Who Knows? Oori Doori 2 escrita por iruka_chan


Capítulo 6
Step by Step


Notas iniciais do capítulo

Capítulo 6!
Eu já mudei o título desse capítulo umas mil vezes, acabou ficando... o pior '-' ou não ;-; mas isso não importa, porque o texto está melhor, eu espero~ x.x
Por favor, leeiam! ♥



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- Você tá quieto hoje... – comentei baixinho virando a cabeça para olhar para o Minho.

O pessoal agora estava mais calmo lá atrás. Talvez porque Key tinha fechado a boca para se aproveitar o máximo possível da Mag já que os dois estavam espremidos no canto, enquanto os outros conversavam normalmente.

 - Hm. – ele virou a cabeça rapidamente para mim logo voltando a atenção ao volante. – Só estava pensando.

- Hum... – franzi os lábios suavemente voltando a olhar pra frente. – Pensando no que?

- No que? – ele meio que tinha se assustado, eu vi isso nos seus olhos que olharam novamente de relance para mim. – Ah, não é nada de mais... – e esboçou um sorriso nervoso.

Eu fiquei olhando por mais um tempo para seu perfil. Seu cabelo caindo na testa, seus olhos redondos atentos a estrada, seu nariz, seus lábios e seu queixo... ah, como eu tenho uma queda por aquele queixo... Tudo bem, paramos por aqui!

- Sun? – ouvi Onew me chamar e me virei para trás. – Escutem, temos uma proposta para vocês três.

- Proposta? – Ann repetiu. – Isso envolve algo em troca?

- Ah, não! – Onew sorriu. – É que, nós todos concordamos que queremos vocês morando conosco pelo tempo que passarem aqui em Seul. – seu sorriso fofo era tão simpático e verdadeiro que não seria surpresa se eu quisesse apertá-lo.

- Por favor. – Taemin pediu. – Vai ser divertido com vocês!

Nós nos entreolhamos antes por alguns segundos antes de Ann começar a falar:

- Olhem, nós com certeza vamos atrapalhar você, temos várias bagagens e isso pode ser chato para vocês, vai quebrar a rotina diária do grupo, nós não queremos que se preocupem.

- Por favoor! – Key, Taemin e Onew falaram em uníssono.

- Você vai ignorar esse pedido tão fofo, Ann? – Mag mordeu o lábio inferior, piscando pra mim.

- Ok. – Ann suspirou. – Desisto, depois não reclamem que três mulheres estão atrapalhando suas vidas porque não vamos sair de lá tão cedo. – e sorriu.

Nós estávamos, agora oficialmente como moradoras temporárias, de volta a casa deles. Tínhamos passado no hotel apenas para pegar algumas malas, mas ainda ficaram algumas coisas lá que, provavelmente alguma de nós que não será eu, irá até lá buscar depois.

Nós nos sentíamos intrusas e desconfortáveis com três malas grandes no meio da sala deles ocupando quase todo o espaço do cômodo, mas eles nem se incomodaram. Ou pelo menos não demonstravam incômodo.

Nós ficaríamos no quarto/closet deles porque na sala não caberia todas nós, além de ser menos privado, tanto para nós quanto para eles. Aliás, se eles quisessem ver TV até mais tarde, nós estaríamos os atrapalhando.

O relógio marcava quase onze da noite e eu já me sentia meio sonolenta. Ter acordado cedo hoje e ter comido bastante contribuiu para meu sono chegar mais cedo.

Não tinha nada melhor que colocar seu próprio pijama para dormir, apesar de que vestir uma roupa com o cheiro do Minho não era nada mal. Eu realmente não esperei por ninguém para ir dormir, assim que troquei minha calça pelo meu conjunto de dormir, abri um dos sacos e me aconcheguei no cobertor quentinho, com um braço embaixo do travesseiro, me encolhendo. Estava com tanto sono que dormi logo e nem vi quando Ann e Mag entraram no quarto.

Logo, fui a primeira a acordar no dia seguinte. Que, aliás, era domingo. Confirmei isso quando olhei no meu celular as horas. Há alguma força maior que me faz acordar sempre mais cedo no domingo. Não sei por que, mas simplesmente sempre foi assim, desde sempre. E eu realmente não dispenso acordar até tarde, mas o domingo é um puta dia chato e até em tentar dormir mais ele me ferra.

Como ainda eram sete e meia (sete e meia!!) da manhã e ninguém tinha acordado ainda, fui de pijama para a cozinha beber um copo d’água. Okay que foi por preguiça de trocar de roupa também, mas eu poderia acordar as meninas abrindo a mala para pegar roupas. E afinal, que perigo tinha? Eles provavelmente dormiram tarde no sábado, então provavelmente ninguém acordaria tão cedo. Mas... é, tinha um perigo sim. Tinha o perigo de ver o Minho de camiseta branca bem grudadinha no corpo e short preto curto de dormir (não era bem samba-canção, mas parecia). Eu me virei recostando na pia levando meu copo de água à boca quando ele ia vindo até a cozinha também, passando a mão nos cabelos. Ele parou no meio do caminho e eu parei de engolir água para admirar sua forma física. E, quando percebi, minha cabeça estava meio tombada para o lado olhando por muitos segundos para as pernas do Minho, eu a sacudi e me encolhi porque seus olhos também passeavam da minha camiseta de manga longa do Snoopy até meu short preto. Mesmo nessa época fria do ano eu dormia de shorts, porque raramente sinto frio nas pernas.

- Bom dia. – minha voz saiu fraca e eu coloquei o copo na pia, me apoiando com as mãos lá.

- Bom dia. – ele respondeu. – Você acorda sempre cedo assim?

- Ah, não. Não, é só no domingo que eu madrugo. – franzi os lábios ainda encolhida. – E você? Pensei que acordariam só mais tarde.

 - Não, hoje eu saio cedo para correr. – ele veio até meu lado buscar um copo de água também.

- Sozinho? – me afastei para o lado.

- Normalmente sim. Eu gosto de correr com o pessoal, mas eles custam a acordar nesse horário, então eu já acostumei a correr sozinho. – ele levou seu copo à boca e eu fiquei observando seus lábios avermelhados se molharem.

Eu fiquei olhando para ele terminar seu copo grande de água e virei o rosto para frente quando ele terminou colocando o copo na pia.

- Hum, você quer me acompanhar hoje? – ele esperava a resposta me olhando com seus olhos grandes.

- Claro. – falei tentando não parecer muito animada. – Okay. – mordi o lábio.

Então fomos trocar de roupa. As roupas dele estavam no quarto onde as meninas dormiam, então ele entrou comigo na ponta dos pés e buscou no seu armário uma camiseta fina, um hoodie azul marinho e calças de moletom preto e foi se trocar no banheiro. Eu fucei – com cuidado para não fazer barulho – na minha mala e tirei lá do fundo minha calça de moletom preta, fazendo a maior bagunça com as roupas. Puxei um hoodie mais velhinho que era vermelho vinho e por dentro coloquei uma camiseta branca simples. Nos pés, tive que correr com meu All Star preto já que não tinha trago na mala tênis de corrida, enquanto Minho estava com um tênis da Nike.

Ele, ao contrário de mim, ficava incrivelmente bonito com aquela roupa, com porte de atleta, enquanto eu mais parecia uma mendiga do que qualquer outra coisa. Prendi meu cabelo castanho escuro (sim, não cheguei a comentar, mas desde o ano passado comecei a pintá-lo, e agora não há nada mais loiro em mim, até porque eu nunca gostei de loiro) num rabo-de-cavalo antes de descermos as escadas – sim, escadas, nada de elevador.

- É um aquecimento. – ele disse sorrindo levemente.

- Tem certeza que foi uma boa idéia me convidar? – perguntei terminando de descer as escadas atrás dele. – Eu sou muito lerda.

- Tudo bem. – ele sorriu de novo. – É só você manter uma velocidade. E pode deixar, eu vou mais devagar hoje.

Minho me fez aquecer antes de corrermos. Não é que eu odeie fazer exercícios, mas, bem, seria bem mais legal fazer com o Minho. Ele tinha trago o seu Ipod e eu também trouxe o meu, então na ida não falamos nada, só corremos um ao lado do outro numa velocidade média, aumentando gradativamente enquanto cada um ouvia sua música nos fones.

Não sabia quanto tempo estávamos correndo, mas um filete de suor já tinha caído pelas minhas têmporas e eu já estava cansando, com Minho a alguns passos a minha frente. Ele finalmente parou no final da rua, se virou e sorriu para mim, achando graça do meu cansaço.

- Eu não agüento mais. – arfei colocando as mãos nos joelhos.

- Certo. – ele riu. – Nós vamos descansar alguns minutos e voltamos caminhando, tudo bem?

- Ótimo.

Ele se sentou num banco da calçada e abriu sua garrafinha de água levando-a a boca e eu sentei ao seu lado, meu corpo gritando por água. Mas... eu não tinha trago uma garrafinha com água para mim. Legal, Sunie, parabéns, da próxima vez você pensa que precisaria de água depois de correr. Eu realmente sou muito esquecida.

- Você não trouxe água? – ele se virou para mim dando uma pausa na bebida.

- Não... – murmurei olhando para os meus joelhos.

Ele puxou sua garrafinha que estava quase vazia, mas ainda tinha alguns 200 ml restantes, e me entregou. Eu olhei para o squeeze de água, depois para ele. Minho assentiu com a cabeça para eu pegar, o canto dos lábios curvados num sorriso ameno. Peguei sua água e tomei toda, não me importando nem um pouquinho em encostar a boca onde a do Minho tinha passado. Soltei um suspiro pesado quando acabei com toda a água.

- Podemos voltar?

- Aww. – fiz eu. – Eu cansei!

- Vamos lá Sun. – ele riu se levantando. – Só uma caminhada bem devagar de volta. O pessoal daqui a pouco acorda.

Eu me levantei e estiquei minhas pernas antes de começar a caminhar devagarzinho ao lado dele na rua. Vi que ele tinha guardado seu Ipod no bolso do hoodie, então fiz o mesmo.

O único barulho nos três ou cinco minutos iniciais foi apenas da brisa balançando as folhas de algumas árvores. Minho se aproximou um pouco mais de mim e eu quase me assustei quando seus dedos roçaram nos meus. Continuei olhando para frente mesmo querendo olhar para minha mão. Ele estava tão ao meu lado, que nossos dedos continuavam se roçando, então eu vi pelo canto do olho Minho puxar a mão que estava encostando a minha e coçar a nuca antes de abaixá-la de novo e segurar minha mão com a sua. Eu senti como tivesse parado de caminhar, mas eu continuei no mesmo passo. Sua mão quente e macia segurava suavemente a minha, tão pequena perto da dele.

Nós caminhamos mais um pouco, nossas mãos ainda juntas, antes de ele parar e me puxar pela mão. Eu fiquei na sua frente, olhando para cima e fitando seu rosto enquanto ele fitava o meu.

- Sunie. – ele murmurou. A sua outra mão livre tocou meu rosto tão suavemente que quase fez cócegas. Seus dedos tremulavam. – Eu... – ele abriu a boca e fechou. Abriu novamente e fechou. Olhou ao redor e voltou-se para mim. – Sun... – ele arfou, seu peito subiu e desceu.

Eu fiquei estática, porque se eu me mexesse minhas pernas me trairiam e eu iria ao chão, com certeza. Foi a minha vez de abrir a boca, não produzir nenhum som e voltar a fechá-la. Minho deixou seu lábio inferior deslizar pelos seus dentes lentamente enquanto aproximava seu rosto do meu, sua mão acariciando meus cabelos – que tinham se soltado do rabo-de-cavalo e deveriam estar parecendo uma juba com aquele vento todo, mas eu não podia me mexer, muito menos tentar arrumá-lo.

Meus olhos foram se fechando lentamente junto dos dele, seus lábios roçaram nos meus que estavam trêmulos. Ele beijou suavemente meu lábio inferior, me deu um selinho igualmente doce e brando e se afastou devagar. Eu abri meus olhos devagar enquanto ele se distanciava. Seus olhos brilhantes eram a única coisa no meu campo de visão. Minho acariciou minha bochecha com o dedo polegar antes de soltar meu rosto com um sorriso.


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Notas finais do capítulo

Aee finalmente, le beijinho fofo de MinSun *-* Mas isso é só o começo hehe XD
Espero que esteja bom T^T Continuem acompanhando meninaas, daqui pra frente tende a melhorar as coisas u_u haha ^^
Kissa~



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