Amor Sob Suspeita escrita por Nath Mascarenhas


Capítulo 17
Capítulo 16 - Tudo que é proibido é mais gostoso!


Notas iniciais do capítulo

E aí meus queridos? Gente, tenho uma reclamação a fazer! O numero de leitores dessa fic subiu assustadoramente tanto quanto o índice de reviews baixou... Gente, os reviews são a forma de eu saber se vocês estão gostando ou não... Please, deixem pelo menos um gostei, sei lá! Qualquer coisa serve, mas deixem.
Mas enfim...Espero que gostem desse cap e também queria saber se poderia apimentar mais as coisas daqui pra frente?



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Bom, depois da briga, conversa e chuva, nós fomos para casa e nos secamos. Assim que eu vesti uma roupa sequinha fui fazer chocolate quente para nós. Edward ainda estava no banheiro quando ficou pronto.

-Nossa, como você cozinha bem... – Elogiou tomando um gole bem grande. – Aonde você aprendeu?

-Em casa mesmo. – Dei de ombros. - Antes era só eu e minha mãe e bom... Ela não é boa em fazer comida comestível. – Franzi o nariz ao me lembrar do hambúrguer vegetariano que ela inventou, parecia que ela havia usado grama.

-Seria legal conhecer sua mãe, parece que você gosta tanto dela...

-E ela quer te conhecer, disse que o consideravelmente gostoso tem que ir um dia lá vê-la.

Ele riu.

-Porra, isso parece que foi a maior tempão, né? –Comentou.

-É, tanta coisa aconteceu... Mudou. –Corrigi-me rapidamente e ele sorriu torto. – Mas enfim, vai ser legal mesmo viajarmos... As férias estão chegando... – Eu não sei o porquê eu estava tão desconcertada só pelo fato dele estar me olhando enquanto eu falava. – Edward você tem que parar com isso! – Reclamei fechando os olhos e os punhos.

-Ãh? Parar com o quê? –Perguntou-me confuso.

-Isso. – Apontei para seu rosto. – Pare de ficar me olhando desse jeito... Interessado. – É, eu sei que eu estava pateticamente sendo apaixonada por ele.

-Bella, eu não tô fazendo nada. – Garantiu-me. – Deve ser coisa da sua cabeça...

-Tá me chamando de louca?! –Perguntei incrédula e ele deu de ombros. – Então tá! Agora vou ficar te olhando do jeito que você me olha, certo?

-Fique a vontade. – Falou antes de entornar a xicara, mas assim que tirou a caneca da frente de seu rosto, seus olhos pousaram nos meus e ele logo perguntou desconfiado: - O que foi?

Eu o fitei, dando um sorriso de canto de boca e depois olhei para o resto do seu corpo, depois voltei para sua boca e por fim, com um sorriso travesso nos lábios olhei para seus olhos.

-Nada... É coisa da sua cabeça. – Ironizei pegando minha xicara e indo lavar.

-Não se preocupe, vou tentar me policiar de agora em diante. – Falou no meu ouvido e me abraçando por trás imprensando-me na pia e pondo sua xicara na pia.

Ficamos assim, nossas mãos se tocando, nossos corpos se roçando enquanto nós dois lavamos pratos nesse abraço esquisito. Quando ele foi pegar mais detergente, me imprensou entre a pia e ele. Suspirei sentindo prazer nisso.

-Que foi? –Perguntou se fingindo de desentendido, porém não era segredo que ele também estava excitado.

Ele enlaçou minha cintura e me encaixou perfeitamente em seu corpo, tive que me segurar na quina da pia para respirar direito. Suas mãos estavam na barra da minha blusa e quanto mais eu respirava, mais elas tocavam minha pele.

Quando percebi que as duas já estavam espalmadas na minha barriga, suspirei novamente, já sabendo onde isso ia acabar. Elas logo subiram delicadamente pelo meu corpo até cruzarem no sutiã rendado que eu usava. Seu nariz roçava na minha nuca, fazendo-me morder o lábio de desejo.

Seus hábeis dedos logo acharam o feche do meu sutiã, abrindo-o rapidamente. Fechei os olhos quando sua mão quente tocou meus seios. Enquanto Edward ainda acariciava-me a nuca levemente, minhas mãos acariciavam seus musculosos braços.

Edward deve ter percebido o quão entregue estava, pois começou a mordiscar minha nuca, pescoço e lóbulo, fazendo-me gemer baixinho e sem pensar direito no que estava fazendo, minhas mãos pousaram na pedra que estava em sua calça.

-Bella... – Gemeu arfante.

De repente, a porta bate e nós dois nos largamos na velocidade da luz. Joguei um pano de prato para que Edward cobrisse sua visível excitação. Charlie apareceu depois de alguns segundos e nos olhou desconfiado.

-O que vocês estavam fazendo? – Mesmo não estando fazendo nada agora, nossos olhares ainda estavam cheios de desejo e Edward me comia com os dele.

- Nada. – Eu disse fingindo inocência. – Acabamos de tomar chocolate quente.

-É, estava ótimo Charlie. – Edward contou. – Mas agora tô mega cansado e com dor de cabeça, acho que já vou pra cama deliciosa que tem no meu quarto.. Certo Bella?

Eu assenti olhando para o chão como se não intendesse o recado implícito naquela frase, mas eu entendi perfeitamente.

-Eu ainda vou demorar, mas também tô louca pra ir pra cama. – Disse e ele arregalou os olhos, abrindo um sorriso sacana pelas costas de meu pai.

-Tá... Charlie boa noite. – E subiu fazendo um barulho desnecessário.

-Boa. – Charlie respondeu olhando para geladeira aberta.

Pegou uma cerveja e sentou a mesa, olhando-me de costas, fazendo o jantar pra ele. Esperei ele falar, ele com certeza estava querendo falar algo em 3...2...1:

- Bella, você e o  Jake, hein? –Perguntou retórico. – Não posso dizer que estou surpreso.

-Pai... Aquilo foi nada demais. – Falei escolhendo bem as palavras - Sério mesmo, eu e Jake não estamos juntos.

-Sério? –Pareceu desapontado. – Eu já estava aliviado por você ter escolhido o Jake invés do Edward...

-E se eu tivesse escolhido o Edward... – Perguntei tentando ser subjetiva e indiferente. – Qual era o problema?

Ele coçou a cabeça, como se não esperasse pela minha pergunta e demorou certo tempo para responder e fala sério, gente, eu nunca pensei que meu pai tivesse esse ponto de vista:

-Ele é uma ótima pessoa... Filho de Carlisle e tudo... – Começou e eu me virei cruzando os braços, esperando o que vinha a seguir. –Mas é fichado Bella. – Explicou pesaroso. -Eu não quero  você de rolo com ele, Bella.

Tarde de mais, amigo.

- Ahhh, então ele pode ser um pessoa maravilhosa para ser seu amigo e meu colega de quarto, mas meu namorado... Nem pensar? – Falei juntando essa ideia do meu pai que pra mim parecia a mais idiota de todas, e o pior foi que ele assentiu. – Bom saber... Pai eu não tô com fome, posso ir me deitar? –Perguntei abruptamente.

-Claro, filha. -  E me deu um beijo na bochecha.

Subi as escadas de três em três e entrei esbaforida no quarto. Como eu havia pensando, Edward me esperou na minha cama. Ele lia compenetrado o livro que eu lhe emprestei, ele ainda estava com as mesmas roupas e só tinha tirado o sapato.

Eu subi na cama e ele sequer virou o rosto, balancei e nada. Tomei uma atitude drástica e arranquei o livro das mãos dele, jogando-o bem longe. Ele me olhou espantado, porém assim que eu tasquei um beijo nele, ele fechou os olhos e retribuiu.

-O que foi que aconteceu? – Edward perguntou  arfante enquanto eu já tirava sua camisa com sua ajuda.

-Meu pai me proibiu de namorar você. – Contei entre beijos.

-Peraí. Calma. – Falou segurando minhas duas mãos apenas com uma mão. – Se ele te proibiu... Então tudo que rola entre a gente...- deixou a frase no ar e eu não me fiz de rogada e lhe respondi prontamente:

-Acaba de ficar mais gostoso. – Disse completando sua frase e o beijando fervorosamente.


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Notas finais do capítulo

Por favor leitores fantasmas, venham para luz!