Anjo Negro escrita por GLFeehily


Capítulo 20
Contra o tempo...


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo gente... espero que gostem. ;D
Queria pedir desculpas pela demora... mas eu me enrolei um pouco e acabei não escrevendo o capítulo antes... sorry.
Gostaria de agradecer a todos que deixaram reviews... vc são uns amores...
Boa leitura.



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Ethan


O tempo estava passando e a cada minuto eu ficava mais e mais angustiado, aquilo não era normal, a Nina deveria ter acordado há um muito tempo, mas horas depois de desmaiar ela continuava inconsciente. No início ela estava imóvel, mas agora ela se contorcia, parecia estar sentindo dor, mas não emitia nenhum som e muito menos abria os olhos.


Eu estava me sentindo confuso antes, mas agora, eu tenho tanto sentimentos diferentes dentro de mim que é difícil definir qual é o mais forte. Medo, angústia, raiva por saber que provavelmente o causador disso tudo é próprio pai da Nina, decepção por vê-la sofrer e não poder fazer nada. Eu já estava a tempo de enlouquecer quando de repente ouvi um grito estridente, um grito agoniado e repleto de dor e desespero.


Todos que estavam afastados correram para perto da Nina. Eu segurei a sua mão com uma das mãos e com a outra toquei o seu rosto molhado de suor frio. Ela estava com frio e tremendo, mas ao contrário do que eu pensei, a sua febre não havia voltado, o seu corpo continuava frio como a neve.


–- AAAAAAAHHH... ETHAN... – O seu grito era um pedido de socorro. Todos os meus sentidos diziam isso e, eu puder ver a verdade no momento em que a Laura e o Léo deram um grito em puro terror. A princípio eu não entendi o que estava acontecendo, mas ao descer o meu olhar, me deparei com cortes surgindo do nada nos braços e pernas da Nina. No local onde surgia as marcas, logo em seguida começa a jorrar sangue, aumentando ainda mais o meu desespero.

–- O meu Deus! O que está acontecendo com a Nina Ethan? Por favor, ajude-a. – Implorou a Clarisse.

–- Eu... Eu não sei o que fazer. Nunca vi nada parecido. Eu... – Fui interrompido por mais um grito da Nina e um forte aperto em minha mão, parecia que ela tentava se apoiar em mim, buscar forças para vencer o que quer que estivesse a maltratando daquele jeito.

–- Nos temos que fazer alguma coisa. – Disse a Laura, também desesperada. Provavelmente ela nunca havia visto nada parecido em toda a sua vida.

–- O que é isso na nuca da Nina? – Perguntou o Léo, chamando a atenção de todos.


Viramos um pouco a cabeça da Nina e o meu sangue gelou ao ver a marca do Lúcifer. A marca era uma pena negra enlaçada por uma cobra também negra. A corpo da cobra estava começando a tomar conta do corpo da Nina, parecia que quanto mais a Nina gritava de dor, mais a cobra avançava pelo seu corpo, como se estivesse tomando controle do mesmo.


A sua respiração havia se tornado ainda mais ofegante, como se ela tentasse a qualquer custo puxar o ar para os pulmões. O seu corpo se encolheu, praticamente ficando em posição fetal, como se aquela posição fosse protegê-la de qualquer mal.


–- Precisamos tirar essa marca dela. Agora. – Eu falei em meio ao desespero.


Eu não sabia como iria fazer isso, mas sabia que se não tirasse aquela marca da Nina com urgência, ela iria morrer mais rápido do que poderíamos imaginar, e só de imaginar algo do tipo acontecendo, eu já sentia uma dor no peito.


–- E como vamos fazer isso? – Perguntou o Léo. – Parece uma tatuagem. – completou.

–- Eu não sei, mas temos que tirar isso dela. – Respondi.

–- Nina... Vamos lá garota... Seja forte, você vai conseguir, eu sei que vai. – Dizia a Clarisse enquanto segurava a outra mão da Nina.

–- Eu acho que sei de um jeito. – Disse o Daniel. – Mas é muito perigoso, pois requer muita energia e pode nos deixar fracos e vulneráveis. – Completou, olhando em meus olhos.

–- Que jeito? – Perguntei. – Eu faço qualquer coisa para salvá-la.

–- Eu sei que você faz. – Disse derrotado. Ele queria ajudá-la, mas era óbvio que era algo realmente perigoso, para deixá-lo daquele jeito.

–- O que temos que fazer? – Perguntei, um pouco mais esperançoso.

–- No temos que... Temos que injetar um pouco do nosso sangue em seu coração e... Vamos ter que doar parte do nosso poder a Nina junto com o sangue injetado em seu corpo, além de fazer um ritual de exorcismo, para expulsar a marca do Lúcifer do seu corpo. – O olhei assustado, nunca tinha ouvido nada parecido.

–- O que? Como assim?

–- O nosso poder dissolvido em nosso sangue vai deixá-la mais forte para suportar a retirada da marca do Lúcifer. É a única maneira de livrá-la da morte e de quebra impedi-lo de retirar a sua alma do seu corpo novamente.

–- E por quanto tempo o nosso poder vai permanecer no corpo da Nina? – Perguntei.

–- Ele irá fazer parte da Nina enquanto ela viver. – Ele respondeu. Eu podia ver em seus olhos o quanto ele não queria fazer aquilo, não que ele não quisesse salvar a Nina, mas ele sabia que fazendo isso, não apenas iria torná-la ainda mais forte, como nos iria deixar muito vulneráveis em um ataque.

–- Tudo bem. Você não precisa fazer isso. Apenas me diga como devo fazer e eu irei salvá-la...

–- Não Ethan. Não pode fazer isso sozinho. É perigoso e você pode ficar tão fraco que poderá não aguentar.

–- Eu ficarei bem, além do mais, se o Lúcifer ou o Luiz atacarem novamente, vamos precisar de alguém, além da Clarisse, para nos defender e, se você também estiver fraco, não teremos a menor chance.

–- Ethan...

–- Eu já disse... Vou ficar bem, apenas me diga como salvá-la.

–- O.K.! Você quem sabe. – respondeu o Daniel.


Quando eu ia responder, a Nina deu mais um grito ainda mais alto que os outros, o seu grito era de puro sofrimento, o que me deixou ainda mais angustiado.


–- Precisamos ser rápidos. – Eu disse ao Daniel.

–- Ethan. – A Clarisse olhou em meus olhos e depois completou. – Obrigada. Por tudo. Ninguém nunca fez por ela o que você está fazendo.

–- Não fale besteiras Clarisse. A mãe da Nina morreu tentando protegê-la e você corre riscos todos os dias para mantê-la a salvo.

–- É diferente Ethan. A Ana só queria o melhor para a sua filha e eu, bem, eu considero a Nina como uma filha. Eu a vi nascer e crescer.


Vi quando o maxilar da Laura e do Léo quase bateram no chão de tão perplexos que eles ficaram, afinal, a Clarisse não aparentava ter mais que dezenove anos.


–- E eu... Eu... – Tentei justificar o motivo que me levava a fazer algo tão perigoso.

–- Você a ama... Eu sei... – Não respondi. Na verdade eu não sabia o que responder. – Mas ainda assim, não é sempre que vemos algo assim. Por isso, muito obrigada.

–- Não precisa agradecer. – Foi tudo o que eu disse.

–- Ethan! – Daniel chamou-me e eu virei o rosto para o outro lado, para poder olhá-lo. – Você precisa concentrar todo o seu poder em seu sangue. Precisa sentir ele percorrendo por cada parte do seu corpo.

–- O.K! – Eu disse e depois fechei os olhos, tentando me concentrar, mesmo que fosse difícil com os gritos da Nina como trilha sonora.




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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam??
Por favor deixem reviews, pois é muito importante para mim saber a opinião de vocês. ;D
Capítulo novo só depois que receber no mínimo 5 reviews... u.u brincadeira, mas se vcs deixarem reviews, deixarão essa aspirante a escritora bem feliz e muito mais animada para escrever novos capítulos.
bjooooos



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