Ellies Place escrita por Luh_Mell
Notas iniciais do capítulo
Postei em terceira pessoa para saber a opinião de vocês! Qual narração preferem?
Beijinhos! Boa leitura sz
O anões chegaram logo após, mas não conseguiram impedir que mordesse a maçã, mas conseguiram finalmente acabar com a bruxa, perseguiram-na até que despencou de um penhasco, morrendo em seguida.
A tristeza toma conta dos anõezinhos.
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Quando de repente um jovem aproxima-se de Branca de Neve,naquele sono profundo e lhe dá um beijo apaixonado.
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Imediatamente Branca de Neve desperta do sono da morte e vai embora com seu príncipe, agradecendo aos anões por tudo que fizeram por ela.
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Bella suspirou com o fim da história e passou a observar a filha, que adormecia pacificamente na cama fria de hospital.
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-Minha pequena Ellie... –sussurrou, acariciando os cabelos ruivos de Ellie.
-Isabella, podemos conversar? –a voz de Carlisle era triste e preocupada.
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Ela olhou-o.
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-Eu disse que queria outro médico para minha filha. –falou, seca.
-Você sabe que eu sou o melhor médico do país. –ele revidou.
-Sim, na sua área. – comentou.
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Ele assentiu e olhou para baixo.
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-Carlisle...
-Acho melhor conversarmos aqui fora, querida.
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O coração da mãe se apertou e passou a bater freneticamente.
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Deixando o livro colorido de histórias ao lado da filha, Bella se levantou e saiu do quarto, reunindo todas as suas forças para esquecer, pelo menos por um minuto, que o médico de tratava de Carlisle Cullen.
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Com as mãos tremendo, encheu o copo descartável de água e esperou.
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-Isabella, Ellie tem asma.
-Como é? Mas ela nunca apresentou nenhum sintoma...
-Ela tem o que chamamos de Asma Persistente Leve, que normalmente, se desenvolve cedo, mas como Ellie não é chegada em esportes, pode nunca ter feito esforço o suficiente para apresentar os sintomas. O corpo dela simplesmente cansou de segurar e em um único dia, teve todas as crises que deveria ter tido até agora. Ela é uma menina muito forte.
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Bella o olhou nos olhos e esperou ter algum sinal de que era mais grave do que ele deixava transparecer.
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Não encontrou nenhum.
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-Eu não sei se fico aliviada ou se me preocupo mais. –Ela confessou, sentando-se no sofá do corredor.
-Como médico, posso afirmar que com os cuidados necessários, Ellie poderá viver sua vida normalmente. Agora, como avô... Eu apenas quero abraça-la. –Carlisle sorriu, sentando-se ao lado de Bella.
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Observando atentamente, Bella criou coragem para fazer a pergunta que a assolava a cinco dias –desde que Ellie estava naquele hospital.
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-O que aconteceu, Carlisle...? Por que fingiram que nós não existíamos por nove meses? Por quê? –Bella quase chorava.
-É complicado...
-Complicado? Eu vou te dizer o que é complicado... Complicado é criar um filho sozinha, sem auxílio nenhum, sabendo que o pai do seu filho pode morrer a qualquer momento, sabendo que uma vida, depende completamente de você. Complicado é cometer um erro, e se arrepender dele pelo resto de sua vida!- as lagrimas escorriam por seus olhos.
-Edgar nos pediu, Isabella. Ele tinha medo, medo de fazer você sofrer mais do que já havia feito. Nós a procuramos depois que meu filho faleceu. Esme até lhe mandou uma carta dizendo o que houve. Nunca quisemos que você se distanciasse Isabella. Você é mãe da nossa neta, como poderíamos? –os olhos verdes como água de Carlisle estavam levemente avermelhados e possuíam lágrima que ele não permitia que caíssem.
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Com amor e respeito, as palavras de Carlisle caíram como um doce carinho sobre o coração de Bella. Até o momento em que ela lembrou-se de Tanya Denalli.
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-Jura? Foi tudo isso mesmo? Incrível como sentiram todo esse pesar e dois anos depois me enviaram uma linda loira me oferecendo dinheiro para permanecer longe da família Cullen.
-Como é? Vocês fizeram isso? – a voz indignada de Edward soou atrás de Bella.
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Carlisle pediu para que Edward se sentasse intercalando entre os olhos do filho e os olhos de Bella, ele jurou não ter feito.
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-Então como me explica?- perguntou, exausta.
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Embora tivesse todos os motivos para levantar e deixá-los falando sozinhos, ela ficou.
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-Eu poderia explicar se soubesse quem é essa loira.
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O sorriso irônico apareceu nos lábios de Bella.
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-Tanya Denalli, lhe é familiar? – a voz saiu fria como gelo.
-Sim, claro. É minha sobrinha.
-Oh, claro. Mandaram sua sobrinha para me oferecer dinheiro?
-Isabella, não mandamos ninguém oferecer-lhe dinheiro. Ao contrário, Tanya é advogada e nos ajudou muito a encontrar você.
-Bom, ela é realmente competente. Além de me encontrar, entrou em minha casa e me insultou com nomes que eu realmente nem o significado!
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Edward, que estava quieto até então, pareceu ter entendido uma equação dificílima.
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-Isabella, quando exatamente Tanya foi atrás de você?
-Uma semana depois do aniversário de dois anos de Ellie, por quê?
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A raiva subiu a cabeça de Edward e ele precisou fechar a mão em punhos para se controlar e não socar alguma coisa.
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-Eu disse que ela não era confiável, pai. Eu disse! –Edward praticamente gritava.
-Do que está falando meu filho?
-O dia em que ela ofereceu dinheiro a Bella, foi o dia em que Tanya supostamente foi até a casa dela pra convencê-la de que seria melhor para todos que Bella tivesse contato com os Cullen. Segundo Tanya, Bella expulsou-a de casa a tapas e disse que nunca mais queria ouvir sobre os Cullen novamente.
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A cor fugiu do rosto de Carlisle.
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-Como ela pode? – uma doce voz perguntou, vindo do começo do corredor.
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Todos se viraram para olhar a elegante mulher.
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-Esme? –Carlisle perguntou, levantando-se e indo até sua mulher.
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-Eu vim visitar meu marido e encontro a mãe da minha neta e meu filho falando que minha querida sobrinha causou o meu sofrimento durante doze anos? – A voz de Esme mostrava toda dor que sentia.
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Isabella se levantou e fitou Esme.
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-Por incrível que pareça, Sra. Cullen, é o que parece. –Respondeu Bella, sentindo todas as informações se encaixando perfeitamente em sua mente.
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Os Cullen realmente amavam Ellie, isso ela não podia negar.
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E mesmo que as feridas ainda estivessem recentes, ela conseguia ver o quão difícil foi passarem esses anos sem a neta.
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Isabella cedeu.
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-Mas Ellie está aqui, Sr. E Sra. Cullen. E ela adoraria conhecer seus avós.
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Esme envolveu Bella com seus braços quentes e maternos.
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-Compaixão. Essa foi a palavra que Edgar definia você. Ele estava certo.- Esme sussurrou.
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Retribuindo o abraço, Isabella controlou a vontade de sair correndo.
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Ela precisava de um tempo para pensar em tudo.
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Colocar as idéias no lugar.
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Sua filha tinha Asma, Tanya Denalli fui a culpada por anos de sofrimento e Bella estava, afinal de contas, apaixonada pelo irmão do pai da sua filha, pelo tio de Ellie.
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Deus, sua vida estava uma bagunça!
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