Anjo Negro escrita por GLFeehily


Capítulo 21
Agonia


Notas iniciais do capítulo

Oieeee!!
Voltei... Eu sei, muita gente deve estar achando que eu abandonei essa fic, mas eu não irei fazer isso, apenas estou sem tempo (para variar) para escrever.
O capítulo ficou meio pequeno porque eu ainda tenho que escrever os capítulos das outras fics hoje, pois durante a semana está impossível escrever.
Capítulo dedicado especialmente a:
Miss Fraise13
KrisAnjos
Tsubaki
Liatyris
Naglê Nakai
Muito obrigada pelos reviews de vcs, eu amei... ;D
Boa leitura.



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Segui todas as instruções do Daniel e concentrei o máximo que pude do meu poder em meu sangue, assim que o Léo chegou com a seringa, nos demos continuação ao ritual de exorcismo. A Nina gritava e se contorcia de dor. Era doloroso olhá-la daquele jeito.


O Daniel injetou o meu sangue direto no coração da Nina e depois me mandou deitar sobre ela. Usei o meu poder de cura para sarar os seus ferimentos, enquanto eu e o Dani fazíamos a oração de exorcismo.


Quando começamos a oração, a Nina aumentou ainda mais os gritos de dor, o seu corpo tremia violentamente e ela começou a se contorcer ainda mais forte, era como se a marca em seu corpo estivesse queimando a sua pele.


– ETHAN. - O seu chamado era um grito agoniado, um pedido de socorro.

– Shiii... Vai ficar tudo bem. - Sussurrei em seu ouvido. - Eu estou aqui. Vou cuidar de você.

– AAAAAAH! ETHAN... Tá doendo. - A sua voz alternava de gritos agoniados para gemidos de dor. Ela chamava o meu nome, mas eu sabia que ela não estava realmente ali, que não poderia me ouvir. Eu não sentia a sua alma. Era como se o seu corpo fosse apenas um reflexo no espelho, o reflexo da sua alma.

– Dani, não tem como andar mais rápido? Ela está sofrendo.


Ele apenas me olhou com pena nos mesmo e respondeu negativamente com a cabeça, sem parar com a oração que era feita em voz alta.


O ritual durou algo em torno de quinze minutos, os quinze minutos mais longos da minha vida, não apenas por eu estar começando a me sentir muito cansado e fraco, mas por ouvir os gritos de dor da Nina. Eram gritos desesperados, gritos cheios de agonia, gritos de socorro.


A marca que já havia tomado grande parte do seu corpo foi recuando lentamente até chegar ao ponto de origem, o ponto onde a mesma havia sido implantada na Nina. Essa parte foi ainda mais complicada, pois precisava de toda a atenção do Daniel durante a oração e eu precisei usar praticamente todos os meus poderes para conseguir destruir a maldita marca do Lúcifer, mas antes de destruir a marca, precisávamos trazer a Nina de volta.


Eu tentei encontrá-la, concentrando-me ao máximo possível e, quando estava começando a achar que não iria encontrá-la, eu a vi sendo torturada pelo demônio chefe em pessoa, ele detinha um sorriso diabólico no rosto e parecia estar realmente se divertindo com a dor da própria filha.


– Fique longe dela. – Eu gritei ao mesmo tempo em que entrava na frente da Nina para protegê-la e olhava com cara de poucos amigos para o Lúcifer.

– Ora, ora... Se não é o namoradinho “anjo” que a minha filha arranjou. Então você teve a coragem de vir até aqui atrás da sua namorada. Você realmente deve amá-la muito, para vir até aqui.

– Você não tem o direito de fazer isso com ela. É a sua filha.

– Foi ela quem escolheu esse destino. Eu lhe dei duas opções e ela preferiu à segunda. Ela preferiu a morte. É uma fraca. Não merece os poderes que herdou de mim e da mãe dela.

– Ela não é fraca. – Falei entre dentes.

– Sim, ela é. Ela nem mesmo consegue se defender. Precisa da proteção diária de uma fada inútil e agora de dois anjos intrometidos.

– Fada inútil, mas que já melou os seus planos por muitas vezes, não é mesmo?!

– Não me provoque moleque.

– Eu não tenho medo de você.

– Pois deveria ter, afinal, eu sou muito mais forte que você.

– Você não passa de um covarde que vem tentando assassinar a própria filha desde que ela nasceu, por medo de ser derrotado por ela. Você se faz de forte, mas não passa de um medroso que vive se escondendo atrás dos filhos e dos seus subordinados. Não tem coragem de nos enfrentar e por esse motivo manda a sua escória fazer o trabalho sujo por você. Eu tenho pena de você. Tenho pena de todas as almas que você usa para fazer o seu trabalho sujo.


Ele tentou nos acertar com o seu chicote de fogo, mas eu consegui nos proteger usando o poder da luz. Peguei a Nina no colo e desviei de mais uma investida do demônio.


– Nina! Nina acorde. – Pedi gentilmente. Ela precisava estar acordada para suportar a volta para o seu corpo. – Vamos Nina. Acorda amor. Seja forte, você consegue.

– Amor? Você a chamou de amor? – Eu o olhei com fúria nos olhos. Eu nunca fui de ficar irritado facilmente, mas ele estava me tirando do sério, isso sem falar em toda maldade que havia feito com a Nina, com a minha Nina, o que me deixou ainda mais irritado. – Vocês dois são patéticos. Um anjo e um demônio apaixonados. É tão patético que me dá náuseas.

– Você nunca será capaz de entender o que sentimos um pelo outro porque você nunca teve e nunca terá um coração. Nunca saberá o que é o amor verdadeiro e sabe por quê? Porque ninguém nunca o amou e nunca irá amá-lo. Você sim é patético. – Ele me olhava com ódio nos olhos. – Quer saber de uma coisa? Eu tenho pena de você.


Senti a Nina mexendo entre os meus braços e gemendo de dor. As suas pálpebras de abriram, revelando as duas esmeraldas que eu tanto amava. Ela me olhou como se eu fosse um sonho, como se eu fosse o seu salvador. O brilho que nasceu em seus olhos quando ela me olhou profundamente logo deu lugar as lágrimas, lágrimas de dor e ao mesmo tempo felicidade.


Ela passou os seus braços em volta do meu pescoço e colocou o rosto colado ao meu peito, antes de sussurrar.


– Você veio. Você veio me salvar. Eu sabia que você viria. – Senti as suas lágrimas molharem a minha camisa e isso me deixou desolado. – Obrigada.

– Vai ficar tudo bem. Vamos voltar para casa agora. – Eu disse antes de saltar para longe do chicote de fogo que mais uma vez veio em nossa direção. – Nunca mais chegue perto dela. – Eu disse antes de sair daquele lugar com a Nina.


Assim que retornamos, eu a senti mexendo entre os meus braços, mas não havia mais gritos de dor, ela apenas respirava de maneira ofegante, como se estivesse cansada pela viagem de volta para o seu corpo e ela estava, era extremamente desgastante o que havíamos acabado de fazer.


Abri os olhos e dei o sinal ao Daniel para avisá-lo que poderíamos terminar finalmente com tudo aquilo, que poderíamos retirar aquela maldita marca da Nina.


Eu coloquei a mão em seu pescoço e fiz a oração junto com o Daniel, ao mesmo tempo em que usava o meu poder para livrá-la daquilo. O seu grito de dor foi tão alto quantos os gritos anteriores, mas pelo menos esse seria por um bom motivo. Ela seria livre novamente.



Quando finalmente conseguimos nos livrar da marca que servia como uma espécie de portal, eu me sentia tão fraco que a última coisa que consegui ver antes de apagar, foi a Nina abrindo os olhos e olhando para mim com aquele par de esmeraldas que tanto me fascinava.


Eu lhe direcionei um sorriso gentil e dei um beijo casto em seus lábios, apenas um selinho, antes de apagar completamente.



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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam???
Reviews, pleaseeeeeee...
Se alguém quiser recomendar, eu ficarei realmente feliz.
bjooooooos e até o próximo capítulo.



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