“E aí você deu um soco nele!” Romulus gargalhava enquanto passavam por grupos de alunos e comensais duelando, e lançou um comensal que tentou ataca-los para longe. Adhara, que corria mais a frente, mostrou o dedo médio para ele. Harry riu.

“Ficamos surpresos, só isso! Mas tava na cara que você gostava dele, viu!”

“VÁ PRO INF- AVADA KEDAVRA!” Ela gritou, matando uma mulher que chegou perto deles. Harry aproveitou a parada momentânea para buscar por Voldemort com o olhar. Precisavam chegar ao escritório de Dumbledore, para achar uma alternativa à maldição do fogo para destruir Nagini. Hermione estava procurando também, mas não podiam contar com aquilo. Uma aranha gigante se aproximou deles, e Romulus puxou os dois para trás de uma coluna.

“Devíamos ter ido pelas salas, aqui está lotado de gente! Nunca vamos chegar lá assim!.” Aconselhou, e começaram a correr na direção oposta.

No Salão Principal, Harry viu James duelando Rockwood, e Sirius matando outro comensal. Quando o ex-inominável estava no chão, Harry teve um vislumbre dos dois se transformando em animais, indo para outro lugar.

Entraram no corredor, e Emmeline e Fabian tentavam retardar as aranhas que quebravam os vitrais e tentavam adentrar o castelo com suas patas gigantescas. Frank Longbotton chegou enquanto passavam por eles, e os gritos de “Aranha Exumai!” chegavam até a área de salas de aula.

Colin Creevey e Ginny lutavam contra três comensais. Harry passou e estuporou um deles, sem poder parar para ajudar mais. Adhara matou um comensal que estava começando a acordar no chão, e pularam um corpo uniformizado (seria um auror? Harry não tinha certeza) que se estendia no chão.

As escadarias estavam a poucos metros de distância. Harry não queria nem pensar no que faria se no caminho encontrassem a cobra antes de ter como destruí-la.

Aos pés da escadaria principal, Remus dava passos para trás, ainda incertos e fracos. Harry e os outros correram na direção dele, e viram que sete homens cabeludos e com olhos esbugalhados o cercavam. Seus dentes eram afiados.

“Pai!” Romulus gritou, mas Remus não parecia ouvi-lo. Os homens ergueram mãos com garras no lugar de unhas, e Harry arregalou os olhos. Nunca vira lobisomens selvagens antes. “Harry, vou ficar aqui.”

“Ficamos também!” Adhara arreganhou os dentes e deu um passo a frente. Harry fez o mesmo, mas Romulus os impediu.

“Vocês precisam achar aquela cobra. Vão, preciso ajudar o meu pai!”

“Moony!” Padfoot ainda tentou argumentar, mas Harry a puxou. Romulus tinha razão.

E com a visão do amigo se juntando a Remus contra uma horda de lobisomens, desembestaram para os andares de cima.