A Luta escrita por Nan3da


Capítulo 6
Capítulo 6




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Chapter 6:

Warrick deu uma carona as duas mulheres até ao laboratório. Lá Lindsay afundou no sofázinho que tinha na sala de Catherine, enquanto isso Catherine pegava água com açúcar para a filha.

- Pronto, aqui dear. – falou Catherine entregando o copo com o líquido.

A adolescente tomou tudo num gole só. E abraçou a mãe fortemente.

- O que ele estava fazendo lá? – perguntou Catherine.

- Lembra do memorial da Ali? Então, logo depois que as coisas foram deixadas no parque (no cantinho do parque) alguém quebrou as peças que tinham no memorial, eu passei lá depois e quando vi tudo quebrado, não sei por que, mas senti alguma coisa me dizendo para pegar o que tivesse inteiro e mostrar para as meninas. E eu fiz isso. Enfiei tudo que estava inteiro dentro da bolsa, só que eu a esqueci na biblioteca, no dia seguinte quando fui buscá-la o Ecklei estava lá. Eu não fiz nada de errado, eu juro. Não pensei que isso poderia afetar a investigação.

- Claro que não fez por mal.

- Acho que atrapalhei um encontrou seu, não? – perguntou depois de um tempo.

- Não filha, estava aqui no lab. – mentiu.

- E porque você pediu carona ao Warrick? – perguntou a filha divertida.

- Ta, sim eu estava tomando um café com ele. – confessou Catherine.

- Deixe-me avaliar a situação: mamãe + Warrick + café = encontro romântico caipira.

Elas riram.

- Caipira? – perguntou Catherine depois de um tempinho.

- É, sem marcar antecipado.

- Ahn, o pessoal quer te ver. Eles devem estar na sala de descanso ou perdidos pelo lab. O único lugar que te proíbo e ir é a sala da autópsia.

- Mãe, o Doc não vai me dissecar.

- Eu sei, mas às vezes as coisas por lá estão bem... Nojentas.

- Ok, entendido.

XXX

Os dias foram se passando, já fazia um tempo que Catherine havia desistido de conversar com Warrick, para ela, ela não tinha desistido. Mas para ele, a coisa não funcionava assim, ele achou que ela tinha se distanciado de novo, e isso estava matando-o. Mal ele sabia que Catherine andara chorando por ele.

Catherine tinha chego ao lab duas horas antes do turno começar. Só estava ela na sala de descanso, então chorou desesperadamente. Uma hora depois Nick chegou. Ele entrou na sala e viu Catherine chorar, ele via que a loira tentava segurar as lágrimas, mas não estava dando certo.

- Hey. – chamou Nick.

Ela nem ouviu, ele percebera isso. Então puxou uma cadeira e se sentou de frente a ela.

- Cath, está tudo bem? Quer bater um papo?

Ela percebeu que não estava mais sozinha, limpou as lágrimas e engoliu o choro.

- Oi Nick.

- Chorando... – comentou indiferente.

- Não conta para ninguém.

- Da minha boca não sai nada. Posso perguntar?

- Ta.

- Estava chorando, por quê?Pode confiar, não conto a ninguém. – apressou-se em dizer.

- Sou uma perfeita estúpida e retardada. Ele realmente gosta de mim?

- Ele não gosta de você, ele te ama. É diferente. Você não é estúpida e nem retardada.

- Você já viu alguém pagar para chorar? Estou indo na psicóloga para chorar.

- Já pensou em tentar conversar com ele? – perguntou ignorando a última fala da amiga.

- Nunca dá certo, sempre acontece alguma coisa e acaba colocando fim em nossa conversa.

- E aí desistiu?

- Não desisti, somente achei melhor me afastar. Ele já deve estar em outra... – lamentou.

- Não, não está.

Nesse instante Warrick apareceu na sala e viu que Catherine deixava algumas lágrimas caírem de seus olhos. Catherine que tentou não olhar para Nick que começava a fazer perguntas um tanto pessoais viu Warrick parado à porta, escutando a conversa deles. Ela se levantou e saiu em direção ao banheiro deixando Nick conversar com Warrick.

No banheiro ela tentava tirar um pouco da cara de choro, mas não estava dano certo. Ela abriu a bolsa e viu que estava sem maquiagem.

- Droga, justo hoje.

Ela não teve escolha a não ser voltar para a sala de descanso e esperar o Grisson distribuir os casos.

Na sala de descanso ela evitava olhar para Warrick e para Nick. Ela pegou uma revista e começou a observar algumas coisas. Revista de fofoca, continha imagens de famosos se beijando, o que era ruim para a Catherine que tentava não focalizar em quesito romance no momento. Grisson não demorou a aparecer na sala com os casos.

- Warrick e Catherine...

Grisson foi falando dos casos, mas a única coisa que estava na cabeça de Catherine era: ”Warrick e Catherine, Warrick e Catherine, WARRICK e CATHERINE!!! Por que??????????” .

A sala foi se esvaziando até sobrarem Warrick e Catherine. Eles ficaram se encarando, mas nenhuma palavra foi dita. Warrick não sabia o que dizer. Então ele se levantou e disse:

- Vamos?

- Haham – murmurou.

Eles foram para o carro de Warrick. Catherine foi no banco do passageiro, ela tentava se focalizar em alguma coisa que não fosse o Warrick. Warrick tentava se concentrar no trânsito em vez de se concentrar em Catherine.

“Trânsito Warrick, pense no trânsito. Você está dirigindo, para de olhar para ela!” – pensou Warrick. – “Não consigo, isso é para os fortes. Que cheiro bom que ela tem... Por que será que ela estava chorando hoje? Me senti mal ao vê-la chorar...” – continuou Warrick.

Ele escutou Catherine dar um berro e...

Splaft – Bum!

Ele tinha batido o carro. Ficara pensando nela. O carro estava pegando fogo, a batida tinha sido forte. Ele tinha batido de encontro com um carro que vinha em alta velocidade na contramão.

As pessoas logo chamaram a ambulância. Demorou um pouco para chegar, por causa do trânsito. Quando chegaram, tiveram um trabalho grande para tirá-los de dentro do carro. E o cinto de segurança não estava soltando. Lodo depois chegou o corpo de bombeiros. Foi a maior correria. Eles levaram todos os feridos para o Palms.

Os policias que seguiam o carro que estava em alta velocidade informaram o Grisson sobre o acidente. Ele foi direto para o Palms. Todos foram.

- Como eles estão? – perguntou Nick que tinha chego por último.

- Não temos notícias ainda. – respondeu Sara.

- O que será que houve? – perguntou Grisson – Será que quem estivesse dirigindo não percebeu o outro carro?

- Grisson, nenhum dos dois estava com condição de dirigir. – comentou Sara – Colocar os dois sob o mesmo carro não era um boa ideia. Seja quem for que estivesse dirigindo não estar prestando atenção no trânsito. Todos sabem do que estou falando.

- E com certeza o outro carro não estava prestando atenção no trânsito, estava mais preocupado em fugir dos policiais. – disse Zoey.

O médico veio conversar com o pessoal:

- Boa noite.

- Como eles estão? – perguntou Greg.

- As notícias não são boas, o resgate foi muito demorado interferindo um pouco na recuperação deles. Quando a ambulância chegou Catherine Willows mal respirava. Os dois sofreram queimaduras, Warrick Brown de segundo grau e Catherine Willows de segundo e terceiro. Para a sorte nossa sofreram poucas lesões. Nada sério. Os dois estão em coma. Eu não tenho ideia por quanto tempo vão ficar desacordados e só vamos saber os danos psicológicos quando eles acordarem. Não pretendo colocar sedativos neles, pode demorar mais para acordarem.

- Obrigado doutor – agradeceu Nick.

Logo que o médico saiu Lindsay e Lily chegaram.

- Como está mamãe? – perguntou Lindsay

Todos se encaram por um momento esperando que alguém se voluntariasse para explicar o que tinha acontecido.

- Então? – pressionou – Vou ficar sabendo de qualquer jeito. Se não contarem vou procurar alguém que conte.

- Lindsay sua mãe está machucada – disse Greg tentando não ter que dar muitos detalhes.

- Obrigada pela informação inútil. Isso eu já sabia. – respondeu sarcástica.

- Linds, busca um café para mim, por favor. – ordenou Lily entregando 10 dollars á menina.

- Não! Não até me contarem sobre minha mãe.

Lily pegou o celular e discou um número:

- Você pode pegar Linds aqui no Palms? ... Catherine sofreu um acidente... Tchau Eddie.

- O quê? Você simplesmente não fez isso ou fez? Ligou para meu pai?

- Liguei, ele estará aqui em 15 minutos.

Lindsay se dirigiu até o balcão da recepção e perguntou sobre a paciente Catherine Willows. A mulher viu que a adolescente era a cara de Catherine então disse:

- Posso chamar o médico se você quiser.

- Quero sim.

O médico apareceu na recepção e contou à Lindsay o que tinha acontecido sem tentar deixá-la preocupada.

- Obrigada doutor.

A menina voltou para perto do pessoal do lab.

- Eu disse que ia descobrir. Ainda quer café? – perguntou a avó.

- Não.

Logo Eddie chegou:

- Oi filhota.

- Me chame assim e novo e nunca mais verá sua filha – respondeu seca. – Me deixa na casa da Emily.

- Hein? Achei que ia para minha casa.

- Sabe que não vou para sua casa. Me recuso a ir desde os meus oito anos de idade.

- Vamos brigar de novo?

- A não ser que não me leve para a casa de Emily.

- Você está chata hoje hein... Eu te vejo a cada 15 dias.

- Infelizmente.

- Lindsay obedeça seu pai. – broqueou Lily.

- Claro – ironizou.


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