Alice Jackson Os Heróis Do Olimpo 2 escrita por Cassandra_Liars


Capítulo 6
Capítulo 6 - Que Droga é Essa?


Notas iniciais do capítulo

O outro capítulo terminou de forma bem misteriosa. Nesse, vamos descobrir o aconteceu com o Art e se tinha mesmo alguém seguindo-os. Espero que gostem!



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            Estava com medo. Isso eu tinha que admitir. Mordi de novo o lábio inferior. Dei dois passos para trás, planejando uma fuga, mas no momento em que ia virar e ir correndo, travei minhas pernas, não podia ser covarde e simplesmente ir embora. Não, Art estava lá em algum lugar da floresta e eu não podia ir embora sem ele.

            Comecei a mexer freneticamente no cabelo. Tentando ter alguma ideia. Como minha mente problemática continuasse quieta, sem dar ideia nenhuma, comecei a andar, mecanicamente, para frente.

            _Art…_sussurrava._Art…

            Alguma coisa começou a se mexer em um arbusto na minha frente, mordi meu lábio com mais força, senti o gosto de sangue. O arbusto continuou se mexendo, dei um passo para trás.

            Alguma coisa cobriu minha boca.

            Apavorada, tentei me livrar daquela mão, mas a pessoa me segurava com força. Tentei puxar a mão, mas com a outra mão, a pessoa pegou meus braços.

            Parei de tentar fugir. Relaxe e depois, com toda a força, tentei me soltar de novo, sem sucesso.

            Diferente de quando aconteceu com Orb, o filho de Hécate. Quem me segurava era mais inteligente (prendera minhas mãos) e tinha mais força. Estava pronta para uma tentativa desesperada vi que alguém se aproximava.

            _Alice Jackson! Que bom que está aqui!_ disse uma voz. Fria. Não se parecia com nada que eu já tinha ouvido até então. Não parecia humana.

            Procurei em vão quem falava. Olhei para todos os lados, e impossibilitada de gritar para perguntar quem era, escutei a voz de novo.

            _Sabe, Cronos se interessou em você. Gostou da sua maneira de pensar, disse que vocês eram parecidos.

            Eu e Cronos? Parecidos? As diferenças eram muitas. Mas, a mais berrante era que eu gostava da paz e ele queria destruir o mundo!

            _Quer você no exercito dele.

            Um garoto baixo se aproximou. Estava usando uma capa preta encapuzada. Talvez, por isso ainda não o tinha visto.

            Ele se aproximou mais e tirou o capuz. Levei um susto. Não esperava que fosse ele. Mas era.

            O mesmo cabelo castanho claro oleoso caindo no rosto. Os mesmos olhos penetrantes. O mesmo. Igualzinho.

            O garoto, tinha 8 anos. Seu nome era…

            Theodor Galen.

            _Surpresa?_Ele disse naquela voz estranha.

            O garoto me olhou, sorriu malignamente e bocejou.

            Comecei a tentar falar. Quem quer que estivesse me segurando, não estava disposto a soltar.

            _Deixe-a voz. Isso não são modos…_ o garoto mais novo bocejou de novo_… de tratar nossa convidada._ Outro bocejo.

            Preciso dizer de quem ele é filho?

            O filho de Morfeu me encarou, agora eu não tinha minha boca coberta, voltei-me para ele.

            _Quem você pensa que é, em? Você não é nada! Antes, você era um garoto legal. Mas agora, você não é nada! Para onde foi seu respeito para com a Cristal? Você não tem amor próprio não, pirralho?

            Theodor riu. Ele simplesmente RIU da minha cara!

            _Ele tinha razão, extremamente parecidos.

            O quem-quer-que-seja não soltara minhas mãos, as quais eu gostaria de ver livres, para poder me defender ou atacar.

            _Vou levá-la para o mestre._ o garoto sussurrou as palavras.

            _Eu não vou a lugar algum!_desafiei.

            _Tente me impedir._ ele aceito o desafio.

            Determinada a me soltar, levantei a perna esquerda e chutei o lugar que não se deve chutar em um homem.

            Ele imediatamente me soltou.

            Voltei-me para ver quem era.

            Comecei a chorar.

            _O que você fez com ele? Por que ele está aqui?_ gritei para o filho de Morfeu.

            _Nada demais, ele está apenas dormindo e sobre o meu controle.

            Certo, antes, eu estava só brava. Agora, odiava Theodor Galen.

            Quem estava me prendendo, era ele.

            Era Art.

            _O que você vez, seu idiota? _ depois, me voltei para Art._ Olha para mim. Você sabe quem você é. E você é um cara legal.

            _Sabe, foi bem fácil. Sabia que era apaixonada por ele e o usei para conseguir que você viesse aqui.

            Tentei me aproximar do loiro. Seu cabelo soado caia no rosto de um jeito animal.

            _Nem adianta, ele é uma máquina de matar enquanto estiver sobre o meu poder.

            Eu não vou lutar com o Art, decidi.

            Se Theodor o controlava, eu ia atacar Theodor, e Art voltaria a ser normal.

            Sem arma, corri na direção do mais novo com a intenção de torcer seu braço e fazê-lo deixar Art em paz. Não consegui chegar até ele.

            Art puxou-me para trás.

            Ele abriu os braços, impedindo que eu chegasse até Theodor.

            Droga!, pensei.

            Abaixei-me e peguei uma pedra.

            Vi Theodor por cima do ombro de Art, ele me olhava como se eu fosse louca.

            Tentei jogar a pedra no moreno, mas a pedra não foi com força o bastante para alcançá-lo.

            Tentava pensar em algo. Quando vi que uma pedra atingiu Art na bochecha esquerda. Ele olhou para o local de onde vinha a pedra.

            Agindo sem pensar, sai correndo, abracei Art e beijei-lhe a força. No começo ele tentou resistir, mas acabou cedendo.

            Senti minhas lágrimas de antes passar para o rosto dele, beijei-lhe com mais vontade. Seus braços envolveram minha cintura, me puxando para si.

            Nossos lábios se separaram. Abri os olhos e sorri para ele.

            Art me olhou confuso e foi afrouxando o abraço. Olhei para o lado, de onde tinha vindo a pedra e vi uma garota levantar a mão. Pela falta de luz, não consegui ver seu rosto.

            Olhei para Theodor. Assim que viu a menina apontar a mão para ele, saiu correndo em disparada.

            A garota se aproximou.

            Art me apertou em um abraço protetor.

            Quando ela estava perto o suficiente para eu poder ver seu rosto, vi que era Yasmin. Soltei o ar.

            Livrando-me de Art e a abracei com força. Yasmin, afinal, era minha melhor amiga, junto com Cristal.

            _Que saudade! Nossa, estava pensando quando viria para o acampamento. Soube que tinha chegado, mas não me deixaram ir a enfermaria vê-la. Hoje, te procurei por todo lugar, mas você tinha simplesmente sumido.

            _ O ano não acabava nunca! Estava tão ansiosa para voltar para o acampamento…

            Depois, Art se aproximou de nós.

            Soltando Yasmin, falei.

            _ Alguém sabe como voltar?

            _Não._ confessou Art._ Eu não sei nem onde eu estou. Estava dormindo e quando acordei, você estava me beijando Alice. Eu sou sonâmbulo?

            Sorri.

            _Não. E é uma longa história. Depois, eu prometo que te conto. Mas depois. Yasmin alguma ideia de como sair daqui?

            Ela apenas balançou a cabeça, negativamente.

            Respirei fundo.

            _Nada de pânico. Vamos achar um jeito de voltar para os chalés.

            _Alguma das duas sabe de onde viemos?

            Apontei para a esquerda. Tinha certeza que era dali.

            Quando olhei para os outros dois, vi que Yasmin apontava para o outro lado.

            _Não._ insisti._ Foi por ali.

            _Nada a ver. Foi por aqui. Eu tenho certeza.

            Art olhou para nós duas e respirou fundo.

            _Certo. Estamos no meio da floresta. Com monstros e estávamos perdidos. Pelo menos, alguma de vocês tem alguma arma?_negamos._ Ótimo. Vamos morrer antes de amanhecer.

            _Garotos são tão pessimistas…_murmurou Yasmin.

            _Não estou sendo pessimista. Estou sendo realista. Isso é um fato tá legal? Não tem como a gente sair daqui com vida.

            Yasmin e Art começaram a discutir. Depois de acompanhar por 5 minutos aproximadamente, resolvi dar um basta nisso.

            _Gente!_ gritei. Os dois voltaram-se para mim._ Obrigada. Ei, lembram-se que além de monstros tem outra coisa na floresta?

            _O que? Árvores?_provocou Yasmin.

            _Não. Ninfas.

            _ O que você está sugerindo?_ falou Art.

            _ Estou sugerindo que encontremos uma dríade para levar-nos para os chalés.

***

            A contragosto, fiz Yasmin ajudar a mim e o Art a encontrar uma dríade. Encontrá-las não era difícil, difícil era convencê-las a nos ajudar a voltar.

            Algumas nem nos ouviam. Outras ficavam tão zangadas por ter-las acordado que começavam a gritar e depois se transformavam em árvores.

            Até que encontramos uma que aceitou nos ajudar.

            _Obrigada, muito obrigada mesmo._ falei, exausta.

            Ela sorriu para mim.

            _Sem problemas. Sigam-me._ disse ela, andando.

            Fizemos o que ela falou, a seguimos. Estava morrendo de sono e olhando para o céu, percebi que continuava escuro, repleto de nuvens negras. De acordo com Yasmin, estava preste a amanhecer, mas era impossível saber, já que as nuvens atrapalhavam minha visão.

            A dríade começou a falar sem parar. Eu ouvia o que ela dizia, sem realmente escutar uma palavra.

            _Ei. Posso perguntar? Qual seu nome?

            _Ah, meu nome é Juníper, sou namorada do Grover. Melhor amigo do seu primo, Alice.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram? Por favor, deixem reviews! Please! Se não eu mato a Alice!(to brincando... ou não). Bom, logo a Alice vai descobrir uma coisa muito importante. Muito importante mesmo. (mistério...)



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