Confiar ou Não escrita por Ana e Mah


Capítulo 4
A Pista roubada


Notas iniciais do capítulo

O começo desse cap. é da AnnahCahill, e o fim é meu espero q gostem =D



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Amy não estava com nenhum animo para procurar pistas, alem do mais estavam todos cansados, então decidiram achar um hotel aonde poderiam descansar um pouco, Jane e Lucas foram juntos e dormiriam no hotel também para no dia seguinte acordarem bem cedo e procurarem a pista submarina.

Amy se trancou no quarto, ficou chorando e pensando "por que ele fez isso, como ele poderia, Dan estava certo ELE NÃO E CONFIÁVEL", quando seus pensamentos foram invadidos por alguém que batia na porta de seu quarto.

-Amy, posso entrar, por favor!- disse a doce e suave voz de Lucas, que era impossível de recusar.

-Pode- disse Amy entre soluços.

Após entrar Lucas deu um abraço em Amy, ele sabia que isso a deixaria ela melhor, e foi o que aconteceu Amy foi parando de chorar aos poucos.

-Amy, você gostaria de andar na praia- ele disse com esperanças dela aceitar

-Não sei, eu não estou com muita vontade de andar.

-Por favor, olhe pela sua janela, Dan e Jane estão se divertindo, Nellie esta escutando musica, e Saladin dormindo, viu só você não esta se divertindo.

-Tudo bem, você me convenceu.

-Hahahaha, para Dan, você é e muito engraçado- disse Jane se divertindo muito

Dan e Jane estavam na piscina brincando, dando risada, "wow, ela é demais" pensava Dan, ele realmente sentia algo por ela, mas não sabia o que, e ela estava na mesma situação, eles eram como futebol e bola, eles eram feitos um para o outro, que nem o Ian e a Amy, pena que Amy ainda não tinha percebido isso.

Amy e Lucas estavam andando perto do mar onde seus pés tocavam na água gelada do Caribe, quando ousadamente ele segurou a mão de Amy, ela corou mais depois relaxou e apoiou a cabeça no ombro de Lucas.

Do outro lado da praia estava Ian escondido atrás de uma arvore espionando Amy e Lucas, seu rosto estava vermelho e ele estava com Lucas na mira de sua arma com veneno... "Não eu não posso fazer isso com Amy, eu mereço isso, preciso dar um BASTA na minha mãe, mas como convencer ela da verdade..." pensava Ian, quando sem querer apertou o botão da arma, e um dardo cheio de veneno mortal corria na direção de Lucas.

Amy escutou o assobio de um dardo e viu Ian gritando, pulando e fazendo gestos para abaixar, então Amy se tocou que era um dardo disparado e no mesmo segundo deitou no chão e fez Lucas deitar, por pouco o dardo não acertou Lucas.

Após ter certeza que o dardo já tinha passado se levantou furiosa, e saiu andando, Lucas que não tinha entendido nada até agora ao ver Ian tudo se esclareceu, Lucas andou mais rápido para alcançar Amy e pegou a mão dela para provocar Ian.

"que droga como eu posso sentir ainda algo por Ian e nada por Lucas, não podemos perder mais tempo ainda da para procurar a pista hoje" pensava Amy loucamente.

-Nos vamos procurar a pista ainda hoje não pomos perder tempo- disse Amy determinada.

Após todos reclamarem, pegaram o submarino e começaram a procurar a caverna submarina, onde poderia conter uma pista, enquanto os Holt juntamente com Isabel Kabra estavam esperando eles para uma emboscada. Ian sabia disso, mas não tinha como contar para Amy, pois estava preso no seu quarto com janelas trancadas e porta trancada.

-Ian, espera um pouco eu vou abrir a porta para você.

-Nat, por que você esta fazendo isso?

Ela abriu a porta e disse:

-Não sei. - mentiu ela.

-Eu não posso deixar Dan se machucar ainda mais pela minha mãe- ela pensou em voz alta

-O que?Você disse que não pode deixar Dan se machucar?Você gosta do Dan?

-O que? Não, nada haver- disse ela, mas era a verdade ela não sabia se gostava de Dan.

-Enfim, não posso perder tempo- disse Ian e saiu correndo.

Ian chegou à base onde o submarino estava, mas era tarde de mais, por sorte Havia um outro submarino, era lógico que ele iria roubar o submarino, mas não foi preciso Nataly estava dentro do submarino.

-Nat, como você chegou aqui? -perguntou Ian indignado

-De taxi, agora entre, se não, não vamos chegar a tempo...

- Lucas, onde fica essa tal montanha submersa? - perguntou Amy.

- Um pouco longe daqui da costa, mas com meu submarino chegaremos rapidinho. - falando daquele jeito, Lucas ficava parecido com Ian. "Todo convencido e metido, mas lindo. Aquele cabelo, aqueles doces lábios..." pensava Amy "Não Amy! Pare de pensar nele, você tem um garoto lindo e gentil do seu lado e você fica pensando naquele imbecil que te traiu?"

Amy precisava esquecer Ian se quisesse conseguir aquela pista.

Lucas os conduziu até uma plataforma aparentemente abandonada, mas quando ele encostou sua mão na madeira do ancorado um lindo submarino surgiu.

- Vamos entrem! - convidou Lucas.

Dan e Jane foram os primeiros a entrar no submarino seguido por Nellie segurando a gaiola de Saladim logo em seguida entraram Amy e Lucas.

O interior do submarino era maravilhoso. Era decorado com um papel de parede preto e verde água, havia um sofá bem grande no canto direito e um tapete ao centro. Por todas as paredes havia quadros espalhados, quadros de pessoas que Amy e Dan não reconheceram. Parecia uma sala de estar, tirando pela cabine de comando do submarino.

- Uau! - exclamou Dan.

- Você não viu nada. - disse Jane - Venha, vou te mostrar a sala de jogos.

Uma sala de jogos em um submarino? Dan estava gostando dos Madrigais. E os dois saíram da sala pela porta da esquerda.

- Consegue pilotar esta coisa? - pergunto Nellie.

- É claro que não. - respondeu Lucas - Mas imaginei que você conseguisse, afinal, foi treinada por Mao Brush, um dos melhores pilotos de aviões e de navios que o mundo já viu. Ele era um Madrigal, é claro.

O queixo de Amy caiu. Aquilo explicava o fato dela saber pilotar o jato do tio Chip na Austrália.

- Isso é verdade Nellie?

- Bem, sim. Desculpe esconder isso de vocês, mas eu não podia simplesmente contar, jurei á Grace que vocês saberiam de tudo na hora certa.

- Chega de enrroleition! Você consegue pilotar isso ou não, Nellie? - perguntou Lucas impaciente.

- Posso tentar, mas já vou avisando, faz muito tempo que não dirijo um submarino, então, caso ele fique gravemente danificado, não me culpem!

- Ok - disse Lucas.

Nellie entrou na cabine de comando e ligou o submarino, este foi afundando cada vez mais até começar a seguir em linha reta em direção à montanha submersa.

Logo atrás deles, vinha um submarino prateado com um "K" desenhado do lado direito.

- Nat, você tem certeza que eles vão aceitar de boa? - perguntou Ian.

- Sinceramente, não. Teremos de provar que seremos úteis e que não os trairemos mais, depois quem sabe eles pensem em nos deixar ir junto com eles.

Ian ficou pensando no que poderia acontecer a ele e a Natalie se eles não aceitassem levá-los junto. Eles haviam fugido de casa para poder ajudar os irmãos Cahill, e se eles recusassem a ajuda, ele e Nat estariam perdidos.

- Vamos tentar. - disse Ian confiante.

Amy observava os quadros da parede intrigada.

- Quem são estes, Lucas? - perguntou ela.

- Madrigais que morreram pelo seu clã. Este submarino foi dedicado a eles. Nenhuns desses nomes são encontrados em livros de história nem nada do gênero, mas sem eles não alcançaríamos o que alcançamos.

Amy ficou maravilhada, durante todo esse tempo ela havia pensado que os Madrigais eram o clã mais perigoso da família Cahill, mas ela duvidava que algum dos outros clãs iriam dedicar um submarino à pessoas que morreram por amor ao clã. Pela primeira vez sentiu orgulho do clã que pertencia.

Neste instante, Dan entrou gritando:

- Estamos sendo seguidos!

- Mais rápido Nellie! - exclamou Jane preocupada.

Nellie foi o mais rápido possível.

- Já estamos chegando, querem que eu encoste na montanha ou que eu continue para despistar nossos seguidores? - gritou Nellie da cabine de comando.

- Contin... - começou Dan, mas Amy o interrompeu:

- Encoste. Acho que já sei quem está nos seguindo.

Nellie encostou o submarino na montanha e ao fazer isso, uma parte da montanha abriu como se fosse o portão de uma garagem.

Entraram na montanha e o outro submarino entrou logo atrás deles.

Lucas, Amy, Jane, Dan e Nellie desceram do submarino e observaram ao seu redor, o interior da montanha parecia uma caverna bem arejada, cheia de estalaguitites e estalaguimites. Ainda assim, aquela "caverna" parecia já ter abrigado pessoas.

Do outro submarino saíram Ian e Nataly.

- Por que estão nos seguindo? - perguntou Dan.

- Calma! Viemos em paz. - falou Ian.

- Por sua causa meu coração não está em paz! - gritou Amy encarando Ian. - Você me traiu mais uma vez Ian. Por que fez isso? Por que gosta tanto de brincar com meus sentimentos?

- Eu estava fraco! Bastava um dardo envenenado para Isabel me matar! Ou contava ou morria. - defendeu- se Ian.

- Ela não o mataria! É sua mãe! - retrucou Dan.

- Vocês não sabem do que ela é capaz! - disse Ian.

- E depois de tudo que houve vocês tem a cara de pau de falar com agente de novo? - perguntou Nellie irritada. - Por que não vazam daqui de uma vez e param de nos encher?

- Porque... Porque... Não temos para onde ir. Viemos aqui pedir ajuda. - disse Nataly de cabeça baixa.

- O que? Como assim? - disse Amy.

- Nós desafiamos Isabel. Dissemos que estávamos cansados das maldades e das trapaças dela. Roubamos esse submarino e viemos atrás de vocês, pensamos que iriam entender, mas pelo que estou vendo... - disse Ian decepcionado.

Dan já ia abrindo a boca para dizer para eles irem embora, mas Lucas o interrompeu:

- Podem vir conosco. Todos merecem uma segunda chance. Vamos esquecer tudo que aconteceu e começar de novo.

O queixo de Dan caiu. Ele mal podia acreditar que estava ouvindo aquilo de um Madrigal

- É, estão perdoados. - concordou Amy. - Mas terão de jurar que nunca mais vão nos trair de novo. Agora vocês são parte da equipe.

- Mas... - começou Dan furioso, mas parou quando sentiu o calor das mãos de Jane encostadas nas suas, o que deixou Nataly furiosa.

- Juramos pelo nosso clã. - disse Ian.

- Pelo nosso clã. - repetiu Nataly sem tirar os olhos de Dan.

- Então vamos andando! - apreçou Nellie.

Quanto mais adentravam a caverna mais escura e sinistra ela ficava.

- Tem certeza que a pista está aqui? - perguntou Amy amedrontada.

- Sim, tenho. - respondeu Lucas - Quando ela disse "montanha madrigal" ela se referia a essa montanha, pois aqui era a antiga base secreta dos Madrigal.

- E por que não é mais? - quis sabe Dan.

- Os Thomas a invadiram houve uma briga feia entre nosso clã e aqueles brutamontes dos Thomas. Conseguimos despistá-los, mas eles destruíram toda a base secreta, agora só restam ruínas. - explicou Jane.

- Como vocês os despistaram? - disse Amy curiosa.

- A inteligência sempre vence a força. - respondeu Lucas - Deixamos uma mensagem na parede, codificada é claro, mas nada muito complicado que os Thomas não conseguissem resolver, a mensagem dizia que nossa base secreta havia sido transferida para a China.

- E funcionou? - perguntou Ian.

- Pelo jeito sim, estão procurando até hoje. - disse Jane.

Neste momento, Dan tropeçou no pé de Jane, derrubando Nataly. Quando Dan se deu conta, estava em cima de Nataly. Seu rosto estava praticamente colado ao dela, ele foi aproximando seus lábios ao dela...

- Dan Você está bem? - interrompeu Jane.

- Sim, estou bem. - respondeu Dan se levantando.

- Gente, o que é aquela sala? - perguntou Ian.

- Pelo que eu me lembre, era onde ficava guardado o soro dos Madrigal. - disse Nellie.

- É, mas ele foi roubado pelos Thomas. - disse Lucas.

- Vamos lá ver! - exclamou Dan entrando na sala.

A sala não tinha nada de mais, além de uma alta e comprida mesa ao centro.

Dan se aproximou da mesa, e notou que onde deveria estar o soro, havia um tubo de ensaio com uma mensagem dentro. Ele pegou o tubo e voltou para junto dos outros.

- Saca só o que eu achei. - disse Dan mostrando- os o tubo de ensaio.

Lucas enfiou a mão dentro do tubo de ensaio, tirou a mensagem e leu-a em voz alta:

- "Hais! Romberutterbaismonbers sutteraiss pinisstaiss enter omber somberromber, OMBERTAISRINISSOMBERS! Ass: Saistombers Duttermonbert.

- O quê? Isso é russo? Ou é macumba? - disse Dan.

- Deixe- me ver. - disse Ian pensando que conseguiria descobrir facilmente.

Lucas entregou a mensagem a ele.

Ian ficou pensando por um bom tempo até falar:

- Isso não faz sentido. Os Lucian conhecem praticamente todos os códigos existentes no mundo, e nem um deles funciona nessa mensagem.

Amy fez um gesto com a mão, para que ele a entregasse a mensagem.

Amy observou aquelas palavras por um instante, e seus olhos se iluminaram.

- Descobri! Está escrito em "Código Vermelho". Grace me disse que esse código fora inventado na época em que os Madrigal e os Ekats trabalharam juntos. O código funciona mais ou menos assim: trocamos Ais por A, Enter por E, Inis por I, Omber por O, e Umter por U.

Ian entregou-lhe uma caneta e Amy rabiscou a mensagem verdadeira no papel.

-" Há! Roubamos suas pistas e o soro, otários! Ass: Santos Dumont.

- Tem certeza que foram os Thomas que roubaram o soro? - disse Dan.

- Bem, foi o que os Ekats disseram. Naquela época, como Amy disse, os Madrigal fizeram uma aliança com os Ekats. - respondeu Jane.

- Acho que os Ekaterinas enganaram vocês. Foram eles que roubaram o soro, mas precisamente, Santos Dumont. - disse Nataly.

- Filhos da mãe! - xingou Nellie.

- Quem é esse Santos Dumont? - perguntou Dan.

- Tá brincando? Não sabe quem é ele? - perguntou Ian. Dan balançou a cabeça em sinal negativo. - Ele que inventou o avião! Era um dos únicos que morava no Brasil.

- Próxima parada, Brasil! - disse Nellie animada.


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Notas finais do capítulo

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