Bloody Mystery escrita por Aunt Naty


Capítulo 3
Um Reencontro Inesquecível


Notas iniciais do capítulo

EAE? ISSO MESMO! DOIS EM UM DIA MANOLADA ~
AVISO: FANGIRLS PREPAREM SEUS BALDES PARA SEGURAR SEU SANGUE PORQUE ESSE É O CAPÍTULO QUE PODE FAZER VOCÊS PODE TER UMA SUPER-HIPER-MEGA-EXTRAORDINÁRIA-HEMORRAGIA NASAL!
Espero que goste 8D



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Orihime acordou com o brilho do Sol que entrava pela parte da janela que não estava coberta pela cortina. Abriu os olhos calmamente e se espreguiçou preguiçosamente, era uma manhã bem fria.

- WAAAA! Não posso me atrasar hoje... Combinei de sair com meus amigos e as três eu... – ela fez uma pausa.

Lembrou-se de que tinha marcado para ir à casa de Ulquiorra naquela tarde, mas ela poderia passar a manhã com seus amigos, não tinha com o que se procupar. Pulou da cama e foi tomar um banho. Depois, ela colocou seu vestido branco de mangas compridas e uma meia-calça por causa do frio, por cima colocou uma jaqueta roxa e calçou suas botas pretas. Depois de tomar café, saiu rapidamente de casa e foi até a campina para se encontrar com seus amigos.

Enquanto caminhava, notou que o chão estava coberto por uma camada de neve branquinha e fofa, as crianças faziam bonecos de neve e jogavam bolas de neve umas nas outras. Ela se lembrava muito bem como eram as brincadeiras no inverno com seus amigos... “Como era gostosa aquela época... Não tínhamos que nos preocupar com nada, somente brincávamos e brincávamos o dia inteirinho. Saudades daquela época...” pensou ela olhando para as crianças.

Depois de dar um rápido sorriso, continuou andando. Chegou até o café da cidade bem rápido e só encontrou Uryuu na mesa.

- Olá Uryuu! – exclamou ela caminhando até a mesa.

O moreno levantou os olhos do livro que estava lendo e encarou a ruiva com uma cara de imensa surpresa.

- O-Orihime? – gaguejou.

- Eu mesma! Está surpreso?

Ele ajeitou os óculos.

- U-um pouco... Mas, como foi a sua viagem?

- Foi ótima! Onde estão os outros?

- Ichigo disse que se atrasaria um pouco porque tinha que levar as irmãs para a escola, Rukia deve chegar logo, Renji disse que passaria na loja de presentes Urahara para comprar algumas coisas e Sado não falou se viria... Mas acho que vem sim.

- Entendi. Bom, eu vou comer um bolinho, divide um comigo Uryuu?

O garoto corou um pouco.

- Eerr... Não estou com fome.

- Hmm... Tudo bem então.

Orihime comeu o bolinho logo e Uryuu continuou lendo seu livro, mas sempre que a garota começava a falar ele prestava total atenção. Depois de uma hora Rukia finalmente chegou, sendo seguida por Ichigo e Renji.

- Olá Orihime, Uryuu. Desculpem nosso atraso – falou Rukia sentando-se.

- Não faz mal! Mas e quanto ao Sado? – perguntou Orihime.

- Ele não vai poder vir... Tinha um compromisso – respondeu Renji.

- Hmm...

Os amigos ficaram conversando a manhã inteira sobre experiências vividas nos últimos anos e deixando Orihime a par de tudo que acontecera na cidade enquanto ela esteve fora. A ruiva só se deu conta do horário quando o relógio-cuco deu duas e meia da tarde, ela só tinha mais trinta minutos para chegar à casa de Ulquiorra.

- NOSSA! Pessoal, eu tenho que ir agora! Eu... Tenho um compromisso! Tchau! – a menina saiu rapidamente da loja.

- Tchau...? – falaram os quatro sem entender o que se passava.

Orihime ficou feliz que a padaria ficava bem próxima do café, mas mesmo assim estava andando o mais rápido que podia para chegar à enorme mansão branca no horário que havia combinado. Ficou muito feliz quando enxergou o telhado da mansão a distância, e finalmente chegou até os enormes portões negros. Touco a campainha ao lado do portão.

- Quem é? – era a voz de Alfred.

- Sou Orihime, eu vim... Visitar o Ulquiorra.

- Oh! Senhorita Orihime. Pode entrar.

Os portões começaram a se mexer vagarosamente e quando eles se abriram completamente ela entrou um pouco ansiosa, mas não era evidente. Andou pelo corredor de pedras e chegou até a porta da casa, pouco depois, Alfred abriu a porta.

- É muito bom revê-la senhorita Orihime. O Senhor Ulquiorra a está esperando, pode entrar – falou.

- Obrigada.

A ruiva ficou muito impressionada com o tamanho da casa por dentro. O hall de entrada era enorme e todo decorado com luzes em lustres de cristal e ainda havia um enorme lustre no teto que iluminava toda a área da sala. As paredes tinham uma cor de branco mármore e eram muito bonitas; quando atravessaram a sala, encontraram uma escada e subiram, seguindo por um longo corredor com vários espelhos, chegaram até uma última sala, onde Alfred indicou como a biblioteca.

- Pode entrar – falou.

Orihime apenas acenou com a cabeça. O mordomo abriu a porta branca e dourada e revelou uma enorme biblioteca. No centro (ou pelo menos o centro de onde Orihime estava olhando) havia uma mesa e aqueles mesmos olhos verdes profundos a encaravam novamente como daquela vez. Pelo menos agora ela não estava saindo do meio de um monte de arbustos...

- Então você finalmente voltou? – perguntou o garoto se levantando.

Ulquiorra estava mais alto, e seu cabelo tinha crescido um pouco, seus olhos continuavam com a mesma cor: um verde tão profundo que eram quase melancólicos. Estava vestindo uma camiseta branca e uma calça jeans. Ele caminhou até ficar frente a frente com Orihime.

- Voltei?

- Você não tinha saído da vila há dez anos?

Orihime ficou um pouco corada. Então ele realmente sabia que ela tinha se mudado? Mas como?

- Como ficou sabendo?

- A cidade só falava nisso. E lógico que alguma hora isso chegaria até mim.

Ah, então ele nem tinha se importado com isso.

- Ah, eu não sabia que você era o dono da casa... Achei que fosse seu pai.

Ulquiorra desviou o olhar. Depois falou:

- Ele morreu há cinco anos.

- Nossa... Sinto muito.

- Quer tomar um chá?

Orihime ficou um pouco surpresa, Ulquiorra mudou de assunto muito rápido, ela entendeu que falar da família dele não era um assunto muito agradável para se conversar, então apenas acenou positivamente a cabeça. O moreno começou a andar então ela apenas segui-o até a mesa que a pouco ele estava sentado.

Para sua surpresa, já havia duas xícaras com chá, uma jarra com leite, um pratinho com doces e outro com torrões de açúcar.

- Quer com quantos?

- Ahn?

- Quer quantos cubos no chá?

- Ah! Pode por dois, por favor.

O moreno entregou o chá e ela se sentou em uma das cadeiras ao lado da mesa, e ele fez o mesmo. Ficaram em silêncio por algum tempo até que o toque de um telefone cortou o silêncio. Era um telefone antigo que estava ao lado da mesa.

- Alô? – Ulquiorra atendeu.

- Senhor Ulquiorra, seu primo está aqui. – falou Alfred.

- O que ele está fazendo aqui? E principalmente, por que está aqui hoje?

- Ele disse que foi expulso de casa novamente e que “o priminho querido dele” lhe daria abrigo com toda a certeza.

Ulquiorra deu um suspiro profundo. Parecia estar um pouco irritado, mas Orihime não sabia de que se tratava.

- Mande-o entrar, mas diga que ele não terá nenhum tratamento especial.

- Como quiser – Alfred desligou.

- Teremos uma interrupção em alguns minutos – falou o moreno.

Orihime achou que ele estava falando com ela, mas não falou nada. Ulquiorra voltou a prestar atenção em seu livro e de repente a porta foi aberta (LEIA-SE: Arrombada/quase derrubada) por um garoto.

- ULQUIOOOOORRA! COMO VAI PRIMO!? – gritou o garoto.

A ruiva ficou um pouco assustada, mas continuou encarando o garoto. Ele era alto, tinha cabelos azuis, seus olhos pareciam ter a mesma cor e usava uma camiseta azul e uma calça preta.

- Grimmjow. O que está fazendo aqui? – Ulquiorra não tirou os olhos do livro.

- Mas o que é isso?! Eu sou seu primo, mas nem assim você olha quando está falando comigo, mas que coisa feia! – Grimmjow andou na direção da mesa.

- Não se preocupe. Ele é inofensivo – falou Ulquiorra se levantando.

Grimmjow ficou parou em frente de seu primo.

- Agora sim! Pelo menos mostra que está me vendo, né?!

- Eu só quero dizer que você vai ficar no quarto do porão, e não quero ouvir uma mísera reclamação de sua parte se deseja mesmo ficar aqui.

- O QUE?!! EU SOU SEU PRIMO! COMO PODE FAZER ISSO COMIGO?!

- Foi você que resolveu ser expulso de casa e esperar que eu o recebesse bem depois de tudo o que você já fez.

- “Aquilo” já é passado! Deixa de ser chato! E... – o de olhos azuis finalmente notou Orihime.

A ruiva ficou assustada com o olhar do garoto.

- Não me diga que você... – foi interrompido.

- Cale a boca, Grimmjow – Ulquiorra falou com uma seriedade sinistra e pesada, como se fosse matar o outro caso continuasse a frase.

- Nossa... Mas então tá. Eu vou arrumar minhas coisas, terminamos nosso assunto depois.

Grimmjow deu as costas para Ulquiorra e saiu da biblioteca. Orihime estava estática. A voz de Ulquiorra agora a pouco fora tão ameaçadora que até mesmo ela, que nem tinha a ver com o assunto, ficou com medo.

- Melhor continuarmos a conversar amanhã, não tem mais como hoje – o moreno se virou para ela.

- Tudo bem... – a ruiva murmurou.

- Te levo até a porta.

Orihime assentiu. Os dois saíram da biblioteca; não trocaram uma única palavra até que ela notou que tinha machucado o dedo com uma das pontas da mesa de chá, uma gota de sangue escorreu e pingou no chão branco. Ulquiorra parou de repente.

- O que foi? – perguntou Orihime sem entender.

- Machucou seu dedo?

- Parece que sim... Mas não é nada.

- Até mesmo o menor machucado, se sangrar demais pode levar um humano a desmaiar ou até mesmo a morte.

Ulquiorra se virou e rasgou um pedaço de sua blusa e se ajoelhou para fazer um curativo no dedo que estava sangrando. Orihime corou violentamente e seu coração começou a bater mais pausadamente. Quando ele terminou a garota mal conseguia falar.

- O-o-obrigada... – ela falou juntando toda a sua coragem.

- Não tem problema.

Os dois foram até a porta e Ulquiorra a abriu.

- Pode vir no mesmo horário amanhã se quiser.

- T-tudo bem. Eerr... Até amanhã então, tchau.

Orihime começou a andar pelo caminho de pedras, mas sentia que os olhos verdes ainda a encaravam, só sentiu parar de ser observada quando atravessou os enormes portões negros e também foi nesse momento que começou a correr de volta para casa. Quando chegou, fechou a porta de deixou-se cair no chão apoiando as costas na porta.

- Mas o que foi que aconteceu...? Por que meu coração está desse jeito?! O que foi que aconteceu comigo? Será que eu... – interrompeu-se.

A garota não sabia mais o que estava acontecendo e muito menos o que se passava em seu coração. Será que era possível ela estar apaixonada pelo... Ulquiorra?


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Notas finais do capítulo

Eu: *com meu balde* Então gente, até que eu consiga recuperar meu sangue e regular meu cérebro novamente vai demorar, então espero que logo mais eu possa postar mais um cap para vocês, tá bom?
Naty: *com um balde* ISSO AE ~
Mandem reviews!



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