A Outra Metade Do Coração escrita por Yukiran


Capítulo 6
Capítulo 6




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Capitulo 6
Catarina andava cansada, não conseguia aguentar com o seu corpo, já fazia 2 dias que estava desaparecida e durante esses dias não tinha comido nada.
Catarina estava na mesma estrada que teve o acidente que matou o Guilherme.
-Eu não quero ver mais á minha frente. Catarina desliga o telemóvel
-Pára de me chatear! Disse Catarina para o telemóvel mesmo que já não estava a efectuar a chamada.
Catarina cambaleava até que caiu, sentou-se no passeio que existia naquela estrada e ficou a olhar para o horizonte o que a fez relembrar o dia do acidente.
-Guilherme a onde vamos? Pergunta Catarina
-Podemos ir a tua casa, que tal?
-Sabes que não quero avançar para essa etapa, não estou preparada.
A expressão da cara de Guilherme mudou.
-Não fiques zangado, por favor. Diz Catarina a entrar no carro.
Guilherme entra também no carro.
-Desculpa, não te queria pressionar.
-Mas a verdade é que andas a pressionar-me já faz 1 semana. Disse Catarina quando punha o pé no acelerador para começarem a andar
Em andamento tinham passado 5 minutos sem prenunciar nenhuma palavra.
De repente ouve-se o toque de um telemóvel, era o de Guilherme.
Ele olhou para quem estava a ligar, de quem seria? E Catarina reparou que a expressão que ele teve ao olhar para o telemóvel era a mesma que se tivessem feito algo que ele não queria.
Mesmo que era desnecessário perguntar Catarina o fez.
-Quem era?
-Era uma colega minha, ela é tão chata.
-Esta bem. Disse Catarina a olhar para a estrada.
-desculpa, podemos ir para onde quiseres. Disse Guilherme.
 -Porque pedis-te desculpa?
-Por estar a pressionar-te, sei que já andamos há mais de 5 messes mas…
-Não vais começar a comparar a nossa relação com as dos outros casai. Disse Catarina começar a ficar zangada.
-Não fiques ‘zangada, mas os meus amigos … diz Guilherme antes de ser interrompido por Catarina.
-Que se lixem os teus amigos, primeiro estamos nós.
-Tu ligas demasiado às aparências. Disse Catarina a olhar de relance para Guilherme.
-Fogo! Não vamos começar a discutir
-Se continuares com essas atitudes que tens tido comigo. Disse Catarina.
.-Posso perguntar-te uma coisa?
-Sim á vontade. Diz Catarina
-Tu nunca sentis-te atraída para que fosses capaz de deitar comigo?
-Queres que seja sincera?
-Quero é óbvio. Diz Guilherme
-Na verdade não, não sei porquê, mas ficaste diferente a partir da primeira vez que te vi em pessoa. Disse Catarina quando parava no sinal vermelho.
-Mas eu não mudei, eu sou com quem sempre falaste. Diz Guilherme um pouco incomodado.
-É verdade, eras meigo, tão sensível e outras coisas e agora já não és mais, era como fosses um robot que avariou ou que foi trocado.
Ao ouvir a palavra “trocado” Guilherme ficou ainda pior e Catarina reparou que ele escondia algo.
-Parece que afinal adivinhei. Disse Catarina
-Adivinhas-te o quê?
-Que algo estranho está a passar contigo.
-Não se passa nada!
-Ai não? Então porque gritas e porque estás tão incomodado com o que eu disse. Diz Catarina a olhar para Guilherme
Guilherme ia dizer algo mas não chega a dizer e Catarina repara e fica desconfiada.
-Então diz o que ias a dizer, vá fala! Disse Catarina já um pouco fora de si
-Eu não quero dizer nada! Porra! Grita Guilherme
-Cala-te fogo! Grita Guilherme a olhar para a janela
-Não mandas me calar!
Catarina fico ainda mais zangada com o Guilherme.
-eu estou cada vez mais farta, já nem sei se gostas mesmo de mim. Disse Catarina triste com o que estava a dizer
-Por acaso estás a dizer que já não me amas?
-Já nem sei quem amo, eu amo a pessoa com quem falava e não a pessoa que vejo. Diz Catarina a olhar para o Guilherme
-Andas a usar me ou quê? Grita Guilherme
-Não te ando a usar, tu é que me queres usar! Quando Catarina acaba de falar não presta atenção ao volante e também á estrada.
E quando repara que passaram o sinal vermelho já era tarde demais, um carro bateu no lado em que o Guilherme estava sentado.
O carro rodou umas vezes até chocar num poste, ambos ficaram inconscientes.
Catarina nem queria acreditar que se tinha lembrado daquele pesadelo mas tudo que estava a saber dava certo com certas partes da discussão que tinha tido com Guilherme.
Não estava em si ao acreditar que Guilherme se fez passar por Rafael, e que afinal o que estava a viver com o Guilherme era tudo uma mentira.
-Oh meu deus, afinal fui usada.
Catarina conseguiu levantar-se com algum esforço.
De repente ouve o telemóvel a tocar, era privado mas quem seria. Catarina atendeu
Era uma voz feminina que estava do outro lado e ao que parece estava nervosa e não era pouco.
-Preciso de te contar algo. Disse a rapariga
-Quem és tu? Perguntou Catarina
Ao mesmo tempo que ouvia o que a rapariga dizia, caminhava mal e devagar.
Até que parou, desligou o telemóvel e apenas ouvia de fundo uma voz masculina, era Rafael mas como ele sabia que ela estava ali e porque gritava e acenava ele.
Quando olhou para o outro lado Catarina nem teve tempo para reagir.
-Catarina! Não! Gritou Rafael enquanto corria.


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