Dark Sky escrita por Nath Mascarenhas, prettysemileek


Capítulo 19
Capítulo 19 - Irei jantar com Luka, Raoni e a ex..


Notas iniciais do capítulo

Sério, obrigada pelas fics, estou amando!



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Din-Dunnnn...

Acordei com um pé na lua e outro aqui. Isso só podia ser aquela sensação que todos chamam de “estar nas nuvens”. Gente, ontem foi simplesmente... Perfeito.

Raoni ressonava, não ele não roncava eu sei a diferença depois de ver Izabel dormir, ele estava dormindo que nem um bebê. Estavam em seus braços e eu quis nunca mais sair de lá, porém alguém muito irritante queria que eu saísse da cama e abrisse a porcaria porta.

Saí da cama e vesti a camisa de Raoni já que a minha estava um lixo e nem encontrei seus restos mortais mais. Desci as escadas a toda, alguém estava muuito nervoso.

  Abri a porta já esperando minha vó com uma 38 às mãos, ao abrir eu acho que até preferiria que fosse ela. Perséfone só pode ter perdido o resto de juízo que ela tem naquela cabeça que eu tenho quase certeza que é OCA!

Ela estava com um carro enorme, cheio de roupas. Assim que abri, ela foi logo entrando sem nem pedir licença. Vários homens entraram atrás dela carregando varias araras de roupas chiques, merda eu tava seminua!

-Tá fazendo caridade, maluca? – Perguntei coçando os olhos.

 Ela me olhou de cima a baixo e falou:

-De certa forma, sim. – Franziu o nariz para o meu visual. – Pessoal, deixem as coisas lá em cima terceira porta à direita.

-Ei, eu acabei de acordar! – Falei na defensiva.

Ela balançou a cabeça, como se isso não fosse desculpa pelos meus trajes.

Raoni apareceu apenas de cueca á escada, fazendo Perséfone assoviar. Minha cara não podia estar nada boa, pois ela botou a mão espalmada pra cima.

-Tá, parei. –Disse se rendendo.

- O que aqueles caras estão fazendo no meu quarto? Olha não curto esse tipo de festa não... – Ele falou olhando para mim, como se eu tivesse alguma culpa nisso.

Claro, depois de ontem ele deve me achar uma pervertida...

-Eles são meus empregados – Perséfone explicou – Eles vieram trazer roupas para nossa arma secreta aqui.  

-Arma secreta? –Eu e Raoni perguntamos juntos.

-Sim, ouçam isto. – E colocou seu celular no viva-voz.

Só em ouvir a voz de Luka, tremi.

-“Perséfone, eu andei pensando se você e Raoni poderiam vir jantar no hotel comigo, isso não é um pedido. Ah, já ia esquecendo, Naara está mais do que convidada a juntar-se a nós. Luka”

Eu tinha até sentado depois dessa. Raoni estava sentado na escada com o cotovelo mo joelho e a mão no rosto, deu passagem aos empregados dela.

-Então... - Perséfone apertou um botão e deu umas ordens aos rapazes que saíram – vim preparada para caso você não tenha tido nenhuma idéia.

-Droga! – Ele gritou dando um pulo, depois olhou para mim acusatório – Você me distraiu, você deve estar louquinha pra estar nos braços dele.

E saiu andando, dando as costas para nós duas, principalmente para mim.

-O que você fez? – Ela me perguntou curiosa.

 Deixei-lhe na curiosidade, pois fui atrás dele.

Subi dezoito degraus em quatro segundos, arrombei a porta do seu quarto e o encontrei deitado na cama esmurrando os travesseiros.

- É isso que você pensa de mim? –Perguntei dura – É isso que você pensa do que aconteceu ontem à noite conosco?

 Ele me olhou cheio de raiva.

-Você não é quem eu pensei que você fosse. Eu devia adivinhado depois de ontem.

-Então quem eu sou? –Perguntei com medo da resposta.

-Não sei! – Ele gritou esbravejando. – Só não é a minha Naara.

-Eu sou a mesma de antes, eu apenas quis demonstrar meu amor por você ontem, que triste erro. – Falei engolindo as lágrimas – Tudo que eu faço não é o suficiente. Mas ao contrário de você, eu não penso só em mim... Então eu vou nesse jantar, por que eu não quero ter que ir ao seu enterro.   

Saí batendo a porta que por graça e obra do divino não tinha quebrado, pelo menos não até agora.

Desci as escadas que nem um furacão. A louca ainda estava lá, nos esperando.

-E aí, tudo bem?

-Eu vou nessa porcaria de jantar. – Falei dura e decidida.

Ela arregalou os olhos, surpresa.  

-Ah, legal. – Bateu palmas - Como você fez Raoni aceitar?  

-Nós somos um casal não uma pessoa só e eu decidi que vou fazer isso por vocês dois. Ele vai ter que conviver com a minha decisão.

-Tá legal – Murmurou, olhando para baixo.

Ela veio até mim e tocando o meu cabelo, reclamando das minhas unhas e tanta coisa que eu nem sequer conseguir ouvir.

-Perséfone! –Gritei impaciente – Vou vestir a roupa que você falar, vou sorrir e JURO que vou jogar charme para Luka, mas agora me deixa em paz!

Saí tirando os milhares de dedos da minha cara e batendo a porta ao sair.

Olhei para trás e vi como Raoni me observava da janela, mas quando notou que eu tinha percebido seu olhar, ele me deu as costas.

É, muito romântico.

Achei a porcaria da chave na minha bolsa no carro da vovó. Graças a minha distração, pois eu o larguei ele aberto.

Entrei tentando não fazer barulho, porém foi completamente inútil.

-Se divertiu? – Vovó perguntou irônica.

Olhei em sua direção e dei um passo para trás.

Ela estava à mesa, junto com John, Izabel e... Ai meu santo Deus!

Luka!

Ele mesmo, aquele cara lindíssimo loiro com sotaque estrangeiro e com os olhos azuis cor de céu no verão.  Ontem ele estava de terno e hoje ele estava totalmente despojado, usava uma camisa preta daquelas “olha como eu sou fortinho” e uma bermuda da mesma cor, porém continuava um gato.

Gente, ele podia usar roupa rasgada ou aquelas roupas coladas que os caras usam hoje em dia, mas mesmo assim tenho certeza que pareceria um galã de novela das nove.

-O-oque você está fazendo aqui? –Gaguejei.

-Vejo que já conhece meu... Ah... Neto. – John falou muito esquisito, como se procurasse falar as palavras certas.

Aí tem... Mas resolvi não fazer escândalo.

-Eu a conheci na casa de Perséfone, elas estavam fazendo uma verdadeira festa do pijama. –  Luka sorriu para minha vó, que retribuiu – Pena que foi só para garotas.

Ele me mandou outro sorriso de “você me deve uma”.

Podem dizer, eu tô completamente ferrada, eu sei.

-Mas você não podia ter trocado de roupa? – Minha avó me perguntou.

-Eu... Ah, derramei refrigerante na minha roupa. –Menti, e o engraçado foi que vovó acreditou!

-Vem, vamos tomar café. – John me chamou.

Luka levantou-se e afastou a cadeira para mim e quando eu sentei, ele empurrou para dentro. Não sei se eu tinha ficado mais pasma com o seu ato, ou a sua tatuagem no braço de uma fênix, exatamente igual a minha.

-Tá vendo Naara? Esse é o tipo de rapaz que você devia namorar. – Minha vó, descrição é seu nome do meio...

-Quem sabe? –Luka falou arrastado, por que todo sotaque estrangeiro é insuportavelmente sexy? E pegou minha mão.

Tirei minha mão lentamente debaixo da sua, sem querer ofendê-lo, sei lá o que ele faria se eu o ofendesse, mas eu estava achando que aquilo tudo só podia ser uma maluca alucinação, já sei! É um sonho!

Belisquei-me, doeu!

-Ai. – Não pude conter o gemido.

Todos me encaravam, inclusive o novo visitante que sentava ao meu lado.

-Tô morrendo de fome. – Falei pegando um donut.

Comemos e Luka contava um monte de coisas que eu nem prestei atenção, ele me olhava de canto de olho e eu sorria, sei lá por que. Sei que não era nenhum pouco por causa do plano de salvar Raoni e Perséfone.

 Será que eu tava realmente atraída por ele?!

Raoni estava certo o tempo todo?!

Meu Deus, minha cabeça girava que nem um pião e para piorar Luka me olhou e assentiu como se soubesse a merda que passava na minha cabeça.

-Então, Sra. Green... – Ele começou.

-Pode me chamar de Rúda, Luka. – Ela falou o interrompendo, lógico que ela já era do seu fã clube.

-Rúda, se Naara me acompanhasse em um jantar, isso seria algum tipo de violação do castigo dela?

-Lógico que não, para jantar com você eu abro uma condicional para ela. –Consentiu alegre.

 EÊE! Parece que eu tenho um encontro romântico com um louco psicopata no qual eu acho que estou insanamente atraída, junto com meu namorado e para completar, a ex dos dois também vai.  Eu sou uma...

-Sortuda. – Izabel murmurou cheia de inveja.


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Notas finais do capítulo

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