Premonição 1: Sem Saída escrita por Lerd


Capítulo 3
Negociação


Notas iniciais do capítulo

Capítulo sem morte, já adianto. E com a participação de um importante personagem da série.



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Seis semanas após o acidente na casa de verão.

Apesar de toda a tragédia ocorrida, não havia clima pesado na escola onde Bobby, Lily e Cia. estudavam, exceto quando eles estavam juntos. Afinal, Roxy e Eric não eram dali, não havia o porquê de haver uma comoção. E isso machucava principalmente Alice. A garota sentia que era a única que se importava com a morte dos amigos. Mas ela estava enganada.

Bobby acabou contando do acidente com Roxy e Eric aos pais. Eles ficaram comovidos e foram bastante compreensivos. Ele, porém, não conseguiria contar a eles sobre a premonição, a lista da morte e toda a maluquice envolvida. Eles não entenderiam. Pior: podiam pensar que ele era louco, o que estava longe de ser verdade. Sim, Bobby estava na plenitude de suas faculdades mentais: conseguia racionalizar mais claramente do que nunca.

Ele gastou as semanas que se seguiram numa insaciável pesquisa acerca da mitologia da “lista da morte”. Descobriu fatos curiosos e diversas teorias. Visitou cada tópico do restinpieces.com, procurando formas de deter a morte. Apesar disso, não sabia se teria coragem de tocar no assunto com os amigos. Eles estavam sensíveis demais. Após a morte do casal, eles praticamente não conversaram mais, com exceção do quarteto original (Alice, Lily, Matt e ele). Bobby tinha medo de “ressuscitar” o incidente. Era claro que todos eles acreditavam no que estava acontecendo, mas o que fazer quando as pessoas se recusam a aceitar a verdade?

Mas o próximo da lista estava em perigo. Segundo o que Bobby se lembrava, essa pessoa era Naomi. Ele precisava falar com ela urgentemente e iria amarrá-la numa cadeira se fosse necessário para a conversa ocorrer. Anotou em seu caderno:

Formas de deter (temporariamente) a morte:

Interferir e salvar outra pessoa.

Essa primeira (e única) forma ele havia experimentado com Lily e funcionara, já que a morte a pulou e seguiu para os próximos: Roxy e Eric. E era isso. Tudo o que Bobby sabia era que a morte seguia a ordem da lista, e caso alguém fosse salvo, a morte pularia essa pessoa e iria para a seguinte. Ele precisava de mais pistas... Pensamentos interrompidos por sua irmã batendo à porta:

— Entra, Mel.

A garota entrou. Vestia um camisete branco amarelado e um cardigan caramelo por cima. Seus cabelos estavam presos num coque desalinhado, mas muito formal. Melissa parecia ser mais velha do que aparentava. Sentou-se na beirada da cama e, sem dizer nada, abraçou Bobby.

— Não precisa me contar nada. Eu sei que você não contou tudo ao papai e a mamãe, mas também não me interesso em saber, desde que você me deixe te ajudar. Me corta o coração te ver assim, Bimbo...

Bobby engoliu em seco, mas conseguiu rir ao ouvir sua irmã chamá-lo pelo apelido.

— Você não entenderia, Mel...

Melissa riu.

— Aí eu acho que você está me subestimando.

Bobby sorriu.

— Tenta, Bimbo.

Bobby murmurou um “ok” e começou:

— Sabe aquele trem que eu disse que nós perdemos e que nos fez ir de helicóptero?

Melissa mexeu a cabeça afirmativamente.

— Bom, nós não perdemos. Eu é que não deixei ninguém entrar.

— Bizarro, mas compreensível.

— Mas agora é que vem a parte em que você vai me achar um maluco: eu não deixei que eles entrassem no trem porque eu tive uma premonição de que ele ia descarrilar e matar a todos nós.

Melissa engoliu em seco. Manteve o silêncio.

— O mais assustador ainda está por vir, mas você já está me achando um maluco, então vamos parar por aqui.

A garota segurou forte a mão de Bobby.

— Não, continua.

O rapaz respirou fundo e continuou:

— Eu acho que a morte voltou para nos buscar. A Lily quase sofreu um acidente fatal na mesma noite em que Eric e Roxy morreram, mas eu a salvei. Depois os dois morreram e... Eu acho que nós somos os próximos.

Melissa pensou durante alguns segundos.

— Você tem certeza do que está dizendo, Bimbo?

Bobby balançou a cabeça negativamente. Não, ele não tinha certeza. Melissa respirou fundo e então disse:

— Eu acho que conheço alguém que pode te ajudar.

x-x-x-x-x

Bobby iria conversar com o tal amigo de Melissa logo após o trabalho. Ele trabalhava como garçom em uma Starbucks. Estava fazendo seu trabalho como habitualmente fazia quando viu uma pessoa conhecida entrar.

— Matt!

Bobby correu em direção ao amigo e lhe deu um abraço, logo em seguida lhe indicando uma mesa.

— O que você faz aqui, cara?

— Preciso falar com você. – Matt parecia sério.

— Mas eu to trabalhando agora, Matt...

Matt ficou cabisbaixo. Bobby então correu até outro garçom, cochichou algo com ele e lhe entregou uma nota. O rapaz sorriu e Bobby voltou, sentando-se na cadeira em frente ao amigo.

— É bom que seja urgente.

— A Jamie tá grávida.

Bobby ficou pálido. Não soube o que dizer.

— Ela descobriu há dois dias e ainda não contou pra ninguém, só pra mim.

Bobby tentava formar as palavras em sua cabeça.

— Uau, Matt... Isso é inesperado. Fico lisonjeado de ser o primeiro a saber e...

— Eu tô completamente ferrado. Tenho dezessete anos, não tenho emprego, moro com meus pais... Como eu vou cuidar de uma criança?

— Olha, não me leve a mal e nem se ofenda com isso, mas... Tem certeza de que esse filho é seu?

Matt não se ofendeu e nem levou a mal.

— Tenho. A Jamie me disse que da última vez que tinha feito ela usou camisinha.

— O que nos leva à questão: por que você dois não usaram também?

Matt ficou ainda mais sério.

— Olha Bobby, se eu quisesse sermão e julgamento eu teria contado aos meus pais, não ao meu melhor amigo.

— Desculpe. – Bobby segurou a mão de Matt, que revirou os olhos, bufando de frustração.

— Eu não sei nem cuidar da minha fazenda no Farmville, como eu posso cuidar de um bebê? Eu, eu...

Matt sentiu a voz ficando embargada e então se calou. Bobby apertou sua mão de maneira ainda mais forte.

— Mas vocês já pensaram em... Você sabe, Jamie não ter essa criança? Eu não sei se seria a coisa certa a se fazer, mas você está pedindo o conselho de um amigo, não de um pai julgador, então...

O outro rapaz fez uma expressão de aceitação.

— Eu cheguei a mencionar isso a ela, mas a Jamie ficou furiosa. Disse que iria ter esse bebê nem que tivesse que pedir esmola debaixo da ponte.

Matt olhava impacientemente para todos os lados, angustiado.

— Bom, então temos de ser práticos: nossa formatura está logo aí. Você arranja um emprego de verão enquanto a barriga da Jaime ainda não está muito grande. Você colabora com os gastos do parto e...

— Mas e meus pais? Como eu vou contar pra eles? Aliás, e os pais da Jamie? Eu posso esconder essa criança para sempre dos meus pais, mas ela vai ser dedurada dentro de alguns meses pela natureza. Eu tô ferrado!

x-x-x-x-x

Bobby voltou para casa ainda pensando em Matt, Jamie e o bebê. De certa forma, apesar de parecer egoísmo, ele sentia certo alívio, algo como “pelo menos não foi comigo”. Recriminou-se por esses pensamentos. Mas tinha certa sorte por nunca ter feito sexo com Lily. Será que eles seriam prudentes o suficiente para se protegerem? Nem gostava de imaginar.

Aliás... Lily. Ele não pensava na garota há semanas. As conversas deles nos últimos dias tinham sido secas, formais. Era melhor assim. Esquecer.

O dia estava extremamente ensolarado, coisa comum na cidade. Bobby parou e sentou-se num banco da praça à espera de sua irmã; ela iria chegar com o tal amigo em cerca de dez minutos. Enquanto observava as crianças brincando na praça, o rapaz voltou a pensar em Matt e no filho que ele iria ter em breve. Quem sabe aquilo não fora uma benção? Não, não é. Uma criança poderia dar uma luz a ele após seu nascimento, mas não nas circunstâncias em que estavam, afinal o pai e a mãe do bebê estavam amaldiçoados, condenados à morte. O que significava que o bebê também estava em perigo caso algo acontecesse a Jamie.

— Bimbo!

Bobby ouviu a voz conhecida de Melissa há uns três metros. Mas o que viu o deixou assustado: ela estava acompanhada de um homem negro de meia idade com quase dois metros de altura. Seria ele o tal amigo?

— Deixa eu te apresentar meu amigo... William Bludworth, mais conhecido como Bill. Bill, este é meu irmão Bobby, Bobby este é o Bill.

O rapaz cumprimentou o tal Bludworth ainda confuso.

— Onde nós vamos ter essa conversa? – Bludworth perguntou de maneira amigável.

Melissa apontou uma mesa de xadrez no extremo esquerdo do parque. Um local tranquilo e com diversas árvores fazendo sombra. Os três seguiram até lá.

— Bom, antes de mais nada... De onde vocês se conhecem? – Bobby perguntou, não conseguindo conter sua curiosidade.

Era uma pergunta natural a se fazer. Afinal não eram muitos homens de meia idade que eram amigos de adolescentes. Além disso, Bobby conhecia a maioria dos amigos de Melissa.

— O Bill é o novo zelador lá da escola. Ele costumava ser um médico legista, mas disse que estava cansado de ver morte todos os dias, então resolveu mudar de profissão. Ele diz que a escola é um ótimo lugar para trabalhar, pois transpira vivacidade. — Melissa estava orgulhosa de seu discurso acerca de Bill.

Bobby e Bill sorriram.

— É isso mesmo? – O rapaz perguntou.

— Eu não poderia explicar melhor. – Bill deu uma gargalhada alta.

Houve alguns segundos de silêncio.

— Bom, a senhorita aqui me disse que o senhor está em busca de uma maneira de deter a morte, correto?

Bobby acenou com a cabeça, complementando:

— De certa forma. Eu sei que não podemos detê-la para sempre, mas por enquanto...

— Você não é o primeiro e nem o único a ter tido essas visões. Já vi isso acontecer muitas vezes. Você previu um acidente e salvou a você e seus amigos, e agora acha que a morte está atrás de vocês, certo?

— Exatamente. Existe alguma maneira de deter a morte? Digo, de quebrar a lista?

Bill riu.

— Há alguns anos eu diria não. Mas hoje em dia...

Novamente o silêncio.

— O senhor conheceu um tal de Alex Browning?

— Conheci. Ele e principalmente a namorada, Clear Rivers. Ela veio até mim mais de uma vez procurando uma maneira de enganar a morte. Infelizmente não obteve sucesso. Nenhum deles obteve.

— Nenhum deles? Houveram outros?

— Sim. Um ano após Alex, outra garota previu um engavetamento...

— Kimberly Corman. – Bobby havia lido restinpieces.com do começo ao fim.

— Exato. E um ano antes de Alex houve outro rapaz, Sam Lawton. Coincidentemente ele morreu no mesmo acidente que deveria ter matado o Alex.

— Eu li sobre esse Sam... Mas não sabia que ele tinha morrido no voo 180.

Bill meneou a cabeça positivamente.

— Existem muitas coisas que você não sabe.

Bobby ficou frustrado.

— Olha, você não está ajudando. Eu preciso descobrir uma forma de parar a morte, uma forma de quebrar essa lista! Uma das garotas está grávida e...

Bill interrompeu Bobby:

— Existe uma grávida na lista da morte?

Bobby mexeu a cabeça afirmativamente.

— Então ela é a chave. A única coisa que pode impedir a morte é vida nova. Se essa grávida tiver esse bebê, não há nada que a morte possa fazer. Afinal esse bebê, essa criança, é uma vida nova que não deveria existir caso essa garota tivesse morrido no desastre. Me escute: se você e seus amigos quiserem sobreviver, vocês precisam manter essa garota viva até o momento de ela ter o bebê. Depois disso eu tenho quase certeza de que a lista toda será jogada fora e vocês começarão do zero, terão uma nova chance.

O rapaz engoliu em seco. Apesar dos pesares eles agora tinham uma chance. Restava cuidar de Jamie nos próximos sete meses e meio.

— Vocês também precisam se ajudar, ficarem atentos aos detalhes. Qualquer sinal agourento ou qualquer coisa estranha. Vocês precisam se apoiar, tentar fazer com que a morte pule vocês, um a um, até que...

— Eu salvei minha namorada. — Bobby interrompeu Bludworth. — Ela era a primeira a morrer e eu a salvei. A morte então pulou para os próximos. Isso significa que para a Lily já está acabado?

— Não. Enquanto esse bebê não nascer, nada está acabado. Você apenas adiou a morte de sua namorada. Quando você a salvou ela foi pulada, indo para o fim da lista. Mas depois que todos vocês estiverem mortos, ela irá voltar para a primeira da lista e começar tudo de novo...

Então Lily ainda não estava segura. Mas não era momento de se preocupar com ela, afinal Lily só iria morrer após todos os outros. Melissa se mantinha calada, perplexa com a conversa.

— Obrigado. – Foi só o que Bobby conseguiu dizer.

x-x-x-x-x

Bobby e Melissa chegaram em casa suados e com dois sorvetes em mãos. Jane foi avisando:

— Bimbo querido, seu amigo Lubo está aí. Eu disse a ele que você tinha saído e talvez demorasse a voltar, mas ele resolveu esperar. Está lá no seu quarto.

— Valeu mãe.

O que Lubo estava fazendo em sua casa? Não importava, era bom ter os amigos por perto. Bobby subiu as escadas de dois em dois degraus, alertando o amigo:

— Não se assuste Lubo, sou eu entrando.

Lubo sorriu. Ele estava sentado na cama de Bobby tateando um boneco de ação.

— Cavaleiros do Zodíaco, huh? – Lubo sorriu.

— Pois é. – Bobby riu. – Minha mãe disse que você está esperando há um bom tempo.

— Não muito. Deu tempo de tomar um suco de morango e comer alguns biscoitos, pelo menos. — E ele apontou para um prato e um copo vazios em cima da escrivaninha de Bobby. O outro rapaz abriu um sorriso.

— Mas e aí cara, o que eu posso fazer por você?

Lubo ficou sério.

— É sobre a lista.

Bobby bufou.

— Eu sei que você deve estar cheio desse assunto, mas é que...

— Na realidade eu acho que encontrei uma maneira de parar a morte. – Bobby disse, mas depois se arrependeu: ele não poderia contar sobre o bebê de Jamie.

— Me diz então qual é, cara! Eu li todo aquele site maluco de cima a baixo e não encontrei nada.

— Bom, nós precisamos nos manter vivos pelos próximos oito meses, pelo menos. Ficarmos juntos, dormirmos em turnos, qualquer coisa. Se conseguirmos passar os próximos oito meses vivos, tudo isso vai estar acabado. – Ufa! Conseguira contar tudo sem contar nada.

Lubo ficou pensativo.

— Você já contou isso aos outros?

Bobby fez cara de arrependimento, mas depois se arrependeu: Lubo não veria.

— De preferência diga, eu ainda não aprendi a ver expressões faciais nessas últimas semanas. — Lubo adorava fazer piadas de humor negro com a sua condição.

— Não falei com ninguém. Tenho medo da reação deles. Eles já me acham louco, não posso pressioná-los ainda mais. A Alice e a Naomi mesmo estão morrendo de medo de mim. Eu não conseguiria ter essa conversa com elas.

Lubo pensou durante vários segundos.

— Bom, eu posso ter. Eu posso contar a elas e a todos os outros sobre tudo o que você descobriu.

— Isso seria de grande ajuda, Lubo! Afinal ninguém consegue ser rude com você.

Era verdade. Lubo sabia que todos só eram gentis com ele por pena, mas não ligava. Bobby percebeu o sentido errado que suas palavras tiveram e tentou consertar:

— Saiu errado, cara, deixa pra lá.

— Tudo bem, eu sei que você não disse por mal. Mas e então, feito? Falo com os outros.

— Feito. De preferência primeiro com a Naomi, afinal... – Bobby engoliu em seco. – Ela é a próxima.

Lubo ficou em um silêncio sepulcral.

x-x-x-x-x

Sozinho em seu quarto à noite, Bobby ligou o notebook. Abriu a homepage do restinpieces.com e digitou um comentário acerca do que descobrira. Afinal, poderia haver mais pessoas na mesma situação que ele. Cinco minutos depois recebeu uma resposta:

sober34 diz:

Hey bimbo17, podemos conversar?

Bobby ficou pensativo. Digitou:

bimbo17 diz:

sober34 diz:

É verdade isso que você disse sobre a gravidez ser uma boa maneira de evitar a lista?

bimbo17 diz:

Aham. Um amigo experiente me disse.

sober34 diz:

Isso é realmente interessante. Você tem algum meio de comunicação menos impessoal onde possamos conversar?

bimbo17 diz:

Claro. Aqui vai meu endereço eletrônico.

Bobby então passou um e-mail falso que usava pra se cadastrar em sites de venda online. Em menos de trinta segundos a tal sober34 já havia lhe adicionado, com um provável verdadeiro nome e foto.

Jessica diz:

Olá Bimbo! Nome engraçado, huh?

Bimbo diz:

Minha mãe que escolheu, ela é meio maluquinha.

Jessica diz:

Hahaha, entendo. Mas e então, Bimbo, quantos anos você tem?

Bimbo diz:

Vinte. E você?

Bobby mentiu. Quem diabos era aquela tal Jessica e o que ela queria com ele?

Jessica diz:

Trinta e quatro. E eu estou em sérios apuros.

Bimbo diz:

Como assim?

Jessica diz:

Você sabe, a lista da morte.

Bimbo diz:

E como você foi parar nela, Jess?

Jessica diz:

Como todos os outros. Eu tive uma premonição que o clube em que eu estava com meus amigos iria desmoronar e isso realmente aconteceu. Eu não consegui salvar muitos, apenas eu, meu namorado e dois amigos, que já estão mortos.

Bimbo diz:

Nossa! Meus pêsames pela perda.

Jessica diz:

Tudo bem, já faz algum tempo. Desde então eu venho buscando uma maneira de deter a morte. Essa ideia da gravidez me pareceu interessante.

Bimbo diz:

Pois é.

Não soube mais o que dizer. Por um lado adoraria encontrar com essa tal Jessica e trocar experiências, mas por outro tinha medo do que ela podia esconder.

Jessica diz:

E você? Como foi?

Cansou. Não saberia mais o que dizer a garota, exceto a verdade. Um misto de medo, insegurança, alívio e desconfiança tomaram conta de Bobby. Com a certeza de que iria se arrepender, contou toda a história a Jessica.


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Notas finais do capítulo

Sim, Bludworth virou faxineiro escolar HASUSAHSAU vida dura. E Jessica é mais uma personagem inspirada em uma dos livros e que aparecerá posteriormente.



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