Dark Sky escrita por Nath Mascarenhas, prettysemileek


Capítulo 18
Capítulo 18 - Noite de amor.


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelas reviews e pela recomendação que foi feita a fic, adorei!
Desculpe a demora, é que eu só tenho duas mãos e estavam meio ocupadas fingindo estudar e escrever a história ao mesmo tempo.
Espero que curtam.



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-Tem certeza? –Ele me perguntou, um pouco desconfiado da minha decisão.

 Eu realmente o queria mais do que respirar, pra quê ficar fazendo jogo duro, né? Mais cedo ou mais tarde nós acabaríamos fazendo mesmo e eu escolho mais cedo.

Assenti com veemência.

Ele ficou me encarando, como se ainda não tivesse cem por cento certo da minha vontade, o beijei incentivando. Mas ele ficou lá paradinho igual a estatua da liberdade como se esperasse que eu mudasse de idéia.

Putz, eu realmente não entendo esse cara. Até ontem ele estava louco para que eu me entregasse e agora está nessa de “Ah, não acho que você realmente queira...”?

 Tá se ele quer assim, vamos ver até onde ele fica parado...

Percebi ele me fitar em silêncio, sem fazer nenhum gesto em minha direção. Beijei mais uma vez sua boca, mais uma vez não retribuído, fui descendo.

Meus lábios foram roçando seu queixo, pescoço e até o primeiro botão da sua camisa de flanela, o senti prender a respiração.

Fui desabotoando devagarzinho cada botão, seguindo meu caminho de beijos leves e molhados, um por um, até o ultimo estar aberto. Percebi ele se remexer, imaginando o que eu faria a seguir.

Olhei para cima e direto para seus olhos sorri travessa, ele se mantinha sério, mas seu olhar de desejo o entregava.

Empurrei-lhe numa força inimaginável para cama, o fazendo deitar surpreso e a cama estremecer, que cama forte! Subi em cima de seu corpo e sussurrei em seu ouvido.

-Se quer se divertir é melhor cooperar. –E mordisquei sua orelha.

Suas mãos, que antes estavam espalmadas na cama, deslizavam sobre minhas pernas até chegar aos meus quadris, pressionando-me em seu rijo sexo. 

Ri abafada.

-Ta rindo é? – Falou em tom brincalhão.

Suas mãos voltaram para as minhas pernas, e num simples gesto ele me carregou para fora da cama, abracei sua cintura com minhas pernas e entrelacei meus braços em volta do seu pescoço o trazendo para o mais próximo possível de mim e é lógico, não me deixando cair.

Ouvi ele jogar várias coisas de vidro no chão e o tilintar delas quebrando. Segurando meu quadril pôde me colocar sem nem um pingo de delicadeza sentada em algo que nos fez ficar do mesmo tamanho, mas sem desgrudar de mim um minuto, acho que era sua linda cômoda.  

Seu corpo parecia estar em todo lugar! Ele me beijou alvoroçado, segurando minha face com suas duas mãos. Senti suas mãos descerem pelo meu corpo e como se fosse de papel, rasgarem minha blusa, deixando meu sutiã de renda preta e minhas tatuagens recém adquiridas à mostra.

Mordi o lábio, a cada momento eu o queria mais!

Hmmm, parece que ele gostou que eu fizesse isso, pois prendeu  respiração, de novo.

Raoni mantinha suas mãos na minha cintura e me dava beijos na minha nuca que eu sabia que ficariam hematomas.  Certo, foi um pouco de safadeza eu sei, mas puxei sua mão e pus na lateral dos meus seios. Não se pode julgar uma garota nessas condições.

Ele gemeu no meu ouvido, me fazendo enlouquecer, literalmente.

Minhas mãos que antes estavam enroscadas em seu pescoço, cravaram sem meu consentimento em suas costas, deslizando pelos seus braços, o fazendo dar um suspiro profundo em minha pele.

Ei, eu não sou nenhuma sado masoquista, mas isso foi tão bom...

Ele beijava meus seios com furor arranco-me suspiros de prazer. Eu já não agüentava mais aquelas preliminares, elas estavam me torturando!

Quando seus dedos passearam por dentro da minha saia e chegaram às laterais da minha calcinha, eu quase gritei um sonoro “FINALMENTE!”,porém eu tenho quase certeza que ele estava a fim de me ver implorar, pois ele parou.

Sério, ele simplesmente parou.

Olhei para ele confusa, será que eu fiz algo de errado? Ele sorria descarado pra mim.

Há Ha, muito engraçado!

Naquela hora eu tava tão, tão que nem raciocinando eu estava mais.

Pulei em cima dele fazendo nós dois cairmos no chão, ele rolou para o lado pairando sobre mim, sustentando apenas com seus joelhos ao meu redor, pois segurava minhas mãos como uma algema mais forte do que aço.

Seus olhos eram brincalhões, mas ao mesmo tempo tão profundos que me fez me perder naquela negritude tão sombria. Uma corrente de ouro pendia em seu pescoço e ficava balançando a cada vez que ele respirava ofegante.

   Puxei sua corrente, junto com ela veio seu dono. Raoni roçava, mas sem beijar meu queixo, bochecha e boca.

-Cansei dessa brincadeira de gato e rato.  – Comentei num choramingo. –Não me tormenta assim...

-Ah, isso é só pra você ter idéia de como tem sido meus últimos dias, é bom né? – Piscou, sorrindo malévolo.

Fiz cara de cachorrinho abandonado na porta da igreja.

- Pare de brincar e termine logo com isso! Por favor...  – Sussurrei na minha melhor voz dengosa.

-Jesus! –Seus olhos se arregalaram e seu sorriso se tornou deliciosamente malicioso – Você está me implorando para que eu te deflore? Hmmm, meu fetiche...

E me beijou, agora de verdade.

Num entrelace de línguas, pernas e abraços, subimos de volta a cama. Raoni encostou-se na cama me fazendo ficar em cima desta vez.

-Ih! Camisinha! – Guinchei quase me esquecendo de algo tão importante.

-Primeira gaveta do criado mudo. –Ele disse apontando com o polegar.

Debrucei-me sobre ele e puxei a gaveta.

Desliguei-me ao fato de ter uma caixa gigante quase vazia de todo tipo de camisinha, não ia estragar tudo por causa de ciúmes besta do seu experiente passado, não agora, mas depois a gente teria uma conversinha...

 Quando eu disse que de todo tipo era todo mesmo, era uma variedade de cores e hum... Sabores.  Eu fiquei indecisa... Fechei os olhos e peguei a primeira.

-Coloca pra mim? – Ele me perguntou, sem pudor.

Eu assenti e abri, com o dente mesmo, a embalagem.  Ele deixou sua cabeça cair no emaranhado de travesseiros, fechando os olhos e apreciando o meu toque.

Assim que terminei de colocar, trocamos de posição. Ele tirou o resto da minha roupa, não que restasse muita coisa de qualquer jeito... E ele começou a me beijar freneticamente, eu sabia que era para eu não surtar na hora H.

-Querida, vai doer pra burro agora e vai ter um pouco de sangue, mas se eu pudesse, eu juro que sentiria por você. –Ele afirmou, mas não tive medo do que vinha a seguir.

Ele foi se aproximando ainda mais, já estava chegando o momento crucial. Antes de consumar o fato e me desvirginar de vez, ele olhou bem nos meus olhos e sorri o incentivando,  ele foi devagar, devagar demaaais!

Ele até segurou fortemente na cabeceira da cama para se controlar.

Aff, não agüentei mais, desculpe as românticas de plantão, mas eu dei a cartada final. Levantei o meu quadril fazendo assim me penetrar muito antes do que ele planejava.

Eu pensei que ia me partir em duas bandas, mas não é que ficou bom?

-Naara! – Reclamou.

-Raoni. –Sussurrei fechando os olhos e aproveitando o momento.

Só digo uma coisa, que eu não digo é nada...    


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Notas finais do capítulo

E aí gostaram? Digam-me, por favor!



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