Lifes Unexpected Things HIATUS escrita por IMMay


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Hello :)
I'm back ... o capítulo é curtinho, mas ainda há muito para vir .
enjoy it*



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Descarregaram tudo do carro com a ajuda do simpático porteiro, Mr. Granger e seguiram para o elevador (que parecia uma sala de tão grande que era). Próxima paragem: 7º andar.

- Oh James, estas lentes são mesmo boas, até parece mesmo que tenho os olhos verdes... Nem pareço eu.

- O objectivo é esse, miúda.

- É estranho... Mas não desgosto de todo.

Chegados lá cima tocaram a campainha. Nenhuma resposta. Voltaram a tocar. 5,4,3,2,1...

- Bom dia. – A figura de uma senhora de estatura média com os seus 50 anos surgia na porta. A pele de tez amorenada, os cabelos curtos e pretos, e os olhos verdes, acompanhavam um sorriso caloroso, que lhe dava um ar extremamente simpático. – Peço imensa desculpa, mas estava a arrumar algumas coisas que faltavam no seu quarto e pensei que o Damon tivesse ouvido a campainha, mas pelos vistos... Sejam bem-vindos! Entrem.

- TIA CLARICE!

- Afinal ouviu, mas tarde demais... Que foi Damon?

Já todos se encontravam dentro da casa e James e Inês arrastavam as restantes malas do hall para a sala, até que surge um rapaz alto e atlético, de cabelos loiros e desarrumados e olhos verdes claros, espreguiçando-se em trajes mínimos. “ Inês, tu estás a trabalhar... Mas para onde me mandaram?”

- Bom dia Damon, importavas-te muito de te vestires quando recebes pessoas cá em casa? – Sugeriu a tia, claramente aborrecida com o facto de ele continuar a andar pela sala descontraidamente em boxers, dirigindo-se à cozinha.

- Visitas? Onde? – Falava ele da cozinha sem preocupações, virando um copo de sumo e voltando à sala. Nessa altura, já os “intrusos” se encontravam na sala à espera da sua reacção. – Ah, olá! Eu sou o Damon, mas vocês já devem saber. Eu conheço-te... James, certo?

“Algo me diz que estes tempos vão ser longos...” Pensava Inês.

- Sim, eu sou o James... E esta é a Ness, mas para ti e para toda a gente ela agora é a Kayla Meyer. Vai ficar em tua casa, e bem o resto da história tu já sabes. Ela vai contigo para todo o lado, vai ser o teu suposto novo romance e tens de colaborar com ela se queres continuar em segurança.

- Mas eu já disse que estou em segurança, sei defender-me...

- O Ryan dizia o mesmo, já te explicamos a situação. – Estas palavras fizeram Damon engolir em seco. - Se queres acabar desaparecido como ele, ou sabe-se lá como ele está, já não é contigo. Nós precisamos de te proteger, não só por ti, mas para o encontrarmos e apanharmos quem anda por trás disto.

- Como queiram, mas eu não mudo os meus hábitos...

- Damon, sê flexível, estão a fazer-te um favor! E pára de ser casmurro. – Falou a tia com uma voz grave. – Tu não eras assim, e eu sei que não és, por isso pára.

- Bem, a... Kayla já sabe todos os procedimentos necessários, ela acerta isso contigo depois. Faz o que ela te mandar, estás sob a responsabilidade dela.

- Estou sob a responsabilidade duma miúda que não conheço... Uau.

- Vê lá se não é a miúda que ainda te vai salvar de levares um tiro no meio da testa. – Inês pronunciou-se pela primeira vez, com o semblante carregado, olhando para ele friamente, arrancando um sorriso de James e Clarence. Ele fazia-a a lembrar os miúdos mimados com a mania que não precisam de ninguém, não gostava de bocas machistas e pessoas mal agradecidas. Damon ficara sem resposta. – D. Clarence, podia-me indicar o quarto para o James me ajudar a carregar as coisas?

- Claro, querida. Venham comigo. É por aquele corredor.

Os três saíram carregando uma parte das malas, deixando Damon a olhar o vazio ainda chocado com a resposta que tivera. Quer dizer a rapariga não abre a boca o tempo todo e quando abre é para lhe dar resposta... Ele ficara surpreendido com isso, até porque normalmente a primeira coisa que elas, raparigas, faziam, era pedir lhe o número ou oferecer-lhe uma bebida... Não ripostar contra ele.

 Kayla, aos olhos dele era a rapariga alta, de cabelos cobre ondulados pelos ombros e olhos verdes escuro, quase castanhos. Uma coisa ele havia entendido: ela estava sob disfarce... o que lhe dava um ar misterioso e despertava a sua curiosidade.

A verdade é que até quem a conhecesse sem aqueles adereços todos, caía bem no disfarce de Kayla, a rapariga australiana mas criada até aos 12 anos em Portugal, e era assim que tinha de ser se não quisessem levantar suspeitas.


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Notas finais do capítulo

E entao? Eu sei que não está grande coisa... Mas faz parte daqueles capítulos necessários ao desenrolar da história :)
Let me know what you think, deixem as vossas opiniões :b
beijinhos*