Capitulo 11 – O Jogo, As Alianças e... Mama Mia!

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 “Então você pensa que pode me apedrejar e cuspir no meu olho
Então você pensa que pode me amar e me deixar morrer
Oh garota, você não pode fazer isto comigo garota
Tenho apenas que sair, tenho apenas que sair daqui agora mesmo”

 (Queen – Bohemian Rhapsody)

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– O que está fazendo aqui? – perguntei espantado e receoso.

Elisabeth estava com uma roupa tão extravagante que parecia que tinha acabado de sair de uma festa importantíssima, tinha várias malas a sua volta e um segurança na sua cola. Ela não tinha mudado absolutamente nada em todos esses anos.

Ela tirou o óculos escuro que usava – embora fossem oito horas da noite –, jogou os cabelos para os lados e sorriu confiante como se o motivo de sua vinda fosse óbvio.

– Eu vim ver o meu filho, Carlisle! Tenho direitos, eu sou mãe, né?

– Eu sei, Elisabeth. Só que não estávamos te esperando.

– Quem é, Carlisle? – Esme apareceu do meu lado e depois arfou. – Elisabeth?

– Oi, Esme querida! Quanto tempo... não nos vemos desde o seu casamento não é?

– É. – Esme forçou um sorriso, ela simplesmente odiava a minha ex-mulher. Eu tinha um pressentimento muito grande de que essa visita ia dar merda.

– Não vai me convidar para entrar, Carlisle? – Elisabeth me perguntou com as sobrancelhas perfeitas erguidas.

– Ah, claro... Desculpe. – dei passagem para ela entrar.

– Venha Peter. – ela chamou o segurança, que entrou com as malas. Depois ela se virou para mim e perguntou: – Onde está o meu filhote?

– Ele não está em casa. – respondi.

– Edward? Não está em casa? – ela parecia surpresa.

– Não, ele está na casa de Charlie. Lembra de Charlie?

– Charlie Swan? Ah, como eu poderia esquecer? Vocês sempre foram tão amigos. – ela sorriu. – Mas quando o meu filho volta?

– Já deve estar chegando. – a garanti, ela assentiu.

Emmett entrou na sala pela cozinha, ele estava com um grande ponto de interrogação no rosto. Ele parou há seis metros de Elisabeth e perguntou.

– Quem é ela?

Elisabeth se virou com arrogância para Emmett e lhe lançou um olhar de “Como assim não sabe quem eu sou?”, mas Emmett abriu aquele sorriso galanteador que ele tinha e a fez relaxar e sorrir.

– Eu sou Elisabeth Masen, lindinho.

– Er... Eu tenho namorada. – ele disse constrangido.

Elisabeth gargalhou, eu e Esme também rimos. Só Emmett mesmo para achar que Elisabeth o estava paquerando.

– Mas é claro que tem. – ela disse risonha.

Ele pareceu pensar por um momento.

– Seu nome não me é estranho... – ele disse.

– Ela é a mãe do Edward, filho. – disse Esme.

– CARALHO! – ele colocou as mãos na cabeça.

– Olha os modos Emmett! – Esme o repreendeu.

– Desculpa, mãe. – ele disse no mesmo tom de antes. – Er... Eu tenho que subir. Tchau. – ele disse e subiu as escadas correndo.

Elisabeth se virou para nós, um pouco confusa, mas esqueceu do que a perturbava e perguntou inocentemente:

– Aonde eu posso me instalar?

Senti Esme paralisar ao meu lado. Se antes eu desconfiava, agora eu tinha certeza que essa visita ia dar uma grande merda!

– Você vai ficar aqui? – minha esposa perguntou indignada.

– O meu filho mora aqui, eu quero ficar perto dele. Mas se você não quiser que eu fique na sua casa eu não tenho problema em arrumar um hotel, Sra. Cullen. – Elisabeth disse, ela estava claramente ofendida.

Elisabeth era uma pessoa muito boa, apesar de ser avoada e às vezes até um pouco burra. Ela sempre pensava o melhor das pessoas e já tinha se dado muito mal por causa disso. Era difícil que ela percebesse que alguém não gostava dela.

Esme era uma mulher muito simples, apesar de ser extremamente virtuosa, inteligente e bem sucedida; ela não ligava para roupas de grife e jóias caras. Para ela quantidade nunca foi qualidade, sem contar que ela odiava aparecer.

Já Elisabeth não, ela sempre foi muito vaidosa e até fútil. Sempre gastou fortunas com roupas, sapatos e jóias; ligava mais para a própria aparência mais do que para o casamento. E esse foi um dos principais motivos de nossa separação.

Mas minha esposa tinha muito ciúmes e até certa inveja da minha ex, que parecia uma mocinha de vinte e cinco anos, ao invés de parecer uma mãe de quarenta e um. Esme achava que eu ainda me sentia atraído pela beleza inegável de Elisabeth. Mas isso não tinha nada há ver, eu amava a minha esposa mais do que tudo!

Esme suspirou, ela sabia bem como Elisabeth era e sabia que ela não era inconveniente por mal.

– Tudo bem. Desculpe, Elisabeth, é claro que você pode ficar. O quarto de hóspedes é a segunda porta á esquerda naquele corredor ali. – ela apontou para o corredor do primeiro andar.

– Obrigada, Esme! – Elisabeth sorriu. – Peter, pode levar minhas malas, por favor?

O Peter assentiu e pegou a maioria das malas antes de seguir para o quarto. Elisabeth observou seu segurança descaradamente enquanto ele andava com as malas. (N/A da autora: Quem gostou do Peter levanta a mão \õ/ uashuashuash’)

– Adoro esse homem. – ela disse baixo, mas eu consegui ouvir com clareza e tive que me segurar para não gargalhar.

Esme se sentou no sofá e convidou que Elisabeth também se sentasse, eu me juntei a elas e depois de um tempo Peter se sentou ao lado da patroa.

– Ah, me falem do meu filhote. – Elisabeth pediu.

– O Edward é um amor de menino. Está se comportando muito bem, na medida do possível. – disse Esme.

– Eu estou tão preocupada com ele, Carlisle disse que ele anda agressivo e ansioso... Estou com medo de ter que mandá-lo para o psicólogo de novo e ele ficar pior do que já é!

– Eu também estou preocupado com ele. Já recebi várias ligações do diretor do colégio no hospital, ele sempre o elogia, mas também sempre avisa “hoje o pequeno Cullen bateu com a cabeça de um colega no armário” ou coisa parecida. Não quero mandá-lo á um médico. Espero que uma boa conversa nossa com ele possa resolver.

– Eu espero. – ela murmurou.

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Narração: Edward Cullen.

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– Eu queria saber... Se você me permite... Namorar a Bella?

Charlie pareceu pensativo e hesitante por um longo período de tempo. Eu não podia tirar conclusões de como ele iria reagir.

– Você está pedindo para namorar com a minha filha Isabella?

– Sim. Er... Eu sei que é cedo, ela acabou de terminar com o Newton. Mas eu sou completamente apaixonado por ela e eu juro para você que a última coisa que eu quero é magoá-la, Bella é muito especial para mim.

– Creio que sim! – ele sorriu. – Estava na hora da Isabella arrumar um namorado que prestasse.

– Sério? Tenho a sua permissão? – sorri.

– Permissão, apoio e tudo mais o que você quiser. Só não me dê netos antes da hora.

– Pode deixar, Charlie. Isso não vai acontecer. – lhe garanti com um enorme sorriso de satisfação.

– Bem vindo oficialmente a família, garoto!

– Obrigado, Charlie.

– Jante conosco essa noite. Ok?

– Ok. Obrigado.

Saí do “escritório” dele com um grande sorriso no rosto. Eu era mesmo foda, eu tinha conseguido! Desci as escadas e fiquei jogando conversa fora com Bella enquanto Renée aprontava o jantar. Depois ela chamou a filha mais velha para ajudá-la e eu fiquei vendo TV.

O meu celular tocou, eu o peguei no bolso e ele escorregou da minha mão uma, duas, três, quatro vezes antes de conseguir atender. Era o Emmett.

– Alô?

–Cara, onde você está?

– Na casa da Bella, você sabe disso. Vou jantar com eles e depois vou pra casa.

– Nada disso! Vem pra casa agora... A sua mãe está aqui!

Ao ouvir aquelas últimas cinco palavras o meu coração e o meu cérebro pararam por um instante, depois voltaram a trabalhar tão rápido que eu fiquei tonto.

Como minha mãe podia estar aqui? Eu estava ferrado! Como eu iria para casa agora? Ela não podia me ver assim e os outros não podiam me ver do outro jeito.

Merda! Merda! Merda! Merda! Agora eu estava fodido de verdade.

– Edward? – Emmett me chamou no telefone. – Você ainda está aí?

– Sim. Er... Já estou ido pra casa. Obrigado por me avisar.

– De nada, brother. Até mais.

– Até mais.

Desliguei o telefone com um suspiro pesado.

Pensa rápido Edward: O que você vai fazer? O meu óculos não está no carro e arrumar esse cabelo vai ser impossível! E o olho? Meu Deus, ela vai surtar quando ver esse olho inchado, pelo menos não está tão roxo.

Odeio a minha vida!

Fui até a cozinha onde Bella e Renée arrumavam tudo para o jantar e disse:

– Gente, me desculpem... Eu não vou poder ficar para o jantar hoje.

– Por quê? – Bella perguntou triste.

– Minha mãe, está lá em casa me esperando.

– Oh, meu Deus! Elisabeth está aqui? – perguntou Renée

– Sim.

– Então vai, meu filho. É melhor você ir antes que ela dê um chilique.

– É mesmo. – eu ri. – Deus me livre de um chilique de Elisabeth.

– Eu te levo até a porta. – disse Bella.

Ela me conduziu até a varanda frontal da casa e nos despedimos com muitas palavras carinhosas e beijos apaixonados, depois da promessa que nos veríamos no dia seguinte e eu passaria em sua casa para buscá-la para a escola, eu fui para o meu carro.

Tentei ao máximo arrumar o meu cabelo, mas ele só ficava cada vez mais bagunçado e eu desisti. Abotoei minha blusa xadrez laranja e preta até o penúltimo botão e fui para casa.

No meio do caminho de cinco até a minha casa começou a chover. Eu estacionei o carro, abri a janela e coloquei a cabeça para fora, deixando que meu cabelo ficasse bem molhado, depois o penteei com os dedos e ele ficou um pouco parecido com como eu o usava antes de me mudar, aproveitei para puxá-lo para frente e esconder parcialmente o machucado no olho.

Só aí eu pude seguir para casa com tranquilidade. Estacionei o carro na garagem e fui até a porta de entrada na chuva.

Eu não consegui ver muita coisa depois de entrar em casa. Eu vi Emmett, Carlisle, Esme e Alice sentados no grande sofá em forma de L; vi um cara de terno sentado numa poltrona e mais nada.

– OH, MEU FILHOTINHO! – ouvi minha mãe gritar e a vi correndo em minha direção.

Só tive tempo de abrir os braços antes dela pular em cima de mim e me esmagar em seu abraço, a abracei de volta. Era bom ver a minha mãe, o problema era ela me ver.

– Oi mãe. – disse numa voz baixa e abafada por causa do aperto dela.

– Meu amor, eu estava com tanta saudade. – ela se afastou. – Você está tão lindo... – ela me abraçou de novo e depois se afastou. – Que cheiro é esse? Estava com uma garota? – seus olhos estavam brilhando.

Abaixei a cabeça e senti a minha cara esquentando. Por que ela tinha que ser tão inconveniente? O problema era que eu não poderia mentir para ela por dois motivos... Primeiro: ela me conhecia melhor do que qualquer um e me pegaria na mentira na hora. E segundo: porque se eu mentisse os outros iam saber que era mentira.

– Estava, mãe. – murmurei contra a minha vontade.

– OMG! Ela é inteligente como você? É bonita? Vocês estão namorando? Ah, meu menininho está virando um homem. – ela me abraçou de novo.

– Mãe, por favor. – resmunguei constrangido implorando para que ela parasse.

– Por favor, o quê? – ela se afastou e colocou as mãos na cintura. – É muito bom ver que o meu bebê está crescendo.

Eu congelei, e fiquei mais vermelho que um tomate, mais uma vez.

– Mãe, por favor... Não me chama de bebê.

Alice e Emmett gargalharam alto.

– Por quê? Você tem vergonha? Ah, qual é, Edward? Você sabe que sempre vai ser o bebezinho da mamãe.

– Tudo bem, mãe, eu sei disso. Mas, pelo amor de Deus, me chama de qualquer coisa, menos bebê. – implorei, querendo enfiar a minha cara num buraco no chão. Emmett e Alice ainda se divertiam as minhas custas.

Ela semi-cerrou os olhos para mim e me analisou de cima á baixo. Eu comecei a ficar apreensivo quando ela se aproximou e me assustei quando ela jogou o meu cabelo para trás.

– O que é isso no seu rosto?

– Nada. – escondi com a mão.

– Como nada? Eu já vi que está inchado, Edward, deixa eu ver.

– Não foi nada.

A mão dela lutou contra a minha, mas ela teve que enfiar as unhas no meu braço para poder abaixar a minha mão.

– Oh, meu Deus! – ela exclamou.

– O que foi isso, Edward? – meu pai perguntou.

– Eu briguei! – esbravejei irritado caminhando até o sofá e me sentando, minha mãe se sentou ao meu lado. – Mas ele mereceu.

– Ele quem? – Carlisle ergueu as sobrancelhas.

Eu não respondi.

– Ele quem, Edward? – minha mãe me pressionou.

– Jacob Black. – disse Emmett. – Eles brigaram por causa da Bella.

– Cala a boca, seu fofoqueiro maldito eu vou arrebentar a tua cara! – rosnei apontando para ele. Ele apenas levantou as mãos em sinal de rendição ou desdém.

– Edward? – minha mãe chamou minha atenção. – O que é isso?

– Desculpa mãe.

– O que ele fez, Edward? – Esme perguntou preocupada.

Eu mordi o lábio inferior, mas não disse nada.

– O que Jacob fez, Emmett? – meu pai perguntou com aquela voz de “conta ou está de castigo”.

– A Bella foi visitar o Eddie no meio do treino e...

– Espera aí. – disse minha mãe. – Treino?

– É, mãe... – disse com medo de sua reação. – Treino do time de futebol.

– Você está no time de futebol? – ela perguntou aos gritos de olhos arregalados. Eu apenas assenti e ela me abraçou. – Ai que orgulho! Nunca pensei que te mandar para Forks ia te fazer tão bem!

– Obrigado, mãe. – murmurei.

– Desculpe, Emmett, prossiga. – minha mãe pediu.

Emmett olhou para mim pedindo desculpas antes de prosseguir. Eu assenti, não tinha mais o que fazer. Então ele continuou:

– Eles se beijaram e...

– Se beijaram? – meu pai perguntou olhando para mim.

– Nós estamos... namorando. – confessei desconfortável. Minha mãe gritou ao meu lado.

– Oh, meu Deus! Meu bebezinho está crescendo! – ela sorriu. – Estou ansiosa para conhecer sua namorada.

– Vai conhecê-la em breve. – sussurrei para ela.

– Enfim... – Emmett continuou. – Eles se beijaram e o Jacob deu uma bolada na cabeça do Edward. Depois do banho eu fiquei esperando ele no carro e ele apareceu com o olho roxo.

– Mas e Jacob? – meu pai perguntou.

– Ficou com o nariz quebrado. – disse Alice.

– Nariz quebrado? – Carlisle, Esme e Elisabeth alteraram a voz comigo ao mesmo tempo. Me encolhi no sofá.

– Ele mereceu! – Alice me defendeu, atraindo o olhar dos três adultos para ela. – Foi uma tremenda falta de respeito!

– É mesmo. – disse Emmett. – Ainda mais porque todo mundo sabia que o Eddie tinha uma namorada e todo mundo também sabe que o Jacob namorou com a Bells e que ele era todo possessivo com ela.

– E depois ele que veio me ameaçar. – eu disse. – Disse que se eu não largasse ela ia fazer a minha vida um inferno, ela era dele e blá blá blá. Ele provocou, ele mereceu.

– É, ele mereceu. – disse minha mãe. – Quem ele acha que é pra ficar jogando bolas no meu bebezinho quando ele está beijando a namoradinha dele?

– Mãe, por favor... – implorei um resmungo. Já estava ficando corado mais uma vez.

– Por favor, o que, Edward?

– Não me chama assim. – implorei.

– Qual é o problema? – ela perguntou confusa.

Abri a boca sem saber o que dizer, estava definitivamente fora de cogitação falar para a minha mãe que Bella me chamava assim quase sempre. Meus olhos se desviaram para Emmett e Alice que se contorciam de rir, mas eu sabia que eles não iam contar.

– Er... Nada de mais, mãe. Só não me chama assim tá? – disse me levantando. – Isso é... Demasiadamente embaraçoso. Vou tomar banho, depois eu volto. – fui andando em direção as escadas.

– Ok, geniozinho. – ela disse.

Congelei onde estava. Mas que diabos de radar ela tinha para fazer isso? Eu tinha que resolver essa merda toda, mas não agora. Respirei fundo e segui para a escada e depois para o meu quarto.

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:[tempo passando]:

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O dia seguinte passou normal. Eu fui buscar a Bella para o colégio, Jacob não deu as caras por lá o dia todo. As aulas ocorreram tranquilas e sem nenhum evento especial. Tanya estava nervosa porque a treinadora dela ficou doente e ela teria que assumir a equipe. Francis tinha entrado para a torcida como o mais novo mascote do colégio, já que o antigo desistiu, agora quem vestia a fantasia de raposa com a roupa azul e amarela era ele.

Na hora do treino Jacob Black deu as caras. O Sr. Tanner tentou convencê-lo ao contrário, mas ele garantiu estar mais do que bem para jogar. Nós traçamos uns olhares cínicos e raivosos, mas nem nos falamos. O treino nem foi prático, nós discutimos como iríamos jogar. Stefan e eu ganhamos os nossos uniformes azul e amarelo escrito “ROCKETS” com uma pequena raposa em cima do S e os respectivos números – O meu era 13 e do de Stefan 9 – e com nossos sobrenomes com os números escritos atrás. Sr. Tanner nos desejou boa sorte e aconselhou que descansássemos o maximo possível para o jogo do dia seguinte.

(N/A da autora: Eu não achei nenhum uniforme perfect, mas esse aqui é só pra vocês terem uma idéia das distribuições de cores e talz)

Depois eu fui até Port Angeles e usei uma parte do meu dinheiro da emergência para comprar anéis de compromisso para mim e Bella. Eu não tinha nenhuma herança de família desse tipo por que a minha mãe ainda se apoderava da aliança que meu pai havia lhe dado. Mas Bella não precisava saber disso, eu podia dizer para ela que aquelas alianças eram as que meu pai deu para a minha mãe.

Voltei para casa e passei o resto da noite conversando com a minha mãe, lhe contei tudo o que ela podia saber. Agora ela achava que essa minha mudança era 100% por causa da Bella.

Na real, eu amava minha mãe, embora ela fosse fútil, arrogante, avoada e até meio burra, sem contar o fato de que ela tinha me expulsado de Phoenix. Mas o fato de Phoenix eu nem ligava mais, preferia realmente estar aqui do que lá.

Eu a tinha convencido de não me chamar de “geniozinho” e muito menos de “bebê”, mas ela achava que era por que eu morria de vergonha de ser chamado assim na frente de família e amigos.

Estava tudo sobre absoluto controle! Com a mesma desculpa de Emmett, eu me recolhi no meu quarto depois do jantar, mas antes de dormir, eu precisava falar com Bernard, fazia tempo que não conversava com ele.

EddwC diz:

Hey, Lord Van Lockwood, como vai?

Ben-rnard feat. JennyCarter diz:

Edward! Quanto tempo meu filho... Estou bem e você?

EddwC diz:

Melhor não podia estar. Estou oficialmente no time de futebol, amanhã é o meu primeiro jogo.

Ben-rnard feat. JennyCarter diz:

Parabéns cara.

EddwC diz:

E... Eu estou namorando.

Ben-rnard feat. JennyCarter diz:

OH MY SWEET GODDESS!!! Namorando sério? Com aquela gostosa?

EddwC diz:

Hey, respeito! Ela é minha namorada, cara.

Ben-rnard feat. JennyCarter diz:

Que foda! Cara, você conseguiu! Parabéns, eu sou seu fã!

EddwC diz:

(RISOS) Obrigado. Mas e esse “feat. JennyCarter” aí?

Ben-rnard feat. JennyCarter diz:

Não estou tendo a mesma sorte que você. Embora a Jenny goste de 98% das mesmas coisas que eu ela não se liga muito em caras nerds.

EddwC diz:

Por que você não faz o mesmo que eu? Quer dizer, não precisa inventar um passado todo nem se esforçar para entrar no time de basquete, mas acho que se você começar a parecer mais descolado você pode conseguir a garota.

Ben-rnard feat. JennyCarter diz:

Não sou você, cara, não sei fazer isso.

EddwC diz:

Sua vinda á Forks no natal está de pé?

Ben-rnard feat. JennyCarter diz:

Sim.

EddwC diz:

Então eu te ensino. Mas pelo amor de Deus, venha com as suas roupas menos nerd e SEM GRAVATA BORBOLETA!

Ben-rnard feat. JennyCarter diz:

Nenhuma?

EddwC diz:

Nenhuma.

Ben-rnard feat. JennyCarter diz:

Ok, vou tentar.

EddwC diz:

Sabe quem está aqui?

Ben-rnard feat. JennyCarter diz:

Quem?

EddwC diz:

A Sra. Beth Masen. Ela está hospedada aqui em casa, deve ficar por uma semana.

Ben-rnard feat. JennyCarter diz:

PQP! E como você está fazendo pra esconder dela?

EddwC diz:

Não estou, ela acha que eu mudei a aparência por causa da Bella.

Ben-rnard feat. JennyCarter diz:

E o time?

EddwC diz:

Ela acha que Emmett me convenceu a entrar.

Ben-rnard feat. JennyCarter diz:

Menos mal, então. Mas ela não está desconfiada?

EddwC diz:

Graças á Deus não.

Ben-rnard feat. JennyCarter diz:

Edward, mano, você é um puta sortudo... Tem que me ensinar esses seus truques.

EddwC diz:

Vou ensinar. Deu pra falar palavrão agora, Bernard?

Ben-rnard feat. JennyCarter diz:

É a vida.

EddwC diz:

(RISOS) Vou vazar, cara. Tenho que dormir para o jogo de amanhã. Nos vemos mês que vem.

Ben-rnard feat. JennyCarter diz:

Tchau, cara. Boa sorte no jogo. Nos vemos mês que vem.

Desliguei rapidamente o meu laptop e fui tomar um banho quente. Depois que caí na cama dormi que nem uma pedra, nem eu sabia que estava tão cansado assim.

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:[tempo passando]:

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O dia do jogo começou também extremamente normal. Eu saí de casa quinze minutos mais cedo para pegar Bella para ir para a escola. Ninguém além de Jacob Black parecia estar incomodado por eu e ela estarmos mais intensos, é claro que os caras do futebol já haviam espalhado para a escola toda, mas ninguém tinha vindo perguntar nada a mim nem á ela.

O boato que estava rolando pelos corredores da Forks High era que o co-capitão do time de futebol tinha saído nos socos com outro cara de fora da escola, já que ninguém mais parecia estar machucado. Ninguém disse nada sobre eu e ele. E ele não desmentiu o boato, já que nunca iria admitir que apanhou para mim.

As aulas todas se passaram como um flash. Na hora do almoço o assunto predominante na mesa onde eu sentava com mais doze pessoas – Bella, Alice, Emmett, Jasper, Rosalie, Royce, Victoria, Seth, Phil, Tyler, James e Lauren, namorada do James – era o jogo de hoje à noite. Estavam todos realmente muito ansiosos e empolgados para o jogo.

Não tivemos treino naquela tarde. Eu fui para casa e fiquei deitado no sofá poupando as energias enquanto assistia TV e conversava com a minha mãe. Se eu não desse atenção á ela, ela iria pirar.

Duas horas antes do jogo eu arrumei minha mochila com o uniforme do time, adesivos analgésicos para se eu me machucasse e os anéis de compromisso que eu entregaria para Bella logo depois do jogo.

Consegui entrar no banheiro antes de Emmett e tomei um banho quente revigorante. Caprichei no desodorante para tentar ficar o menos fedorento o possível depois do jogo. Me vesti normalmente com uma camiseta azul-marinha, camisa xadrez azul e branca, uma jaqueta de couro preta, calça jeans azul e all stars de couro branco com detalhes pretos. Eu tinha que me vestir com as cores de time, eu só tinha uma blusa que era amarela e ela estava suja, então eu iria só de azul, o branco e o preto eram neutros.

Eu e Emmett tínhamos que chegar mais cedo, então fomos no meu carro. A escola estava uma loucura! Tinha gente da banda, do time,da torcida e professores correndo para todos os lados e arrumando tudo no campo. Não encontramos nenhuma vez com ninguém do time ou da torcida adversária, mas eles estavam por lá em algum lugar.

Fomos para o vestiário e trocamos de roupas enquanto conversávamos animados sobre o jogo e sobre a festinha que ia ter depois, se nós ganhássemos, é claro.

Depois de um bom tempo o treinador entrou no vestiário animado para nos comunicar de que a hora estava chegando:

– E então, Rockets? Estão prontos? – o treinador perguntou animado.

– Sim! – todos responderam juntos.

– Ótimo, o jogo vai começar em cinco minutos. Acho que estamos com sorte, os três melhores jogadores dos Scorpions foram substituídos por reservas.

– Por quê? – perguntou Phil, fofoqueiro como sempre.

– Eles brigaram! – Tanner cruzou os braços sobre o peito e oscilou olhares entre mim e Jacob. – Vocês têm sorte de eu não ser tão rigoroso assim.

Jacob estava de pé ajeitando o curativo do nariz.

– Tem certeza que está bem para jogar, Jake? – o treinador perguntou.

– Sim, treinador. Isso não é nada de mais. – Black lançou um olhar desafiador para mim.

– Só cuidado para não tropeçar, Black. – eu disse com profundo desdém. – O futebol é um esporte de contato. – sorri torto cinicamente.

– Digo o mesmo para você, Cullen! – ele disse irritado.

Eu me levantei e o encarei bravamente, então nós ficamos nos olhando olho no olho, ameaçando começar a pancadaria a qualquer momento.

– Hey! – o treinador gritou chamando nossa atenção. – Vocês são do mesmo time, porra! Não podem brigar agora! Se quiserem resolver os seus problemas pessoais, se batam depois do jogo. Agora eu quero vê-los unidos, ou então estão suspensos da porra toda e eu vou substituir vocês! Entenderam?

– Sim, treinador. – nós respondemos juntos, ainda encarando um ao outro.

– Ótimo. Quero vocês todos lá fora em dois minutos. – ele disse e saiu batendo as portas.

Eu e Jacob continuamos nos encarando, mas agora era ó desafio, não corríamos mais o risco de avançar um no outro. Os outros jogadores se dispersaram fazendo coisas alheias.

– Edward? – Emmett me chamou.

– O quê? – dispersei o olhar de Jacob e me virei para ele.

– É a Bella. – ele disse receoso ao me entregar o celular dele. – Ela quer te desejar boa sorte.

Peguei o telefone sem pensar duas vezes.

– Oi docinho. – disse com um sorriso torto. Não iria perder a oportunidade de provocar Jacob.

– Oi meu lindo. Por que não atendeu o telefone?

– Desculpe, ele está dentro da mochila, eu nem ouvi.

– Tudo bem. Eu só queria te desejar boa sorte.

– Obrigado, lindinha. Ah, e eu tenho uma surpresa para você.

– O que?

– Depois do jogo você vai saber.

– Ai que droga! Você sabe que eu não gosto de surpresas.

– Nem é surpresa, pense com calma, eu já tinha te prometido.

– É a aliança? – sua voz parecia estar soltando fogos de artifício.

– Yeah, baby... – sorri. – Agora vai ser oficial.

– Ok, vou torcer pro jogo acabar logo então. Estou morrendo de saudades.

– Eu também.

– Bem... Boa sorte, bebê! Espero que você faça muitos gols.

– Obrigado. E tenha certeza de que se eu ficar algum ele vai ser para você.

– Obrigada. – ela riu. – Até mais.

– Até mais, minha linda.

Desliguei o telefone com um sorriso de uma orelha á outra, que se intensificou ao ver o Black sair puto da vida do vestiário. Esperei Emmett guardar o telefone para irmos juntos para o campo.

Ambos os times estavam reunidos, cada um de um lado, prontos para entrar, mas antes vieram as formalidades.

O diretor Caius Volturi cumprimentou todos e depois de um pequeno blá blá blá, ele passou a vez para a banda do colégio. Como estávamos jogando em casa, foi a banda da nossa escola que abriu o jogo tocando o hino nacional.

Eu ainda não tinha me acostumado em como a Forks High School sendo uma escola de uma cidade tão pequena, ser uma escola tão grande com quase todos os tipos de clubes extracurriculares que uma escola podia ter. Era impressionante.

– Eles jogam em casa hoje. Será que isso vai dar sorte? Eu não sei. Vamos dar boas vindas ao nosso time de raposas em azul e amarelo, VAI ROCKETS! – gritou Jane Volturi no microfone. Ela era irmã de Demetri e ambos eram filhos do prefeito da cidade, Aro Volturi, irmão do diretor do colégio. Ela também era amiga da Bella.

A parte da arquibancada que estava azul e amarela se levantou e começou a bater palmas e gritar enquanto o time entrava cheio de marra no campo.

– E os visitantes dessa noite estão banhados no vermelho e preto, direto de Port Angeles, sejam bem vindos SCORPIONS!

Foi a vez do outro lado da arquibancada que estava de vermelho e preto se levantar e aplaudir e gritar enquanto os caras do Scorpions entravam no campo.

Emmett e o capitão do outro time ficaram cara á cara. O juiz os fez tirar na cara ou coroa para ver quem ia ficar com que lado do campo, tudo continuou da mesma maneira. Todos tomaram suas devidas posições e o apito soou, dando início ao jogo.

Os Scorpions permaneceram no controle da bola por quase quinze minutos, mas não conseguiram fazer nenhum gol. Seth conseguiu pegar a bola deles e nós começamos a tomar conta do jogo.

Depois de passar um chapéu incrível num dos atacantes, Tyler passou a bola para Emmett, que conseguiu marcar o primeiro gol do jogo. Fazendo com que toda a galera de azul e amarelo fosse ao delírio.

Depois disso os Scorpions permaneceram com a bola e fizeram dois gols seguidos. Richard era muito lerdo para ser goleiro, ele devia ser substituído.

O primeiro tempo acabou e cada time se recolheu num canto para descansar enquanto as líderes de torcida se apresentavam.

Eu estava cansado, tinha corrido como um louco, estava com um pouco de falta de ar. Tive que beber dois litros de água para voltar a respirar tranquilamente. Mas o Sr. Tanner não estava nada tranquilo, ele passou o intervalo todo gritando com o time.

O segundo tempo já começou com euforia. Depois de dois minutos retornados ao campo, James passou a bola para Demetri, que chutou alto demais, fazendo com que Jacob pulasse para cabecear e não perder a bola, então ela veio na minha direção. Me preparei para calcular o chute certo e assim que ela estava próxima o bastante eu tomei impulso, pulei e a chutei no ar. Consegui calcular para que a minha queda não fosse um desastre, caí e rolei no chão, estava de pé em dois segundos.

E então os meus olhos se encheram de júbilo ao ver a bola indo direto para o gol e escapando sem problemas das mãos do goleiro magricela.

Gritei junto com todos que estavam gritando. Me virei e corri rente aos limites do campo para ver se conseguia avistar Bella, assim que o fiz, beijei o dedo onde estaria minha aliança daqui á pouco e apontei o dedo indicador para ela. Ela sorriu e acenou escandalosamente para mim.

Depois eu só senti a força do corpo de Emmett se chocando conta o meu, mas eu não caí no chão como esperava. Ele me jogou por sobre o ombro e saiu correndo e gritando. Provavelmente, se não estivéssemos comemorando a virada do jogo eu ficaria muito puto.

Ele me soltou do outro lado do campo e nós tivemos que retomar as devidas posições para voltar a jogar.

Meia hora depois os Scorpions tinham feito mais um gol e Stefan empatou o jogo. Eu já estava colocando os bofes para fora, não conseguia respirar direito, estava com medo de ter uma daquelas velhas crises fodidas de asma. Meu preparo físico não estava tão ruim a ponto de eu não conseguir correr o jogo todo. Mas eu estava me esforçando.

Até que marcaram uma falta feia em Tyler, ele saiu de maca do campo. E o treinador me escolheu para bater a falta no lugar de Tyler.

Eu tentava respirar fundo, mas uma quantidade ridiculamente pequena de ar chegava até os meus pulmões. Merda, eu precisava de uma bombinha de ar.

Mas eu tentei me concentrar o máximo possível para bater a falta. Meus olhos estavam fixos na direção em que eu queria acertar com a bola, o sorriso do goleiro era desafiador, mas eu o ignorei. Respirei o mais fundo que pude, corri e chutei a bola.

E como um tiro certeiro a bola enterrou com violência na rede do gol.

Toda a galera azul e amarela voltou a gritar e comemorar. Eu apoiei as mãos nos joelhos enquanto tentava respirar, o suor pingava na minha testa como uma torneira aberta, mas eu tinha um sorriso satisfeito no rosto. O jogo estava quase acabado, já tínhamos ganhado.

E assim foi feito. Ninguém marcou mais nenhum gol nos últimos quinze minutos de jogo. Os Rockets estavam oficialmente classificados para a liga escolar de Washington.

Eu estava quase desabando no chão enquanto todos pulavam e gritavam comemorando. Eu estava tentando ao máximo mostrar o quão entusiasmado eu estava, estava brincando e comemorando com os outros, mas eu estava acabado.

– Meu campeão! – ouvi Bella gritar, ela estava vindo em minha direção de braços abertos.

A abracei quando ela chegou até mim, mas nem tentei levantá-la do chão, ou nós dois cairíamos. Dessa vez ela não reclamou do meu suor.

– Oh, minha linda. – disse contra a pele de seu pescoço. Minha voz não passava de um sussurro.

– Você está bem? – ela perguntou preocupada se afastando um pouco.

– Sim. Só estou cansado. – eu ri. – Esse jogo arrancou o meu couro.

– Ah. – ela suspirou e encarou o nada em meu peito. – Isso é uma pena por que... – ela levantou os olhos para os meus e umedeceu o lábio inferior. – Eu queria que você estivesse com fôlego o bastante para, quem sabe, nós comemorarmos sua vitória com uns beijos. – dei um sorriso malicioso que logo desapareceu. – Mas acho que não vai rolar, já que você está tão cansado. – ela arqueou as sobrancelhas para mim.

Eu apertei ainda mais o corpo dela contra o meu, fazendo nossos rostos ficarem a pouquíssimos centímetros de distância. Ela arfou e sorriu. Nossas testas se encostaram, eu olhei profundamente dentro de seus olhos azuis brilhantes e disse para só ela ouvir:

– Eu nunca estarei cansado para você, linda.

– É bom saber disso. – ela sussurrou com um enorme sorriso no rosto. Dito isso, ela pegou o meu rosto entre as mãos e eu abracei sua cintura, e então ela me puxou em sua direção.

Nossos lábios se moviam com uma avidez um tanto exagerada, nossas línguas se embolavam desesperadas em busca de expressar a paixão que sentíamos um pelo outro. Uma de minhas mãos estava nas costas dela e a outra abraçando sua cintura, enquanto as mãos dela estavam presas no meu cabelo. Nós nunca estivemos tão próximos, era como se estivéssemos a um ponto de nos unirmos em um só, no bom sentido, é claro.

Uma vez que o ar se esvaiu e o beijo era urgente e intenso demais para continuarmos com pouco ar, nos separamos ofegantes e sorridentes. Eu ainda sentia um pouco de dificuldade de respirar, mas sabia que não corria mais o risco de ir para o hospital e estragar a noite. Alguém tinha estourado uma garrafa de champanhe e molhado todo mundo, mas eu não ligava para isso.

– Ainda está cansado? – ela perguntou.

– Sim. – ri sem humor. – Mas tenho que de dar uma coisa.

Puxei-a pelo pulso para longe de toda a galera, fomos com passos rápidos e em silêncio até o vestiário, que graças á Deus estava vazio. Eu sabia que não devia levá-la lá, mas seriamos rápidos, eu não tinha com o que me preocupar.

– Edward, de pegarem a gente...

– Não vão pegar. Fique tranquila. – disse sorridente enquanto a puxava para o meu armário. – Não vai demorar nada.

O problema é que demorou, eu demorei uns dois minutos para encontrar a caixinha de veludo azul-marinha no meio da bagunça que estava a minha mochila.

– Você prefere aqui ou lá fora? – perguntei receoso.

– Pode ser aqui. – ela disse sorridente, não tirava os olhos da caixinha.

– Antes de abrir eu queria te dizer uma coisa. – ela olhou para mim. – Elas não simples, mas sabe como é, né? Herança de família e essas coisas. Se eu pudesse eu iria correndo na Tiffany’s pra te presentear.

O problema é que você tem um namorado com uma renda familiar de classe média de um casal que cria três adolescentes, e mesmo que os carros da família sejam caros, não esbanjamos dinheiro. – Eu adicionei mentalmente.

– Você sabe que eu não ligo para isso. – ela sorriu compreensivamente.

Eu assenti e abri a caixinha, revelando as alianças prateadas que haviam ali. Bella arfou, seus olhos brilharam e o sorriso em seu rosto foi maior do que eu esperava.

– Elas são lindas, Edward! – ela disse olhando em meus olhos, eu podia sentir a sinceridade neles.

Sorri satisfeito.

– Então, Isabella Maria Swan... – disse me ajoelhando, ela riu. – Você aceita ser oficialmente minha namorada?

Ela colocou a mão no queixo e fingiu pensar por um segundo, depois sorriu e disse:

– É claro que eu aceito, Edward Anthony Masen Cullen.

– Hey, não vale ficar dizendo o nome inteiro. – disse me levantando.

– Você disse o meu. – ela deu de ombros.

Nós trocamos as alianças sorridentes e com os olhos brilhando. Eu nunca tinha me sentido tão realizado em dezessete anos e meio de vida. Era incrível!

– É diferente. – eu comentei, me aproximando. – Eu estava fazendo um pedido formal. – disse contra os lábios dela antes de beijá-la.

Um pigarro alto fez com que nós pulássemos de susto e nos afastássemos rapidamente.

Sr. Tanner estava encostado num dos armários com os braços cruzados e as sobrancelhas erguidas.

Bella se virou para que ele não visse seu rosto e tapou a boca com a mão, foram poucas as vezes que eu á vi corada, principalmente na intensidade em que estava agora. Eu olhei para St. Tanner e abri a boca tentando formular uma desculpa, eu não consegui, mas tentei mesmo assim.

– O-O-Olha, Sr. Tanner... Eu... Me desculpe... Nós... Eu juro que... A... Isso não... Hum... – eu não fazia a mínima idéia do que dizer, podia sentir que até a pele do meu pescoço estava quente.

– Tudo bem. – ele disse, um sorriso amigável apareceu no rosto dele. – Vou fazer vista grossa dessa vez, mas espero que não se repita.

– Não vai. – garanti, assentindo rápido demais. Eu peguei o pulso de Bella e a puxei para a saída. – Desculpe. – murmurei.

– Parabéns pelo namoro, Eddie. – eu o ouvi dizer antes de passar com Bella pelas portas da saída.

Ela se encostou na parede do lado de fora do vestiário e me olhou com aquela cara de: “eu te avisei!”. Mas depois acabamos rindo do grande embaraço. Quando ela parou de rir do nada e fechou a cara eu me assustei e olhei para trás. Jacob Black estava bem próximo de nós.

– O treinador Tanner não te avisou que garotas não podiam entrar aqui, Cullen?

– Avisou sim. E, aliás, estamos do lado de fora, Black. É realmente uma pena que o seu cérebro tenha se rachado junto com a cartilagem do seu nariz. – sorri cinicamente.

– Vai se ferrar, Cullen. – ele se aproximou ameaçadoramente.

Me pus em sua frente e ergui as sobrancelhas. Ele ia realmente querer brigar agora? Eu sabia que tinha grandes chances de apanhar por causa do ultra cansaço, mas é claro que eu não ia deixar transparecer. O encarei como se tivéssemos condições de brigar de igual para igual.

– Edward! – Bella me chamou, mas eu não olhei para trás.

– O que vai ser, Cullen? – Jacob perguntou em uma voz baixa. – Isso pode ser do jeito fácil ou difícil.

– Para mim tanto faz. – eu disse olhando nos olhos dele. – Contando que eu possa quebrar mais algum pedaço da sua cara, para mim está ótimo.

– Ah, é? Pode ir então. Vamos ver quem vai sair com a cara quebrada daqui.

Eu não queria brigar, mas não ia dar uma de arregão. Dei um passo para frente, pronto para avançar em cima dele e brigar do melhor jeito que podia. Mas Bella se meteu no meio e fez de tudo para me empurrar para longe dele. E como eu realmente não queria brigar, deixei que ela me empurrasse, mas mantive os olhos presos nos de Jacob, para ele não achar que eu estava fugindo.

– Hey! Hey! – Bella chamou a minha atenção puxando o meu rosto para que eu pudesse olhar para ela. – Está louco? Nem pense em fazer isso! – seus olhos não eram mandões como sua voz, eles eram desesperados e apavorados. – Os seus pais estão lá na arquibancada esperando para te parabenizar. Já pensou no que eles vão fazer se souberem que você brigou de novo? Por favor, não faz isso.

Fechei os olhos e fingi estar me acalmando, soltei um suspiro pesado que, na verdade era um agradecimento e assenti tentando parecer relutante. Abri os olhos de vagar e encarei os olhos azuis, que agora pareciam aliviados.

– A sua namorada manda em você, Cullen? – Jacob provocou.

– Cala a boca, seu babaca! – Bella disse irritada e numa voz bem alta.

– Ui, eu não sabia que Isabella Swan depois de mercenária tinha virado selvagem! Tome cuidado branquinha, essa selvageria toda pode afastar o seu namoradinho de você.

Eu senti Bella enrijecer a minha frente. Suas mãos ameaçaram escorregar do meu peito, mas ela parecia tão disposta a não demonstrar fraqueza perto de Jacob quanto eu. Então ela o olhou por cima do ombro e disse:

– Tenho certeza que não, Jacob. Mas acho que você se esqueceu de uma coisa... Ah sim, você não tem nada haver com isso! – sorriu cinicamente. – Acho melhor você dar o fora, garoto, antes que eu dê umas porradas em você.

– Nossa, que medo! – ele ironizou. – Isabella Swan vai bater em mim.

– Quer ver para crer? – ela perguntou raivosa se virando completamente para ele.

Eu percebi que ela estava falando mais do que sério. Ela até deu uns dois passos rápidos na direção dele, mas eu fui mais rápido, a abracei pela cintura e impedi que ela fizesse uma besteira. Ela já tinha me dito que Jacob já tinha quase batido nela uma vez, eu não iria arriscar para que isso acontecesse, embora eu fosse adorar vê-la chutando o saco do infeliz.

– Bella, gatinha, fique calma, sim? – disse em seu ouvido a apertando contra o meu corpo. – Não dê ouvidos a esse cara, ele é um imbecil. Por que você não volta pra lá, procura a Alice e me espera? Eu vou tomar banho e já te encontro. Ok?

– Ok. – ela disse relutante, eu a soltei.

Ela se virou e me beijou de uma maneira tão ardente que só podia ser comparada aos beijos que trocamos quando estávamos bêbados e sozinhos dentro de um quarto. Eu estava mais do que consciente de que aquele beijo era para irritar Jacob, e como eu também ansiava por deixá-lo puto, entrei no jogo. Espalmei minhas mãos em seu bumbum e apertei, fazendo com que ela gemesse na minha boca.

Quebramos o beijo com um sorriso cúmplice e nos despedimos com um selinho. Segurei a vontade de rir ao ver a expressão boquiaberta de Jacob enquanto Bella se afastava as pressas. Passei rapidamente por ele e entrei no vestiário.

Tomei um banho rápido, que foi o suficiente para retirar o suor nojento e o seu cheiro junto com o cheiro o champanhe que eu tinha tomado banho por mim e por Bella já que a tinha protegido do estouro da garrafa que acontecera lá fora. Depois eu coloquei as mesmas roupas que estava vestindo quando cheguei e fui com minha mochila a procura do pessoal.

Avistei minha família conversando animada num canto, estava impressionado com o modo que até minha mãe e Esme tinham entrado nas coras da bandeira da FHS.

Me aproximei lentamente, olhando em volta para ver se encontrava Bella ou Rosalie em algum canto, mas não tive sinal de nenhuma das irmãs Swan. O único Swan que eu sabia onde Estava era Jasper, que conversava com meu pai abraçado com a pequena Alice.

– OH, THUTHUCO DA MAMÃE! – minha mãe gritou com aquela vozinha irritante de Mickey Mouse no cio que geralmente as pessoas usam quando ao falar com seus animaizinhos de estimação. Ela estava vindo na minha direção com um grande sorriso no rosto.

Suspirei tentando não fazer uma careta. Eu podia ouvir que Jasper e Alice gargalhavam alto com o constrangimento que a minha mãe me fazia passar. Elisabeth me abraçou com tamanha força que me fez gemer em protesto.

– Ui, meu fofinho. Parabéns pelo jogo! A mamãe nem sabia que você jogava tão bem assim!

– Mãe, me solta! – implorei. – Eu não consigo... Respirar. – menti.

– Ah, desculpe. – ela me soltou com um sorriso sem graça. – Espere um pouco, eu vou falar com seu pai e já volto. – ela se virou e foi na direção de Carlisle.

– Hey, Edward! – eu ouvi Rose gritando e me virei para cumprimentá-la.

Ela me abraçou, eu podia sentir os pompons que estavam em suas mãos contra as minhas costas. Eu a abracei de volta.

– Parabéns! Você jogou magnificamente! Foi melhor que todos aqueles babacas. – nem preciso dizer que do dizer “babacas” ela se referiu á Emmett, não é?

– Obrigado. – eu disse. Nos afastamos e sorrimos um para o outro. – Para que os pompons?

– São de Tanya! Eu estou procurando por ela, você á viu?

– Não. Ela não está com as garotas da torcida?

– Não. Estou preocupada com ela.

– Desde quando vocês são amigas? – perguntei sorridente.

– Desde que ela parou de insultar a minha irmã, e eu tenho certeza de que isso é culpa sua.

– Eu nunca falei nada com ela sobre a Bells.

– Mas você é o melhor amigo dela e ela não deve xingar a sua namorada.

– Não faz nem uma semana.

– Mas todos que são próximos á você já sabiam disso há um tempo.

– Er... Com licença. – minha mãe nos interrompeu. – Filho, essa menina é a sua namorada?

Rosalie empalideceu e arregalou os olhos azuis tão parecidos com o da irmã. Eu ri um pouco sem graça e disse:

– Não mãe, ela é irmã da Bella.

– Ah, sim. – ela sorriu. – É um prazer conhecê-la, querida...

– Rosalie, mas me chame de Rose, senhorita Masen. – Rose sorriu. Lhe enviei um sinal positivo pelo “senhorita” que ela havia usado.

– É um prazer conhecê-la, querida Rose! – minha mãe sorriu, já simpatizando com minha cunhada.

– Onde está sua namorada, Edzinho? – minha mãe me abraçou. – Eu quero conhecê-la.

– Agora? – perguntei relutante.

– Sim!

– Er... Eu vou procurar a Tanya. – disse Rose. – Você vai para a festa? – perguntou para mim.

– Vou se a Bells estiver a fim.

– Ok. – ela disse se retirando.

– Onde está a Isabella? – Elisabeth perguntou.

– Eu não sei onde ela está! – afirmei com sinceridade. Me odiando logo em seguida por avistar minha namorava vindo ao longe com um sorriso inseguro no rosto.

Agora a merda está formada! Eu pensei.

Não fazia idéia de como minha mãe ia lidar com o meu namoro. Até agora ela parecia estar gostando da idéia, mas eu sabia que isso podia acabar quando ela conhecesse Bella de fato. Elas eram muito diferentes e ambas gostavam muito de atenção, sem contar que Elisabeth sempre foi demasiadamente ciumenta comigo. Portanto eu estava com muito medo desse encontro das duas.

Me desfiz do abraço de minha mãe e esperei que Bella se aproximasse, tentei passar confiança no sorriso que lhe enviei. Segurei sua mão com firmeza quando ela parou do meu lado e deu um sorriso tímido para a minha mãe. Eu pigarreei e disse:

– Mãe, essa aqui é Bella Swan, minha namorada. Bella, essa é minha mãe, Elisabeth Masen.

– É um prazer conhecê-la, senhora Masen. – disse Bella nervosa, depois ela apertou a minha mão por que tinha falado senhora.

Minha mãe nada disse. Ela analisou Bella de cima a baixo com os olhos semi cerrados. Eu podia imaginar as acusações e empecilhos loucos que passavam pela cabeça de minha mãe naquele momento para acabar com o meu namoro.

– O prazer é todo meu, pequena Isabella. – minha mãe disse com um sorriso falso. Eu sabia que ela não gostava de Bella porque tinha zoado o tamanho dela, minha mãe só fazia essas coisas com gente que ela não gostava.

– Me chame de Bella. – ela pediu.

– Ok, Bella. Então me chame de Beth. – o sorriso de minha mãe agora parecia amistoso. Eu não estava entendendo nada.

– Tudo bem, Beth. – Bella disse um pouco menos nervosa. Ela tinha o mesmíssimo medo que eu, o problema era que ela não sabia distinguir quando minha mãe estava sendo sincera ou não.

– E então, Bella... Quantos anos você tem?

– Dezoito.

Elisabeth arqueou as sobrancelhas, podia sentir que ela tinha odiado o fato de Bella ser mais velha do que eu, embora fossem só alguns meses.

– Você é daqui mesmo de Forks?

– Sim.

– Meu filho é o seu primeiro namorado?

Bella se assustou com a pergunta, a cor de seu rosto já muito branco sumiu completamente e ela prendeu a respiração.

– Não. – ela murmurou.

Minha mãe arregalou os olhos e fez uma cara de “ah, então você não é mais virgem?” e depois olhou para mim com uma cara de “como você pode arrumar uma namorada dessas, garoto?”

Na verdade, minha mãe adorava a Carmem – minha admiradora de 13 anos. Ela achava que por Carmem ser nova e nerd ela ia dar uma ótima esposa, embora não fosse lhe dar netos bonitos.

– E o que você pretende fazer da vida?

– Er... Eu...

– A Bella vai fazer arquitetura, mãe! – eu sorri abraçando minha namorada pelos ombros. Eu tinha que salvar a partia dela, ou então Elisabeth declararia guerra!

– Arquitetura? – ela perguntou com um sorriso no rosto.

– Sim. A Bella é um gênio dos desenhos. – isso não era mentira. – Se você visse os projetos que ela faz... Coisa de profissional. Não é, linda? – sorri para Bella apertando seus ombros para que ela confirmasse.

– Sim. – ela sorriu um pouco desconfortável. – Eu adoro desenhas casas e... plantas de casas.

– Isso é ótimo! – disse minha mãe.

Eu vi que Emmett estava se aproximando então pedi socorro discretamente. Ele logo veio com o tão característico sorriso malicioso nos lábios.

– E aí Bethinha? Casal? Como estão?

– Muito bem, Emmett. – disse minha mãe. Ela admirava Emmett de uma forma que nem eu mesmo entendia, era diferente de qualquer coisa que eu já tinha visto nos olhos dela.

– Parabéns pelo jogo, Emm. – disse Bella.

– Ah, obrigadinho, Bells. Foi um grande jogo, não é Eddie?

– Com certeza.

– Você vai para a festa? – ele me perguntou.

– Não sei. Você quer ir, docinho? – perguntei para Bella.

– Claro! – ela sorriu.

– Então vamos? O pessoal está começando a ir para lá agora.

– Vamos. – eu disse. – Tchau mãe.

– Tchau filhotinho! – minha mãe disse. – Não volte muito tarde.

– Ok. – eu disse. Mas na verdade queria dizer: Não me espere acordada.

Pegamos Alice e Jasper e fomos todos dentro do meu carro. Fizemos uma votação e Emmett foi escolhido como o motorista da vez.

Fomos direto para a única boate da cidade, aquela que Emmett me levou quando eu cheguei à cidade. Ela estava fechada para o pessoal do time, torcida e banda e uns convidados vip’s. Já tinham algumas pessoas em algumas mesas e outras dançando. Nós pegamos uma mesa bem grande, já que ainda faltava Rosalie e com certeza os outros caras legais do time iam sentar com a gente.

Dez minutos depois chegaram Rosalie e Tanya, que ainda estia seu uniforme de líder de torcida. Elas sentaram na mesma mesa que nós e, por incrível que pareça, Tanya e Bella não discutiram nenhuma vez.

(N/A da autora: Não se liguem na atriz, ok? É só o uniforme, com o “Hellcats” escrito e tudo, mas na jaqueta é só a letra F. Eu queria ter essa sorte para achar o uniforme dos Rockets)

Mais meia hora e chegaram Seth e Phil que também se sentaram com a gente. E então passamos horas conversando e bebendo cerveja, é claro que eu tomei cuidado para não ficar bêbado e acabar de ressaca de novo.

As horas se passaram, nós nos divertimos muito. Já eram quase duas da madrugada quando fomos embora, deixando Tanya, Seth e Phil para trás. Fomos todos no meu carro, Rosalie e Emmett na frente Alice, Jasper Bella e eu atrás, como não cabiam os quatro no banco Bella foi no meu colo já que Alice ocupava menos espaço.

Passamos todo o caminho da boate até a casa dos Swan numa grande despedida quente e melosa. Depois fomos para casa, Emmett guardou o carro na garagem e tentamos entrar no maior silêncio possível.

Abri a porta de casa e dei passagem para Emmett e Alice. Eles subiram rapidamente e eu fiquei para trancar a casa. Como era de se esperar a casa estava escura, com todas as luzes apagadas pelo fato de serem duas horas da madrugada e todos estarem dormindo.

Tranquei a porta e fui seguindo para as escadas quando as luzes da sala se acenderam e eu me virei assustado. Minha mãe estava de pé ao lado do interruptor, ela estaria pronta para dormir, se não fossem todas aquelas jóias.

– Mãe? – perguntei confuso. O que ela estava fazendo aqui á essa hora?

– Edward, eu não falei para você não chegar tarde?

– Falou, mas...

– Eu sou sua mãe, você é menor de idade, tem que me obedecer!

– Desculpa, mas...

– Mas nada! Onde você estava?

– Na festa.

– Até agora?

– Sim.

– Você estava com aquela garota, não é? O que estavam fazendo? Tenho certeza que ela estava te levando para o mau caminho!

– Hey! Não fale assim dela, ela é minha namorada!

– Fala sério, Edward? Ela é mais velha que você, provavelmente ela nunca saiu daqui... Nem virgem essa garota deve ser! O que você estava pensando quando se aproximou dela? Sinceramente... Eu não te criei para pensar com a cabeça de baixo!

– Você não sabe nada sobre ela, ok? Você não pode simplesmente chegar aqui e acusar ela só por causa dessa sua necessidade doentia de ser o centro das atenções!

– Em que direito você acha que está para falar desse jeito comigo Edward? Coloque-se no seu lugar mocinho!

– Eu estou no meu direito de defender a minha namorada! E se alguém aqui tem que se colocar no seu devido lugar... esse alguém aqui é você!

– Que futuro você vai ter com aquela garota? Ela é uma caipira!

– Olha, eu nunca fui de julgar as pessoas. Mas quem você acha que é para falar de mim? Você tem um caso com o segurança que é treze anos mais novo que você há seis anos! Que futuro você pode ter com Peter?

– Eu sou adulta, sei o que eu faço!

– Não parece! Olha só... Eu estou vivendo a melhor etapa da minha vida e eu amo aquela garota, e não é você que vai estragar isso!

– Sabe de uma coisa... Você é igualzinho ao seu pai! – ela disse em tom de acusação.

– Melhor ser igual á ele do que ser igual á você!

– Eu não devia ter vindo para cá. Acho melhor eu ir embora.

– Se você for ficar para perturbar o meu namoro, eu também acho melhor você ir embora! – disse com raiva e me virei para subir a escada.

– Hey, Edward! Não vire as costas para mim!

– Boa noite, Elisabeth. – disse subindo sem olhar para trás.

Entrei no meu quarto irritado, abafei o rosto com um travesseiro para poder gritar de raiva sem que ninguém ouvisse. Estava esperando Emmett sair do banho para tomar banho também, mas acabei adormecendo antes disso.

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Aqui estão os links, caso não funcionarem:

ELISABETH: http://images.starpulse.com/news/bloggers/642163/blog_images/ellen-pompeo-on-greys-anatomy.jpg

ROUPA DA ELISABETH: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=41786193&.locale=pt-br

PETER: http://content8.flixster.com/photo/10/94/98/10949818_sma.jpg

UNIFORME ROCKETS: http://3.bp.blogspot.com/-3pHzySFwvX4/TdPfgn8r3NI/AAAAAAAAB2A/DjpmFJ2iJE8/s1600/Rams3.png

LAUREN: http://capricho.abril.com.br/blogs/tvmania/files/2009/11/blair.jpg

JANE: http://images.orkut.com/orkut/photos/PQAAANvG9cXZkWE4PY1eLNogPxnPBP_jrRz8uCPJB-qNDl_JN9OpG0_BtU273rY3Mmwk-rVON_EDg1d3jCkH2iu9mcwAm1T1UG2z3FssBocl3wxWo6oA0P7mKwr4.jpg

ROUPA DA BELLA: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=41907058&.locale=pt-br

ALIANÇAS: http://www.modabrasileiras.net/wp-content/uploads/2011/11/alian%C3%A7as-de-compromisso-de-prata-02.jpg

ROUPAS BETH E ESME: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=41907529&.locale=pt-br

ROUPA DA ALICE: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=41907206&.locale=pt-br

ROUPA DA ROSE: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=41907323&.locale=pt-br

UNIFORME DE LÍDER DE TORCIDA: http://i2.listal.com/image/1836953/936full-hellcats-photo.jpg

ROUPA DA ELISABETH: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=42006377&.locale=pt-br