A Outra Metade Do Coração escrita por Yukiran


Capítulo 8
Capítulo 8




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Capitulo 8

-Não! Grita Catarina

-Se tu não acordares, nunca mais sais daqui.

-Eu não vou morrer!

-E sei o que tu fizeste. Disse Catarina olhando seriamente para Guilherme.

-O que eu fiz?

-Alem de me traíres, fizeste passar pelo teu irmão, quando te conheci eu devia ter conhecido o Rafael.

Depois de ouvir o que Catarina diz Guilherme fica zangado.

-Como sabes? Quem te disse? Foi o meu irmãozinho?

-Estas finalmente a mostrar a tua verdadeira personalidade. Disse Catarina.

-O quê?

-Afinal tu sempre tiveste inveja do teu irmão e eu não sou tua, nem nunca mais vou ser!

-És minha sim! Diz Guilherme quando agarra o braço esquerdo de Catarina e começa a puxa-la em direcção a uma porta que estava lá.

-Eu não quero ir contigo, larga-me!

-Não quero ir! Não! Grita Catarina enquanto é puxada em direcção á porta.

A cada segundo ela ficava mais próxima da porta.

-Não faças isso Guilherme, não podes mudar o destino! Disse o rapaz vestido de branco.

-Destino? O destino dela é ficar ao meu lado. Disse Guilherme

-Larga-me! Larga-me já! Catarina tentava soltar-se mas em vão.

De repente Catarina ouve a voz de Rafael.

-Ele está á minha espera. Disse Catarina a sorrir.

-Porque estás a rir? Perguntou Guilherme

-A pessoa que amo está á minha espera.

-Não! Sou eu quem amas.

De repente Catarina estava a desaparecer.

-O que está acontecer? Perguntou Guilherme ao rapaz vestido de branco.

-É o destino.

-O destino? Não me parece, o destino dela é estar comigo.

Guilherme tenta agarrar Catarina mas não consegue, era como Catarina fosse um holograma.

-Como? Como isto é possível? Perguntou Guilherme ao rapaz vestido de branco.

-Ela está a ir para o outro lado. Disse o rapaz vestido de branco.

-Não! Catarina! Catarina! Não me deixes!

Catarina abriu os olhos e olhou para Guilherme

-Fica comigo Catarina. Disse Guilherme.

-Não te amos e não quero te enganar, por favor não fiques zangado.

-O quê? Achas que eu vou deixar tu ficares com ele.

-Nem pensar! Grita Guilherme

-Guilherme… diz Catarina antes de ser interrompida por Guilherme.

-Se tu ficares com o Rafael eu mato-o!

-Acredita que eu mesmo estando morto, consigo mata-lo!

-Não! Gritou Catarina antes de desaparecer.

***

Rafael continuava a gritar por Catarina, ela tinha tido uma paragem cardíaca.

O som da máquina ã fazer piiiiiiiiiiiiiiiiiiii! Não lhe saía da cabeça.

Quando iam determinar a hora do óbito ouviu-se de repente um bip…bip…bip.

Catarina tinha voltado e Rafael caiu para o chão de alívio.

Os enfermeiros conseguiram tirar Rafael do quarto de Catarina.

Quando Rafael foi se sentar numa das cadeiras da sala de espera ainda não estava em si.

Filipa preocupada foi ter com Rafael.

-Está tudo bem? Perguntou Filipa preocupada.

-Agora está!

-Como assim, agora?

-A Catarina teve uma paragem cardíaca e quase ia sendo considerada morta quando voltou ávida.

-Meu deus! Disse Filipa espantada.

Passado 30 minutos apareceu um médico na sala que quebrou o silêncio com boas novas, Catarina já estava consciente para surpresa dos médicos, tinha lesões mas eram só aranhões. Como o médico disse – foi um caso de sorte.

-Quem é o Rafael? Perguntou o médico a quem estava na sala de espera.

-Sou eu, porquê?

-A paciente quer vê-lo.

-Ela já pode receber visitas? Perguntou Filipa.

-Não, mas ela não descansa enquanto não falar consigo. Disse o médico ao olhar para Rafael.

-Está bem, eu vou.

Rafael levantou-se e seguiu o médico até ao quarto onde estava Catarina.

-Aqui está o Rafael, não fale muito porque tem de ter repouso absoluto.

-Esta bem. Disse Catarina meio rouca.

-E não esforce muito a voz por causa das cordas vocais. Disse o medico

-Fique descansado. Disse Catarina.

O médico assentiu, ao que parece tinha acreditado em Catarina e saiu do quarto e fechou a porta.

-Estas melhor?

-Saí da minha vida! Gritou Catarina mas em tom baixo e meio rouco.

-Como? O que foi que eu te fiz? Perguntou Rafael.

-Apareces-te na minha vida!

-Mas tu estás bem?

-Estou mais lúcida que nunca. Disse Catarina.

-Não! eu te amos e sei que não sou indiferente para ti.

-Mentira! Eu não sinto nada, tu para mim não és nada, quem eu amo é o Guilherme por isso deixa-me em paz.

-Mas sabes… disse Rafael antes de ser interrompido.

-Sei o que ele fez, mas não posso mandar no meu coração. Disse Catarina mais rouca que ate chegou a tossir um pouco por estar a falar.

-Isso é mentira, tu sentes algo por mim que eu sei.

-Estás a mentir a ti mesmo.

-Eu vou esperar por ti.

-Não esperes que vais sofrer mais. Disse Catarina.

-Dou-te 2 semanas, se depois dessas semanas passarem tu não tiveres acordado para a vida, eu vou sair da tua vida.

-Não vale a pena dares essas semanas, mas ok. Disse Catarina ao tocar na campainha para chamar uma enfermeira.

Quando a enfermeira apareceu Catarina disse para levar Rafael porque ela queria descansar.

Quando Rafael saiu com a enfermeira Catarina começou a chorar arrependida do que tinha dito a Rafael.

-Perdoa-me Rafael. Disse Catarina enquanto chorava.

-Muito bem! Muito bem!

Ouvia-se alguém a bater palmas, quando Catarina virou-se e reparou que era Guilherme.

-Ficas-te satisfeito? Perguntou Catarina.

-Claro meu amor. Disse Guilherme com um sorriso estampado na cara.

-Sacana. Disse Catarina quase sem voz.

Já tinha passado 1 semana e Catarina já tinha ido para casa e por ter tratado mal o Rafael, ela tinha-se isolado dentro do seu quarto.

-Catarina! Por favor saí do quarto! Vá lá querida precisas de comer. Disse a mãe de Catarina batendo à porta.

-Catarina por favor! Disse a mãe de Catarina outra vez e mais preocupada.

A mãe de Catarina desce as escadas e vai até à cozinha, de lá trás um tabuleiro com comida que deixa no chão à frente da porta do quarto.

-Está aqui um tabuleiro com comida.

Quando a mãe de Catarina saiu de ao pé da porta, Catarina abre a porta e tira o tabuleiro.

Já no quarto Catarina olhou para o tabuleiro e apenas fez isso.

-Come por favor! Disse Guilherme.

-Deixa-me! Porque não me largas? Perguntou ao fantasma de Guilherme.

-Eu…eu estou… a sentir-me…

-Culpado! Afinal tens sentimentos. Disse Catarina.

-Eu… eu estou… arrepen… disse Guilherme ao ser interrompido por Catarina

-Ah! Estás arrependido de ter dito aquilo.

-Depois de amanha faz 2 semanas, vais deixa-lo? Perguntou Guilherme.

-Então? Queres mata-lo?

-Não! Eu já não quero o matar mais, perdi a vontade.

-Quero que vás ter com ele. Disse Guilherme.

-Agora já queres? Meu deus! Andaste a usar me e agora andas a gozar comigo! Grita Catarina.

-Não ando nada, por favor ouve-me.

-Ouvir um morto que quer matar o irmão.

-Eu já não quero! Mete isso nessa cabeça dura! Grita Guilherme.

-Oh meu deus! Não estou… a… sentir… bem disse Catarina quando começou a sentir-se algo estranho.

Logo depois Catarina desmaia e Guilherme preocupado tenta abrir a porta mas ao tentar repara que é um fantasma e que não consegue fazer o que queria.

Aparece um rapaz vestido de branco no quarto de Catarina.

-Por favor ajuda-me, eu preciso de abrir esta porta.

O rapaz apenas apontou o dedo indicador para a fechadura da porta e de repente, como por magia a porta estava aberta à sua frente.

O mais estranho é que Guilherme era um fantasma e não conseguia atravessar paredes, pois se conseguisse era mais fácil.

Guilherme foi até à sala onde estava a mãe de Catarina, Guilherme passou à frente dela acenando com as mãos mas em vão porque não estava a ser observado.

-Por favor, vê-me, pelo amor à sua filha, vê-me.

De repente a mãe de Catarina assustou-se.

-Não se assuste. Disse Guilherme para tranquilizá-la.

-Mas… mas… mas. Disse mãe de Catarina a olhar para Guilherme.

-Ouve-me, a Catarina está desmaiada no quarto.

-Ela não tem comido nada, acredite em mim. Disse Guilherme.

A mãe de Catarina correu em direção ao quarto de Catarina e deparou-se com ela desmaiada no chão do seu quarto.

-Ele estava a falar a verdade. Disse a mãe de Catarina.

A mãe de Catarina telefona para chamar uma ambulância.

O rapaz vestido de branco vira-se para o Guilherme e diz.

-Estás próximo de concluir a tua missão.

A mãe de Catarina e a Catarina foram para o hospital.

Catarina tinha desmaiado porque não tinha comido nem bebido nada.

Após dois dias de internamento Catarina já estava consciente.

No quarto de Catarina estava Guilherme.

-Tu não deixas me em paz. Disse Catarina

- Vais deixar o Rafael sair do país.

-Sair do país! Disse catarina surpreendida.

-Sim, ele vai sair do país e se eu fosse a ti, eu ia já a correr para o aeroporto.

-Mas… mas como? Porquê? Questionou catarina.

-já passaram duas semanas e sei que ainda vais a tempo. Disse guilherme

-Então, amas o tanto para saíres do hospital para ires ter ao aeroporto? Perguntou guilherme.

-Eu… não sei o que faço. Disse catarina

 -Ouve o teu coração. O que ele diz? Não tenhas medo de mim eu não vou fazer mal a minguem, descansa. Disse Guilherme.

Catarina levantou-se, retirou os fios que estavam ligados ao seu corpo. Vestiu-se e olhou para a porta e apenas fez isso.

-Catarina então amas ele ao ponto de fugir do hospital?


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