Bloody Mystery escrita por Aunt Naty


Capítulo 11
E mais uma vez aqui.


Notas iniciais do capítulo

Como eu fiquei irritada com essa manutenção que nunca acaba, resolvi parar de postar apenas na Quinta. Agora eu vou postar quando eu bem entender! Mas não se preocupem que eu farei o possível para atualizar o mais rápido que eu puder!
Espero que gostem!



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O céu nem estava iluminado pelo Sol da manhã quando Ulquiorra, Grimmjow e Alfred estavam na frente da mansão, junto a uma carruagem.

- Quero ir o mais rápido possível. Assim posso voltar logo – falou Ulquiorra frio.

- Sim senhor – Alfred abriu a porta da carruagem.

Ulquiorra estava vestindo um casaco comprido de couro preto como se fosse para um enterro e segurava um buque de flores diversas da cor preta, mas era possível ver que na maioria eram rosas. Na realidade, era quase isso: aquele dia era o aniversário de morte de seu pai e seria a primeira vez em que, ele próprio, iria visitar o túmulo do pai.

Os dois garotos entraram na carruagem e Alfred se dirigiu até o acento do cocheiro para guiar a carruagem (n/a: sei que ficou repetitivo...)

Neste mesmo momento, Orihime também já estava acordada, ou melhor, já estava até mesmo fora de casa. Estava na frente da Floricultura da vila, que (por incrível que pareça) já estava aberta. A ruiva olhava para a vitrine pensativa.

Qual flor eles gostariam mais...? Hmm... Já sei! Vou levar rosas brancas. Minha mãe e meu pai adoravam rosas brancas!” um sorriso bobo apareceu em seu rosto enquanto pensava.

Entrou na loja onde uma velha senhora sorria atrás do balcão.

- Em que posso ajudá-la, senhorita? – perguntou.

- Bem, eu queria um buque de rosas brancas.

- Claro! – a mulher saiu de trás de seu balcão e foi até uma estante, que estava cheia de rosas de todas as cores. Pegou um punhado das brancas, que estavam particularmente mais brancas do que o normal. (n/a: Normalmente, as rosas brancas têm uma tonalidade amarelada em seu centro, mas essas não tinham)

- É para alguém especial? – a senhora perguntou enquanto fazia um arranjo com as flores.

- Na verdade... São para os meus pais. Faz um ano que eles se foram...

- Oh, me desculpe. Vou fazer o buque mais lindo que já se viu!

- Não precisa!

- Eu insisto! Seus pais merecem, não acha?

- Tudo bem então, mas muito obrigada mesmo! – a ruiva sorriu um pouco envergonhada.

- Sem problemas.

Passaram-se alguns minutos até que a senhora finalmente cortou o último pedaço “ruim” do laço de fitas brancas e negras que tinha feito para segurar o buque.

- Aqui está! – falou entregando o buque para Orihime.

- Muito obrigada, quanto deu?

- É de graça.

- N-não... Mas por quê?

- Em situações como essa, não me sinto à vontade para receber o pagamento pelas flores, afinal, são para uma situação deveras especial, não?

- Entendi. Obrigada mesmo, senhora. Até mais!

- Até logo menina!

Orihime estava segurando o buque e andava calma pelas ruas da vila ainda adormecida. Foi até a estação de carruagens, quando viu sentado ao lado de uma carruagem o velho cocheiro que levava seus pais para passear, quando eram mais novos.

- Senhor Arthur! – chamou.

O velho senhor a encarou através de seus óculos na ponta do nariz.

- Ora se não é a senhorita Orihime! Como tem passado?

- Eu estou muito bem e o senhor?

- Bem também. Soube sobre seus pais... Sinto muito.

- Está tudo bem. Ahn... Senhor Arthur, poderia me fazer um pequeno favor?

- Claro! O que deseja?

- Poderia me levar para Londres, para eu poder visitar o túmulo de meus pais?

Um sorriso torto surgiu no rosto do velho Arthur.

- Claro que sim, senhorita! Por favor – falou abrindo a porta da carruagem.

- Muito obrigada.

A ruiva vestia um pesado casaco por cima do uniforme de sua velha escola de Londres, mesmo que fosse doloroso, ela queria ser o mais fiel possível a aquela época. O uniforme era uma blusa branca de mangas compridas, por cima vinha um corpete preto com um lenço vermelho e uma saia cor de vinho que ia até seus tornozelos, não era muito confortável, mas aquecia bastante no inverno.

A viagem fora longa, demorava entorno de 6 horas para se chegar a Londres e mais meia hora para chegar até o cemitério. Antes de tudo isso, Orihime ainda tinha que resolver algumas coisas que faltavam sobre a morte de seus pais, ela ainda tinha que assinar alguns papéis no cartório, o que levaria mais umas duas horas a fio. No final, Orihime só conseguiu chegar ao cemitério quando já estava escurecendo novamente.

- Vou te deixar aqui e ficarei naquele ponto de carruagens, voltarei daqui à três horas – falou o velho Arthur ajudando-a a descer da carruagem.

- Tudo bem.

Orihime se despediu do velho senhor e entrou no cemitério. Quando estava fora das vistas de qualquer pessoa do lado de fora, caminhou na direção da floresta do lado oeste do lugar.

Na verdade, a garota queria ir até a clareira onde seus pais foram mortos pelo monstro há um ano, lá era o verdadeiro túmulo. Andou rapidamente até o outro lado, mas tomando cuidado para não escorregar no chão ainda molhado por causa da neve.

Durante o caminho dentro da floresta, suas memórias tornavam-se mais reais, como se ela estivesse passando por tudo aquilo novamente, mas ela tentava ignorar o máximo possível e continuava andando, cada vez um pouco mais rápido, até que finalmente chegou à clareira. Porém, uma pessoa que ela nunca esperava encontrar naquele lugar, também estava lá, com a Lua Crescente no céu que estava se mesclando entre vermelho um laranja-amarelado e um azul esverdeado atrás de si. Ulquiorra estava lá.

O moreno a encarou. Orihime já não vestia mais o casaco, o tinha deixado na carruagem, pois sentira calor durante o dia, e ela também o encarava com uma cara não muito feliz, até um pouco hesitante.

- Por que está aqui? – ela perguntou calma.

O de olhos verdes a olhava com uma cara um tanto que melancólica, como se se arrependesse de algo muito terrível que fizera no passado e em uma de suas mãos, segurava uma única rosa negra. E se mantinha calado. A ruiva não sabia o que fazer, mas caminhou calmamente na direção do garoto, ele estava exatamente no lugar onde o monstro que havia atacado seus pais estava parado olhando para ela naquela noite.

Com um movimento calmo e lento, Orihime depositou o buque de rosas brancas no chão levemente nevado e em seguida, antes mesmo dela se levantar, Ulquiorra se abaixou e depositou a rosa negra ao lado do buque branco que mais parecia um desenho no meio da neve.

- Por que deixou uma flor aqui? – Orihime perguntou.

- É o túmulo de alguém, não é? Apenas estou mostrando meu respeito – o moreno respondeu frio.

- E você sabe de quem é o túmulo?

- Sei sim.

A ruiva se impressionou com a resposta. Como Ulquiorra poderia saber que aquele era o túmulo, ou melhor, o lugar onde os pais dela morreram?

- C-como tem tanta certeza disso? – ela perguntou.

- Porque eu vi quando eles morreram.

Ela quase caiu para trás. Como assim ele viu?! Naquela noite, a única pessoa que tinha visto seus pais mortos, era ela mesma, ninguém mais estava na floresta, ou melhor, ela não conseguia ver mais ninguém ao redor da clareira naquele dia. Isso só podia significar uma coisa...

- Ulquiorra... Foi... Foi você quem... Matou os meus pais?... – Orihime estava com lágrimas nos olhos.

- ... – O garoto ficou em silêncio e apenas se aproximou um pouco mais dela.

- Foi você não é mesmo? Eu sei que você é um vampiro, mas mesmo assim isso contradiz com a aparência daquele monstro.

- Você está certa – Ulquiorra falou repentinamente fazendo Orihime encará-lo nos olhos.

Seus olhos verdes não passavam nenhum sinal de remorso, mas de repente, uma coisa estranha aconteceu: de seu olho direito, um líquido vermelho começou a se formar e depois atravessou seu rosto como se fosse uma... Lágrima?

- Você... – ela foi interrompida.

- Se lembra que o pai de sua amiga tinha uma única gota de sangue ao lado do corpo? Essa é a marca presente nos vampiros como eu. The RepentantVampire².

Orihime estava estática. Além de tudo que já tinha descoberto, ela ainda descobre que Ulquiorra era realmente o assassino de seus pais. Ela caiu sobre seus joelhos e desabou em lágrimas. Agora, ela já não sabia nem o que pensar o que sentir... Nada. Sua cabeça estava confusa demais para qualquer coisa.

Um pouco depois, Ulquiorra se ajoelhou ao lado dela e segurou seu rosto levemente, fazendo com que ficasse de frente para ele. Tirou um pequeno lenço do casaco e enxugou cada uma das lágrimas com calma e atenção, como se tentasse se desculpar.

- Por que faz isso? – a garota falou ainda soluçando um pouco.

Ele se manteve calado.

- Uma hora você parece nem ligar para mim ou meus sentimentos e na outra já está enxugando minhas lágrimas e ainda me ajudando... Por que você tem que me deixar tão confusa?!

Continuou sem resposta. Orihime, então, resolveu que era a vez dela deixá-lo confuso, calmamente se aproximou e beijou o garoto. Mas, uma coisa que ela não esperava era que depois de alguns segundo, ela começou a se sentir fraca e acabou desmaiando nos braços de Ulquiorra. Seu plano não tinha funcionado, o moreno continuava com a face indiferente de sempre, mas agora, seu olhar mostrava um tipo de... Afeição? Essa seria uma boa palavra. Agora, seus olhos mostravam mais afeição por Orihime, como se agora eles tivessem uma ligação maior e precisassem mais um do outro.

Agora era o momento para que tanto Ulquiorra quanto Orihime, deveriam descobrir o que estava realmente acontecendo entre eles.


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Notas finais do capítulo

2- Tradução literal: Os Vampiros Arrependidos.
OKOK acho que as coisa estão confusas e eu sei que o capítulo está pequeno ¬¬' MAS, foi o que eu consegui e espero que tenham gotado, e mesmo que não tenham...
Mandem reviews!



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