.

Desliguei o telefone e desci as escadas rapidamente, indo até o quarto de hóspedes. Entre abri a porta, ele estava arrumando suas gravatas numa pequena bolsa.

– Posso entrar? – perguntei.

– Claro. – ele sorriu não muito contente. Eu entrei no quarto e caminhei lentamente até o seu lado. Ficamos em silêncio por um tempo.

– Sabe eu... gostei muito de estar aqui. O jeito que a sua vida mudou é incrível. Parabéns, Edward, você tem muitos amigos que te amam de verdade.

– Eu sei. – ri sem humor. – Entende o porquê da minha corda no pescoço?

– Sim. – ele disse fechando a bolsa das gravatas e a colocando dentro de uma mala. Ficamos em silêncio por mais um tempo.

– Eu não queria que você fosse embora. – confessei. – Queria que você pudesse participar de tudo isso. Sei como deve estar sendo difícil ficar sozinho lá em Phoenix.

– Eu também não queria ir, mas... fazer o quê? – ele fechou a mala. – Tenho que cuidar dos meus outros cinco irmãos mais novos.

– Ainda temos o dia todo, certo?

– É, eu acho que sim.

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