Capitulo 13 – Port Angeles
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 “Um brinde ao louco fim de semana
Vamos brindar, é, é
Deixe a Jameson afundar
Vamos brindar, é, é
Não deixe os idiotas te darem depressão
Dê a volta por cima com mais uma rodada
Tá rolando uma festa no bar
Pessoal, ergam seus copos
E vamos fazer um brinde”

 (Rihanna – Cheers (Drink To That))

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Já havia passado das dez da noite, eu corria desesperadamente pelo meio da floresta como se a minha vida dependesse daquilo, e de certo modo, dependia. Eu esquivei de todos os arbustos e árvores o meu caminho até adentrar na clareira tão familiar.
(CLAREIRA: http://jq.weblog.com.pt/arquivo/corot_la-clairiere.jpg)
Mais alguns passou e eu pude avistar minha amada sentada sobre a relva no meio da clareira iluminada apenas pela luz da lua cheia.
(ROUPA DA BELLA¹: http://www.dornbluth.co.uk/pix/gr/guinevere-m-inhb-1.jpg)

– Bella? – chamei. Ela virou o rosto em minha direção.
Ela tinha um sorriso satisfeito nos lábios estava empolgada tão para o nosso encontro quanto eu, não pude deixar de sorrir em resposta ao sorriso dela. Ela se levantou e eu fui ao encontro dela, e beijei sua mão em sinal de cumprimento.
– Oh, Edward, por que demoraste tanto, meu guerreiro? – ela me abraçou.
– Tive problemas para sair da vila, os cavalos estavam todos muito cansados, eu tive que ir á pé.
– Mais um tempo e eu pensei que você não viria.
– Eu nunca iria faltar a um encontro nosso, minha princesa. Ainda mais faltando tão pouco tempo para o seu casamento com o Conde Black.
– Nem me fale o nome desse maldito. Só de me lembrar de que falta apenas uma semana para o meu maior infortúnio eu já me entristeço profundamente.
– Não fiquei assim, ainda poderemos nos encontrar.
– Não será a mesma coisa, se me pegarem eu serei morta.
– O destino de nós dois acabará sendo a guilhotina, meu amor. Eu não tenho planos em me afastar de você.
– Nem eu, meu bravo cavaleiro.
– Por que nós não fugimos? – sugeri. – Podemos cavalgar para algum reino vizinho e depois para um reino distante. Não precisamos de muita coisa e ninguém precisa saber.
– E se nos pegarem?
– Então estaremos mortos. Mas você não terá que se casar com aquele crápula xexelento.
– Mas Rose pode desconfiar que eu sumi, ela vai ficar preocupada e avisar aos meus pais.
– Tenho certeza de que se você contar o plano ela não contará a ninguém, Rose sempre foi a pessoa que mais apoiou o nosso amor.
– É verdade.
– Então vamos?
– Quando?
– Podemos partir amanhã, enquanto todos estiverem na festa de chegada da primavera.
– Vamos. – ela assentiu sorrindo.
Abri um sorriso e me aproximei ainda mais. Quando estava com o corpo colado ao seu segurei sua cintura e comecei a distribuir vários beijos por seu pescoço, eu podia a ouvir arfando enquanto segurava os meus braços.
– Oh, Edward... Eu te amo tanto. – ela gemeu.
Escorreguei minhas mãos para as suas costas e comecei a desabotoar o seu vestido. Ela apertou o corpo contra o meu e esperou que eu terminasse de abrir a longa fileira de botões em suas costas.
– Minha queria, você sempre pertencerá a mim, e a mais ninguém. – sussurrei em seu ouvido antes de mordiscar o nódulo de sua orelha.
Assim feito, eu puxei o vestido para baixo e para frente, deixando a parte de cima de seu corpo completamente desnuda. Desci meus beijos pelo seu pescoço e colo... Até chegar aos seus seios, onde eu parei para dar completa atenção, sugando e mordendo levemente seus mamilos rosados, fazendo-a tentar inutilmente controlar os gemidos que escapavam por sua garganta.
Eu a ergui do chão e fiz com que ela prendesse as pernas em torno de minha cintura. Ela puxava os meus cabelos revoltos e arranhava as minhas costas por cima de minhas vestes. Eu aproveitava o máximo que podia, lambendo e mordiscando sua pele branca como a lua, enquanto massageava seus seios macios com ambas as mãos.
(ROUPA DO EDWARD: http://3.bp.blogspot.com/_k9smblV2O0Y/SX803AVRvcI/AAAAAAAABy4/QwiGW5Jj9bM/s1600/Coats_and_Vests_Robin_Hood_Jacket_M100476_1529.jpg)

– Edward... Por favor. – ela implorou.
– O que você quer, minha deusa? – perguntei com uma voz rouca.
– Eu preciso de você. – ela murmurou enquanto me desarmava e abaixava as minhas calças com as próprias pernas.
Eu nos deitei sobre a relva, não tínhamos muito tempo então nunca nos preocupávamos em tirar toda a roupa. Eu lhe retirei somente a peça intima e voltei a me deitar sobre ela, atacando seus lábios avidamente com um beijo intenso. Na mesma hora eu a penetrei lentamente e sem esperar mais nada comecei a me mover dentro dela, ela quebrou o beijo para gemer contra os meus lábios.
Minha boca deslizou para o seu pescoço, beijando-o e mordendo-o enquanto estocava freneticamente dentro de minha amada.
– Oh, Edward... Me diga... Eu preciso ouvir. – ela pediu em meio a gemidos e arfadas.
– O que? – perguntei numa voz extremamente rouca.
– O que você sente por mim... Por favor... Me diga.
– Eu amo você. – disse próximo ao seu ouvido. – Amo você agora e amarei para todo o sempre.
– Ah... – ela gemeu e cravou as unhas em minhas costas por cima da roupa. – Eu também te amo.
– Edward! – alguém que não era Bella me chamou, mas eu não dei ouvidos.
– Hum, gostosa. – murmurei no ouvido dela enquanto aumentava a velocidade das estocadas, afazendo gemer cada vez mais alto.
– Edward! – o alguém que não era ela me chamou outra vez.
Ela cruzou as pernas em volta da minha cintura, fazendo com que eu pudesse ir ainda mais fundo.
– Edward, acorda cara! – a voz que eu não reconhecia me chamou novamente.
– Isso meu amor. – ela gemeu puxando os meus cabelos. – Vai mais forte. – pediu.
Fiz o que ela queria, lhe arrancando gritos de prazer, que ela abafou mordendo o meu ombro.
– Edward! – a voz chamou mais uma vez, com a voz mais alta.
Fui despertando aos poucos, a sensação de estar com Bella foi se distanciando, a imagem, o cheiro...Tudo foi sumindo e eu abri os olhos lentamente, tinha alguém deitado junto comigo e eu pensei por um momento que fosse a minha namorada, mas quando a minha visão se estabilizou e eu vi Emmett deitado sorrindo larga e maliciosamente ao meu lado eu não tive outra reação:
– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – gritei me sentando e me afastando o máximo que podia dele.
– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – ele gritou em resposta.
– AAAAAAAAAAAAAAAAAAH! É RATO, É RATO! – Alice gritou, mas eu não sabia onde ela estava.
– CHEGUEI, DEIXA QUE EU MATO! – meu pai gritou ao entrar de roupão e chinelos o meu quarto. Ele também segurava uma vassoura.
– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – eu e Emmett gritamos ao olhar para ele.
Eu continuei me afastando e Emmett, e por consequência de não ter uma cama tão grande, eu caí no chão por cima de mim mesmo, levando o enorme e pesado edredom comigo.
– Oh, meu Deus! Edward você está bem? – meu pai perguntou.
– Não. – murmurei tirando o edredom de cima de mim.
– Vem, cara, deixa que eu te ajudo. – Emmett me estendeu a mão.
– Não! – gritei – fica longe de mim! – me levantei e corri para longe dele.
– O quê? – Emmett fingiu estar ofendido. – Você me chama de gostosa e depois quer que eu fique longe de você? Seu cafajeste, eu pensava que eu significava alguma coisa para você. – ele fingiu chorar.
– Que história é essa? – meu pai perguntou confuso.
– Eu não chamei você, seu louco. Fique longe de mim.
– Que história é essa? – meu pai perguntou novamente.
– Eu estava chamando o Eddie para acordar e ele me chamou de gostosa! – Emmett disse. – Eu fiquei lisonjeada. – ele imitou uma voz de mulher. – Ele não pode me tratar assim, eu pensava que isso significava alguma coisa nesse sentimento tão grande que ele diz nutrir por mim. – fingiu chorar de novo.
– Eu não estava falando com você, capeta! – gritei.
– Não?
– É claro que não.
– Então eu vou contar para a Bella que você anda tendo sonhos eróticos com outra garota que não é ela. – ele saiu da cama e saiu correndo.
– Nã... Emmett. – gritei, mas ele não me ouviu.
– Relaxa, ele não vai dizer nada. – Carlisle riu.
– Eu sei. Hey, pai, por que está vestido assim?
– Ah, é que eu acabei de sair do banho. – ele disse sem graça. – Acho que não tem nenhum rato aqui, não é?
– Não, só tinha o Emmett.
– Ok, então. – ele saiu do quarto.
Eu coloquei o edredom de volta em cima da cama e dei uma olhada nas horas, eram 16:45, Emmett era um filho da puta, deixou pra me acordar quase em cima da hora que tínhamos que sair.
Tomei o banho mais rápido da minha vida e vesti uma roupa qualquer, peguei a minha mochila já arrumada para o final de semana e desci. Rose e Bella já estavam nos esperando, Jasper iria junto com o resto da banda.
Eu e Bella fomos no meu carro e Rosalie, Emmett e Alice foram no carro de Emmett. Graças ao péssimo transito nós demoramos duas horas para chegar no hotel. Emmett e Rosalie discutiram com Alice porque não queriam ficar no mesmo quarto, mas como nenhum dos dois tinha dinheiro para pagar mais um quarto, eles ficaram em um com duas camas de solteiro. Nós deixamos as nossas coisas em nossos respectivos quartos e depois seguimos os cinco no mesmo carro para o tal barzinho onde Jasper iria tocar.
Pegamos uma boa mesa e ficamos lá até o show começar. Tinham algumas pessoas conhecidas no bar, mas ninguém falou conosco e nós permanecemos na nossa pequena bolha feliz, já que Emmett e Rose não brigaram nem uma vez.
Depois que a banda de Jasper foi anunciada eles subiram no palco e Jasper, como vocalista cumprimentou a todos:
– Boa noite á todos, nós somos o 1.000 Monkeys e vamos fazer um pequeno show hoje para vocês. E nós vamos começar com essa aqui...
(N/A da autora: Tá eu sei, o nome da banda do Jackson Rathbone é 100 Monkeys, mas eu não fazia idéia do que colocar, então, para não ficar igual... adicionei um zero)
A banda começou a tocar e logo eu reconheci a música. Era óbvio, que a primeira música do show da banda do Jasper era Nickelback.

Nickelback – If Today Was Your Last Day: http://www.youtube.com/watch?v=y0qQd8cptP8

– Meu melhor amigo me deu o melhor conselho
Ele disse: cada dia é um presente, e não um direito adquirido,
Não deixe pedra sobre pedra
Deixe seus medos pra trás
E tente ir pelo caminho menos viajado
O primeiro passo que você dá é o mais longo deles.

Se hoje fosse seu último dia
E amanhã fosse tarde demais
Você poderia dizer adeus para o ontem?
Você viveria cada momento como se fosse o seu último?
Deixaria velhas fotos no passado?
Doaria cada centavo que você tivesse?
Se hoje fosse seu último dia

Ajudar os outros deveria ser um modo de vida
O que vale o preço sempre se vale brigar
Cada segundo conta porque
Não há segunda tentativa
Então viva, porque você nunca viverá duas vezes
Não pegue o caminho fácil por toda a sua vida

Se hoje fosse seu último dia
E amanhã fosse tarde demais
Você poderia dizer adeus para o ontem?
Você viveria cada momento como se fosse o seu último?
Deixaria velhas fotos no passado?
Doaria cada centavo que você tivesse?
Ligaria pra todos aqueles amigos que você nunca vê?
Lembraria-se de velhas memórias?
Perdoaria seus inimigos?
Você encontraria aquele com que você está sonhando?
Jurando de pés juntos ao Deus lá de cima
Que você vai finalmente se apaixonar?
Se hoje fosse seu último dia

Se hoje fosse seu último dia
Você deixaria sua marca finalizando um coração partido
Você sabe que nunca é tarde demais
Para pedir para as estrelas
Esquecendo quem você é.
Fazer o que for preciso
Porque você não pode rebobinar
Um momento nessa vida
Não deixe nada atrapalhar o seu caminho
Pois as mãos do tempo nunca estão do seu lado

Se hoje fosse seu último dia
Se amanhã fosse tarde demais
Você poderia dizer adeus para o ontem?
Você viveria cada momento como se fosse o seu último?
Deixaria velhas fotos no passado?
Doaria cada centavo que você tivesse?
Ligaria pra todos os seus velhos amigos que você nunca vê?
Lembraria-se de velhas memórias?
Perdoaria seus inimigos?
Você encontraria aquele com que você está sonhando?
Jurando de pés juntos ao Deus lá de cima
Que você vai finalmente se apaixonar?
Se hoje fosse seu último dia...
Era incrível como o timbre de voz de Jasper era parecido com o do Chad Kroeger, e era mais impressionante ainda como ele era fã alucinado da banda do Chad.
Eles tocaram mais seis musicas compostas por eles mesmos e foram aplaudidos de pé. Eles realmente eram uma banda muitíssimo boa.
– E agora... – disse Jasper ao microfone. – Eu gostaria de chamar a nossa mais nova integrante na banda para subir ao palco, Maria, por favor, nos dê o ar se sua graça.
E então uma morena muito bonita subiu no palco, sendo aplaudida por todos. Jasper passou o microfone para ela, que sorriu e agradeceu.
(MARIA: http://img1.browsebiography.com/images/gal/4607_Naya_Rivera_picture_1.jpg)

– Boa noite á todos. – naquele momento eu percebi que Abigail estava mentindo mais uma vez, Maria não era Texana, ela era latina. Tenho quase certeza que é porto-riquenha. – Er... Esse é o meu primeiro show com os 1.000 Monkeys e eu estou muito feliz por ter essa oportunidade. Bem... Vamos cantar.
(N/A da autora: Eu não vou colocar outra letra de música, mas a música que a Maria canta é essa aqui: http://www.youtube.com/watch?v=6w62AWA9wB4&feature=related não precisam ver se não quiserem, mas eu garanto que é bem legal. Eu amo a voz da Naya)
Aos primeiros versos da canção eu fiquei surpreso com o potencial de Maria, ela era uma ótima cantora. Porém, ela não cantou a música toda, cantou só um pedacinho e depois passou a cantar as músicas da banda.

Mas seis músicas foram cantadas e eles encerraram o show. Alguns caras da banda foram embora e outros fiaram para conversar e beber.
Fomos embora por volta das 22:30, não deveríamos ficar até muito tarde na rua porque o dia seguinte ia ser bem puxado para todos nós. No caminho do hotel Alice passou a viagem toda reclamando da bagunça que era o meu cabelo, quando chegamos no hotel ela me deu um gel e me mandou usar, mas devolver para ela depois.
Quando fomos para o quarto eu e Bella jogamos par ou impar para ver quem ia tomar banho primeiro. Eu ganhei. Tomei um bom e relaxante banho e depois fiquei vendo um documentário sobre o antigo Egito até Bella terminar o banho dela.
Bella saiu do banheiro com um sorriso enorme no rosto. Ela estava um verdadeiro pecado na camisola curtíssima preta com estampas de morangos que usava. Eu tive que prender a respiração por um tempo para tentar me controlar. Ela se sentou ao meu lado com um sorriso malicioso de canto de boca, ela não tirava os olhos de mim, tenho que admitir que fiquei um pouco intimidado, mas fingi estar prestando atenção na televisão.
– Edward? – ela me chamou.
Olhei para ela, fazendo um esforço absurdo para manter os meus olhos nos seus, falhando várias vezes por causa daquele decote tão revelador, mas eu tentava me manter forte.
– O que? – tentei soar naturalmente.
Ela arqueou as sobrancelhas como se estivesse dizendo: “Não vai fazer nem falar nada? Olha só a camisola que eu vesti para você!”. Ou talvez isso fosse tudo coisa da minha cabeça.
Eu nuca tinha sido santo ou puritano, isso era verdade, mas nunca na minha vida eu tinha pensado tanto em sexo como nos últimos dois dias. Eu estava enlouquecido de tesão, tudo o que eu via e ouvia me lembrava a sexo e tendo uma namorada tão sexy como a minha era realmente difícil me distrair.
O maior problema era que eu realmente não queria parecer um tarado louco. Por mais que eu soubesse que a hora que eu chegasse para ela e falasse “vamos transar?” ela toparia sem pensar duas vezes, eu não ia fazer isso. Não era por mim, era por ela. Mesmo sabendo que ela não era mais virgem eu não me sentia confortável em tirar proveito disso.
Ela se aproximou ainda mais de mim, fazendo com que nossos rostos ficassem a poucos centímetros de distância, e agora, eu não conseguia tirar os olhos de sua boca carnuda.
– Você gostou da camisola? – sussurrou.
– Adorei. – sussurrei de volta. – É a sua cara. – Mas prefiro sem ela, adicionei mentalmente.
– A minha cara? – disse ela ainda sussurrando enquanto colocava uma das mãos sobre a minha perna. Ela sorriu ao ver que eu estava muito excitado.
– É. – sussurrei sem conseguir mais lutar contra seus encantos. – Meiga, sexy, doce e tentadora. – aproximei nossos rostos mais um pouco, nossos lábios quase se tocando.
– É isso que pensa de mim, Edward Cullen? – ela perguntou num tom divertido e um pouco mais alto, logo em seguida mordeu o meu lábio inferior.
– Exatamente isso, e muito mais... – disse ainda num sussurro.
Olhei em seus logos por um breve segundo e logo em seguida contornei seus lábios com a ponta da língua, depois mordi seu lábio inferior e a puxei para um beijo ardente. Nossas línguas se embolavam em uma briga por espaço onde nenhum dos dois tinha possibilidade de ganhar. Ela entrelaçou os dedos de ambas às mãos em meu cabelo, me puxando para mais perto dela e fazendo com que eu deitasse em cima dela quando ela se deitou atravessada horizontalmente na cama.
Enquanto nos beijávamos, ela desprendeu os dedos de meus cabelos e desceu as mãos pelas minhas costas e as escorregou por baixo da minha camiseta, passando as mãos pelo meu peito e consequentemente levantando a minha blusa. Quebramos o beijo quando a blusa passou pela minha cabeça. Bella sorria triunfante por me fazer ceder tão fácil, mas eu não pretendia chegar até os finalmente hoje.
Voltamos a nos beijar tão urgentemente quanto antes. Ela envolveu as pernas em meu quadril, eu deslizei minhas mãos por todo o cumprimento de suas pernas desde as panturrilhas até as coxas e quadris. Sinceramente, eu não sei se fui eu ou ela quem apertou suas pernas contra o a minha cintura, fazendo com que nossas pélvis se encostassem, arrancando gemidos de ambas as partes. Eu sabia que não devia permanecer naquele estado, mas me recusava a me afastar.
O beijo foi quebrado, pois nenhum de nós conseguia mais respirar tranquilamente. Eu afastei um pouco o meu corpo do dela, recebendo imediatamente protestos e reclamações...
– Não... – ela protestou tentando me puxar de volta.
– Shhh. – pedi enquanto levantava sua camisola e aproveitava para deslizar as mãos por suas curvas mais que perfeitas.
Ela abriu um grande sorriso, seus olhos azuis brilhavam em expectativa devolvi um sorriso na mesma intensidade antes de retirar completamente a camisola de seu corpo e jogá-la sobre a cabeceira da cama. Olhei para seus mamilos rosados e eriçados a mostra, o que me deixou com uma água na boca quase incontrolável. Mas não era exatamente isso que eu tinha em mente.
Com a calcinha eu não tive paciência, puxando em um ângulo certo e com a certa dose de força eu a rasguei, fazendo que minha namorada arfasse em surpresa. Voltei a beijá-la enquanto acariciava o interior de suas coxas, até que uma de minhas mãos escorregou até seu sexo pulsante, ela gritou, arqueando as costas e rebolando contra os meus dedos. Com um sorriso torto nos lábios, eu massageei sua entrada encharcada enquanto a assistia minuciosamente cada uma de suas reações.
Sua expressão era de total e pura entrega, ela tinha os olhos fechados e os lábios entre abertos, às vezes soltava gemidos altos e às vezes apenas arfadas. Percebi que ela sempre se encolhia um pouco quando eu ameaçava lhe penetrar e ela sempre sorria quando meus lábios tocavam alguma parte de sua pele.
– Edward... – ela gemeu um quase sussurro.
Com um sorriso de satisfação incontestável eu distribuí beijos por todo o seu rosto e pescoço. Fazendo-a sorrir e ronronar palavras indecifráveis.
– Bella? – Rosalie bateu na porta.
Ela abriu os olhos arregalando-os para mim, ela ia falar alguma coisa, mas eu a impedi, apertando os meus dedos em sua cavidade e os deslizando para o seu interior, a fazendo morder o lábio inferior para não fazer nenhum barulho.
– Relaxa, amorzinho. – sussurrei em seu ouvido. – Ela pode esperar. Primeiro, eu quero te levar até o final. – disse antes de abocanhar um de seus seios.
Iniciei os movimentos de vai e vem, retirando quase que completamente os meus dedos de dentro dela e os repondo rapidamente. Ela apertou a minha nuca, arranhando-a sempre que eu fazia algo que a fazia prender um gemido.
– Bella? – Rosalie chamou de novo.
Nenhum de nós deu ouvidos para Rosalie, deixando que ela batesse á vontade na porta.
Continuei o que estava fazendo, aumentando a intensidade cada vez mais e mais, fazendo Bella morder o lábio inferior com força para não fazer barulho. Mas ela não aguentou por muito tempo...
– Edward... Eu acho que eu vou... – ela gemeu alto demais. Logo em seguida pude sentir suas paredes espremendo meus dedos.
Pudemos ouvir o arfar de Rosalie do lado de fora do quarto.
– ISABELLA MARIE SWAN... ABRE ESSA PORTA AGORA PORQUE EU SEI QUE VOCÊ NÃO ESTÁ DORMINDO! – Rosalie gritou enquanto esmurrava a porta com força.
Eu nunca odiei tanto Rosalie como estava odiando agora. Será que tinha como ela ser um pouquinho mais inconveniente? Eu acho que não.
Assistir a minha pequena amada ter um orgasmo foi a sensação mais gloriosa que eu tive em dezessete anos e meio de vida. Sua respiração se tornou mais ofegante, seu corpo se retraiu enquanto ela soltava um longo gemido. Pude sentir o seu líquido escorrendo para a minha mão. Depois ela se relaxou completamente e ela abriu os olhos, ainda sobre o efeito de êxtase, deu um sorriso cintilante, que ficava ainda mais charmoso por causa da respiração ofegante.
Depois de retirar os dedos lentamente de dentro dela, me inclinei e dei um selinho demorado em seus lábios, ela envolveu os braços em meu pescoço, me fazendo ficar o mais perto possível dela. Permanecemos assim até ela se recompor por completo.
– BELLA! – Rosalie gritou novamente. Socando a porta.
– Eu te amo. – sussurrei contra os seus lábios. – Mas você tem que atender a sua irmã. – me afastei lentamente.
Senti seus olhos em mim enquanto eu pegava sua camisola ma cabeceira da cama. A ajudei a se sentar e vesti a camisola nela, ajeitei seus cabelos para que não ficassem bagunçados demais, peguei a peça intima destruída e fui em direção ao banheiro.
– Não precisa se esconder. – ela riu.
– Preciso sim. – disse apontando para a minha enorme ereção.
Ela arfou, hesitou e por fim mordeu o lábio inferior enquanto prendia o riso. Antes de entrar no banheiro pude ouvir Rosalie gritando mais uma vez:
– ISABELLA, EU VOU ARROMBAR ESSA PORTA, ABRE ESSA MERDA AGORA.
– Já vai, porra. Espera um pouco. – Bella disse alto o bastante para que a irmã pudesse ouvir e compreender. Ela se levantou da cama e foi abrir a porta.
Eu fechei a porta do banheiro e fiquei um pouco perto da porta para ouvir a conversa.
– O que você quer? – Bella perguntou no seu melhor tom arrogante.
– Por que demorou tanto para abrir a porta?
– Eu estava ocupada. O que você quer, Rosalie?
– Conviver com o Emmett está me dando nos nervos. Eu tinha que sair de lá antes de enlouquecer. Eu juro que não queria te incomodar, mas Alice estava tendo um momento “casal” com o Jasper.
– E o que te faz achar que eu também não estava?
– Estava? Onde está o Edward?
– Isso não vem ao caso. Edward foi tomar banho. Agora é sério, o que você quer?
– Desculpe. Eu só queria me livrar um pouco do Emmett. Está chateada comigo?
– Um pouco. Mas você é minha irmã mais nova e eu tenho que te aturar.
Parei de ouvir atrás da porta e fui tomar outro banho, um bem gelado dessa vez. Depois de enrolar um tempo sem fazer nada no banheiro eu me vesti e sai. Bella e Rose ainda estavam conversando, eu me deitei e automaticamente elas me incluíram na conversa, que perdurou por horas. Quando Rosalie foi embora já estava muito tarde, Bella foi tomar outro banho e eu peguei no sono antes que ela voltasse.

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:[tempo passando]:

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Na manhã seguinte eu acordei deitado de conchinha com ela. Tínhamos que sair com o pessoal e estávamos atrasados. Eu pedi o café da manhã, tomei um banho rápido, tomei a minha parte do café da manha e chamei Bella para acordar.
– Aonde você vai? – ela perguntou sonolenta enquanto esfregava os olhos.
– Vou devolver isso aqui pra Allie. – a mostrei o pote de gel.
– Volta logo. – ela pediu manhosa.
– Ok.
Andei calmamente até o quarto de Alice e Jasper, que ficava o fim do corredor. Eu ia bater na porta do quarto 28, mas ela se entre abriu quando eu encostei. Eu não ia me intrometer, mas alguém estava cantando e eu reconhecia aquela voz perfeitamente. Só não conseguia acreditar no que ouvia, abri a porta mais um pouco para ver.
– Like a virgin (Como uma virgem)
Touched for the very first time (Tocada pela primeira vez)
Like a virgin (Como uma virgem)
When your heart beats (Quando seu coração bate)
Next to mine (Junto ao meu)

Jasper estava vestido com uma camisola branca, que com certeza não era de Alice, pois nada dela caberia nele. E dançando tentando ser sensual, mas como uma mulher. Eu pisquei diversas vezes para certificar de que aquilo não era uma alucinação.
Ah, merda... Como eu queria estar com o meu celular agora!
Ele rebolava e fazia movimentos engraçados, passava as mãos pelo corpo e apertava seios imaginários. Cantava imitando a voz da Madonna e fazia carão.
– Jasper? – chamei assustado.
Ele se virou mais assustado. Seus olhos se arregalaram e ele ficou mais vermelho do que um pimentão.
– Edward? – gritou. – O que está fazendo aqui? – ele cobriu o decote da camisola como se fosse para esconder os seios.
– Eu só vim deixar isso aqui. – coloquei o porte de gel em cima da cômoda próxima á porta. – Por que você está fazendo isso?
– Ah, merda! – alguém disse dentro do quarto. Logo depois Emmett apareceu.
– Emmett? – disse indignado.
– Bora, entra logo. – ele me puxou para dentro do quarto e fechou a porta.
Ao olhar para Jasper mais uma vez eu soltei uma gargalhada alta. Aquele cabra macho do Texas vestindo uma camisola e dançando em frente ao espelho cantando Madonna é o cúmulo do ridículo!
– Será que alguém pode me explicar o que está acontecendo?
– Nós estamos treinando. – disse Emmett, como se fosse um segredo.
– Para Drag Queen? – perguntei com uma sobrancelha erguida.
– Mais ou menos isso. – ele riu.
– Vocês são gays? – quase gritei.
– Não, seu palhaço. – Jasper me jogou uma almofada. – Isso aqui é para o aniversário surpresa da Tanya.
Merda, eles estavam em uma missão! E agora que eu sabia, seria obrigado a participar.
– Desde quando vocês são amigos dela?
– Emmett é desde sempre e eu falo com ela às vezes, ela é muito amiga da Rose, vira e mexe está lá em casa. – Jasper explicou
– E só porque ela se assumiu homossexual vocês vão fazer um show de Drag Queen no aniversário dela?
– É uma homenagem. – Emmett disse. – Foi idéia da própria Rosalie.
– É para mostrar que não importa o que ela seja, nós gostamos dela mesmo assim. – completou Jasper.
– E por que vocês me deixaram de fora?
– Por que nós tivemos essa idéia na hora do café da manhã e nem você nem a Bella desceu para comer. – Emmett arqueou as sobrancelhas.
– Acordamos agora. – disse um pouco sem graça.
– Eu sei. – ele sorriu cinicamente.
– Onde está Alice? – perguntei ao sentar na cama.
– Foi com Rose a uma loja de perucas. – disse Jasper voltando a rebolar na frente do espelho.
– Eu não vou dançar de Drag Queen! – avisei.
– Não, fique tranquilo. – Emmett riu. – Jasper vai ser a Drag e eu o Gogo Boy, ainda não sabemos o que fazer com você.
– Eu não posso só ajudar na decoração ou coisa do tipo?
– De jeito nenhum! – disse Jasper. – Eu vou me vestir de mulher e dançar em um palco, Rose vai fazer strip tease, Emmett também e Alice vai dançar em cima de um balcão de bar, além de organizar tudo. Se a Bella não quiser, tudo bem ela não gosta da Tanya, mas você vai ter que pagar mico sim!
– Estou fodido. – murmurei.
– A gente podia colocar ele pra fazer strip também, Jazz. – sugeriu Emmett. – As garotas adoram ele.
– De jeito nenhum, não vou me humilhar á esse ponto. – disse.
– Vai dançar de Drag? – Jasper perguntou.
– Claro que não! Está louco?
– Bem, nós temos até o dia 15 de Janeiro pra te arrumar alguma coisa pra fazer. – disse Emmett.
– Inferno. – murmurei ao me joga de costas na cama e cobri a minha cara com um travesseiro.
– Quem mandou ser amigo da Tanya? – perguntou Jasper. – Você foi querer se meter á melhor amigo dela... Agora aguenta!
– Cala a boca, Jaspion! – esbravejei, jogando o travesseiro nele.
– Hey, já falei pra não me chamar assim. – ele reclamou.
Emmett soltou uma gargalhada que mais parecia um trovão.
– Mano, esse teu apelido é muito cretino! – ele disse ainda gargalhando.
– Ah, cala a boca, seu cuzão.
E Jasper voltou mais uma vez a rebolar e a checar o corpo na frente do espelho, ele fazia umas caras ridículas tentando parecer sensual, mas na verdade pareia que ele estava sentindo dor ou algo assim. A cena era escrota demais!
– Aí, Jaspion... – eu disse. – Cara, você fica muito gostoso nessa camisola!
Ele se virou para mim boquiaberto e com a cara vermelha. Sorri cinicamente e lhe dei uma piscadela.
– Hey, eu pensava que eu era a sua gostosa! – Emmett reclamou.
– Vai se foder, Emmett. – ri – Prefiro o Jaspion agora.
– Cafajeste. – Emmett me lançou um péssimo olhar de falso ódio e se sentou no chão. – Vai, Jaspion, faz uma dança sexy pra gente.
– Vai tomar no cú, seu viadinho. Acha que eu sou o que?
– Uma Drag poderosa! – Emmett sorriu cinicamente.
Nos entre olhamos por alguns segundos e depois caímos na gargalhada. As nossas brincadeiras eram tão ridículas que deviam ser proibidas nos Estados Unidos. Eu realmente não sabia como as meninas nos aturavam. Nós éramos como os três mosqueteiros misturados com os três patetas, ridículos e inseparáveis.
Passamos mais um bom tempo conversando e tirando sarro um do outro, reclamando da falta de vídeo-game e essas coisas.
A porta do quarto se abriu e Alice entrou cheia de sacolas no quarto. Ela parecia animada com as compras que fizera.
– Olá meninos. – ela nos cumprimentou sem realmente olhar para nenhum de nós. Foi até o outro lado do quarto e colocou as compras lá. – Hey, o que vocês estão fazendo aqui Emmett McCarty e Edward Cullen?
– Vendo o seu namorado rebolar e cantar Madonna. – disse como se fosse a coisa mais natural do mundo.
– Mas ainda falta glamour. – disse Emmett. – Você tem que montar ele para a gente ver como fica.
– Ok, ok... Caiam fora agora! Temos que sair em uma hora.
– Vamos para onde? – Jaspion perguntou.
– Almoçar.
– No Johnie’s? – Emmett perguntou.
– Sim.
– Hum... – ele resmungou.
– O que tem esse lugar? – perguntei.
– Você vai ver. – Jaspion sorriu para mim com as sobrancelhas arqueadas.
Coisa boa eu já sabia que não devia ser.
Me despedi do pessoal e voltei para o meu quarto. Bella ainda estava de pijama vendo Os Feiticeiros De Waverly Place e comendo cereais com iogurte de morango.
– Por que demorou tanto? – ela perguntou sem tirar os olhos da TV.
– Jasper quis parar para conversar. – disse me deitando na cama. – Alice disse que temos que sair em uma hora.
– Vamos almoçar no Johnie’s?
– Yeap.
– É claro que sim. – rolou os olhos e pôs a tigela de cereais de lado. Ela me deu um beijo na testa e foi tomar banho.

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:[tempo passando]:

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Exatamente uma hora depois estávamos prontos, ou quase. Bella estava deslumbrante como sempre, ela estava na frente da cômoda, tentando colocar um cordão, mas não obtinha sucesso algum.
(ROUPA DA BELLA²: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=42472671&.locale=pt-br)

Segurei as suas mãos e ela soltou o cordão, deixando que eu o fechasse. Peguei a escova em cima da cômoda e a passei delicadamente pelos seus cabelos macios, tirando todo o embaraçado deles.
– Edward, você fez alguma coisa errada? – ela questionou se virando de frente para mim.
– O que? Claro que não! Por quê?
– Eu não sei. Por que você está tão cuidadoso comigo?
Porque eu tenho muito medo de te perder um dia, e se esse dia chegar... eu quero que você se lembre de mim como o cara que te tratou como uma rainha durante todos os dias no nosso namoro, que te amou incondicionalmente e vai te amar para sempre; como o cara que, não importam as circunstâncias, vai estar sempre do seu lado para o que der e vier; como o cara que, por mais que tenha agido como um perfeito imbecil, nunca faria nada para te ver infeliz. – respondi mentalmente, sem coragem de dizer tudo aquilo para ela.
Eu peguei seu rosto entre minhas mãos e acariciei suas bochechas com os polegares. Me aproximei dela e disse convicto, olhando eu seus olhos:
– Eu te amo! Isso é mais do que um motivo para eu ter todo o cuidado do mundo com você. Você é a razão da minha vida. – dito isso lhe dei um selinho. – Agora, vamos? Estão esperando a gente.
Nós saímos do quarto ao mesmo tempo que Emmett e Rosalie, que ficavam no quarto á frente do nosso. Emmett, estava vestido com uma camiseta cinza do Sum 41 por cima de uma amida de mangas cumpridas branca, calça jeans e tênis adidas. E Rosalie estava usando e abusando do seu vestuário pin up como sempre, mas algo me chamou a atenção em sua roupa hoje.
(ROUPA DA ROSALIE: http://www.polyvore.com/liar_rosalie_06/set?id=42467641&.locale=pt-br)
– Sem saltos, Rose? – perguntei com uma sobrancelha erguida. Era praticamente impossível ver qualquer uma das meninas do nosso grupo sair sem salto alto.
– Você vai entender quando chegarmos lá. – ela disse.
– E aí, pessoal... Vamos? – perguntou Alice animada. Eu nem tinha notado a presença dela e de Jasper no corredor.
(ROUPA DA ALICE: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=42480147&.locale=pt-br)
– Vamos. – todos com exceção de Alice disseram juntos.

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:[tempo passando]:

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Glee - Big Ass Heart: http://www.youtube.com/watch?v=KW-LPGxW428&feature=fvst

Johnie’s era um restaurante anos 60, com uma decoração temática incrível. Chão de linóleo preto e branco, jukebox e até garçonetes com roupas da época que serviam as mesas em cima de patins.

Agora eu sabia porque Rosalie tinha dispensado os saltos hoje, haviam vários casais dançando o clássico rockabilly numa pista perto do jukebox. Com certeza esse era o restaurante favorito dela desde sempre.
Nós tínhamos uma reserva para uma mesa de seis. Mas antes de pedirmos o almoço, pedimos uma rodada dos sucos de fruta maravilhosos que tinham no cardápio e ficamos conversando.
O clima naquele restaurante era ótimo, divertido e contagiante. Aquele era realmente o melhor restaurante que eu já tinha ido na vida.
– Eu queria tanto dançar... – Rose resmungou.
– Quer que eu dance com você? – Emmett se ofereceu de bom grado.
– Você não consegue mais dançar rockabilly, Emmett. – ela debochou.
– Quem te disse?
– Já faz muito tempo desde a última vez, com certeza você não se lembra dos passos.
– Quer apostar?
– Quanto?
– Eu tenho vinte dólares.
– Feito. – ela se levantou. – Vamos lá.
Eles seguiram em silêncio até o jukebox, onde Rose mexeu por alguns instantes procurando uma música. Depois ela se virou com uma expressão arrogante para Emmett e esperou que a música começasse.
– Cara, isso vai ser muito bom! – disse Jaspion.
– Com certeza. – disse Bella.

(N/A da autora: A música que eles dançam não é rockabilly, eu só a escolhi porque tem muito há ver com os dois. Mas, pra quem não conhece o rockabilly, eu recomendo que vejam esse vídeo aqui: http://www.youtube.com/watch?v=Rf55gHK48VQ É muito legal, vale á pena ver.)

Florence And The Machine - Kiss With A Fist: http://www.youtube.com/watch?v=WZOBRbVCJL4

“Você me bateu uma vez
Eu bati em você de volta
Você deu um pontapé
Eu dei um tapa
Você quebrou um prato na minha cabeça
Então eu coloquei fogo na nossa cama”
Eles se aproximaram se encarando e então deram as mãos e começaram a mover os pés numa agilidade incrível enquanto giravam sem parar. Eles se separavam, se juntavam, sem parar de girar ou de mexer os pés por um segundo sequer. Emmett segurou o braço de Rose no alto e ela rodopiou várias vezes no mesmo lugar como um peão. Depois se juntou a Emmett e voltou a dançar numa habilidade chocante.

Ainda de mãos dadas, eles se separaram o máximo que podiam e depois Emmett puxou Rosalie e se abaixou, fazendo com que ela passasse por cima das costas dele. Eles voltaram a dançar normalmente por um tempo e depois ele pegou Rosalie no colo e a jogou por cima dos ombros, o corpo dela rodou em volta de seu pescoço depois ela caiu de pé com uma leveza e precisão perfeita.
Parecia que aquela dança tinha sido coreografada e ensaiada por horas e dias á fio. Era impossível que eles dançassem com tanta perfeição e sincronia assim do nada. Mas era verdade.
“Eu quebrei seu maxilar uma vez
Eu derramei o seu sangue sobre o chão
Você quebrou a minha perna em troca
Então sente-se e assista à cama queimar
O amor gruda
O suor escorre
Quebre a tranca se ela não funciona

Um chute nos dentes é bom para alguns
Um beijo com um soco é melhor que nada”
Eles se colaram os seus corpos e voltaram a dançar girando sem parar e praticamente sem sair do mesmo lugar. Emmett passou Rose por debaixo do braço uma vez e depois a vez voltar. Eles se separaram o máximo novamente e Emmett puxou Rosalie a enrolando nos braços dela e em seus braços também. Depois ele a soltou, mas logo em seguida a pegou pela cintura e começou a girar mais rápido do que antes enquanto os dois ainda dançavam como perfeitos profissionais.

O mais impressionante era que ambos mantinham um largo e sincero sorriso no rosto e não aparentavam estar nem um pouco cansados. Como eles não ficavam tontos? Se fosse comigo eu já estaria caído morto de cansaço no chão.
E para finalizar eles dançaram como o refrão dizia. Emmett fingiu bater em Rosalie, que girou e logo depois fingiu bater em Emmett que girou também e voltou fingindo lhe dar um chute, após outro giro Rose fingiu dar um tapa em Emmett, que girou novamente. Depois eles deram as mãos e se aproximaram e giraram juntos mais duas vezes, Rosalie escorregou por debaixo das pernas de Emmett e em um segundo já estava de pé. Ele se virou de frente para ela, a abraçou pela cintura e a beijou com o último acorde a guitarra.
As outras pessoas que assistiam aplaudiam e assoviavam animadíssimas. Mas ninguém do nosso grupo esboçou nenhuma reação.
– Puta que pariu! – Jasper disse baixinho, se eu não estivesse sentado ao lado dele eu não ouviria.
Os braços dele se apertaram em volta da cintura dela e ele a levantou do chão, Rose segurou o rosto dele entre as mãos. Eles pareciam um daqueles casais lindamente apaixonados que nós víamos naqueles filmes que se você assiste até o final vira mariquinha.
Pisquei várias vezes para ver se aquilo era de verdade, minha mente não era confiável, eu vivia tendo alucinações bizarras. Talvez os tratamentos que fiz para controlar o meu mal temperamento na infância tenham sido regados á muito LSD, e a adolescência toda na frente do computador com certeza tinha enlouquecido a minha cabeça de vez. Mas aquela cena bem diante dos meus olhos parecia ser real.
– Meu Deus... – Bella murmurou. – Alguém me belisca, eu não acredito nisso.
Juro que eu tentei, mas não consegui reprimir o impulso de esticar minha mão até o braço dela e a beliscar.
– Ai, Edward! – ela deu um pulo. – Porra, não era pra beliscar de verdade!
– Desculpa, amor. – abaixei a cabeça sem graça.
– Eu sabia que eles ainda se amavam! – Alice disse vitoriosa.
– Eu nunca tive dúvidas. – disse para ela.
– Isso é mesmo real? – Jazz perguntou.
– Podes crer. – Bella o respondeu.
Eles se separaram lentamente e eu pude perceber que Emmett disse alguma coisa para ela, que assentiu em resposta. Muita gente ainda batia palas pelo show que eles deram, eles agradeceram á todos e vieram para a nossa mesa.
Podia desconfiar o que aconteceria daqui para frente... Reconciliação, corações partidos, casal feliz, brigas de casal feliz, sexo selvagem no quarto ao lado do meu, punk rock em dobro, Emmett sete vezes mais bobo... Caos!
Eu só esperava que ainda pudéssemos fazer a noite dos machos a cada 15 dias. Ou seja, nos reunirmos para jogar vídeo-game e falar sobre coisas idiotas á vontade, comendo hambúrgueres e salgadinhos, roubando cerveja e apostando um dólar no jogo de futebol enquanto nossas namoradas faziam compras.
Pelo menos agora eu tinha certeza de que estava tudo certo, exatamente como deveria ser.
– O que foi isso? – Alice perguntou pasma.
– Eu sabia que essa palhaçada não ia demorar para acabar. – Jasper comentou.
– Vocês voltaram? – Bella perguntou sorridente.
– Pelo amor da Santa... – disse porque me sentia obrigado a dizer alguma coisa, mesmo que não tivesse realmente nenhum comentário construtivo ou destrutivo para fazer.
– Aconteceu. – Emmett disse.
– Sim. – eu disse sarcasticamente.
– Mas é oficial? – Alice perguntou. – Vocês voltaram?
– Oh, eu não sei. – disse Rose. – Você quer voltar, Emm?
– Claro, ursinha! – Emmett disse a abraçando e lhe dando um beijo no topo da cabeça.
– Ah, que lindo! O casal está feliz... Será que vocês podiam sentar pra nós almoçarmos, estou morrendo de fome. – disse Jasper impaciente.
– Ai, Jasper... Você é tão insensível. – Alice o repreendeu.

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:[tempo passando]:

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Era engraçado ver Emmett e Rosalie juntos, eles pareciam realmente serem feitos um para o outro. E era impressionante como eu não percebi o quanto as personalidades deles se completavam perfeitamente, como peças de um quebra cabeça.

Mas é claro que ficar perto deles estava insuportável! Toda aquela melação de “casal lindo e feliz” já estava me enchendo o saco, eu realmente esperava não parecer daquele jeito com a Bella para o resto do mundo. Porque se eu soubesse que parecia... Juro que cortava os meus pulsos!
Agora, nós estávamos na fila do cinema no shopping, iríamos ver o Gato de Botas. Eu me perguntava por que tinha concordado com isso se eu nem gostava desse gato safado? Ah, certo... Estavam me arrastando!
– Aiin, Edward, pare de ser chato... Você não gosta de filme nenhum! – Bella reclamou ao meu lado.
– Gosto sim. Só não gosto dos mesmos filmes que você.
– Ah é? Que filme você gosta?
– Sherlock Homes.
– Ah, claro... Sherlock Homes e mais nenhum né? Por que é o único filme que eu já vi você assistindo sem reclamar de nada.
– Isso não é verdade.
– Claro que é! Você nem prestou atenção na Garota Da Capa Vermelha, falou horrores do Click, reclamou o Dream Girls inteiro, dormiu descaradamente no X Men Primeira Classe, fugiu do Evocando Espíritos e nem o Eu Sou A Lenda, que eu jurei que você ia gostar você viu direito.
– Por que esses filmes eram todos muito chatos!
– Não eram não, Edward! Você que é muito chato! Não gosta de nada.
– Hey! – Jasper chamou nossa atenção. – Vocês não vão ter uma DR agora né? Nós vamos entrar agora.
E com a deixa os portões da sala de cinema foram abertos e nós entramos todos calados. Pegamos um ótimo lugar e esperamos o filme começar.
Alice e Jasper conversavam animadamente sobre algo que eu não prestava atenção ao meu lado e Emmett e Rosalie faziam planos para o futuro ao lado de minha namorada. Eu e Bella éramos os únicos que não falavam absolutamente nada, o tempo foi passando e nós permanecemos calados. Ela tinha um bico enorme de chateação nos lábios, estava com a testa franzida e os braços cruzados sobre o peito, parecia uma criança birrenta. Eu não podia negar que ela ficava mais linda do que nunca daquele jeito, mas eu sabia que ela estava chateada comigo, e eu não queria que as coisas ficassem assim.
– Amor? – deitei minha cabeça em seu ombro. – Me desculpa?
– Eu não sei, Edward. Se for pra você ficar de cara feia e odiar todos os filmes que a gente vê, não! Eu não te desculpo.
– Ah, não... Por favor, docinho. – lhe dei um beijo no pescoço. – Por favor, me desculpa. Eu não vou mais reclamar dos filmes.
– Ok, então cala a boca e assiste o filme que já vai começar.

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:[filme passando]:

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Pelo menos aqui, eu vou ser sincero... Eu não gostei o filme! Deixou muito a desejar, com toda aquela baboseira de feijões e blá blá blá. Prefiro muito mais esse gato em parceria com o Shrek! Mas eu fingi que gostei, e a Bella ficou feliz com isso. Eu não gostava de mentir para ela, mas uma mentirinha sobre um filme não ia fazer diferença.

Depois do cinema seguimos todos para o McDonalds, não que eu estivesse realmente a fim de ir lá, na verdade eu nem estava com fome, tínhamos praticamente acabado de almoçar. Esses meus amigos iriam ficar todos obesos, isso sim.
Mas enfim... Fomos ao McDonalds, cada um pediu uma coisa diferente e só fomos procurar uma mesa quando todos já haviam pegado os seus respectivos lanches. Eu fui na frente juntamente com Alice para procurar uma boa mesa enquanto Emmett e Rosalie permaneciam na bolha de casal-recém-reconciliado e Bella conversava animadamente com Jasper sobre algo que realmente não me interessava.
– Jasper, seu idiota! – ouvi Bella gritar. – Eu não acredito que você derrubou suco no meu vestido!
Alice e eu nos viramos imediatamente para trás e ambos arfamos ao ver a parte bege/creme ou sei lá que droga de cor era aquela manchada de roxo vivo pelo suco de uva que Jasper tinha pedido e que tinha tombado da bandeja.
– Jasper! – Alice o acusou.
– Ah, desculpe eu...
– Você nada! – Bella o interrompeu, irritada. – Agora eu ou ter que voltar no hotel e trocar de roupa! Vai atrasar o passeio todo, seu idiota!
Era engraçado em como Bella estava explosiva hoje... Será que ela estava de TPM?
– Bella, docinho... – chamei sua atenção. – Eu te levo no hotel, mas primeiro vamos comer, sim?
– Tudo bem né. – ela suspirou derrotada.
Tomamos o nosso lanche, que dizer... Eu e Alice comemos normalmente porque Emmett e Rosalie estavam alheios, Jasper estava se desculpando e Bella de cara feia.
Bem... Depois do lanche nós deixamos os outros quatro no shopping e fomos até o hotel para que ela pudesse trocar de roupa, o que demorou um tempo demasiadamente abusivo. Tá, eu não vou mentir, foi ótimo vê-la tocando de roupa várias e várias vezes, vira e mexe interrompendo as tocas para dar uns amassos, eu realmente não me incomodaria em ficar naquilo mais um pouco. Mas toda a diversão acabou quando Alice apareceu possessa gritando e reclamando que já tinham se passado horas e que já tinha anoitecido e íamos perder o programa da noite.
Essa baixinha é chata pra caralho! Como alguém tão pequena pode ser tão irritante quando quer?
Bella escolheu uma roupa sem brincadeira, dessa vez, e depois nos juntamos com todo o pessoal para irmos pra esse tal programa da noite.
(ROUPA DA BELLA³: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=42607225&.locale=pt-br)

Todo mundo apareceu com um monte de bagulhos, se socaram junto com as coisas todas dentro do meu carro. Depois de eu questionar que bagunça era aquela, Alice me disse que iríamos para o mirante e que não tínhamos hora para voltar. Como eu não deixei que ninguém dirigisse o meu amado carro, ela me deu todas as coordenadas ao longo do caminho.
Emmett me entregou um cd e pediu para que eu colocasse na faixa 5, feito isso, o som da música Shout It Out Loud do Kiss preencheu o ambiente e Emmett começou a gritar a letra em plenos pulmões, logo Jasper se juntou a ele, assim como Rosalie, Alice e até Bella. Eu me sentia extremamente constrangido por não saber a droga da letra da música, o máximo que pude fazer foi bater as mãos contra o volante sorrindo e fingir estar preocupado demais com a direção para cantar.

Por mais estranho que parecesse, o mirante estava vazio. Acho que a pessoas tinham se esquecido de como era maravilhoso vir num lugar desses com a pessoa amada ou com os amigos, elas agora preferiam ficar em bares sujos e fedidos.
Eu parei o carro a uma boa distância de onde nós iríamos ficar porque eu não me sentia nem um pouco confortável em ter uma fogueira perto do meu tão amado e lindo carro. Juntamos umas madeiras e acendemos o fogo. Nos sentamos na relva em um círculo ao redor da fogueira e ali ficamos conversando por um bom tempo.
Por mais que cada casal estivesse abraçado, a conversa entre amigos era fluente e divertida. Nós contamos piadas, queimamos – sim, queimamos – marshmallows e cantamos – com exceção de Jasper – pessimamente desafinados algumas músicas enquanto Jasper tocava violão.
Tudo estava indo perfeitamente bem, até que...
– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – Emmett berrou se levantando num pulo e sacudindo todo o corpo como se estivesse levando um choque.
– O que foi? – perguntei assustado.
– ABEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEELHAAAAAAAAAAAA!
– Emmett, calma. – Alice pediu.
– NÃO! TIRA ESSE MONSTRO DO CAPETA DE MIM! – ele continuou a gritar e a balançar e debater todo o copo, ele parecia um boneco de posto. – AAAAAAAAAH! CARALHO! AAAAAAAH! TÁ ME MORDENDO ESSA PORRA! – ele gritou de novo.
E então ele arrancou as duas blusas que usava por cima de cabeça e as jogou para qualquer lado, mas elas acabaram caindo em cima da fogueira e pegaram fogo. Nós tentamos impedir, mas ele fez o mesmo com a cueca e as calças num piscar de olhos. E depois só deu tempo de ver Emmett correndo com a sua bunda branca á mostra.
– EMMETT, NÃO! – Rosalie gritou e saiu correndo na direção dele, que gritava feito um alucinado descendo o mirante com os braços e o pinto balançando.
– EMMETT! – Jasper gritou e também saiu correndo atrás dele. E Alice foi correndo atrás de Jasper.
– Oh, meu Deus! – Bella arfou. – Não devemos ir atrás deles?
– Sim. – disse me levantando e a ajudando a se levantar. – Mas eu não vou deixar o meu carro aqui.
Fomos para o meu carro, que demorou um pouco para pegar porque a gasolina já estava acabando, mas conseguimos descer o mirante rapidamente. Só que não tínhamos nenhum sinal de nossos amigos.
Droga! Nós tínhamos que achar Emmett. O que iríamos fazer com ele? As roupas dele tinham queimado todas e não era eu que ia emprestar as minhas calças. Mas, mesmo assim, tínhamos que achá-lo e irmos para o hotel.
Rodamos todo o quarteirão atrás do pessoal, mas não achamos nada. Continuamos rodando, atentos a qualquer sinal dos gritos de Emmett ou coisa parecida, mas a cidade parecia estar mais silenciosa do que as cidades fantasmas em filmes de terror.
E quanto eu já não tinha mais nenhuma noção de onde estávamos, a minha gasolina acabou.
– Merda! – esbravejei, socando o volante.
– O que aconteceu? Por que o carro parou? – Bella perguntou preocupada.
– A gasolina acabou. – joguei o meu corpo contra as costas do assento e passei as mãos pelo cabelo em sinal de frustração.
– E agora?
– Eu não sei. Onde está o seu celular? Ligue para Alice.
Ela pegou sua bolsa, que estava empilhada com as coisas de todo o pessoal no chão da parte de trás, sacou o seu celular e ligou para Alice.
“I'm a Barbie girl in a barbie world (Eu sou uma garota Barbie, em um mundo Barbie)
Life in plastic its fantastic (A vida em plástico, é fantástico)
You can brush my hair (Você pode escovar meus cabelos)
Undress me everywhere (Me despir em todo lugar)
Imagination life is your creation. (Com imaginação, minha vida é sua criação)” [Aqua – Barbie Girl]

– Droga! – ela disse ao desligar o telefone. – O celular dela está aqui.
– Tente o do Jazz, provavelmente ele anda com o telefone.
Ela assentiu e telefonou para ele.
“Cut up the bananas, put it in the blender, (Corte as bananas, coloque elas no liquidificador,)
And shake all up, shake all up (E mexa tudo isso, mexa tudo isso)
Cut up the bananas, put it in the blender, (Corte as bananas, coloque elas no liquidificador,)
And shake all up, shake all up (E mexa tudo isso, mexa tudo isso)” [The Naked Brothers Band – Banana Smoothie]
Puta que o pariu! Eita casalzinho pra ter toque de telefone escroto assim, hein?! Por que ao invés dessas merdas eles não colocam uma musica normal ou até mesmo aqueles “trim”? Garanto que eles iam passar menos vergonha. Fala sério, que merda é essa de “corte as bananas e as coloque no liquidificador”? Quem escreveu isso? Quantos anos esse ser retardado tem?
(N/A da autora: Não sei ao certo quem compôs a música, mas a The Naked Brothers Band é uma banda composta por crianças. Eles têm, ou tinham, um seriado na Nickelodeon)

– E agora? – ela olhou para mim. – O telefone dele também está aqui. O que a gente faz?
– Rosalie?
– Não, o celular dela está aqui na minha bolsa.
– Droga! Sabe onde fica o posto de gasolina mais próximo?
– Não faço idéia, nem sei onde estamos.
Bufei. Será que tinha como a situação ficar pior? Eu acho que não.

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:[tempo passando]:

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Vinte e cinco minutos se passaram. Nós tentamos achar uma casa próxima a onde estávamos, mas parecia que realmente tínhamos parado no meio do nada. Só tinham árvores e mais árvores ao nosso redor. Depois de mais um tempo, nenhum dos celulares tinha sinal. Sem saber o que fazer, voltamos para o carro para pensar numa solução. Mas nem nisso estávamos obtendo êxito.
Mas cinco minutos foram somados ao nosso tempo presos no meio do nada enquanto eu observava Bella tentar achar uma boa freqüência no rádio do meu carro. O que era muito estranho, pois o meu aparelho de som era excelente.
– Ai, eu desisto! – ela disse irritada apertando o botão de desligar.
Olhei para a estrada lá fora, minha espinha gelou ao perceber a névoa que se acumulava perto das imensas árvores. Eu estava ficando com frio e me sentia no meio de um filme de terror, agora só faltava que aparecessem os zumbis, vampiros, lobisomens, fantasmas malignos ou qualquer outro tipo de mostro que já tinha matado os nossos amigos e ia me matar e depois perseguir a minha namorada pela noite toda até que ela conseguisse dar uma de heroína e se salvar.
Não, eu não estava com medo... Ok, talvez estivesse um pouquinho, mas a parada era o seguinte: eu não estava acostumado a ficar preso no meio de uma estrada sinistra e fria na exata meia-noite de lua cheia. Merda! A quem eu estava querendo enganar? Eu estava me borrando de medo! Estava prestes a ter um ataque de pânico!
“Reaja, Edward!” minha consciência alertou. “Você é o homem dento desse carro, pelo amor de Deus, haja como tal”
Tudo bem, tudo bem! Vou agir honrar as minhas calças e parar de ficar pensando em coisas idiotas! Esses monstros sequer existiam, certo? Eu juro que nunca mais vou me assustar com coisas que não tem nada há ver.
– Edward, está tudo bem? – Bella perguntou tocando levemente o meu braço.
– Ai, meu Deus, Santa Maria! – gritei desesperando dando um pulo de susto. Demorei cerca de um segundo para processar o que tinha acontecido e como eu tinha sido imbecil. Merda! Eu tinha acabado de jurar...
– Desculpa, eu não queria te assustar. – ela disse recolhendo o braço.
– Não. Tudo bem, eu... Estava distraído, só isso. – dei de ombros e lhe lancei um sorriso amarelo.
– Tá bom. – ela sorriu com desdém. – Eu só estava pensando... Já que nós dois estamos aqui, sozinhos, sem ter como pedir ajuda e com certeza sem ninguém para atrapalhar... Por que não poderíamos curtir um pouquinho? – ela sorriu maliciosamente.
OOOOOOOH YEEEEEEEEEEEEEAAAAAAAAAAAAAH! Gritei mentalmente, eu já podia visualizar minha consciência fazendo a dancinha da vitória.
– Ah... Eu... Eu... – Merda! Pare de gaguejar, Edward, assim até parece que você não está a fim! – Eu acho ótimo. – consegui dizer sem corar ou gaguejar, e no fim ainda dei um sorriso torto. Eu sabia que ela adorava o meu sorriso torto. Ela tinha me dito isso.
Ela se inclinou para a minha direção e meu puxou para um beijo. Suas mãos acariciavam o meu rosto enquanto nossas línguas se embolavam num movimento de meio termo entre a calma e a urgência. Eu tentei puxá-la para o meu colo, mas ela não deixou. Ao invés disso uma de suas mãos foi descendo lentamente pelo meu corpo até chegar ao meu membro, que já estava ficando dolorido de tão duro, ela começou a massageá-lo por cima da calça. Ela quebrou o beijo e se inclinou ainda mais na minha direção, para que sua boca pudesse alcançar o meu ouvido esquerdo.
– Ontem foi a sua vez, bebê, mas hoje é a minha. – ela sussurrou no meu ouvido e logo depois o mordiscou.
Eu estava incerto sobre as intenções dela e eu quase tive um infarto quando ela se inclinou sobre o meu quadril, ela abriu lentamente o zíper da minha calça, deixou que o meu membro escapasse e o agarrou com ambas as mãos.
“Não acredito que ela vai fazer isso!” minha mente gritava, tudo ao meu redor parecia rodar sem parar. O meu coração martelava dentro do meu peito, ele estava prestes a pular pela minha boca. Eu apertei os olhos na tentativa de acordar, caso aquilo fosse um sonho, meu coração não era tão forte assim.

E então eu senti sua língua percorrendo todo o meu cumprimento e depois ela abocanhou e sugou a minha cabeça. Me fazendo grunhir e impulsionar o meu quadril para cima, praticamente enterrando o meu membro em sua boca. Eu a ouvi gemer enquanto sua língua acariciava minha pele sensível e ela sugava todo o cumprimento.
– Puta que pariu! – uma espécie de rugido escapou da minha boca.
Eu lutava contra mim mesmo para não agarrar seus cabelos e a fazer ir mais fundo, eu não tinha a mínima experiência, não queria fazer nada que pudesse dar errado.
Passaram-se aproximadamente uns três minutos. Eu estava enlouquecendo, ela tinha uma boca maravilhosa e eu não ia aguentar por muito tempo, já conseguia sentir que o orgasmo estava próximo.
Mas um som oco ao meu lado me vez voltar a realidade. Ao olhar para onde o som vinha e ver que ali tinha um policial batendo na janela do meu carro tentando ver do lado de dentro eu murchei na hora. Bella percebeu que tinha alguma coisa errada e olhou para cima, quando ela viu o policial se afastou o mais rápido o possível, cobrindo a boca com uma das mãos.
Ainda ofegante eu enxuguei o suor da testa e me recompus para que pudesse parecer apresentável ao policial. Bella se sentou de frente para o painel e encarou o nada, seu rosto estava num tom incrível de vermelho e seus olhos estavam marejados. Eu queria dizer para ela que o policial não tinha visto nada, o filme das janelas era bem escuro, mas outra batida me fez suspirar e descer o vidro.
O policial aparentava ter uns 37 anos, ele era alto, forte, loiro com o cabelo raspado quase rente a cabeça, tinha muitas linhas de expressão e olhos azul-escuros entediados.
– B-Boa noite, Sr. Strokes. – disse tenso lendo seu distintivo. – Algum problema?
– Por que está parado no meio da estrada?
– Acabou a gasolina.
– Por que não pediu ajuda?
– Nossos celulares estão sem sinal.
– Por que ela está chorando? – perguntou apontando para Bella, que tentava inutilmente esconder as lágrimas que rolavam por seu rosto.
Talvez seja por que ela acha que você a viu fazendo um boquete e eu tenho certeza absoluta que ela está de TMP. – respondi mentalmente.
– Er... Eu não sei. – dei de ombros, constrangido.
– Posso ver os seus documentos e os do carro?
– Claro.
Eu me virei e tentei pegar a mochila de Jasper, lá estavam as minhas coisas, mas eu não conseguia alcançar, estava muito atrás de mim e embaixo das coisas das meninas. Eu estava todo me contorcendo para tentar pegar aquela mochila e já estava ficando muito irritado.
– Deixa que eu pego pra você. – disse Bella tentando conter a voz chorosa. – Está na mochila o Jazz, não está?
– Esta sim, docinho. Obrigado. – disse lhe dando um beijo no braço enquanto ela se inclinava para conseguir pegar a mochila.
Me voltei para frente e por um segundo estranhei o olhar do policial. Ele estava com uma cara de safado e parecia que estava olhando para uma... Corno maldito sem amor a merda que ele chama de vida! Ele estava olhando para a bunda da minha namorada.

Eu olhei para a cara daquele filho da puta que se intitulava policial e depois olhei para a bunda dela – que estava gloriosamente empinada entre os bancos da frente –, depois olhei novamente para ele e tive certeza que ele olhava descaradamente para a bunda da minha namorada, e ele ainda se inclinou um pouco para ter uma visão melhor.
“Calma, cara. Se você brigar com o policial vai direto para a cadeia!” minha consciência me avisou. Merda! Eu queria tanto dar uns murros na cara daquele imbecil...
Mas eu não tive alternativa, com os olhos presos no maldito eu espalmei uma de minhas mãos na bunda dela e a empurrei para baixo. Não tinha a intenção de fazer Bella cair, mas foi inevitável, e o único jeito de fazer o palhaço parar de olhar para ela sem acabar sendo preso.
– Ai, Edward! – ela reclamou.
– Desculpa, amor. – disse com os olhos ainda vidrados no puto, que se tocou da merda que estava fazendo. – Está tudo bem?
– Sim. Eu peguei a mochila. – ela disse voltando a se sentar no banco e me entregou a mochila.
Revirei todas as tralhas que Jasper carregava e perguntando o porquê dele carregar tanta coisa inútil. Aquela mochila parecia bolsa de mulher. Eu não conseguia achar a minha carteira de jeito nenhum.
– Docinho, eu não coloquei a minha carteira aqui? – perguntei para Bella.
– Eu não me lembro. Acho que sim.
– Não estou achando. – disse desesperado.
– Calma, se não estiver aqui está no hotel. – ela disse.
– Então ela está no hotel! – deixei a mochila de lado e chequei os meus bolsos. Tudo o que achei foi a minha identidade eu a entreguei para o policial.
– E-Está tudo bem, Sr? – perguntei nervoso.
– Sinto muito, Edward. – ele discordou com a cabeça. – Você vai pra delegacia comigo, mocinho.
– O quê? Mas e o meu carro?
– Vou rebocar e ele vai ficar na delegacia até eu ver os documentos.
– Mas...
– Eu vou ligar para os seus pais e pedir pra que eles te peguem lá.
– E eu, Sr? – Bella perguntou.
– Pode vir junto também. Se quiser também posso ligar para os seus pais.
Enfim... Saímos do carro e fomos para a viatura do Strokes, ele chamou o reboque e nos levou para a delegacia, a viagem foi rápida e silenciosa. Chegando lá eu dei o telefone e endereço de casa e fui preso. Só esperava que aquilo não fosse manchar o meu currículo para Harvard e para a minha carreira de direito.
Bella ficou do lado de fora, ela parecia meio desesperada por ter que ficar na mesma sala que o filho da puta do policial, eu disse pra ela que ele não tinha visto nada, mas mesmo assim era melhor ela ter cuidado.
Ao entrar na pequena cela eu tive a visão de uma cena que era no mínimo tosca. Alice, Jasper e Rosalie brincavam de pedra, papel e tesoura enquanto Emmett sentia nojo da calça laranja de prisioneiro que vestia.
– Edward? – todos perguntaram surpresos ao mesmo tempo.
– Oi gente.
– O que está fazendo aqui? – Rose perguntou.
– A gasolina do meu carro acabou e eu esqueci os documentos do carro no hotel. – dei de ombros.
– Onde está a Bella? – Alice perguntou.
– Esperando lá fora. O policial vai ligar para os nossos pais.
– Hey, Eddie, eu fui preso por atentado ao pudor, acredita? – Emmett disse.
– É o que ar correr pelado por aí não é, Emm?
– Mas olha as minhas costas. – ele se virou. – A parada das abelhas não era sacanagem.
As costas dele estavam repletas de bolhas enormes e vermelhas por causa dos ferrões de abelha.
– Cara você tem que ir pro hospital! – eu disse.
– O policial já ligou para Carlisle, ele e Esme estão a caminho.
– E vocês, foram presos por quê? – perguntei para os outros três.
– Vandalismo. Porque estávamos correndo e gritando atrás de Emmett.
– Que merda, hein? – disse me sentando num canto.

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:[tempo passando]:

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Eu nunca pensei que um dia iria ser preso, ainda mais por algo tão estúpido. E eu juro que se isso prejudicar a minha carreira de direito eu prendo esse maldito do Strokes por pedofilia! Quem ele acha que é? Me coloca atrás das grades e ainda seca a minha moranguinha na cara de pau? Ah, vá tomar no cú, cachorro, filho da puta!
– Edward? – Bella me chamou ao se sentar do meu lado. O que ela estava fazendo aqui dentro? Não tinha feito nada. – Eu pedi pra entrar, precisava falar com você.
– Ah, sim. O que foi, docinho?
– Eu quero discutir a relação!
Fodeu a porra toda agora.
Merda! O que eu faço agora? Quer dizer... Eu fiz alguma coisa errada? Está tudo bem, não está? Então por que isso agora? Não estamos com problemas, não precisamos disso!
Ela só pode querer estar me chutando. É isso! Ela percebeu que eu sou um idiota e agora vai meter o pé na minha bunda. Por que não tem outra explicação para isso! Pelo menos eu não consigo pensar em outro motivo pra ela... querer discutir relação.
– Edward? – ela me chamou de novo.
– Ah... Ok, amorzinho, p-pode falar.
– Eu estou confusa.
– Com o que?
– A nossa vida sexual.
– Ah... – engoli seco. – Isso.
– É, isso! Olha, você pediu um tempo, tudo bem. Mas agora já está meio impossível para mim saber o que passa pela sua cabeça. Quer dizer... Você quer ou você não quer?
Contive um suspiro de alívio, embora não estivesse completamente relaxado e seguro do rumo de nossa conversa.
– É claro que eu quero, minha linda. Você não tem noção do quanto. Mas você sabe que eu quero fazer isso certo, não sabe? – ela assentiu. – Por mais que a minha outra cabeça diga o contrário, eu quero que isso seja muito especial, inesquecível, para nós dois.
– Isso é um saco! – ela reclamou. – Você sabe que não precisa...
– Hey. – eu segurei o queixo dela para que ela olhasse para mim. – Eu te amo muito. Não é porque você não é virgem que eu vou fazer isso de qualquer jeito. Você é especial pra mim. E esse é um passo grande e eu quero dá-lo como ele deve ser dado.
– Eu também te amo! – ela sorriu jogando os braços em volta do meu pescoço e me dando um selinho. – Mas isso não vai aliviar o meu tesão por você. – ela disse séria depois de se afastar.
– Nem o meu. – eu ri. – Mas nós temos outros meios. – coloquei uma mexa de seu cabelo para trás da orelha. – E eu juro pra você que quando tivermos a oportunidade perfeita, será feito. – Ela começou a gargalhar. – O que foi?
– Isso é tão ridículo! – ela disse ainda gargalhando. – Essa situação é absurdamente incomum entre um casal, era para ser ao contraio, certo?
– É. – eu disse rindo também. – Mas eu nunca achei que nós fossemos um casal comum.
– Por quê?
– Começamos o relacionamento antes mesmo de trocarmos meia dúzia de palavras em uma conversa civilizada. Você sempre me pressionou sexualmente e eu descobri que te amava em um tempo ridiculamente pequeno. O seu pai me ama e a minha mãe te detesta... Era para ser tudo ao contrario não é?
– É verdade.
– Hey, vocês seis. – o infeliz Strokes chamou. – Podem sair, os responsáveis de vocês estão aqui.
Nos acotovelamos até a sala do Strokes, onde estavam Carlisle, Esme e Renée. Os três pareciam muito confusos, preocupados e furiosos.
– Bem, senhores. É só assinar aqui e seus filho serão liberados.
– Eu só não entendi ainda por que eles foram presos. – disse Esme.
– Bem, Sra. Cullen... O seu filho aqui. – apontou para Emmett. – Estava correndo pelado pela rua e os outros três – Alice, Jasper e Rose – estavam fazendo a maior algazarra numa área familiar bem a meia-noite. Já esses aqui... – apontou para mim e Bella. – Estavam sem os documentos do carro e como o carro estava sem gasolina e o “dono” era menor de idade, eu preferi trazer os dois para cá.
– Mas a minha Bella não fez nada. – disse Renée.
– Não. Mas ela pediu pra entrar na cela porque queria discutir a relação com o namorado.
– Onde está o carro? – meu pai perguntou para o policial.
– Na garagem.
– Onde estão os documentos, Edward? – ele me perguntou.
– No hotel. – disse cabisbaixo.
– Ok, então vamos lá pegar os documentos e as coisas de vocês.
– Mas nós só vamos em...
– Nada disso, Alice! – Carlisle a interrompeu. – Vocês foram presos! Vai todo mundo pra casa agora!
Liberados oficialmente pelo filho da puta Strokes, seguimos em dois carros para o hotel, juntamos todas as nossas coisas, os Swan foram embora com Renée e minha família teve que voltar na delegacia para pegar o meu carro, que foi dirigido até em casa pelo meu pai enquanto nós íamos com Esme.
Tomamos um esporro sinistríssimo, com direito a família toda reunida na sala com os filhos no sofá e os pais nas poltronas. Ouvimos lições de moral do meu pai por duas horas e ameaças de castigo de Esme por mais meia hora. Eles deixaram claro que, embora nenhum de nós tenha feito algo grave, eles estavam muito bravos, e nenhum de nós iria sair de casa sem que fosse para ir á escola por duas semanas.

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:[tempo passando]:

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O mês havia passado e depois do dia de ação de graças tivemos mais umas semanas de aula até entrarmos de férias para as festas de fim de ano. Forks estava mais gelada do que nunca, mas eu estava muito ansioso, em breve Ben chegaria e eu tinha que confessar que estava sentindo falta do meu amigo.