Killer escrita por Hugo Campanaro


Capítulo 6
Capítulo Cinco - Primeira Aliança


Notas iniciais do capítulo

Prestem muita atenção... Como faz muito tempo que não posto, tomem cuidado porque no ultimo capítulo, acabou com a Charlotte narrando e nesse capítulo, quem começa narrando seria o Vampiro Sebastian



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*Sebastian Narrando*

Aquelas informações pareceram não fazer efeito, como se ela... Já soubesse o que era.

- Você está bem? – Perguntei temendo a reação dela.

- Sebastian Romanov... Pensou mesmo que eu não soubesse nada disso? – Ela perguntou em tom ameaçador – Uma das características das bruxas que vocês esquecem é que somos muito boas em disfarçar.

Algo tinha que estar errado. O que estava acontecendo?

Tentei me mover mas meu corpo não se mexia. A Única coisa que consegui fazer foi colocar as presas pra fora e ficar observando enquanto Charlotte falava.

- Vocês nunca aprender... – Ela deu alguns passos ate ficar cara a cara comigo – Nunca, Jamais, Ameace uma bruxa. Diferente de vocês vampiros, nós queremos manter o equilíbrio e se eu precisar te matar para que o equilíbrio seja mantido... Eu o farei!

Ela balançou as mãos proferindo algumas palavras e então meu corpo voltou a se comportar normalmente.

- O que você espera de mim? – Ela perguntou.

- Porque quando peguei o diário senti como se ele me pertencesse? – Perguntei, não sabendo se essa era a melhor pergunta a se fazer agora.

- A casa, o livro, os moveis... É tudo  tão velho quanto você... Direta ou indiretamente, você teve contato com esses objetos. Mas você quer algo... Posso sentir sua mente iluminada, está pensando em algo.

- Eu quero o diário! – Peguei-o na mão e sai andando de dentro da casa.

Assim que coloquei os meus pés para fora, minhas mãos começaram a queimar e eu soltei o diário no chão.

- Você não pode roubá-lo... Ele não é um anel! – Charlotte disse calma – A Magia dele te ataca com aquilo que mais te afeta.

- E como posso conseguir um igual?

- Um igual não pode... Mas você pode ter esse aqui.

- Como?

- Ele precisa ser um presente... Eu posso te presenteá-lo com ele, e assim... Você se torna o novo dono.

- Ótimo!

- Mas faremos um acordo... Uma troca de favores!

- Estou ouvindo...

- Você lutará comigo contra um clã muito poderoso de vampiros... Mataremos um por um...

- Vampiros? Você está louca?

- Não... Eu não estou louca! Você matará sua gente para poder honrar o seu pacto.

- Mas por quê?

- Eles estão agora se alimentando de um sangue mais poderoso que o normal, e eu, como uma bruxa, devo manter o equilíbrio.

- Um sangue mais poderoso? Qual?

- Eles estão se alimentando de sangue de crianças e criando uma sub-raça... Uma raça de vampiros sedentos por destruição. Todos morrerão se houver essa transformação.

- Mas...

- O Diário é tão importante pra você? Então façamos o nosso acordo – Ela estendeu a mão – Exterminar uma raça de vampiros sedentos por sangue, em troca do diário.

Meu cérebro estava gritando que havia algo errado, mas mesmo com dúvidas e mais dúvias, eu segurei em sua mão e então ela proferiu:

- “Quid accidit pro angulis mundi septem spiritibus, qui amicitiam inter vampires infrangibile et veneficas omnium finis simpliciter: Facite augue. Missionem et conterentur in finem dicta liberatio”.

Até onde consegui entender, ela  dizia algo como “Que seja feito, em nome dos espiritos dos sete cantos do mundo, uma aliança inquebrável entre vampiros e Bruxos, todos com um simples objetivo: Manter o equilíbrio. Será desfeito ao termino da missão e aos dizeres de libertação”.

Eu esperava não estar entrando em nenhuma roubada com esse acordo, e assim que Charlotte soltou a minha mão, ela entregou-me o livro.

Saí da casa tranquilamente, e sem destino, corri por toda Nova York.

Encontrei uma simples casa abandonada próximo ao Brooklyn. Seria um ótimo lugar para estudar alguns dos segredos guardados pelo diário.

Comecei folheá-lo com cuidado para não arrancar as folhas que com o tempo se tornaram amarelas e mofadas.

Foi então que eu o encontrei.

Uma página com o desenho de um antigo relógio. Um relógio prateado com poucos detalhes em preto.

Abaixo estava escrito o nome do seu Dono original, um vampiro chamado Zorothan, e logo abaixo escrito quais as funções do relógio.

Até onde tive a paciência de ler, seria possível tomar o relógio de um outro vampiro, mas isso iria exigir grande poder.

Não importa o quanto de poder eu precisaria, eu estava disposto a tomá-lo de volta.


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