Mr. e Mrs. Jackson escrita por Beatriz Costa


Capítulo 22
Vizinhos, Conversas e Explosões.


Notas iniciais do capítulo

POR FAVOR NÃO MATEM A MINHA PESSOA!
Desculpem a demora mas a inspiração tirou férias na hora errada.
Mas enfim, aqui está um capitulo e quem quiser pode dar uma passadinha em Greeks Got Talent :)
BJS E BOA LEITURA!



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PDV Grover

Mas que raio se passa hoje com os Jackson? Primeiro vejo Percy espreitar pelas janelas e agora é essa barulheira infernal que não deixa ninguém dormir. Ouvem-se coisas partindo e rasgando e Juníper jurava que tinha ouvido um tiro.

Será que estavam sendo assaltados?

- Juníper querida, chama a polícia, vamos ver o que está acontecendo.

- Não acha um pouco precipitado?

- Você disse que tinha ouvido um tiro.

- Pode ter sido algo parecido.

- E se eles estão sendo assaltados?

Dez minutos depois, eu, minha mulher e dois policiais estávamos batendo na porta dos Jackson. E é Percy quem abre.

- Sim?

- Está tudo bem? Ouvimos uma grande barulheira. – diz Juníper.

- Por aqui está tudo ótimo.

- Então vocês tão bem? – pergunto ainda com alguma preocupação. É quando ele abre mais a porta e aparece Annabeth enrolada num lençol.

- Não podíamos estar melhor.

- Oh. Ótimo. Então vocês estão…

- Grover, Juníper. Boa noite.

- Vocês estão redecorando. É uma pena o … - eles fecharam a porta.

Isso foi tão constrangedor. Depois que os dois policiais foram embora me virei para Juníper.

- Você reparou?

- Em quê? – perguntou confusa.

- Naqueles machucados que tinham na face. Parecia que tinham saído de um combate.

Juníper deu uma risada.

- Amor, acho que ambos sabemos de que tipo de “combate” eles tiveram. Agora vem deitar.

Decidi que era melhor esquecer essa cena. Apaguei assim que deitei na cama.

PDV Percy

Estava perto de amanhecer quando fui até á cozinha – ou o que sobrava dela – comer qualquer coisa. Acabei por encontrar uma maçã. Annie veio logo atrás de mim e se dirigiu á geladeira. De lá tirou uma jarra de suco intacta (não perguntem como) e serviu em dois copos meio partidos. Ela estava usando minha camisa e andava descalça em cima dos cacos de vidro.

Nos sentamos no chão encostados na parede comendo biscoitos e conversando.

- Sua esquerda é fantástica.

- Você também é forte.

- Obrigado. – ela simplesmente começou a rir.

- Sabe aquelas férias em Long Island? Porque você saiu cedo?

Olhei para ela com um sorrisinho de canto.

- Prometheus Gollard.

- Não acredito. Eu queria esse.

- Pode ir esquecendo.

- Não me ouvir chegar de helicóptero para o nosso jantar de aniversário? –

- Não.

Fiquei surpreso.

- Não?

- Granadas de percussão. – explicou ela apontando o ouvido. – Perda temporária de audição. Estava praticamente surda.

Sei bem o que isso é.

Senti vontade de lhe contar tudo.

- Sou um pouco daltónico. Tenho problemas na retina.

Annie olhou para mim.

- Sabe esses três dedos? Não sinto nada neles.

- Três costelas. - enumerei. – Órbita ocular faturada. Tímpano faturado.

- Você tem problemas em dormir depois?

Por um segundo tive dúvidas. Deveria dizer a verdade? Ou dizer o que ela talvez gostasse de ouvir? Escolhi a verdade.

- Não.

- Eu também não.

Foi então que o vidro da janela se partiu e um entrou um objeto que começou a expelir fumo. Uma granada. Um raio laser passou por nossas cabeças. Se não nos tivéssemos abaixado, nossas cabeças estariam em polpa.

E ataques desses não costumam acontecer nesse bairro.

PDV Annabeth

Raios laser passavam por cima de nossas cabeças. Possivelmente estávamos cercados do lado exterior. A única maneira de comunicar com Percy agora é por código. Sinalizei:

Armadilha. Ruim.

Ele sinalizou de volta: Eu. Você. Descer. Escadas.

Não. Idiota. Pensar.

Nós. Descer. Escadas. – ele sinalizou. – Esqueça. – E me puxou para as escadas que levavam para o porão. O porão cheirava a mofo, mas graças á minha eficiência estava bem organizado. Pegamos umas botas de jardinagem e umas armas.

- Me deram 48 horas te matar.

- A mim também. – admiti.

- Meus deuses, onde está a confiança dessa gente?

- Você esperava o quê?

Percy me entregou uma arma e tirou outra para ele. A dele era maior que a minha.

- Porque é que eu fico com a arma de mulher?

Percy olhou para mim como se estivesse vendo um e.t.

- Você tá zuando comigo, certo?

- Nem por isso.

Trocamos de armas e ficamos em alerta. Foi quando a porta do porão abriu e uma granada foi lançada escada abaixo. Percy a chutou para longe. Mas a sorte não estava a nosso favor e a granada foi exatamente para debaixo das botijas de gás. Olhamos um para o outro e em pensamento rápido corremos até á porta que dava para o jardim. Numa questão de segundos a nossa casa foi pelos ares, nos projetando para o passeio.

Olhamos os destroços. Era uma vez uma casa.

- Precisamos de um carro. – olhamos uma para o outro e dissemos:

- Os Underwood!


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Notas finais do capítulo

Comentem!