Lifes Unexpected Things HIATUS escrita por IMMay


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Alo, alo :)
aqui está mais um capítulo, e agora a historia começa a desenrolar... ou seja, eu comecei com um acontecimento, mas agora vou voltar a atras e recontar o que se passou até ao acidente de Damon :)
Espero que gostem porque ainda vão dar uns bons capítulos :b



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Inês chegara a LA em busca de trabalho.

Depois de se licenciar em psicologia criminal, decidira enviar currículos para todos os cantos do mundo, para tentar a sua sorte. Recebera uma resposta rápida, a dizer que queriam que ela fosse para lá e que lhe dariam o apoio necessário mal lá chegasse. Depois de se certificar que tudo estava em ordem, não pensou duas vezes ao meter-se dentro de um avião.

No mesmo dia em que chegara, depois de ir ao hotel onde ficaria aquela noite, dirigiu-se ao posto da polícia indicado.

- Olá... Eu vinha-me apresentar ao serviço. Estão aqui os impressos que vocês me mandaram como comprovativo.

A rapariga deixou cair os impressos todos no chão. “Uau, é mesmo a minha sina!”

- Peço desculpa, é isto.

- Como se chama menina? – Questionou o agente Black, um senhor de estatura alta e grande porte, com os seus 35 anos. Era loiro e com olhos escuros como o breu.

- Inês, mas é melhor ver mesmo pelo papel porque o nome pode não lhe ser familiar. – A rapariga falava, tentando não mostrar o nervosismo e ia sempre sorrindo.

- Prazer em conhecê-la! – Falou-lhe estendendo a mão. – Eu sou o Christopher Black, mas todos me chamam Chris por aqui. Pelo que ouvi falar de si, vai ter que nos aturar uns tempos.

- Prazer, eu sou a Inês... Mas podem me chamar Ness ou qualquer coisa parecida que é mais fácil para vocês! – Falou aceitando o aperto de mão.

- Olha vais por aquele corredor largo e viras na primeira porta à direita. Pergunta pelo James e diz quem és, ele acompanha-te ao chefe. É um gajo moreno e novo por cá, ele é um bocado ao duvidoso se queres que te diga. Tem sais de banho no cacifo.

- Ahahahahah, eu acho que consigo descobri-lo. Muito obrigada Chris.

A morena lá seguiu pelo largo corredor. Nessa manhã, nem sabia muito bem o que vestir, o que seria indicado, mas decidiu levar algo simples, casual, mas não muito informal. Uma calças de ganga skinny escuras, umas sandálias de tacão alto castanhas - que destacavam ainda mais a sua altura, um top branco de licra justo ao corpo e uma casaca castanha de couro como a sua mala. Para diferenciar pôs um brinco dourado e vistoso do lado direito e uns óculos escuros de armação roxa. O cabelo castanho claro (até ao meio das costas) solto e uma maquilhagem suave, a destacar os olhos castanhos.

Virou na 1ª sala à direita, como Chris lhe indicara. Uma sala ampla e clara com algumas secretárias, inúmeros computadores e impressoras. As paredes eram rodeadas de estantes com capas e impressos empilhados, e os telefones e faxes iam apitando enquanto mais ou menos dez pessoas iam movimentando-se de um lado para o outro. “Será que é sempre assim?”

- Olá senhorita! Não se assuste, isto não é sempre assim... Talvez a maior parte das vezes, mas uma pessoa habitua-se.

- Han?

- Desculpe, nem me apresentei! James Warick, prazer. E sei quem você é! Estávamos à sua espera!

- Ai sabe? Humm... à minha espera porquê? Ah, prazer em conhecê-lo também.

O rapaz de, aparentemente, 30 anos, era de estatura média, cabelo preto e olhos verdes e pelos vistos muito sociável, até demais.

 - Siga-me. – A rapariga, mais alta que ele, seguiu imediatamente. – Digamos que a menina caiu do céu e que de alguma forma vai salvar-nos “ a pele” por assim dizer. Aí está a razão por a esperarmos tão ansiosamente.

- Desculpe mas não estou a entender bem...

- O chefe encarrega-se de lhe explicar. É esta porta.

20 minutos depois...

- O quê??????

- Sim, a menina ouviu bem. Eu sei que a proposta lhe parece absolutamente absurda, mas de momento, e tendo em conta a gravidade que este caso pode vir a ter, é a nossa única medida segura e que não ponha em causa toda a investigação.

- Deixe-me só assimilar... O sr. Sanders quer que eu me enfie na casa de uma desportista arrogante e peneirento para, ao mesmo tempo que o protejo, tentar investigar mais a fundo e associar os casos?

- Eu sei que lhe parece complicado, porque acabou de chegar e até entendo... Mas é a única solução que temos de momento, por muito ridícula e inesperada que pareça, a situação é mesmo estranha... Até o chefe do FBI apoiou isto. Nós vimos montes e montes de jovens e os seus perfis, mas a menina pareceu-nos a mais arrojada. Será bem recompensada por isto. E é uma oportunidade única no seu currículo.

- Sim, eu não disse que não fazia... Estava a tentar habituar-me à ideia. Desculpe a minha reacção. – Disse a rapariga sorrindo ao senhor quarentão, de tez morena, cabelo escuro e barba mal feita. Os olhos azuis pareciam cansados, mas demonstravam alívio pela resposta positiva.

- Obrigada pela sua disponibilidade, e digo-lhe, esta oportunidade que aceitou, vai virar a sua vida ao contrário... É quase impossível uma proposta destas ser feita a uma rapariga tão jovem e inexperiente. Mas parece-me que se vai sair bem.

- Esperemos bem que sim Sr. Sanders...

2 dias depois...

- Bem, trouxeste a casa às costas...

- James, isto foi tudo o que trouxe de Portugal. Claro que trouxe a casa às costas, onde ia deixar isto? E já agora, obrigada pela boleia.

- Amanhã já tens um carro, não te preocupes. Ah, e vai ser depositado um dinheiro extra na tua conta para certas coisas como comprares mais roupa e ires ao cabeleireiro. Tens de tentar nunca dar a reconhecer muito a tua cara ou marcas que tenhas. Tu não podes ser a “Ineizz”, tens que ser a Kayla.

- Eu já entendi, não te preocupes. Eu safo-me bem. – Falou sorrindo. – Quase pareço a vossa mascote.

- E és!

- Que horror James! Ahahaha.

1 hora depois...

- Tenho que admitir que essa peruca ruiva te fica a matar, portuguesinha!

- Eu espero bem que sim, pelo menos não cortei o meu rico cabelo...

- É este prédio míuda!

- Vê-se mesmo que o gajo nada em dinheiro, isto é o exagero!

- Hora do espectáculo, morenita... ou ruivita... Que seja.

- Lá terá que ser... Vamos. – Será que mesmo com tanta convicção, ela aguentaria a pressão. Bem, quem sabe...


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Notas finais do capítulo

Bem ... Espero que tenham gostado. Deixem críticas, por favor :)
beijinhos*