Mr. e Mrs. Jackson escrita por Beatriz Costa
Notas iniciais do capítulo
SIIIIMMMMMMMMM! FINALMENTE ESTOU DE VOLTA COM mR E mRS JACKSON!!
EU SEI QUE VOCÊS ME QUEREM MATAR, MAS PRIMEIRO DEIXEM EU ACABAR A HISTÓRIA E DEPOIS PODEM ME MATAR Á VONTADE.
SÉRIO!
ESPERO QUE GOSTEM DA CAPA NOVA MANDADA POR UMA LEITORA. EU ADOREI! OBRIGADA:)
E AGORA...
BOA LEITURA!
PDV Annabeth
Corremos até á cerca que simbolizava nossa boa vizinhança. Seguimos direto até á garagem, de arma em punho, sempre atentos a qualquer movimento suspeito.
Percy partiu o vidro lateral e entramos na garagem. A minivan dos Underwood estava pedindo para ser levada.
Percy notou algo num canto da garagem, enquanto entravamos na van.
- O cara tem minha grelha de churrasco faz séculos! – exclama Percy puto da vida, enquanto ele começava a trabalhar na ligação direta dos cabos. Sinceramente, nunca pensei que Percy fosse capaz de fazer esse tipo de coisa. O que mais poderíamos desconhecer sobre o outro?
- Eu nunca estive no Peace Corps. – despejei de uma vez.
- O quê? – ele me olhou surpreso. – Essa era uma das coisas que gostava em você.
- Talvez este jogo da verdade não seja uma boa ideia.
- Eu não estive no MIT.
- A sério?
- Mas tenho formação em Biologia Marinha e… ahm – ele parecia um pouco nervoso.
- E….
- Notre Dame. Me formei em História d`Arte.
- Arte? – não conseguia acreditar naquilo. Percy Jackson, formado em arte?
- História. É um curso bastante respeitado.
- Ok. – Será que havia alguma verdade no nosso casamento? Percy finalmente conseguiu pôr o carro a trabalhar. Acionei o controle da porta da garagem.
Quando a porta abriu, vimos um dos caras que estavam atrás de nós. Percy não perdeu tempo e mandou a traseira do carro contra o tipo. Saiu do carro , pegou a arma que estava ao pé do corpo do cara e lhe deu um pontapé antes de voltar para dentro do carro de novo.
- Os filhos da puta são cada vez mais novos. – disse isto enquanto passava com o carro por cima do corpo e seguia em direção á interestadual.
Fomos em silêncio durante um tempo, até Percy soltar:
- Nunca gostei da sua comida.
Agora ele foi longe demais.
- Você não tem dom para cozinhar.
Mas não há problema. Tenho um troco á altura.
- Querido, eu nunca cozinhei na minha vida.
Ele ficou a olhar para mim.
- Thalia cozinhava e me mandava.
Agora ele ficou boquiaberto.
- Uau! A Thalia sabe cozinhar? – acenti. – Um monte de mentiras.
E não é que ele começa a cantar Lady Gaga, acompanhando o rádio?
- Lady Gaga? Sério?
- Eu gosto. Aguenta-te.
Antes que pudesses descobrir mais coisas interessantes, Percy percebeu algo no retrovisor. – Temos companhia.
- O quê?
Olhei para trás e três BMW nos perseguiam.
- Merda!
PDV Percy
Três BMW vinham em nosso encalço. Annabeth simplesmente pegou na arma e pulou para o banco de trás. Se fosse outra tinha começado a gritar e a choramingar. Lady Gaga ainda cantava quando ela saltou para o banco traseiro, tirando do seu caminho um monte de tralha. Porque é que essa gente enche o carro de tralha? Desviei de uma carrinha á minha frente. Annie não gostou muito.
- Calma aí, querido!
- Isso é chamado de condução de fuga querida.
Desviei de mais alguns carros e pelo espelho vi que Annie balançava de um lado para o outro até cair no chão. Ela se levantou e carregou no botão que abria a mala do carro. A tralha foi espalhada pela estrada.
- Aguente aí.
Alguns disparos foram ouvidos. Mas eu estava com outros problemas.
- Isso tá fora de controlo. Como é que se guia essa coisa?
- Amor!
Annabeth fechou a mala da minivan e se virou para mim.
- Me deixa conduzir.
Hesitei. Não me podem culpar. Mulher ao volante perigo constante!
- Já estou apanhando o jeito.
Mas quem disse que ia ser fácil?
- Sai do volante. Sai. Eu sou a doméstica dos subúrbios, querido. Sai!
Eu já disse que odeio quando ela dá ordens?
- Está bem, está bem.
De alguma maneira, lá conseguimos trocar de lugares. Era hora de mandar alguém para o inferno. Abri a porta de correr e disparei contra os nossos perseguidores. Descoberta fantástica: eram á prova de bala.
Os meus pensamentos foram ditos em voz alta por Annabeth.
- São á prova de bala.
Voltei a fechar a porta.
- Acho que devia contar uma coisa. – gritei do banco detrás. – Já fui casado.
Não foi a coisa certa a dizer.
Annabeth freou de repente, sem dó nem piedade. O carro atrás de nós espatifou quando a van ficou com a traseira em cima do capô. E eu fui parar ao banco da frente, com a louca da minha mulher me tentando socar cada pedacinho meu que encontrava.
- Qual é o seu problema?
- Você é o meu problema!
- Eu era um alcoólico em Vegas.
- Ainda pior. Que maravilha!
- Pára com isso.
Voltei para os bancos traseiros e como tinha perdido a arma peguei num dos vários tacos de golf espalhados. Um dos tipos que nos perseguiam surgiu no teto pronto a disparar. Mas antes que pudesse pensar, acertei uma tacada na cabeça dele. Quem diria que o golf servia para alguma coisa. O carinha tinha uma granada presa no casaco. Puxei o pino e voltei para dentro da minivan.
- Pisa fundo. Vai! – gritei para Annabeth.
Não foi preciso repetir duas vezes. O carro explodiu atrás de nós. BOOOOOMMMMMM!
- Boa jogada.
- Não tem de quê.
Houve um silêncio entre nós, até que…
- Me dê o nome e o B.I dela.
- Não, você não a vai matar.
Annabeth resolveu descontar a fúria dos dois outros perseguidores, um de cada lado. Ora ia contra um, ora ia contra o outro. Conseguiu que se despistasse. Cara, essa mulher parece que conduz um tanque de guerra!
Um dos perseguidores apareceu de repente ao nosso lado e tentou entrar. Quando ele abriu a porta rolante, puxei ele pelo colarinho e o fiz sair pela outra porta.
- Essas portas são mesmo úteis. – comentei.
Annabeth continuava sem falar comigo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O QUE ACHARAM?
SERÁ QUE A ANNABETH VAI VOLTAR A FALAR COM O PERCY?