Alice Jackson Os Heróis Do Olimpo 2 escrita por Cassandra_Liars
Notas iniciais do capítulo
O outro capítulo terminou de forma bem misteriosa. Nesse, vamos descobrir o aconteceu com o Art e se tinha mesmo alguém seguindo-os. Espero que gostem!
Estava com medo. Isso eu tinha que admitir. Mordi de novo o lábio inferior. Dei dois passos para trás, planejando uma fuga, mas no momento em que ia virar e ir correndo, travei minhas pernas, não podia ser covarde e simplesmente ir embora. Não, Art estava lá em algum lugar da floresta e eu não podia ir embora sem ele.
Comecei a mexer freneticamente no cabelo. Tentando ter alguma ideia. Como minha mente problemática continuasse quieta, sem dar ideia nenhuma, comecei a andar, mecanicamente, para frente.
_Art…_sussurrava._Art…
Alguma coisa começou a se mexer em um arbusto na minha frente, mordi meu lábio com mais força, senti o gosto de sangue. O arbusto continuou se mexendo, dei um passo para trás.
Alguma coisa cobriu minha boca.
Apavorada, tentei me livrar daquela mão, mas a pessoa me segurava com força. Tentei puxar a mão, mas com a outra mão, a pessoa pegou meus braços.
Parei de tentar fugir. Relaxe e depois, com toda a força, tentei me soltar de novo, sem sucesso.
Diferente de quando aconteceu com Orb, o filho de Hécate. Quem me segurava era mais inteligente (prendera minhas mãos) e tinha mais força. Estava pronta para uma tentativa desesperada vi que alguém se aproximava.
_Alice Jackson! Que bom que está aqui!_ disse uma voz. Fria. Não se parecia com nada que eu já tinha ouvido até então. Não parecia humana.
Procurei em vão quem falava. Olhei para todos os lados, e impossibilitada de gritar para perguntar quem era, escutei a voz de novo.
_Sabe, Cronos se interessou em você. Gostou da sua maneira de pensar, disse que vocês eram parecidos.
Eu e Cronos? Parecidos? As diferenças eram muitas. Mas, a mais berrante era que eu gostava da paz e ele queria destruir o mundo!
_Quer você no exercito dele.
Um garoto baixo se aproximou. Estava usando uma capa preta encapuzada. Talvez, por isso ainda não o tinha visto.
Ele se aproximou mais e tirou o capuz. Levei um susto. Não esperava que fosse ele. Mas era.
O mesmo cabelo castanho claro oleoso caindo no rosto. Os mesmos olhos penetrantes. O mesmo. Igualzinho.
O garoto, tinha 8 anos. Seu nome era…
Theodor Galen.
_Surpresa?_Ele disse naquela voz estranha.
O garoto me olhou, sorriu malignamente e bocejou.
Comecei a tentar falar. Quem quer que estivesse me segurando, não estava disposto a soltar.
_Deixe-a voz. Isso não são modos…_ o garoto mais novo bocejou de novo_… de tratar nossa convidada._ Outro bocejo.
Preciso dizer de quem ele é filho?
O filho de Morfeu me encarou, agora eu não tinha minha boca coberta, voltei-me para ele.
_Quem você pensa que é, em? Você não é nada! Antes, você era um garoto legal. Mas agora, você não é nada! Para onde foi seu respeito para com a Cristal? Você não tem amor próprio não, pirralho?
Theodor riu. Ele simplesmente RIU da minha cara!
_Ele tinha razão, extremamente parecidos.
O quem-quer-que-seja não soltara minhas mãos, as quais eu gostaria de ver livres, para poder me defender ou atacar.
_Vou levá-la para o mestre._ o garoto sussurrou as palavras.
_Eu não vou a lugar algum!_desafiei.
_Tente me impedir._ ele aceito o desafio.
Determinada a me soltar, levantei a perna esquerda e chutei o lugar que não se deve chutar em um homem.
Ele imediatamente me soltou.
Voltei-me para ver quem era.
Comecei a chorar.
_O que você fez com ele? Por que ele está aqui?_ gritei para o filho de Morfeu.
_Nada demais, ele está apenas dormindo e sobre o meu controle.
Certo, antes, eu estava só brava. Agora, odiava Theodor Galen.
Quem estava me prendendo, era ele.
Era Art.
_O que você vez, seu idiota? _ depois, me voltei para Art._ Olha para mim. Você sabe quem você é. E você é um cara legal.
_Sabe, foi bem fácil. Sabia que era apaixonada por ele e o usei para conseguir que você viesse aqui.
Tentei me aproximar do loiro. Seu cabelo soado caia no rosto de um jeito animal.
_Nem adianta, ele é uma máquina de matar enquanto estiver sobre o meu poder.
Eu não vou lutar com o Art, decidi.
Se Theodor o controlava, eu ia atacar Theodor, e Art voltaria a ser normal.
Sem arma, corri na direção do mais novo com a intenção de torcer seu braço e fazê-lo deixar Art em paz. Não consegui chegar até ele.
Art puxou-me para trás.
Ele abriu os braços, impedindo que eu chegasse até Theodor.
Droga!, pensei.
Abaixei-me e peguei uma pedra.
Vi Theodor por cima do ombro de Art, ele me olhava como se eu fosse louca.
Tentei jogar a pedra no moreno, mas a pedra não foi com força o bastante para alcançá-lo.
Tentava pensar em algo. Quando vi que uma pedra atingiu Art na bochecha esquerda. Ele olhou para o local de onde vinha a pedra.
Agindo sem pensar, sai correndo, abracei Art e beijei-lhe a força. No começo ele tentou resistir, mas acabou cedendo.
Senti minhas lágrimas de antes passar para o rosto dele, beijei-lhe com mais vontade. Seus braços envolveram minha cintura, me puxando para si.
Nossos lábios se separaram. Abri os olhos e sorri para ele.
Art me olhou confuso e foi afrouxando o abraço. Olhei para o lado, de onde tinha vindo a pedra e vi uma garota levantar a mão. Pela falta de luz, não consegui ver seu rosto.
Olhei para Theodor. Assim que viu a menina apontar a mão para ele, saiu correndo em disparada.
A garota se aproximou.
Art me apertou em um abraço protetor.
Quando ela estava perto o suficiente para eu poder ver seu rosto, vi que era Yasmin. Soltei o ar.
Livrando-me de Art e a abracei com força. Yasmin, afinal, era minha melhor amiga, junto com Cristal.
_Que saudade! Nossa, estava pensando quando viria para o acampamento. Soube que tinha chegado, mas não me deixaram ir a enfermaria vê-la. Hoje, te procurei por todo lugar, mas você tinha simplesmente sumido.
_ O ano não acabava nunca! Estava tão ansiosa para voltar para o acampamento…
Depois, Art se aproximou de nós.
Soltando Yasmin, falei.
_ Alguém sabe como voltar?
_Não._ confessou Art._ Eu não sei nem onde eu estou. Estava dormindo e quando acordei, você estava me beijando Alice. Eu sou sonâmbulo?
Sorri.
_Não. E é uma longa história. Depois, eu prometo que te conto. Mas depois. Yasmin alguma ideia de como sair daqui?
Ela apenas balançou a cabeça, negativamente.
Respirei fundo.
_Nada de pânico. Vamos achar um jeito de voltar para os chalés.
_Alguma das duas sabe de onde viemos?
Apontei para a esquerda. Tinha certeza que era dali.
Quando olhei para os outros dois, vi que Yasmin apontava para o outro lado.
_Não._ insisti._ Foi por ali.
_Nada a ver. Foi por aqui. Eu tenho certeza.
Art olhou para nós duas e respirou fundo.
_Certo. Estamos no meio da floresta. Com monstros e estávamos perdidos. Pelo menos, alguma de vocês tem alguma arma?_negamos._ Ótimo. Vamos morrer antes de amanhecer.
_Garotos são tão pessimistas…_murmurou Yasmin.
_Não estou sendo pessimista. Estou sendo realista. Isso é um fato tá legal? Não tem como a gente sair daqui com vida.
Yasmin e Art começaram a discutir. Depois de acompanhar por 5 minutos aproximadamente, resolvi dar um basta nisso.
_Gente!_ gritei. Os dois voltaram-se para mim._ Obrigada. Ei, lembram-se que além de monstros tem outra coisa na floresta?
_O que? Árvores?_provocou Yasmin.
_Não. Ninfas.
_ O que você está sugerindo?_ falou Art.
_ Estou sugerindo que encontremos uma dríade para levar-nos para os chalés.
***
A contragosto, fiz Yasmin ajudar a mim e o Art a encontrar uma dríade. Encontrá-las não era difícil, difícil era convencê-las a nos ajudar a voltar.
Algumas nem nos ouviam. Outras ficavam tão zangadas por ter-las acordado que começavam a gritar e depois se transformavam em árvores.
Até que encontramos uma que aceitou nos ajudar.
_Obrigada, muito obrigada mesmo._ falei, exausta.
Ela sorriu para mim.
_Sem problemas. Sigam-me._ disse ela, andando.
Fizemos o que ela falou, a seguimos. Estava morrendo de sono e olhando para o céu, percebi que continuava escuro, repleto de nuvens negras. De acordo com Yasmin, estava preste a amanhecer, mas era impossível saber, já que as nuvens atrapalhavam minha visão.
A dríade começou a falar sem parar. Eu ouvia o que ela dizia, sem realmente escutar uma palavra.
_Ei. Posso perguntar? Qual seu nome?
_Ah, meu nome é Juníper, sou namorada do Grover. Melhor amigo do seu primo, Alice.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E então? Gostaram? Por favor, deixem reviews! Please! Se não eu mato a Alice!(to brincando... ou não). Bom, logo a Alice vai descobrir uma coisa muito importante. Muito importante mesmo. (mistério...)