Alice Jackson Os Heróis Do Olimpo 2 escrita por Cassandra_Liars


Capítulo 5
Capítulo 5 - O Filho do Sol


Notas iniciais do capítulo

Eu juro que ia postar ontem, mas o site entrou em manutenção, então não deu.
Esse capítulo não está muito bom. Eu estava sem inspiração, mas prometo que o próximo vai ser muito melhor.



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            Quando abri os olhos de novo, estava me sentindo estranha. Mas estranha de um jeito bom. Olhei para o meu ombro e vi que estava bem, curado. É, ambrosia e néctar fazem milagres.

            Olhei para frente e vi dois olhos azuis: Art.

            _Oi…_Sussurrei. Qualquer barulho teria parecido alto demais.

            _Oi_ ele sussurrou de volta.

            Eu tinha sentido saudades dele. Mais do que eu gostaria de admitir.

            Sentei-me.

            _Tudo bem?_Ele ainda sussurrava.

            _Agora, sim.

            Abracei-o. Atirei meus braços envolta do pescoço dele e senti ele me abraçar de volta.

            _Está tudo bem, tudo bem agora._ ele disse, parando de sussurrar.

            _Art! Eu senti tanto a sua falta! As pessoas sabem ser más. Na mim escola, foi tudo um pesadelo, foi horrível. Eu, eu nem sei o que dizer. Obrigada por me acordar desse pesadelo.

            Eu não fazia ideia do que estava falando, para ser sincera. A escola fora realmente ruim, mas não motivo para eu chorar, e agora, eu estava soluçando.

            _Calma, calma. Está tudo bem. Eu estou aqui, do seu lado, vai ficar tudo bem.

            Enxuguei as lágrimas do meu rosto. Olhei para ele, encarando seus olhos azuis como o céu.

            _Vai ficar tudo bem. Eu prometo.

            _Vou me lembrar dessa promessa.

            Ele sorriu.

            _Ei, princesa, vamos lá para fora?

            _Claro… Espera aí. Princesa?

            _Algum problema?

            _Não… É só que eu prefiro que me chamem de Alice.

            _Certo, Alice.

            Ele estava sentado na cama da enfermaria. Art se levantou e me ofereceu a mão para me ajudar a levantar. Aceitei.

            Nós dois, saímos da Casa Grande e fomos para o chalé de Atena.

            _Bem,_ disse ele, abrindo a porta._ De volta ao lar.

            Entramos junto no chalé. Ele estava vazio.

            _Peter trouxe suas coisas para cá.

            Olhei para cima da minha cama, minha mala estava lá.

            _Que horas são?

            _Quase hora do jantar. Não fui à aula de canoagem para ver se você estava bem. As aulas devem estar terminando, logo depois é o almoço.

            Assenti.

            Olhei para cima da minha cama e depois para as roupas que eu usava.

            Estavam todas amassadas, rasgadas e estranhas. Eu tinha me esforçado para deixá-las impecáveis, mas meu esforço foi em vão.

            _Art, será que você pode me deixar sozinha por um minuto? Para eu trocar de roupa?

            _Claro.

            Ele disse e saiu do chalé.

            Coloquei uma roupa normal (jeans e uma blusa xadrez) e sai do chalé. Art estava sentado no degrau.

            Toquei seu ombro.

            _Vamos?

            _Vamos.

            Nós dois fomos para o refeitório. Observei o tempo continuava fechado, nublado, embora a chuva tivesse passado (ou talvez isso tivesse alguma coisa a ver com o fato de a chuva só poder entrar no acampamento se o diretor deixar), e eu não conseguia ver a lua nem as estrelas.

            Sem nos tocar e sem falar nada, fomos andando, um do lado do outro, até o refeitório. Lá, ele me abraçou antes de ir se sentar com seus irmãos. Sentei-me na mesa de Atena, ao lado de Sophia, nem sinal da Annabeth ou do Percy ou da Olivia.

            _Oi._ cumprimentei.

            _Tudo bem?

            _Como sempre.

            _Legal.

            Silencio.

            Levamos nossa comida para oferecer aos deuses. Fiz uma oferenda a “todos os deuses que estão me ouvindo” e voltei para a mesa. Comi, ouvi conversas e encarei o prato por um bom tempo.

            Finalmente, fui até fogueira e vi Héstia, sorri para ela.

            _Olá senhora.

            _Por favor, sem formalidade.

            _Tudo bem.

            _E então, como foi as aulas?

            _ Normais.

            _Alice, estou sentindo que você está triste. Tem alguma coisa que gostaria de me contar?

            _Não sei. Acho que estava esperando demais das férias e quando cheguei aqui, percebi que não era exatamente do jeito que eu tinha esperado.

            _Quer uma missão?

            _Pode-se dizer que sim. Talvez eu deva visitar a Rachel.

            _Ela está ali, na mesa junto com Quíron e Dionísio. Acho que ficará feliz em falar com você.

            _Talvez.

            Voltei para a minha mesa. Não foi conversar com Rachel, talvez outra hora, mas não estava me sentindo bem para isso.

            Depois do jantar, tínhamos um tempo livre. Estava me sentindo idiota e cansada e sem ir procurar Cristal, Yasmin, Peter, Percy, Annabeth ou Art. Fui para o meu chalé. Peguei um livro de uma das prateiras e comecei a ler sobre arquitetura grega, antes de pegar no sono.

***

            Acordei com um barulho irritante. Tec, tec, tec. Cobri meu rosto com o travesseiro e tentei dormir.

            Mas o barulho não parou.

           Sentei-me na cama, meio acordada, meio dormindo e vi que o barulho vinha da janela do lado do meu beliche.

            Alguém estava jogando pedras.

            Olhei pela janela e vi que era Art.

            Ele fez um gesto com as mãos, pedindo que eu fosse lá. Com outro gesto, pedi para ele esperar.

            Desci do beliche, coloquei um chinelo e um casaco e, na ponta dos pés, foi até lá fora.

            _O que você quer, Arthur Polo?_Perguntei, brava.

            _Não tinha o que fazer no meu chalé. Então vim te procurar.

            _Se as harpias da limpeza pegarem a gente, nós morremos, sabe disso não é verdade?

            _Sei de uma coisa…

            _Pelo menos isso.

            _… que eu não agüentava ficar longe de você por mais nem um minuto.

            Quase o abracei. Quase. Estava furiosa demais para isso.

            _ Você tem consciência do que fez? Eu vou voltar para o meu chalé antes que alguma coisa ruim aconteça.

            Mas antes que eu pudesse me virar, ele pegou meu braço.

            _Vem comigo. Tem um lugar que ninguém conhece, só eu.

            Bufei e rolei os olhos.

            _Se eu for você para de me irritar?

            _Claro.

            _Tá bom.

            Ele sorriu.

            _Vem.

            Nós começamos a andar, ele na frente e eu o seguindo.

            Passamos pela Arena e depois entramos na floresta.

            Andamos, andamos, andamos.

            _Gente já está chegando?

            Ele não respondeu.

            A floresta estava tão escura… Tantos monstros podiam estar ali, nos observando.

            Levei, involuntariamente, minha mão até onde guardo meu chicote.

            Porcaria!, pensei. Eu tinha deixado o chicote no chalé!

            Continuamos avançando.

            A floresta parecia mais escura do que o normal, uma leve brisa me deixava com frio, apesar de eu estar com um casaco, estava usando short. Tive a sessão de que alguém estava nos observando, se escondendo nos sombras, só esperando o momento certo para atacar.

            Tudo parecia sombrio e quieto demais. Medonho.

            Olhei para cima, a copa das árvores era muito mais alto do que o das árvores da parte que eu conhecia. O céu, não tinha estrelas ou luar.

            Olhei para baixo. As folhas secas estavam úmidas e parecia que nunca tinham visto a luz do sol.

            Continuamos avançando.

            As sombras faziam formas estranhas no chão. Ficava cada vez mais escuro. As árvores eram retorcias ali.

            Um arbusto se mexeu, olhei para trás, assustada. O que quer que estivesse ali, tinha ido embora.

            Voltei a olhar para frente, Art estava bem longe, corri para alcançá-lo.

            Comecei a pensar em uma coisa. Nos filmes de terror, sempre que um casal entrava em uma floresta, eles acabavam mortos.

            Mordi o lábio inferior e olhei para trás, para ver se alguém estava nos seguindo

            _Art? Estamos chegando?

            Não houve resposta.

            _Art?_olhei para frente.

            Ele tinha sumido.

            _Art!!

            Eu estava no meio de uma floresta, perdida e aterrorizantemente sozinha.


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Notas finais do capítulo

Há uns capítulos atrás eu pedi para fazerem capas para mim. Eu só recebi uma, da Marcellee. E eu pedi para a Juno (uma das minhas melhor amigas) fazer uma para mim. Então, quero que vocês me ajudem a escolher qual vocês gostam mais, OK?
Então, eu vou colocar as duas como capa, uma semana cada uma. Primeiro a da Marcellee e depois, quando eu tiver posto as duas, escolham uma, por favor!
Bjos,
Cassie



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