Capitulo 7

Rafael e Filipa corriam para alcançar Catarina.

-Tens a certeza que ela está nesta estrada? Pergunta Filipa ao mesmo tempo que corria

-Acredita em mim.

Rafael ao olhar para o fundo da estrada, vê Catarina.

Catarina estava ao telefone, oh não! Ela não nota que está andar em direcção à estrada.

-Saí daí! Catarina! Grita Rafael e Filipa em uni solo

Catarina apenas olha para Rafael, incrédula, pois parece que ela não acredita que ele esta a sua frente mas a alguns metros de distancia.

-Catarina! Não! Grita Rafael ao mesmo tempo que corria e acenava para Catarina.

Catarina olha para a esquerda e Rafael só vê ela a ser atropelada por um carro, ela nem teve tempo para reagir.

Rafael corre ainda mais para alcançar Catarina e ver como ela estava.

Quando estavam ao pé dela, Filipa pega no seu telemóvel e telefona para vir uma ambulância.

Já vinha a caminho mas...

-Como está ela? Pergunta Filipa muito preocupada.

-ela está inconsciente. Diz Rafael a ver o seu pulso

-Que bom! Ela tem pulso. Diz Rafael um pouco aliviado.

De repente o condutor do carro sai do veículo, com um ar muito preocupado.

-Desculpem, mas eu não a vi e também ela atravessou sem olhar. Disse o condutor muito nervoso.

-Ela está bem? Eu pago as contas do médico, se não as pagar eu não me vou sentir bem comigo mesmo. Disse o condutor muito preocupado com o estado de Catarina.

De longe ouvia-se uma sirene era a ambulância que já estava a chegar

Quando a ambulância chegou o condutor dirigiu-se ao paramédico.

-Em que hospital vão a levar? Perguntou o condutor ao paramédico

Enquanto o condutor falava com o paramédico, Rafael e Filipa não queriam sair de perto de Catarina.

-Nós vamos com ela. Disse Rafael para o paramédico.

Foram ambos na ambulância até ao hospital.

Foram uns longos quase 10 minutos que nunca mais passava.

Já no hospital, Filipa estava ao telefono com um familiar de Catarina que pela cara dela parecia que lhe estavam a perguntar muitas coisas.

Rafael entrou no corredor que dava ligação até À sala onde estava Catarina, sem os enfermeiros repararem ele entra.

Rafael olhava para um lado e para o outro através da janela de vidro que tinha a porta.

De repente parou e com tanta força que podia derrubar algo ou alguém, entra velozmente no quarto onde estava Catarina.

-Catarina! Não! Disse Rafael ao mesmo tempo que uns enfermeiros tentavam o expulsar do quarto.

-Catarina não me deixes, por favor! Grita Rafael ao mesmo tempo que era expulso do quarto.

***

Catarina ouvia uma voz ao longe mas de quem seria.

Parecia que estava a gritar pelo nome dela.

Mas a voz era conhecida, não podia ser, era Rafael, mas porque raio ele dizia para não o deixar.

De repente Catarina acorda, não estava no hospital.

Afinal onde estava ela?

Quando se levantou não queria acreditar, à sua frete estava um rapaz vestido de branco e outro ao lado.

Mas era Guilherme, como podia ser?

-Como?

-Bem vinda, finalmente vieste ter comigo. Disse Guilherme

-Eu não vim ter contigo, mas afinal onde estou eu?

-Minha querida, estas comigo agora, isso não é importante. Disse Guilherme.

-Já não sou a tua querida.

-A tua querida é a Flávia ou estou enganada Guilherme? Perguntou Catarina

-Não, tu é que és.

-Afinal conheces ela. Diz Catarina ao mesmo tempo que a expressão da cara de Guilherme muda.

-Então foi só com ela que me traís-te?

-Eu não te traí Catarina. Disse Guilherme enquanto caminhava lentamente até Catarina.

-Eu antes de ter sido atropelada eu recebi uma chamada da tal colega chata!

-Afinal tu não só a beijas-te ou não é verdade!? Grita Catarina

Guilherme já estava a sua frente.

-Sim é verdade mas eu fui fraco.

-O quê? E eu onde entro! Grita Catarina.

-Agora podemos ficar juntos para sempre.

-Não! Espera onde eu estou e eu não fui… oh não! Onde eu estou? Disse Catarina começar a entender o que tinha acontecido naquela estrada.

Começaram a cair lágrimas na face de Catarina.

-Eu estou viva, não estou? Perguntou Catarina

-Por enquanto estás um pouco ligada ao outro lado, mas é comigo que deves ficar.

-Não! Eu não quero morrer! E eu já sei quem amo! Grita Catarina para Guilherme.

-É a mim que me amas não é? Pergunta Guilherme.