Premonição 1: Sem Saída escrita por Lerd


Capítulo 2
Restinpieces.com


Notas iniciais do capítulo

Todas as informações encontradas no restinpieces.com fazem parte da série! Não inventei nenhum dos fatos. Os que não se encontram nos filmes, se encontram nos livros. Além disso existem outras referências aos personagens dos livros, como o nome da administradora do site, Sherry Pulaski, que é a protagonista de "Final Destination: Looks Could Kill".



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/163212/chapter/2

Todos começaram a pular, entusiasmados.

— Eu nunca andei de helicóptero. – Pepper cochichou.

— Nem eu, cara, nem eu. – Matt respondeu.

Done! O helicóptero do meu padrinho está a nossa disposição. Vamos ter que ir até lá para pegá-lo, mas... Alguém se importa?

Todos gritaram um uníssono: “não”, e Alice riu.

— O quão rica essa garota é? – Bobby perguntou à Lily, brincando.

— O suficiente.

Bobby riu.

x-x-x-x-x

— Bom, então vamos falar do elefante que está nessa sala. Não sei vocês, mas eu é que não vou ficar como esse drama todo. Meus pêsames pros quatro ou cinco que morreram naquele trem, mas eu estou viva e quero comemorar isso. – Alice soltou, já na casa de seu padrinho, ao perceber a expressão de alguns.

— Mas Alice...

— Mas o quê?

— Me arrepia o fato de que a essa hora nós todos poderíamos estar mortos... – Roxy disse.

— E...? Não é esse o objetivo de estarmos vivos? Nos divertirmos? Foi nos dada uma segunda chance, por, sei lá, Deus, Buda, Alá... E precisamos pegá-la, agarrá-la!

— Eu fecho com a Alice. Bobeira cancelarmos nossas férias por isso. – Pepper argumentou.

Alice levantou seu copo de suco de abacaxi, em sinal de que concordava.

— Bom, eu preciso saber. Quem está dentro e quem está fora?

— Eu estou dentro. – Pepper disse.

Todos concordaram, embora Lily ainda estivesse receosa.

— Gata, c’mon. Let’s have fun! Aproveitar a vida… Please?

— Tudo bem.

Todos comemoraram.

Let’s go, folks!

x-x-x-x-x

A viagem de helicóptero foi tranquila. Eles partiram em dois grupos. Alice, Jamie, Matt, Roxy e Eric foram no primeiro voo. Lily, Bobby, Naomi, Pepper e Lubo ficaram esperando o helicóptero voltar para levá-los.

Quando chegarem, eles começaram a reparar na beleza do local. A casa, como Alice alertara, era enorme. Ficava localizada no meio de um campo gigantesco, com espaço para vinte times de futebol jogarem. A grama era verde e brilhava na tarde ensolarada. Um homem negro os esperava na porta:

— Artie!

Alice correu e o abraçou, apresentando-o aos outros. Eric não perdeu tempo e já perguntou onde Alice guardava os objetos esportivos. Pegou uma bola de futebol americano e começou a jogar com Pepper e Bobby. As garotas entraram na casa, junto à Lubo e Matt.

— Hey! Um cachorro!

Lubo estava tateando o cachorro, sorrindo. Era um golden retriever belíssimo e brilhante.

— O nome dele é Mick Jagger.

Todos riram.

— Que tal uma corrida, hein Mick? – Lubo sugeriu.

Alice sorriu e colocou uma coleira no cachorro. Em segundos Lubo estava correndo com o cachorro no gramado, livre. Ele gostava de sentir-se assim. Sem nenhuma barreira que pudesse incomodá-lo. Era como enxergar. Saber que não existe nada em seu caminho. Nada que apenas os olhos captem e que possa te causar dificuldades.

— Ele parece uma criança... – Lily comentou.

— Ele parece um babaca, isso sim. Se faz de inocente, bom moço, mas é tudo fachada. “Olhem pra mim, sou o doce ceguinho”. Babaca! – Naomi disse, um pouco irritada.

As garotas não souberam o que dizer. Matt ficou constrangido.

— Bom, mas não vou ficar enchendo vocês, meninas. Onde vamos dormir, hein?

Alice riu e foi mostrar o quarto às garotas. Matt ficou no andar de baixo, encarando Artie.

— E aí, tudo certo?

x-x-x-x-x

Já passava das onze da noite e todos estavam ao redor de uma mesa jogando pôquer com várias latas de cerveja vazias ao lado. Em cima da mesa, uma garrafa de vodca pela metade, cortesia de Eric. Alice rezava para Artie não ter percebido as bebidas quando deixou a casa, ou com certeza contaria aos pais dela.

A divisão de quartos fora bastante liberal. Havia quatro quartos na casa de Alice. Pepper, Lubo e Matt dividiriam um quarto. Alice, Naomi e Jamie o outro. O terceiro quarto ficaria para Eric e Roxy e o último para Bobby e Lily.

— Que tal deixarmos isso mais divertido e transformarmos em um strip poker? – Alice sugeriu.

Todos se entreolharam e Eric cochichou algo com Roxy.

— Vamos lá, pessoal! Deixem de ser caretas! – Alice ergueu seu corpo de vodca e o tomou num gole só.

Pepper, Lubo e Bobby começaram a gritar e rir, concordando.

x-x-x-x-x

— Não sei vocês, mas eu estou morrendo de sono. Vou para o quarto. – Lily disse, ganhando um “aaawn” pesaroso de todos.

— Vou com você. – Bobby disse.

Jamie e Matt aproveitaram a deixa e subiram também. Roxy e Eric saíram em seguida:

— Podemos usar a lancha do seu pai? – Eric perguntou.

— Claro, vão lá. – Alice permitiu, ainda bebendo e rindo.

x-x-x-x-x

Bobby estava deitado na cama de casal lendo um livro qualquer quando Lily saiu do banheiro, usando apenas uma camiseta baby look e uma calcinha.

— O que achou?

— Uau!

Bobby não sabia o que dizer. Será que era a hora de dizer tudo a ela? Que estava tudo acabado entre os dois? Não, ainda não...

x-x-x-x-x

Jamie e Matt entenderam-se rápido. Já estavam na cama e em segundos sua alma e seus corpos eram um só...

x-x-x-x-x

— Eu não consigo dormir com a Jamie gemendo no quarto ao lado. – Bobby reclamou.

— Nós não precisamos dormir. Quem sabe se nós... Você sabe...

Bobby engoliu em seco. Não, não é justo.

— Lily, me escuta.

A garota fez uma expressão de surpresa. Antes que Bobby pudesse dizer algo, a janela abriu-se e um porta-retratos de Alice caiu no chão. Lily assustou-se, mas Bobby continuou:

— Tem uma coisa que eu preciso te dizer. Nós... Não estamos dando certo mais. Logo após a formatura eu vou me mudar, fazer universidade em outro estado. Já é algo planejado e eu não vou mudar de ideia. Você merece alguém melhor, alguém que te ame da forma que eu te amei há um ano. Da forma como eu não te amo mais... — Bobby soltou todo o seu discurso decorado em segundos.

— Você está me dando o fora? Sem mais nem menos? Depois de dois anos?!

Bobby não respondeu.

— Seu... Inútil! Tudo o que nós planejamos, tudo... — De repente teve um estalo. — Qual o nome dela?

— Hein? Nome de quem?

— Da vadia pela qual você está me trocando. Qual o nome dela? Me fala Bobby!

— Não tem outra garota, Lily. Sou eu. Somos nós. Não está funcionando mais. Aceite isso.

— Eu, eu...

Lily não conseguiu dizer mais nada e saiu do quarto, deixando a porta aberta. Voltou e disse:

— Pra mim você já morreu.

Quando ela foi sair de novo, Bobby sentiu uma sensação estranha e a seguiu. Percebeu o acidente segundos antes de ele acontecer, E puxou-a para dentro no mesmo instante. Um lustre caiu bem no local onde Lily deveria estar.

x-x-x-x-x

Bobby ficou paranoico:

— Você viu... Esse lustre! Merda, merda, merda... E se a Jamie estiver certa? E se toda aquela merda do voo 180 estiver acontecendo conosco?

O rapaz esperava uma reação cética de Lily, mas não foi o que ocorreu.

— Eu quase morri duas vezes hoje. Estou com você.

Lily retirou o notebook do armário do quarto e ligou-o. Os dois sentaram em frente a ele, mas foram interrompidos por Alice e os outros que subiram com o barulho da queda do lustre.

— Nossa, como esse lustre caiu? Vocês estão bem? – Alice perguntou.

Bobby pausadamente contou a história à Alice, Pepper, Naomi e Lubo. Os quatro ouviram, e Pepper se conteve em fazer qualquer tipo de piada. Alice abraçou Lily, agradecendo por ela estar bem.

— Gente, venham até aqui! – Lily correu até o notebook e chamou o grupo.

Na tela do computador estava aberto um site chamado “restinpieces.com”. Lily abriu a aba “about” e leu:

Este site é dedicado a depoimentos de pessoas que sofreram experiências de quase morte e foram salvos graças a fenômenos misteriosos. Não aceitaremos depoimentos de pessoas que estavam à beira da morte em macas de hospitais e hoje têm uma vida feliz. Nosso intuito não é o de discutir teorias filosóficas e religiosas sobre o que há do outro lado, o que acontece após a morte; menos ainda servir de autoajuda para sobreviventes. Temos como único intuito relatar experiências de quase morte decorridas de acidentes bizarros, misteriosos e inexplicáveis. Noventa por cento de nosso conteúdo foi cedido pelos próprios sobreviventes, embora um pouco dele tenhamos coletado em diversos fóruns. Se você é detentor de algum material aqui publicado, ou parente de alguma das vítimas e deseja ter o comentário deletado, apenas me mande um e-mail. Apagarei o conteúdo no mesmo instante.

Babe Yurkowski, administradora.

Alice leu o texto em voz alta para Lubo. Naomi arrepiou-se.

— Clica naquela outra aba, Lily. – Bobby pediu.

Lily clicou em “depoimentos”. Abriu-se uma janela com diversos tópicos. A garota os leu em voz alta.

* Club Kitty – Uma estranha história sobre seu desabamento.

* O misterioso caso do atentado a linha de metrô South Hill.

* Acidente no iate Coral Clipper.

* Jatinho cai em praia do Havaí e mata surfistas – Entenda como aconteceu.

* Engavetamento na Rota 23 – O estranho fenômeno do número 180.

* Devil’s Flight – Falha mecânica ou destino?

* Desastre na pista de corrida McKinley e caso da cafeteria “Death By Caffeine” – Saiba como esses acidentes estão interligados.

* Queda da ponte North Bay.

* Baja Junkie e a história de Adrian Blanc.

* Voo 180.

A atenção de todos foi chamada para o último tópico. Lily clicou nele e foi surpreendida por imagens grotescas de diversos acidentes. Em um deles havia o corpo de uma garota completamente desfigurada e os dizeres:

Terry Chaney após o acidente.

Lily desceu, pulando as imagens. Lubo perguntou, perdido:

— O que eu estou perdendo, gente?

— Só fotos de gente morta. – Alice respondeu.

Lily pediu silêncio e continuou a descer a página. Havia diversas scans de jornais sensacionalistas com fotos dos sobreviventes do voo 180 e fotos de seus acidentes posteriores. A garota encontrou um texto e começou a ler.

Olá, Barbara. Há alguns meses acompanho seu site e devo dizer que o acho incrível! Eu li sua sessão sobre o voo 180 e tenho bastante a acrescentar. Um de meus filhos, George Waggner, morreu no acidente e o outro, Tod, acabou morrendo em circunstâncias misteriosas na banheira de nossa casa. Faz anos que isso ocorreu e eu finalmente estou em paz com isso, então acho que posso relatar o que aconteceu durante os fatídicos dias que se seguiram a morte de George no voo 180.

Lily ignorou o resto do relato e continuou descendo, até encontrar uma listagem com o nome dos sobreviventes do voo 180.

Tod Waggner, 18 anos. Faleceu em 21 de junho de 1999 enforcado na banheira de sua casa.

Terry Chaney, 17 anos. Faleceu em 23 de junho de 1999 atropelada por um ônibus.

Valerie Lewton, 30 anos. Faleceu em 23 de junho de 1999 quando sua casa foi acidentalmente incendiada.

William Hitchcock, 18 anos. Faleceu em 24 de junho de 1999. A causa de sua morte não foi relatada.

Carter Horton, 18 anos. Não se sabe a data de seu falecimento, apenas que foi entre novembro de 1999 e janeiro de 2000. A causa de sua morte também não foi relatada.

Alex Browning, 19 anos. Faleceu em março de 2000, vítima de um acidente com um tijolo.

Clear Rivers...

Alice pediu licença à Lily e a tirou do notebook.

— Qual o objetivo de vermos o nome dessas pessoas, Lily? Ou ver essas fotos grotescas... Não tem sentido algum!

— Mas... – Lily tentou se defender.

— Mas eu quero saber mais... – Bobby empurrou Alice e continuou vendo a página.

Em 13 de maio de 1999, o voo 180 da Volée Airlines que saía do aeroporto JFK em Mt. Abraham, NY, explodiu logo após sua decolagem, causando a morte de todos os passageiros. Mas momentos antes, o estudante Alex Browning teve um aparente ataque de pânico e deixou o avião, junto a vários de seus amigos e uma professora responsável pela turma, a Srta. Valerie Lewton. Mas o bizarro foi que Alex desceu do avião alegando que ele iria explodir, o que acabou de fato acontecendo. Após investigações, nada foi provado em relação ao fato de Alex estar envolvido com o acidente. Mas o pior ainda estava por vir. Um a um os sobreviventes do voo 180 acabaram morrendo em situações misteriosas, na exata ordem em que deveriam ter morrido se estivessem no voo...

— Na exata ordem, é isso! Na minha visão a Lily era a primeira a morrer, por isso aquele lustre quase caiu nela. A morte está tentando corrigir as falhas, amarrar as pontas soltas...

— Tudo bem, Bobby. Suponhamos que você esteja certo. Lily seria a primeira a morrer, e você a salvou. O que acontece agora? – Naomi questionou.

Bobby pensou durante longos segundos.

— É só um palpite, mas eu acho que ela está salva. Temos que nos preocupar com os próximos.

— E quem são os próximos, Bobby? – Lubo perguntou.

— Bom, na minha visão a Lily morria após a explosão do último vagão do trem. Daí a Roxy era sugada para fora e depois o Eric... Por falar nisso, cadê eles?

— Eles disseram que ia passear com a lancha do meu pai. Droga! – Alice disse, descendo as escadas num pulo. Pepper, Naomi e Lily a acompanharam.

Bobby continuou na frente do computador, pasmo, assim como Lubo. Mick Jagger subiu as escadas e começou a lamber a mão de Bobby.

x-x-x-x-x

Há cerca de trezentos metros do local onde ficava a casa de férias de Alice, havia um enorme lago. A lancha de seu pai não estava no píer, como de costume. Ao longe o grupo viu uma coisa movimentando-se rapidamente na água e acenaram. Alice tentou gritar:

— Voltem já pra cá!

Mas em vão, do local onde Roxy e Eric estavam, eles não conseguiriam ouvir. Alice e os outros correram para a outra margem, procurando ficar mais próximos. O píer tinha várias madeiras faltando, enquanto outras estavam quebradas e perigosamente pontiagudas. Pepper sentiu calafrios ao vê-los.

— Nós precisamos trazê-los para cá! – Lily disse.

Bobby saiu da casa, esbaforido, com o celular em mãos. Discou rapidamente o número de Eric e torceu para eles estarem com o celular. A ligação chamou, chamou, e caiu na caixa postal. Matt e Jaime saíram de dentro da casa, confusos, perguntando o que estava acontecendo. Não obtiveram resposta.

— O número da Roxy, tenta! – Jamie tentou ajudar mesmo sem saber qual era a situação.

Bobby discou, enquanto Alice e Lily mexiam os braços chamando o casal.

— Está desligado! – Bobby constatou.

x-x-x-x-x

Eric dirigia a lancha, rindo. A lua e as estrelas estavam lindas, e Roxy as via deitada numa boia presa à lancha. Os dois riam bastante.

— Amor, parece que estão nos chamando. – Roxy alertou ao perceber o grupo ao longe.

— Então vamos lá.

Eric aumentou a velocidade da lancha, fazendo os cabelos de Roxy esvoaçarem ao vento. Há poucos metros do píer os dois sentiram a lancha passar por cima de uma elevação, dando um pulinho. O pulo derrubou Roxy da boia e levou o rosto dela sem piedade contra a ventoinha do motor. Em alguns segundos seu rosto era apenas uma massa disforme triturada e retorcida no motor. Eric gritou e viu o corpo da namorada desprender-se da máquina e boiar na água. Gritou.

— Roxy!

Não viu o exato momento em que a lancha colidiu contra o píer parcialmente destruído, acabando com ele completamente. A velocidade com que o veículo se chocou fez com que uma das madeiras pontiagudas perfurasse a barriga de Eric, enquanto outras entraram em seu braço e peito. O motor da lancha parou. O grupo todo assistia chocado há alguns metros. Eric murmurou algumas palavras e depois não murmurou mais nada.

x-x-x-x-x

O que se seguiu foi um ataque de histeria coletivo. Artie arranjou sangue frio e racionalidade e ligou para o que foi necessário, incluindo o pai de Alice. O grupo foi aconselhado a não olhar para o corpo de Eric, mas Bobby não conseguiu evitar: o rosto do rapaz estava sereno, apesar da brutalidade de sua morte. Desejou que fosse tudo um sonho, que o que eles haviam lido na internet fosse apenas obra de sua imaginação e paranoia. Mas não era. Dois jovens estavam mortos e eles com certeza eram os próximos.

— Eu... Não... — Alice começou a choramingar. – A Roxy pode estar viva, nós não vimos direito, estávamos longe! Ela...

Artie abraçou a garota:

— Querida, eu chequei o motor. O que aconteceu entre ele e Roxy não deixa dúvidas que não há chances de sua amiga ter sobrevivido.

Alice começou a chorar copiosamente.

— Ela era minha amiga. Minha única amiga, nós... Não pode ser...

Bobby notou a reação mínima de Lily a frase “minha única amiga”, mas não soube o que dizer.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Have fun! o/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Premonição 1: Sem Saída" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.