Dont Wake Me escrita por Jéssica França, Nane The Angel


Capítulo 10
Inferno


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiiii
Sim não é uma ilusão a fic esta na ativa novamente :D
Postando a pedido da dona da fic, espero que gostem e desculpem os erros sim?
Motivem a autora e mandem muitos comentários sim?
Boa leitura



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— Sua vagabunda!_ O som do soco em meu estomago foi abafado pela musica alto que vinha do quarto._ Tem nojinho é bellinha?

Senti quando James pegou o cinto sobre a bancada, ainda tentei rastejar procurando um lugar onde eu poderia me proteger melhor. James percebeu minha ação e agarrou pelos cabelos, me jogando contra a parede onde fiquei totalmente desprotegida.

— Olha só como ficou isso!? Vou ter que conversar com sua mãe, porque se você não é capaz de um sexo oral decente terei que procurar uma prostituta e convencer sua mãe a um ménage. Bom ela vai fazer querendo ou não, o que acha filhinha?

— Não James, por favor eu..._ O primeiro golpe acertou em cheio meu braço. Protegi o rosto com os braços encolhendo - me o máximo que eu podia, e as pancadas começaram sem pausas.

James bateu sem pausa, me chamando de porca imunda e que se eu vomitasse novamente seria em minha mãe aquelas pancadas. Ele estava cego pela raiva e batia com toda sua força, mesmo fora de si como estava teve o cuidado de acertar lugares onde eu conseguiria esconder os hematomas com roupas maiores.

—Acho que você entendeu não é?_ James parou de me bater, ofegante caminhou até a porta e saiu para o quarto, voltou em seguida com uma mordaça nas mãos. Andou até onde eu permanecia imóvel e se agachou a meu lado._ Você pode escolher pequena; Pode ser boazinha e me satisfazer ou vou ser obrigado a brincar com sua mãe, o que não será divertido como com você pois ela sangra muito fácil...

James acariciou os meus cabelos e secou as lágrimas que corriam abundantes pelo meu rosto, pegou o queixo me forçando a olhar em seus olhos e então gargalhou.

— Eu sabia que você iria concordar afinal você gosta não é?

James me amordaçou e com gestos bruscos me colocou de pé arrastando em seguida para o quarto, fui jogada sobre a cama e James se colocou sobre mim beijando meu pescoço deixando uma trilha nojenta ate meus seios, ele fazia questão de apertar e machucar onde tocava era como se me marcasse como sua propriedade.

— Você foi uma garotinha malvada e por isso hoje vou ser um pouco mais severo, a mordaça vai ajudar a manter sua boquinha fechada, afinal não seria legal se alguém escutasse nossa brincadeirinha e falasse para sua mamãe não acha?

Ele saiu da cama e me puxou pelos cabelos colocando de joelhos com o rosto contra o colchão. Eu só conseguia chorar, não era possível que um homem conseguisse ter prazer ao torturar a filha da mulher com que se casou. Comecei a me debater quando James passou a cinta em meu pescoço me asfixiando de leve e colocando-se atrás de mim.

—Acho melhor ficar quieta ou será pior para você docinho, sabe por que tudo isso?_ neguei, enquanto segurava com as mãos a cinta tentando  impedir o aperto em meu pescoço._ Acha que não estou sabendo dos menininhos que agora esta começando a conversa? Acha mesmo que sou idiota menina?

Não tive tempo para reagir, meu corpo foi invadido com violência, cada vez que tentava impedir os movimentos dele o cinto era apertado em meu pescoço, a dor e a necessidade de respirar me levaram para a inconsciência.

Acordei com os raios de sol em meu rosto, as cortinas que não foram fechadas durante a noite anterior. Assim que tentei me mexer, meu corpo protestou, a noite anterior veio como uma pancada em minha mente, James acabaria me matando ainda, sabia que era isso que aconteceria, porém, minha mãe ficaria bem, isso era tudo o que me mantinha viva e de pé.

No dia anterior foi maravilhoso poder estar com minha mãe, em um dia exclusivo só de mãe e filha, era como voltar no tempo, voltar em momentos em que ainda sonhava com o príncipe encantado que seria meu primeiro e único amor.

Porém a realidade era cruel e não deixava os sonhos fazerem sentido. Tinha medo de que algo acontecesse com minha mãe, ninguém entenderia porque eu aceitava a situação em que vivia, era muito simples para julgarem e condenarem minha omissão, sem nunca terem sentido o que é ter medo de perder quem mais se ama nessa vida.

Os raios de sol estavam mais fortes,  o silêncio na casa era normal e assustador. Levantei com cuidado e fui até o banheiro, precisava tirar o cheiro dele do meu corpo, precisava gritar e chorar sem ser ouvida e o chuveiro permitiria isso. A partir daquele dia estava decidido, mudaria minha vida e protegeria minha mãe nem que com isso acabasse com minha chance de um futuro.


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Notas finais do capítulo

Comentários?
Bjim
Nane



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