Bloody Mystery escrita por Aunt Naty


Capítulo 2
Retorno e Reencontro


Notas iniciais do capítulo

Olá Manolada ~
Mais um capítulo para vocês 8D
Aqui já vão começando as coisas de terror, mas ainda não tem nada que de medo mesmo, isso só mais para frente! XD



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Passaram-se 10 anos desde que Orihime havia saído da vila para morar na cidade ao pé da montanha, e com 16 anos completos, finalmente voltará para a vila de sua infância, para o lugar que ela nunca mais esqueceria.

A carruagem parou em frente a sua antiga casa, mas foi seguida por todos os moradores que mostravam uma curiosidade imensa em saber quem estava naquela carruagem; quando a ruiva desceu com um par de malas pequenas apareceu do meio da multidão uma das pessoas mais importantes para ela.

- ORIHIME!! – gritou Rukia correndo até a amiga.

- RUKIA! É tão bom revê-la!

Depois, apareceram Ichigo e Renji. Rukia não tinha crescido muito, mas com certeza sua atitude estava um pouco diferente; Ichigo tinha crescido bastante e também parecia bem forte, o mesmo para Renji.

- VAMOS LOGO PESSOAL! O SHOW JÁ ACABOU! – gritou Renji espantando a multidão.

- Como foi a viagem? – perguntou a morena.

- Foi ótima. Dormi bastante... Mas eu preciso é descansar na minha cama mesmo...

- Vamos ajudá-la com as malas – falou Ichigo pegando a maior delas de cima da carruagem.

- Obrigada.

Os quatro entraram na casa. Orihime tentou olhar para todos os lados de uma vez só, mesmo não conseguindo, sabia que nada tinha mudado. Seus pais haviam pedido para que os pais de seus amigos cuidarem da casa enquanto eles estavam fora, realmente a casa estava super-limpa.

- Está tudo igual desde que saíram, nossos pais cuidaram daqui com todo o carinho e cuidado possível – falou Renji.

- Nossa... Deve ter dado muito trabalho... – Orihime estava um pouco sem-graça.

- Por falar em pais, seus pais não vieram com você? – perguntou Rukia.

- Rukia, perguntas depois. Imagino que a Orihime precise descansar depois da longa viajem. Até amanhã – falou Ichigo.

- Tá bom então. Tchau Orihime, é muito bom revê-la.

- Tchau – falou o de cabelos vermelhos saindo.

- Até mais – falou a ruiva.

Orihime subiu para o segundo andar da casa onde ficavam os quartos. Tomou um banho bem rápido e em seguida deitou-se em sua cama para tirar um cochilo rápido, afinal, agora ela mesma teria que preparar o jantar. Dormiu logo. Mas, teve um pesadelo: ela estava andando por um corredor escuro de pedra, iluminado apenas por algumas velas e sentiu que pisou em uma poça de água; quando olhou, estava na verdade pisando em uma poça de sangue.

Viu que a poça seguia pelo corredor, então resolveu segui-la. Quando chegava mais perto do fim (ou era o que achava), a linha de sangue que estava seguindo se tornava cada vez mais larga e viscosa, o que mostrava que era fresca. Quando finalmente encontrou uma saída, viu-se olhando pela brecha de uma porta semi-aberta, e, dentro da tal sala, viu, no meio de uma enorme poça de sangue, um corpo.

Quase caiu no chão, e quando tentou gritar, uma mão fria tapou-lhe a boca. Nessa hora, abriu os olhos. Colocou a mão em sua testa, e esta estava coberta de suor.

- Foi só um pesadelo. Mas me pareceu tão real... Melhor deixar isso de lado e não pensar mais nesse pesadelo bobo! – falou confiante para si mesma.

Levantou-se rapidamente. Desceu as escadas e foi olhar o que tinha no armário. Encontrou-o cheio, e as coisas estavam bem frescas ainda, seus amigos fizeram compras e deixaram tudo pronto para quando ela chegasse.

- Depois tenho que agradecer a eles...

Pegou um pedaço de queijo, um pote de mel, geléia de morango e dois pedaços de pão, fez um sanduíche com tudo e comeu bem rápido, estava morrendo de fome. Depois de descansar mais um pouco, lembrou-se que ainda estava cedo, o Sol ainda nem havia se posto. Resolveu, então, ir até um lugar que não via a muito tempo e também reencontrar mais uma pessoa que não via a muito tempo.

Olhou pela janela e notou que a neve já começava a cair. Pegou um casaco e um guarda-chuva para se prevenir. Andou calmamente pelas ruas da vila e quase a todo o momento, algum morador parava para cumprimentar-lhe; depois de alguns minutos de caminhada, finalmente chegou até a velha campina, onde ela e seus amigos brincavam quando crianças.

Aproximou-se dos arbustos. Ainda se lembrava perfeitamente de quando encontrou Ulquiorra a 10 anos atrás, e também queria saber como ele estava depois de se passar tantos anos. Claro que ela sabia que ele poderia nem se lembrar dela, ou saber que ela tinha saído da vila, mas ela, ainda assim, sabia que deveria contar sobre a viagem e sobre tudo que tinha acontecido com ela passando-se esses anos.

Abaixou-se como daquela vez e engatinhou por entre os arbustos. O chão estava estranhamente seco, normalmente no inverno, a grama sempre ficava encharcada, graças à neve que caia todas as noites. Quando finalmente saiu, viu-se no mesmo lugar daquela vez, estava no jardim nos fundos daquela enorme mansão branca; mas dessa vez, a mesa onde o moreno sentava-se, não estava mais lá. Olhou ao redor, mas não viu nem sinal de uma única alma viva naquele jardim. Todas as árvores haviam perdido suas folhas por culpa da estação.

- Olá – falou uma voz.

Orihime se assustou. Quando se virou, encontrou um senhor de idade, que vestia um terno bem parecido com aqueles que mordomos usam.

- Eeer... Desculpe pela minha invasão...

- Não tem problema. O que deseja aqui?

A ruiva estava um pouco envergonhada, afinal não sabia como dizer que estava atrás de um menino que encontrara há anos atrás, nem sabia se ele ainda morava lá, ou melhor, ela nem sabia se ele morava lá.

- Bem... Eu estava procurando por um garoto chamado Ulquiorra – falou com toda a coragem que conseguiu juntar.

- O Senhor Ulquiorra? Que surpresa! Não me lembro de alguém vir até aqui a sua procura, muito menos nessa época.

- Nessa época?

- Sim. Estamos na Lua Nova, e normalmente o Sr. Ulquiorra viaja nesse tempo.

Orihime estava um pouco decepcionada e também confusa Ulquiorra era o dono da casa?! Ele deveria ter a mesma idade que ela, isso era um pouco estranho. E além disso, ele não estava lá.

- Mas a senhorita está com sorte! Ele deve chegar hoje a noite. Amanhã já poderá visitá-lo. Quer que eu avise que veio?

Orihime esboçou um sorriso.

- Por favor.

- Qual é o seu nome?

- Orihime... Mas se ele não se lembrar não tem problema...

O mordomo pareceu um pouco surpreso.

- Já se conheciam?

- Eu o encontrei há 10 anos, quando uma bola caiu aqui neste jardim...

O senhor pareceu dar um sorriso.

- Entendo. Bom, senhorita Orihime, me chamo Alfred, sou o mordomo da casa.

- É um prazer conhecer o senhor.

- O prazer é meu. Bom, acho melhor mostrar-lhe a entrada principal para que não tenha que meter-se no meio desses arbustos.

A ruiva deu uma risadinha um pouco envergonhada.

- Me siga.

Alfred guiou-a pelo jardim (que era MUITO maior do que ela imaginava) e depois chegaram até uma enorme entrada, que tinha um enorme corredor de pedras que levava até o portão principal.

- Como eu faço para chegar aqui? – Orihime finalmente perguntou.

- Vá até a Padaria da vila e suba a rua; em seguida, quando passar pela floricultura, vire a primeira rua a esquerda e siga em frente até encontrar os portões negros. Para voltar, basta fazer o caminho contrário.

- Obrigada. Bom, então eu volto amanhã.

- Até lá. Quer que eu mande uma carruagem buscá-la?

- N-não precisa! Eu venho andando mesmo... Devo chegar aqui às três horas, tudo bem?

- Está bem, irei avisar ao Sr. Ulquiorra sobre a sua visita.

- Obrigada!

Orihime saiu pelos enormes portões negros e fez exatamente o caminho que Alfred lhe havia dito, e realmente em alguns minutos chegou à cidade e finalmente em casa. Passou o resto da tarde arrumando suas coisas e ajeitando a casa. Quando a noite caiu, se preparou para dormir e se deitou. A única coisa que não queria rever nunca mais era aquele terrível pesadelo, nunca mais.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Nota: NÃO É O ALFRED DE APH!
Nos vemos no próximo (que espero não demorar muito para escrever ¬¬'')
Mandem reviews!



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